Skip to main content

Full text of "torrent---mp3quran-----reed---book---pdf----mushaf------quran----by---Translation of Quran In portuguese language [PDF file]"

See other formats


Tradu^ao do sentido do 

NOBRE 
ALCORAO 

PARA A LING LA PORTUGLESA 



Com a c elaborate da Liga Isl arnica Mundial, 
em Makkah Nobre. 



rcalizada por 

Dr. Helmi NASR 

Professor de Estudos Arabes e Is [amicus 
tt'd. L'ntversidade de Sao Paulo. Brasi] 



C omplexo dn Kei Fahd para imprimir a Akorao Nobrc 
Al-Madinah Al-Munauarah K,S.A, 




TrLhuto 3 DtfllS, (Ju Servidur tlati dua& 
Nnhnes Mesquilni, u Rci Abdul I it h 
hin Abdul Alii AJ Sand 
Pruihida 4 vend*! 




(> StrvLdor das duu-s M*.«|iiitas Sa^Tadas, 
n R.ci A hd i- 11 ah bin Ahde-l Azi?. A) Saud. R.u i Cu. 
Arabia. Sauditi, tern a hunni de orderiyi* ^ 
impressac desie ncb-fe Akofiti, com a 
(radu^uu d* sen ^tnlido 




mmmm 




Complexo do Ret Fahd 
para a impressao do Alcorao Mobre. 



SI sterna de transcri$ao. 



■ 






C 


f 




H 

■ 


, & 




L? 


r 


J 






t 
L 


LU 


th 




kh 




z 

+ 










t 


ch 





'a 




a 




b 


. ' 


- 

J 




u 




11 


A. 

_-j 


1 1 

u 


i 


z 


j 


h 

E 


f 
<— 


t 


J? 


i 




k-c 




1 


J 


m 




n 





: Jbu UT 

J^Ajjy * i ij^J j . — .7 iJ JLp Jt^jJj 4 dill (_jl^So JjUhAj ~ dJJ-l *1*L>-- 

^Ll^'ij ;^jJI 3 j'jjVlj v-^L-V'l J 3 j^ii Sjljj ^ bl^Jj 

A+j wiiiil t-wjiaj t i_J'uuj__Sl JuJU'l; .^^j&LjI L^ip- 1 ) 1 

. ^ui <o jN i Jt -_ T si!i <§^y Uajia- jt j^-^ 







*K j^J 1 - d-_r-*i ^ Ui^r-*; L 0^' ^' — ^ f^r^' 

* * 




Em nome dc Allah, O Miserkurdmsn, O Misericordiador 

Prefacio de 

Sua Fjccafincia €h?ikh Satih bin Abdul Aiiz bin 
Mohammad Al-El Shaikh, 

Mmislrv dos A tsunlos flfamicos, itus iVidqft. 
L do Apelo e Orianfit^uo Rah^naa 
Sttf>ervt5<yr (itral do Compfcxo do Servidof 
dm f)uits Wobfes Mesquitm, 
Rei Fuhd bin Abdul Ajiz. 



Lmivur a ALLah, O Kcnhor Arts Mundos, que diz em Scu Livru Nohrc: "Com efcrto,, 
chf^uu-vos Jc AlJah urns |;jz c CYidence Ltvm" Que a benya'p c a saudafio dc Allah 
acjam aurjTC c> mais nobfc doi profetai e dus men Ha^e inns, nossci prnfeta M U h arnrriad. 
que dir: "O mflhor. denttt vGs. c aquele que aprendc o Alcorao C 0 ens in a". 

Aplfcajido as oriental* daScrviikir das L5ua& Nob r es Mesquitas, o Kci Abdullali 
bin Ahdtl Aziz A I Sand - que I>£IL5 0 proleja ■ relatival acis cuidadns parti ciLlaift 
Sabre u Livra b us esfar^oh para facilitar sua divulga^lo e 'diStfibui^u en Ire us 
mui;u]Tnan;i!i. cm Endos OS confins da terra, bfth wmtlv sua inLerprelacat) c iradu^ao 
lias difereiiKs lingnUs du niundtv. 

E torn a toriv i u^io du MiriLsterio dew Assuntos hlimrcos, e dos Waqfe e da 
Orientate? c Apcto KcJigioso. da Arabia Saudila. da imptJrtanda da madu^ao dn 
scntjdo do Alcocao Nobre paru Lindas as linguae dr> mundb, com o intuit o dc tadlitar 
ma cornprccn-iaQ a l-ndos us m U<; U I rnailOS nao COrthecsdiKTCH da lingua arahc, ctmin 
tambcin a transmissSo da mensem divina, ordenada pelu HTefem,. quandc diz 
'"Trarjtmilarn, pur rnim, mcsmo que scja um &6 versicukT. 

E paiaservir aus cicshscjh irmacitt, qui: falam a lingua porl Uguesa , 0 Complcxu da 
(4ci KahH, paid a impressao do NobUe Alcurii) cm "A I Madinah Al MunsMiarah" tcm n 
pvazer de apreierrUir aLh prcwadu Iciicjr e.sia trucJucag. cm pnrtuguc?, rcalizada pur Dr. 
[ Eemi 'Nasr, c revjsada. da parte do Comp]exo„ pelo Cbeikh Muhammad Ka^sim Gifa r 

pely Cheikh YumiH 7acaria l lamirf. 

Ayradticetnos a Deus, Gltiri ficadn c Sublimado stja tie. pur ajudar a conduir 
es[a grandiosa obra. cspcrando que esta s«ja coriHagrada a Hcus c urtil a [cnUifi. 



K-Stamos corisciLTiEcs rfc que a [radu^ao dn sentickv dci Nuhne Akorms seja qual 
Cur a. preLib-So e quose sfcmpre ina.det| uad:i para h&al^af 0 ma^nffico sentido do tCXtO 
ateorarnco, intmitavcL dc modo que os scntidos dadew; na traduc^o gonRiitucm a 
retlcxo do niv-L-L alcangado pelo tradutor na cumpr eertsao do Lmo Nobre dc Allah, 
Isro c, a tradu^ao podc corrtcr talhas *h.j lapses como rtwlo ato humano. 

For esle mmiva, lOgaititfe a todo lei cor deslii Itddu^o que outrun ique ao 
Complcxci do Kei Kahd para a irnprcssao do Nobis Akorifo. cm Al-Madinah,. 
qualquer lapso. lalha oii acrescimo, a fim dt que o mesmo aproveitc tais observances 
nas proximas cdi^flcs. So Dcuk qukcr. 

K Allah quem confers o sueesso, t". t'h qumj yiiiaa senda rcta 

6 Allah, ateila isro de rutt^a parte. Tu 6s. G Qniouvime. O Onisfcicntc. 



1. SO rat u AUFatihah 



Parrt I 



1 »>i 



SURATU (I) AL-FATl£iAH {1) 
A SURA DA ABERTURA 

De Makkah^ - 7 versiculos. 

1. Em nome de Allah, 0 Miseri- 
cord io so, 0 Misericordiador (4 l 



I) So hat Li . fin-ma aljerada d<i sub slant] tern initio surah, quu s-ignifiea dej»rau. 
fuse, e, por anatogta, cada urn Jyj> tApitulos do Alcorao, por meio dns l[u;lis sc 
amende a Deus Cad a sura c camposta de ay5l, sinais ™ versiculos. dc numem 
vanado. o n tic [Tiri^li.!/. a infiniu sabedoria divina. O tr'tuln tl^is. suras, segundo uma 
Jradicao oriental, prende-se mais a urria dc suas palavras que, prop* iamu rite, a<j 
citrrlizudit geral da sura. Quanto a palavra sura, admamo-la na traducao por ser 
forma mats proxinia da trariyurit^ao da palavra arabe (singular} e cDnsignada, 
denire outros, nos dicionarios de Morals e Aukie . 

W Al-Fatihah: a abertura. K a sum que da initio a sagrada Icitura. Ela retime e 
si nlcli^s ns dementos da crcn^a wlatniciu ou seja t a uniddadc dc Deus, como 
Soberanu Absuluco dos mundos; o caminho da bem- a venturing, a rewmpensa 
dos crcntcs, o castigo dus rencgadorcs du Fc\ alem dc cstabelecer o elo essential 
cnlrc o horn em c Deus. Por esta raziu, da e parle fundamental das cineo orates 
dianas do moslim, qisando a repcte, cm suas rcvcrC-ncias, de/£>se1e vezes. 
' Makkah Mcca, a cidade cinde ae situarn a Mesquita Sagaada e a Ka : b;-jh. para a 
qual„ nai oracoei:. sc dirigem os ntoslimcs. emde quer que encontrcrn Kdj nessa 
cidadc que se revclou a presence sura, 

'.4) EVr forma rcdu?.ida da f'rase Arabe Bis mi 1 1 a hi Ar-Kahmani Ar-RahTmi (Urn nurne 
de Deus. O Vlisericordjoso. O Miserieurdiadrsr), denomina-sc csre vcrsicuh* A] 
BjKmjtah que a maioria dos e>ic,Gctas cmisidera; dc fa[4j p o primeiro versEcu'o 
detta sunu EiTiburit Kaja qucm a jutjiuc niera epigrat'e, n5fi y<i anlcposta a csta mas. 
a todas as suras da AlcaraA com execvao da IX. AL Basmilah ennstitui, na 
[radicao isiamica. formula intouativa fundamcnu], r\uc todo moslim dtve profcrir 
ajrtL'H lLc t;ada ato, nao so paraasscgurar-stf das heritors de Deus, o Dador Sublime 
da mi.qerLCL'jrdi^, .^eajio tambcm para invftcar-Lhe ajuda em ludos seus atos, que 
nunca se cornpletarin seni t:la. Quanlo a inidar-sc. scmprt, cada sura cum A I 
Hasmalah, dcmoa&tra que lado quanto en terra, seiam prcccitos, infonncs ou 
rcg™^ mcrais. e proven icnte de Deus e pur lih i jrdenado', sem intcrvcacao aleuitia 
de q^ja^uer oulra crialura que seja. Ademais, ptn meio d^sta atitudc de piece, 
pode o horn tin e.^Tierar-su esspinlualmentc e dLlatai o conheci nitric u dc si proptio c 
dn universe que d rode i a. ^uantn aos epitetos.. jntetiraatcs de A I R aim atari; O 
Misericordioso, O .Mriji^t-icordiadcir. iradniem* res-pcctLvamentc, as fjalavray 
iirabes Ar-Rahman e Ar-KahTrn, cognacos do MLhilamivo rahmah. miseric^Mia, 
com a peeuliaridarLe, pcirem, dc que A r- Kali man e cpitctg inlrinseco e exclusivo 
dc Deus. Na klciatura luso-brasilcira, csta sutilc7a epitctita e. igualmentc, 
utiLizada por «vieira», enmo se pode vcrificar no scrmao do CJunrtu Sabado da 
Quarts ma prcgado cm L640 (Vide Sermrjes de Vieira. tdirara J.cllo e :Tmaos, 



h Suraiu Al-Fatihah Parle 1 



2. Louvor a Allah, O Scrihor dos 
mu.ndos (]) . 

3. G Miscricordioso. O Miseri- 
Cf>rdiador (2:i . 

4,0 Soberano do Dia do 

5, S6 a Ti adoramos c so de Ti 
imploramos ajuda. 

6* Guia-nns a sen da rcta v 

7* A senda dos que agyaciafttci 
nao a dos Incursos em Tua ira nem 
a dos descaminhados. 



© 



— * .-■ -- 



^ j J 4 1' '' " ^J-'"'"^ 1 



1959. vol. 111. p. 362}. uuando designa a Dcus. pyr Sua miserkordiid, fayjendi) uw 
de duas palavra^ jalinas, Miwriwrs et Mi'xvrgtpr, sitHbekttnrfd-Ihes a d]fkrertca, 
na tradu^ao. puc me in de dcis suftxos: -oso, corn a sentidn dc 'pleno de, cJicio de", 
e dc -dor, sufko a^cntivo com a idcia dc "n que fay.", "a que da" f acreseidoii a 
palavra misencordia. dc onde. "Mac so chamam a l>cus Miserkordiosu, scnao 
Misericor diadur ' Quanto a palavra Misericordiador, devemos dizcr que, ate 
ynde nos fyi passive] pesquisar-. pa ret e Lratar-sc tie urn neologismo vjeirense e que 
^Uithnu pur revolver- new y ciuual pmbltcna do Tradu^i" dc Ar-Rahirir A que I c que 
da. misericordia, ate entao n&o cogitado salisfatoriamerite, pelos. tradulores dc 
Alcoran para 0 partugucs. AdcmaJs. c palavra consigriada por Moracs e Aulclc, 0 
que rid 5 rEiiftrmy. 0 aLcrLy em adola-la cm nns^a LrEidutay, 
C^O Srnhnr dps, mundn$, yu seja, O Sybertipn dc fodas- ttS tri^Unais hymens anjos, 
animais c tudo a mais que consutm 0 muudo. Ksta forma aposltiva estabclecc u 
limile entre a disciplina. * ;i stnaiquia na trenail e demon si ra que (odu 0 Universe 
deve dirigir-se a urn unico Scnhor, cuia sobcrania £ infalivcl, continua, harmonica 
C nnipreserUe 

repcri^o dos cpitsios. dc Dcus. mencionados no .41 Basmalah. nao su tnfalua 
tfS aspectos vinos da Graca de l>eus, fri^ tyrna patcnic que « sobex^nia nao 
prci vim J^i Jbr^a, rnu-5 da rnibcricordi* e da grata dc Dcus para corn todos os scics. 
(3) dc ,fuiiu]: 0 Di:L em que a humanidadc prcstara, cynlade sens atos, bans c maus, 
e, ijegtirtda cstcs, rcccfccra a rctnfcujcao. Quern quer que huja fcitu i> rrsenor bem 
disso tefi fetiompiensa, quem ^Lter que haja feito y men or mal, disso tcra 
recDinpca^a A juilica aobcrana dc Dcus fundantcnta-se, catrttainente, na 
eqiudadc. 



2. Sural u Al-Baqarah Parte! 3 1 t^-i T h jLl^ 



S LIRA TU AL-BAQAKAH (I) 
A SURA DA VAC A 

De Al Madmali 13 '- 286 versiculos. 



Em name de Allah, O 
Misericordioso, O Misericordiador. 

L Alif, Lam, MTm (3) . 



('! Al Baqarati a vaca. A Sura da Vaca. a mais longa do Mcoc&v = lam'tiem com sen 
mais exlcriso ver&Eculo (282), deiiomiria-se, assiin, pela men^ao, nos verstculos 67- 
73, da imola^o dc uma vaca para cxpurgo Jc culpa, dentro da comumidadc 
judaica, per cpoea de Moists. A sura irtida-se pela afirminiici c<st«j£^irlca tie que o 
Akorio i guk espirilual t mural dos que creern em Deus, e pela cantkmav&o dc 
que a verdadeira fe deve integrar a crenc^a na uiuddade absoluta dc EJcus. a pratica 
constant? do bem e a crenca na Ressurrcicio. Knumcra as tres caLcgorias dbs 
hymens c rentes. Ldolatjas. e hipcicritas c cumo reagem dianlc da Men sage rn divina. 
Re I at a cpLSOdms relacier.ad.os aas filhos dc Israel, fazendo-os alemar. 
conslantcmcnte. para as gracas dc Deus para com eles AlmJe. yinda, an Putnarea 
Abra^ly. cum tujt) filho, kmael. efiristmLu a Ka T bah. V. reiteratrva na atirmacio dc 
que Deus c Unjco c lorna patcntc Sous sinais como mcio de repel ir. 
pcnL-mptonamerU;, a, idokkia vigemc, e ampkmenle discern maun iia Periin?.u,la 
An'ibica, tempos antes do advent 0 do [slao. hncerra, jids constant cs cnsinamcntos 
e preceiios. a base da boa conduta, do m^slim- cstabcUxe <i distir^ay ^nlre 0 Ilc-Uj 
c 0 ilicito; discorre sabre a virtude e ensure os crit^rios para n jejum e a 
peregrinaean, legisla sohrc as obneaeoes testamentais, 0 Lahao. 0 casamcnto e 0 
divdrcio: unenla scbre 0 alcttamcnto matcrno. sob re 0 registry dc dividas: exalla a 
caridade c abc-mina a usura. En sin a ao c rente 0 I id i mo cam in ho pa:a y klk^dyde 
ctcrna c apedir nerdau peks ['albas, implyrandu a rni.sencordiy e u sijLurrd ;.le f)eus 
A I Matlinsh- Medina. <l Segurida adade sagrada, no Murido Islamieo, depins de 
Makkab, na qual sc enconlra a Mcsqwta do Profcta, ondc Muhammad foi 
sep'jltada. Foi ncssa t idadi; que sc rcvelou esta sura. 
' Alif, L5m, MJm Sfio iris Ie1ry.s LEy alkheU) iirabe. Lquivulejites, cm pfirtugues, as 
letra.1 A, L, M. Vinte e nova sSo ai s'jras do Alco/ao que. como esta. sc miciam 
poi Ictras. mas dc modo variado. Ha as initiadas por uma s6 ]ctra (L. LXVTII). por 
dusts [XL Ul}. por qualru (V1T), e ale por cinei! le^ra.s j'XIX) E : ., pyi scrern ioumerraS 
L]iterf]3Ctae^es, aprc^enLadas pela exegese alcoranica. na tentativa de cJucidar- 
Lhcs 0 5Lgnifkadc/. salicnlamos, a seguir. apenas as mms plausivcis destas 
L^lcrpreLaco^;s■■ as letras isoladai scriam taraclercs misficos, ttija signifiuaeao e 
valoi peirriidnetem deqetirlheeLdos, e que [leu.n revelou sornenre d Mu]);i]Tirtiad 1 ou 
seriam as letras iniciais de atribytos di vinos, ja que, entre os numemsns atributn-i, 
nan scrta dificil sclccionar algyns deles, que sc iniciassem por estas let: as, 
(inalmcnte. seriam advcrleacia para que os h omens jamais olvictasscm a 
unipolcTiLid lIl DeuS eni t^nlras^ turn a irnpotepitia dc)es. qucr iliicr, njiy 
o]vLdass.e]Ti ass inn eotno ]>eus de leira criou u liumem, tyrnhetn de simples 



2. Suratu Al-Baqarab Parte 1 



1 



2. Rs.se e o Livro. Nek, nao hi 
duvida alguma. L- oricntacao para 
os picdosos, 

3. Que ereem no Invisivcl t]J e 
cunvprcm a oragao e despendem, 
do que Ihes damos por sustento. 

4. R que creem uo a ' que foi des- 
cido do ceu, para ti°', c no'' 1 ' que 
Ibra des.eido antes de li r e se 
convene cm da Dcrradeira Vida. 

5. Esses estao em oricntacao de 
sen Senhor. E esses sao os bem- 
a ventura do s, 

6. for certo, sihs que renegam a 
Fe, e-lhes igual que os admoestes 
ou nao os admoestes: nao crcrao. 

7. Allah selou-lhes os coraedes 
e o ouvido* 5) ; e. sobre suas vistas, ha 
novo a. H terao furrrudave] casligo. 

8. E, dentre os homens. ha quern 
diga: "Cremos em Allah e no 




Lctras tbrmou as palavras do l.ivro jm'niilavc], que n homcm arabc. apesar tk sua 
proverbial cloqucncia, j arna is pude rcproduzir. 

f U Dc. mancira geral. a crenca no Invmvri 4- y qu=; dislinguc o seT rational do 
irrational. O ho mem percebe que. o Umvct.^o e.sta' muitd alum dr> que scus sencidos. 
pudem ri^rcchir. Anuicur ;l evident cosmic- a. sern en tende- Ja, tola I menu:, mas, 
Liimnem, scm negft-la. e pnvjJcgio do bo mem, cm tuja vida a prencupa^su 
csca(oJdg]ca e a percepvao do InvLsivcl ocupain papein primoidiai > 

(2) IN o: no Al canto. 

(3) Para ti: para a prufcra Muhammad. 

(4) No: nuqutlL\ seja. nos Livro s di vinos, rev dados anlcs dc Muhammad, a [ara e 
i.i T : .v»ngclrn>. 

(*) Dcu& scloy-Lhcs o.s coiafocs e os ouvidi>s t porquc op<aram pel a idolatriaquando sc 
exlraviaram 



2. Sciratu Al-Baqarah Parle I [ 5 I \ * 



1 ijjHH 



Derradeiro Dia \ cnquanto nao sao 
crentes. 

9. Procurarn cnganar* ] a Allah e 
aos que creem, mas nao enganam 
senao a si mesmos e nao pereebem. 

10. Km scus coraeoe-s, ha enfer- 
midadc; entao, Allah acrescenlou- 
Ihes cnfcrmidadc l2) . E terao doloroso 
tastigo, porquc mentiam, 

11. E, quando se Ihes di/: "Nao 
semeei* a tzorrupcao na terra 1 , 
di/.em: ^Somus, apenas, refbrma- 
durcs' 1 . 

12. Ora, por ccrto, sao eles mes- 
mos os corrupt ores, mas nao perce- 
bem. 

13. K, quando sc lhcs diz: "Cre-dc 
lqitio urcem as dignas pessoas" 
dizem: "Creremos como creem os 
insensatos' r ' Ora, por ccrto, sao eles 
mesmos os insensate s, mas nao 
sabem. 

14. L, quando deparam com os 
que creem, dizem: "Cremos"; e, 
quando estao a 56s com seus 
demonios^', dizem: lL Por cerlo, esl- 



.1 1 



0 ^yi^i^a 



(I) Referenda ao procetlimctilo ftffibigLio dos hipGcrilas que, por um ladtK abracaram 
0 Islao, gajaniindo, com isso, sen status na sociedade: e por outrq. alrcda 
y^ltTiciviirn a dese-reai^a, ir.antendo-se, assim, aliados aos inimsgos da nova 
rdigiao, 0 [slanusmo. 

H[ 2 J p or enfermidadc. e:ileTnJ.a-sc a invejii, que as Jiipoci ius., dc fc diibia c vaciLantc. 
nutriam cm rela^ trentes; eSiSa inveja redutidou em AdLO alroz, quando a 
rcvcLaclo da Vcrdadc. Alcorao„ irouxe Constances denim ri as dus hiputritaa 

DL'monius, aqm, lradu* u palavra irate Chayatln. foimapl'jraJ de CnayTin. que 



2. Suratu Al-Etaqarati Parte ] 



1 *>1 



amos convosco: 
zombadt>res/ a 



somos, aptinas, 



15. Allah zombara deles e Ihes 
estendcra sua transgressao, contin- 
uando ek\s as cegas, 

16. Esses sio os que compraram 
o descaminho pelo preco da one- 
nlacao, Entao, seu comerun nao 
lucrou, e elcs nao foram gut ados. 

17. Scu (l - cxemplo i cornn o da- 
queles que acenderarn urn fogo 
quando cstc iJuminou o que ha via 
ao seu red or, Allah Foi-Se-lhes 
com a luy; e deixou-os nas trevas, 
wide nao enxergam. 

18. Sao surdos, mudos, cegos: 
en Lao, nao rotor nam a F£. 

19. Ou como o daqueles que, 

sob intensa chuva do ecu, cm que 
ha trevas c trovoes e relampagos, 
tapam com os dedos os ouvidos, 
con Ira os raios midosos, para se 
pjecatarem da morte. - F Allah 
esta sempre, abarcando os 
renegadores da Fe c2 - 

20. O rclampago quase lhes arrc- 
bata as vistas. Cada vez que lhcs 



ftp j^u^J 



si^sutka qualquer rsbeldc malfcitor, scr human d l?vj nao No vtrsiculfl, refere-se a 
lodos os que sao hostis a miisio dc Muhammad. 

(1) AIusSq aos hipocntas, que cstolhcram a dcscicn^a, mtfamu apos haver tonhceido 
a Verdadc, mas que, aindn. buscavam Lima \u?. pjira orieriLa-los no caminho reto 
Ao advjr-lhcs a espcrada ly/, pyr mu;m dtf Alcorar? wiKariim-lbc as costas e, 
consequerttcmcnle, dcla foram desprovidas, permanccendo naesLundflo 

sc. | a, Dcus tcm padcr de asscdiiir os intrcdulos. 



2. Soratu Al-Buqarah Pari* I 



ilumina □ caminho, nclc andarn c, 
quando Ihos Gnlenebrece, delem- 
sc. L! se Allah quisesst:, ir-Se-lhes- 
ia com o ouvido e as vUtas* 1J . Por 
ccrto, Allah, sobre todas as cousas, 
e Ompotente. 

21. 0 humanos! Adorai vosso 
Senhor, Que vos criou c aos que 
for am antes de vos, na esperanea 
dc serdes piedosos. 

22. E Efc Quern vos fez da terra 
lei to e do ecu,, tcto edifkado, e fez 
descer do eeu agua, com que fez 
sair, dos Irutos, sustcnto para vos. 
lintao. nao facais semdhantes a 
Allah, enquanto sabeis. 

23. li, so estais em duvida acerca 
do que fizemos descer sobre Nosso 

c (21 ■ i h 

servo, fa/.m vir uma sura- ' igual a 
dele, e conviicai vossas tcstemunhas, 
em vcz de Allah, se sois veridicos. 

24. IL, se o nao fizerdes - e o nao 
lareis guardai-vos do Fogo s cujo 



j ■ - 



U J Esie vcrsiLulu refnr^a a akgona do Alcorio, que e luz c ilumina ci Lamirtho para 
regain a He, '.a I qual urn r el am pa go fulguranft Ok- hipuefitJis parcccm 
ad ir.it! r cssa luz. mas recuam torn desdem. c\ novainc-nte. as irevas cntobrcm-nos 
Pnvam-^; delihcradairjeiv.i;, da gra^a que Deus lhes cunfere. pois tapam os. 
ouvidos e cvitam a In/. Scus artiticios tie reeusa sao tolas pcrantc Dcus 

(21 Fa/ei vir uma sjra: rcproduzir urn tapHuk du Livm 0$ renegade res do I slat? 
coloeavam em iVuvida a vtrarjidadc da Mcnsa^cm dc Muhnmrnad. servo de J>cu^. 
Para dirimir as diividuii, toi-lhes di rigid v.- a segumtc desafio. encomrftdo ern certos 
passos d<j Akoiio {X 3R, 39,X1 13, 14; LEI 33. 34 c XV[| 8B) $r nao acred itavam 
na onELcm divina do Livro. devcrum on refrmduzi-fa integral mcntc, o'j i'azer lie/ 
capltuios semcthanles, ou. pelo mejios, nni deles, o que ncm mcsrno os; arabes, de 
grande eloqU^ncia. o lograrant Esto vcio sclar esaa ^uestio e provai, em defimti^o, 
a orijicm do l.ivro. cumo revelatio d^: ]>cus ao honicm. 



2 , Sn ratu Al-Ba qa rah Parte I 



8 



eombustivel sao os homcns c as pcd- 
W°. 0 qual e preparado para os 
renegadores da Fe. 

25. K akissara, Muhammad, 
aos que creem c fazcm as boas 
obras que terao Jar dins, abaixo dos 
quai s c or rem os rios. Cada vcz que 
for em sustcntados por a] go de seus. 
Jrulos, dirio: il Fis o fruro por que 
fomos sustcntados antes'^ Enquanto 
o que lhcs for concedidu sera, ape- 
nas, seme lh ante. E, neles 1 terao es- 
posas puras e T rides, ser&o eternos. 

26. Por ccrto, Allah nao se peja 
de proper urn exemplo qualquer, seja 
de um mosquito ou de algo superior 
a este. Entao, quamo aos que creem. 
eles sabem que ele c a verdadc de 
seu Scnhor. E, quanto ays que 
renegam a Fe. dizem: 'Que deseja 
Allah com c-ste exemplo?" Com ele, 
Allah descaminha a muitos e. com 
ele, guia a muitos. 1: nao descaminha, 
com ele, senao os per versos' 2 '. 

27. Que des fa/em o pacto de 
Allah, apos havc-lo firm a do, e 
cortam o que Allah ordena estar 



3- 



scja. os Jsldjliss lit pedra das falsas divindades, que. com o? renegadores do 
h\io, scrao kn^ad^s m? [nl'erno, para provar-lhcs quu nem rncsmo as pedras, ser&o 
Liideivcs n-c ^-.,:r;-^ fugo infernal. 

(^J Os anlagDnjstas do JslAo, que lan^aram mao tic tod a a sorts de controvcr^ias para 
dtlrair o Alcoran, crititaram, inclusive, os cx^tiipJci nclc conticSos. rcrercmcs a 
insetos, Lais como a aranha ( XXIX 41) e a mosca (XX1J 71), ijcyanclo one. -casa se 
irata.s.se de obra divina. jamais crtccriaria tais cxempfosi. ji que Deu5 nao sc ixupa 
d- seres irisignific antes, porser-lhea infinitamcnlc Superior. 



2. Suratu A3-Baqarah Parte 1 



itnido c semciam a corrupcao na 
lerm. Esses sao os pcrdcdorcs. 

28. Conio podeis renegai a Allah, 
enquajnto Fie vos deu a vida quando 
e slave is mortos (lj 7 lim scguida, 
far-vos-a morrcr; em seguida, dar- 
vos-a a vida; e finalmente, a Ele 
sereis retomados, 

29. Ele c Qucm criou para vos 
tudo o que ha na terra; em seguida. 
voltou-Sc para o ecu c. dele, formou 
setc ecus. Hi 121c, de todas as 
cousas, c Oniscicnte 

30. F quando leu Scnhor disse 
aus anjos: L 'Por ccrto, farei, tia terra, 
urn califa |Z), \ disscram: ^r-'aras, nela f 
qucm ncla semeara a corrupcao e 
derramara o sangue, enquanto nos 
Te glorifkamos, com louvor, e Te 
sagranW 3 ' 9 " Hie disse: "Por 
certo. sei o que nan sabeis" 

3Lli Hie ensinou a Adao lodes 
os nomcs dos seres; em seguida, 
cxpo-los' 14 - 1 aos anjos e disse: 



, ■'^.1 \ . • * - i i ■ 



'■ ^ Ou .3cj<i, n&u havieis nasddo, ainda. 

i2> Eiimnlugiuamenre, a palavia cuLlfa significa sucessor, o que substitu.] a outre rn, 
lie signify, puster i f^r mente , o ^obcrmfi mosl:m. So te^to. caltfa rcferc-sc a. Ad5o. 

0) Os anjos., cctniicicedarES 5fl do ucm c cntoadores. ctcrnos do louvor dc Dcxjh, 
^(.TL'LlilavHiTi-se. por isso, s-uperiorcs ao sier liumano. Lgmirando. cr.trctanto. que 
esle, L:iado com a nicscla dos ciractL'rcs dos jinjis (seres invisivtis berfa^cjes on 
m«]Ertiejos, yuc. ^e^undo o Alccitao, foram criados do fogo} e dos aiiio^ c. assim. 
reucptkuk do mal e do bsm, poderia scr-lhcs superior, sc ; pur rneio do Livrc 
arbilrio. prop end c->5e para o bem 

Somcntc ao bomem foi conferida a faculdadt de e?tpresb5o oral: pyr i^io. T^cus. 
eiiSLJiou-lbc os norncs dc tcd-as os seres, eom os. quais pdde designa-los T^iii, is. 
homem passou a cer a cbavc do conbecimento c tyrr,ou-5c a erialura superior, pyr 



2. Snratti AL-Baqarah Parte L ifl Wj*- 



"Informal- Me dos nomes dosses, 
se sois ver id icos' 1 . 

32. Disseram: "Glori Eicado sejas! 
Nao tcmos eicncia oulra sen So a 
que nos ensinastc. For ccrto, Tu, 
Tu es 0 Onisciente, O Sabio.*' 

33. Hie dis.se: "6 Adau! Tnlorma- 
os dc sens nomcs." If, quando este 
os informou de seus nomcs, Lie 
dis&e: "Nao von disse que, por 
certo, sei do Invisivel dos ceus e da 
terra, e sei o que mostrais, e o (l ^ 
que ocultaveisT 

34* E quando dissemos aos anjos: 
"Prostemai-vos diante de Adao"; 
entao. eles. pro stem aram-se., exceto 
Iblis u) . hie rtxusou faze-lo, e sc 
cnsobcrbcccu c foi dos mficis. 

35, E dissemos; 1 6 Adao! I labita, 
lu e lua mulher, o Paraiso, e dele 
comei. fartamente, ondc quiscrdes, e 
wlo vos aproximeis desta arvore'\ 
pois scricis dos injustos. 11 

36, E Sata fe-los incorrer em 
eno por causa dela vi3) , e fe-los sair 



_-« 



_ _ -i 

I -J | . T I ^ ,1 

r% 1% 



exLdtncm acirna de mil as as. LTialurn.s Jc Deus. inclusive dos amos 

0) O: aqmlo que os an|Q5 pensaram nu momenta cvn que I3cus ;rii>u Adao, ou seja. 
que Dcu 5. jamais criaria um set mais prmlcgiado c sabio que cles. 

Iblli o'j fcblli Norm: dado aei linn que desobedeeeu a Deus Tiimbem, 
denflminado Chavtan, Sata. 

'■ A irvore pro ibid a u meisi de experimentar a perse veram^ do bumem. O Alcor&o 
alude a ela muLto lacomcarrLente. s^cii ^pu^iiititr-lhc « espctic on a ]ot4]i^[So, c 
vao sera que lndftguernos mais a respeuo dcia. |a que todosi tstes as5un;i>s 
peneneem au mundo invisivel, inacessiv^l ai> huaiem 

Dt]a- da irvom 



2. Suralu Al-Baqarali Parte 1 



11 



1 >>1 



de onde estavam. E dissemos: 
"Descei, scndt) inimigos uns dos 
outros c3) . E tereis. na terra, 
residencia e gozo, ate certo tempo." 



37. Entao, Adao rccebcu pal- 
avras de sou Senhor, e ESe So 
voltou para etc, rcmindO'U ;2) . For 
certo, Lie c O Rcmissorio, O 
Misericordiador. - 

38. Dissemos: "Deseei todos, 
dek°'l Hntao, se vos chcga de Mim 
oricnta^t), aqueles que segLiirtm 
Min ha on en lay So, pur des nada 
ha vera que terrier, e eles nao se 
entristeceracv 

39. Lt E os que rencgarem a Fe e 
desmentirem Nossos sinais. esses 
scrao os companheiros do Fogo. 
Nele, scrao eternos " 

40. 6 filbos de Israel^! Lcmbrai- 



} ■-' w. 



'- r- '■- 

JT -"■-'--i J r .-■ ■ "i V ^"L-- 



f *< ■"[■; -■■ j _- -- ^ . 



(') DcsceL sendti inimigos uns dos outros: csta frasc jioic siri mterpfctaiia de dua^s 
rr.unxiras: ou Sata c sens scquazes scnam immjgos tlo q honiens, e e.^es daqijeles.. 

homens scram inimigos uns do?, outros, por causa das irvjusti^us qui: fi/crem 
mutuarnciue ao nimimo. 

1-) Kstc vcrsLculo cxplicita que Artau to i perdoado. Com lsso, o ]blai> demon slra que 
nia reconhece, o pecadp original, pois vg 0 pctudy tomo a[o individual exclusive 
dc quern age inc:>rretamenic () pxcadi: c u (irrcp^ndimcTito nac podern scr 
hnnostos: surgem de dtintro do individual ninyuem d?ve iiixar uim as crro-i doi 
outrts ncm arrepcrrder-sc polo que o outro fe / de inau. 

0) Dele: do Paraiio. 

W 6 fiJhos de Israel: Israel c o nomc dadu. por licus. a.lacd, (ilhu de [satjue c ncui 
de Abra3o. Tods;; ys descender. '.cs dc Jaco sao assim chamad^s. dc CilKo.s Lie Israel 
e. cdnstantcmcnic, o Alcorao os convjda a discutii'Lm, coflj'jntarnerilc, nay ?ij <^ 
qlu;s^&es Levantadas sobre a Men sage m di VluriarTjOiad, iTaas, t^rnbsni, as duvidus 
dela Eur^iclas. E, mvoca-os a sc lemfcrarcsn das gramas mi? [Jtus, seTTjpre. diri^^u 
aos descerdentes de Jaco, e do destine que liver am os anlcpassados, quando sc 
des,V]ararti do caminho reu>. 



2. Siiratu Ai Biqanah Part* 1 {2 1 



vos de Minha gra9a [lf . com que 
vos agraciei, e sede (leis a Meu 
paeto, Fu screi Fit I a vosso pack), 
a Mim T cntao, venerai-Me. 

41. F crcdc no' 21 que f]z dcscer, 
confirmando c/' ?) que csta convosco; 
e nao sejais os primeiros reneg- 
adores dele. F nao vendais Meus 
sinais por intlmo pre^o. F a Mim, 
cntao, tcmci-Mc. 

42- F nao confundais o vcrda- 
deiro com o falso e nao oculteis a 
vcrdade, enquanto sabtfis. 



43. F cumpri a oracao e conce- 
i az-zakatr \e 
os que se curvam 



dci az-zakarV^e curvai t5 '-vos com 



— 1« V". 



U ) Minha graea: os bene fie ius, coneedidos po* Deus aos filhos dc Israel, Sais tou 
a liberjy.de do jugo i'arHunito, a i ravens i a do mar. a proles ao assomhrcada das 
nuvens contra 0 calor do descrty. 0 envio do man a c das ccidornizcs. 

U.! \ij r:o AteOriii). o l.ixro div.m:- rc: v ? <itj Pn .|Vl..i Mohammad. k*m initios Jo 

s£culo V]I dC E a base Llii reUgiao isl^rriiti^ que chegou para arnpairar a 
human id ade em sey c&minhy [erring e unifigar a velha aliaritii (o Judaisrno) com a 
nova alLanta (0 C'ri5.tianisrrni>, hssltti tymo ampliar o ato dc caridade c es<abekccr 
a tYaterrtidiide universal. Iijwndu Lydos os hymens a urn a so rcligiao, scm 
discrimmacSo dc rata, tyr, nac ion alidade on posifao social. 
(3) O. a lura, ou a lei rnnsai c a dy F'enlatcuty. Hue prcga. igual nitrite , & unicidadc de 
Deus c a apLicacirv das leis de Deos aos homens 

[4) 

Az-zdkdh: parte dos htns concedida em caridade Q Alcor3y inciu <n HLhos dc 
EsracL a pratjsa da cirjdadc, nio so para c-^nsDlLdu,r a Irate rriiilade social, mas para 
dijinur o dd]d que us difercr^as sociais provotam rid pybre em reliitao rko, 
fazendo com que este .se smta, [Jarcialmenle, responsavel pclos desaforfunados. 
pois d nquc/.a e didiva de 13-us e H por consequentia, devc scr tornpartilhada 
Des$a forma, cada moslim di=ve conccdcr az-zakah torrcspondente a 2,5% ou II ■'40 
iLvos da que pys-svii. mie ejitedam os bmilcii dc s.uas ncccssidades c cstcjam 
di^pyri-iveis, duranlt: urn *n,o, O yovemo recolhcra es!a quanlia para d]strjhui-Ja as 
yito ca"e£yrj-is dt ncccssitados, dc atordo corn o Alcorio (IX 60). 
(5) Qu wy di "yrai", Corny a prec? c cyastituida dc dois movimcntos, do curvir-sc c do 
prcisienMT-Kc, i> verHiLulL>, referindy-se no primciro deles, j a alude. mctorilrnicamcntc. 
a prece glohal. 



2. Siiratu Al-Baqarah Part*] 13 \ ^ 



44. Ordenais a bondade as uulrns 
pes so as e vos esqueceis de vos me- 
smos. enquanto recitais 0 Livro^? 
Fntao, nao ra/oais? 

45. E implorai ajuda, com a 
paciencia e a oracao. E, por certo, 
csta oracao c bem penosa, cxccto 
para os humildes, 

46- Que pens am que depararao 
com seu Senhor e que a Ele re-tor- 
narao. 

47.0 filhos de Israel! Lembrai- 
vos dc Minha gra^a ; com que vos 
as> raciei.. c dc que vos pre fori aos 
mundus' . 

48. F guardai-vos de um dia. em 
que urna alma nada podera qui tar 
por outra alma, e nao se lhc 
aeeitara intcrccssao ncm ]he 
tomara rcsgatc; c cles ll> nao serao 
socorridos. 

49. E kmbrai-vos de quando 
vos salvamos do povo de Farao. 
eriquanto eles vos infligiam 0 pi or 
castigo: degolavam vossos Hlhos e 
deixavam vivas vossas mulheres. E 
nisso, houve de vos so Senhor lor- 
midavel prova. 

50* E kmbrai-vos dc quando, 
por vos, se paramos o mar; entao 



f ' T I. 



ijj'i 



0 ) Ou seja, a Tora. 

express So 40 s muntfus. cnlenda-si; aos pons da epoca mosaic a, 
Eies: os culoados 



2. Sural u Al-Baqflrah Parte 1 |4 1 



salvarnG-vos, e afbgamos en puvo de 
Farao, enquanto olhavcis- 

51. E Icmhrai-vos dc quando 
fizemos promcssa a Moiscs durante 
quarcnta noilcs. cm seguida, depois 
dele' 1 \ tomastes o bezerro por 
divindjdt\ e fosles injustos. 

52- Lm scguida, depois disso, 
indultarnu-vos T para serdes agrade- 
cidos. 

53, E lembrai-vos de quando 
concedemos a Moiscs o Livro e At 
Furqan 1 ^, para vt>s guiardes. 

54, E lembrai-vos dc quando 
Moists disse a seu povo; £L 0 men 
povo! Por certo, fostcs injustos com 
vos mcsmos, tomando o bczerro 
por divmdadc. Entail, voltai-vos^ 
arrependidos para vos so Criador, e 
matai-vos. Is so vos e rn el ho r, junto 
de vos so Criador. 1 ' Entao. Ele 
voltou-Se para vos. rem in do -vos. 
Por certo, Ele, Ele e Q Remissorio, 
O M iseri cord i ado r. 

55, E lembriii-vos dt quando 
dissesles: Ll O Moises! Nao creremos 



^ .-- * - -f_.-i 



ITA-.i-iST K,'..t.i.-iif 



u 



(') O14 dcpi>is dc dc. Moiscs. partir para o Morstc Sinai. 

t,* 1 ) A I FurqAn injlnhrvy Hibslanli vado dc faraqa. que signifies scparair al; dLS'mgLiir. 
Cssa forma infiniiiva assume, no Alcoran, dc aoordo com o enntexto. ti-es seni:diJK 
difercntcs: o cntcrm dc dLsungmr a bem do ma I, a vitoria e o Livro revdado. 
A qui, a]u(L^-sc ais primeiru deles 

Scgundn aJguns cxcgtUi;. c.u ri a'.a do suirtrtio. to mo provadc o'ncdieneia. para 
pun fi cacao pcssoaS, ou do homicidio LOiitra u adon-idoi do be<£ern> Para a scgunda 
interpret So, v]de eIxqUlj XXX] 1 27 



1. Suratu Al-Baqarah Parte L 1$ 1 



era ti, ate que vejamos Allah, 
declaradamente " Eniao, o raio 
apanhou-vos, enquanto olhaveis. 

56. Em seguida. ressuscUamo- 
vos, apos vossa morte, para serdes 
a graded do s. 

57. E fizeraos sombrear-vos as 
nuvens, e fizcmos dcsccr sobrc vos o 
mana 1 ^ e as cydtjmiy.es, e di&semos: 
"Comci das cousas bemgnas que 
vos damos por sustento.*' E eles 
nHu foram injustos coNosco, mas 
foram injustos com si mcsmos. 

58- E lembrai-vos dc quandn 
dissemos: "Entrai nest a cidade^ 1 e 
del a (jo met, (artamcnte. onde quis- 
crdes; e entrai pela pona, pToster- 
nandu-vos, e dizci: l Perdao M , No 5 
vos perdoaremos os erros. H acres - 
ccntarcmos gramas aos benfeitores."' 

59 + Mas, os injustos Lmcararn, por 
outre dizcr, o que lhes havia sido 
ditu; entao, fizemos descer sobre 
os injustos urn tormento do ecu, 
pela per vers idade que cornet iam. 

60. E lembrai-vus de quando 
Moises pediu agua para seu povo. 



1-'. 1 v c^^l^ f 1 V- k-" t r ' 



1 ^ ? 



0) Mini: substantia dote c viscosa w™ a =n-cl, que e*suda da. 1 ? arvnres, no 
alvorcccr. Sobrc a destroy biblic^, vide Exudo XVI ]4 e 31. 

(2) A identiflciLeio dejifla eidadc nio e claramentc dctcrrninada. Allans cxegctas 
liiscm frulyr-se da cidade de Jerusaliim ou Jcnco. A liibha taJa de Canal ondc 
Moises ordenou que 05 fUnes dc Israel ernrassern para o reeunhecimcrno del* e de 
5cu povo, se era forte fiu. f'raco, e viram ties que, ncssa terra que, habitava 0 
podcio&o povo. dc grandc csialurii. c rctcrtram-na. Vidt NumensKi Xlft ZS. 31-^3. 



2. SQratu Al-Uaqarah Parte 1 ]ft | \ 



c disscmos: "Bate na pedra com 
tua vara,"- Lntao. dela emanaram 
do/£ olhos d'agua. Com cfcito, 
cada tribe soube de onde beber. - 
"Comei e bebei do sustento de 
Allah c nao scmccis a maldade na 
terra, Meruit) corruplufes". 

61. E Lemforai-vos de quando 
dissestes: £ L 0 MoUes! Nao suport- 
arcmos urn so alimcnto; cntao, 
Muplica, por mis, a Leu Senhor ntKS 
faca sair algo do que a terra brota: 
de seus legumes e de seii pep i no e 
dc scu alho c de sua lcntilha e 
sua eebola/ 1 EJe disse: "Trocareis 
o que c mclhor pelo que c pior? 
Descci a uma melropole ^ , e, por 
certo, tereis o que pedis!" L a vilcza 
e a humilhacao estenderam-se sobre 
eles, e mcorrerarn em ira de Allah, 
Is so, porque renegavam os sinais 
de Allah e malavam, sem razao. os 
profetas 1 - 2 '. Is so, porque desobede- 
ceram e tome dam a^ressao. 

62. Por certo, os que creem {3) e 
os que praticam o judaismo e os 
cristaos e os sabeus C4j , qua] que r 




^g^iu j -til 1 . 



0) Metropolr, aqui, e tradutfm da piilavra Smbc mLyr. qui;, Lornu nynic iTiciefinidLX 
^iyriilka ^rinde tidnltie tm rnetfrtpLjIe c uuja den I ifl , cki ve rS,LC Lil 0, deilfita 
lralar-tc dt; um nome ctunum Eiila inlciprclavac c mils logics que a que liga csla 
paJavraao toponimo mi^r, nojnc pr^pno do Kgito. 

Alu nao a Zatarias, Jloao Batista e a outros profctai morios injustamtnlc Vide II 
Cnmitas XXIV 20-21. Jcicmias XV III 20-23 

(^) Ou SCja, 05 nuiftlriTieS. 

sabeus: sabiMn plural dc sabi 1 , o que dcixauma rcligito por outra. '['laLa-se 



2, Soratu Al Baqarah Cartel \j \ tjfr 



dentrt: ties que crcu cm Allah c no 
Denude iro Dia e fez u bem lera 

sen pre m in junto de seu Senhor; e 
tiada havera que temer por eles, e 
eles nScj entrislecerati. 

63. L leinbrai-vos de quando 
firmamos all an 9a convosco e 
clcvamos aeima dc vos o Monte' 1 J , 
dizendo: "Tomai, com flrmeza, 
o^ 1 que vos concedemos e lembrai- 
vos do que ha nele, na esperan^a 
de serdes piedosos." 

64. L,m scguida 1 depois disso, 
vo hastes as castas. H, nao fora o 
favor de Allah para cunvosco, e 
Sua Miscricordia, scrieis dos 
pcrdedorts. 

65. E, com efeito, sabeis os que 
dc vds comet eram agrcssao no 
sabado, ontao, disscmo-lhes: '"Sedc 
sirnios repelidos* 31 !" 




0 U f ^^Mjj^$ 



1 ----- -■ --■ v * t 



- 1 J !. 



fa 1 



dc urn ^rupo Ldfllatras arabes, muito antcriorcs an IsLan. os quais. nan ace dan, do 
mais g jm]ireSjim.[> dc seus arMepassnckts., bus-caram outra crenc-a que lhc& fosse 
mais adequada. ale chegarem a cerla conceppao monotcisla da rck^iao abraamica. 
E afastaram-sc da religiao vigenic, na ccfmuriidade em que viviam. Dai sua 
ddtiomina^aLn. sabeus, nx desviados da rebgi&u Lomum. Esi.a irmcrprciav^ 
prevalccc sob re a dc que cram adoradorca das cstrclas. 

(") Gu scja, 0 Monte Hmaj. Quaridii Muises chtgou coin a.s labuas e us judeus 
tomaram corihccimcnKi das dificcis taretas que [£ria:ii de exeeutar, retusararti-se a 
aceLtf-las. Foi quando 0 anjo Gabriel, rcprovando 0 ate deles, arrantou 0 Monte 
SinaL ergLendci-n acnua deles, en mo umteto. K Mtiscs Ihes dissc que accinassem 
as IlU. e. M^nte caLna^bre files, e^nagarid^-os Vide Talrnmffr, SKtibb S8a e 
EwdoXlX 18. 

(2) q is livro dns judeus, ou -^eja, a "I ot& 

Simids rcpfiUdAs: ReC^etieia a tfatisgre.^ac> du Sibado (vide Ex»di> XXXI ]4j, 
cometida jielos judtu,:; de J'laie margens du Mar V'crmeLho, quando reinava 
DavL. Nan podendn fugir a tsnla^ag que Ikes eausava a gi^inde qg^nlidndc de 



2. SOnatu Al-Baqarah Parte l[ | \ t Jr\ 



66. E fizcrnos dessa punicao 
to mien to exemplar para o sen 
prcrsentc c para o seu futuro e 
exorlaca*] para os pie.dosos. 

67. R lembrai-vos dt quando 
Moises disse a seu povo: "Por certo, 
Allah ordena-vos que imoleis uma 
vaea :1J ". Disseram: 1 'To ma- no s por 
objeto de zombana?" Ele disse: 
''Allah me guardc de ser dos 
ignorantesT 

68. Disse ram: "Suplica, por nos, 
a tcu Scnhor tornc evidente, para 
1163, como e ela." Dis.se: "Ele di/. 
que, por ccrto, e uma vaca nem 
velha nem nova, mea. entre estas. 
lintao, fazei o que vos e ordenado." 

69. Disseram: "'Suplica, por nos, 
a teu Serihor torne evidente, para 
rios, qual e sua cor." Disse: "Hie 
diz que, por certo, e uma vac a 
amarela; dc cor viva, alcgra os 
olhadores." 

70. Disseram: L£ Suplica 3 por nos 3 
a teu Senhor lome evidente, para 



j j ^1.4^ jJtJ t 



K * .1 Jjf - "J r 1 ill 



ptixe^, uue viam aproximar-se do Literal us judcua de Elate apanJiajarn-rtos, sern 
escutar as admoestaettes dc alguus ho mens- pjcdoso&. ^cjEunda o AJcorao, Dcus 
pL5iiu'£>s. cntao. transformando scus coracdes c fci^ocs; clcs tornaram-se 
semelri antes a simios c feram abandor.ados pcJa mi&cricdrdia divina c rcptJidJS 
pcla comunidadc. (V[| 163-1 66) . 

0) A imuJi^iSu da vata r.^j cyTi^tituiV pr^lita eSlriinka j\ tr&di^av judjic*i, til louWi fic 
pudc veriiknr em NLLrnerQH XXIX 1-10 e. refere-st ao momcntc* que os judeus 
.soli ci tar am a M^iscs que, por clcs. rogassc a Dcus. paia que Es^c ihes rev clause o 
vcrdadeiru tylpatb de urn l-ismLcfdiD, e a comunsdade pades.qe. assitn, Lsentar-st dc 
culpa. 



2. Snratu Al-itaqarali Parte L J 9 w 



nos, co mo e eJa. Por certo, para 
nos t tod as as vacas sc asscmelham 
e. por certo, se Allah qmser, 
scrcmos guiados." 

71-Disse: ll Ele diz que, por 
certo, e uma vac a nao docil para 
]avrar a terra nem para regar o campo 
Javrado; sa. sem mancha atguma. 1 J " 
Disseram: £L Agora, chegaste com a 
verdade." E imolaTam-na; e, quase, 
nao 0 fizeram, 

72* E lembrai-vos de quando 
matastes urn homcm (2 - e disputastes 
sobre ele (3) , E Allah esiava desvend- 
ando o que ocultaveis. 

73. Hntao, dissemos: "Batei- 
lhe (4J com parte dela^" Assim. 
Allah da a vida aos mortos e vos 
faz ver Sens sinais, para razoardes. 

74, Hm segmda, depois disso, 
vossos coracoes se endure ceram e 
sc tomaram como as pedras. ou mais 
vcemcntcs na durcza. L, por ccrto, 
ha, dcntrc as pedras, aquclas das 



jQl. - V J-,-; 1.---- 1 ,- > 



Essa descricSo da vaca, conforms; ordcro do Scnhur para Moists, nos versLtulosi t>9 
c 7 1 , pode scr cotcjada com a da Bib] i a em N urn sru s X ] X \-2. 

(2) No texta, a palavra <cnafs>j qucr dizei : ura homem. 

(3) Referenda ao cpisddio do rico anciao, cntre os filhos dc Israel, 0 qual iinha urn so 
ft I ho. Por ambiciSo. os sobrinhos do anciao rcsolveram malar-lhc 0 filho assim, 
httrdarMrLC codas os hens. Apos 0 crime, Largaram 0 corpo a porta da cidadc c 
fuyirdm Imtdialamenle, lod^ a ^dadc passu u ll cxigir puni^u dos responsive is. e, 
a falta de testernunhas, dirigtu-sc a Moiscs. para que rogas.se a Dcus Ihcs indicate 
am meio dc coahctcr a vcrdadc 

(4} Lhe. na pessoa morta. 

(-) Ou scja. urn pedaco da vaca. 



2. Soratu Al-Baqarah Fartt ] 20 1 <■ >■ 



quais ob rios emanam. E, por certo, 
ha, dentre el as, as que sc fend em, 
e. delas, a agua sai E, par ccrto, 
hi, dentre clas, as que se baixam. 
ptTr receio de Allah. E Allah nao 
esta desatenlo ao que fa/sis 

75> Entao, aspirais" 1 ' a que 
cles {2> crciam em vos, enquanto, 
corn efeito, um grupo deles nuvia 
as palavras de Allah, em seguida, 
apos have -las entendido, disloreiarn- 
nas, enquanto sabiam? 

76, E. quando eles deparam com 
os que ereem, di/em: LL Cremos"; e, 
quando estao a sos, uns com os 
outros, dizem: ,l V6s lhes contais o 
que Allah senteneiou, para vos, a 
fim de argumentarem, com isso, 
contra vos, diante de vos so Senhor? 
Entao. nao razoais 1 -" 5 '? 7 ' 

77. E nao sabcm eles que Allah 
sabe o de que guard am segredo e o 
que manifest am? 

78* E, dentre eks, ha iletrados, 
que nao sabcm do Livro' 41, senao vas 
esperancas. e nada fa/em senao 
conjeturar.. 



.- , , .- » j * P * f ^ i < 



(MO vcrsitulo hi; dirigc aos moslimts. 
(£) Fie* os ill hen tie [ stac |. 

^) ALudc-se ii rccnmina^D frjta pdos jud-cus miepdores do ]s]lo a scus pmpiios 
CQmpanhcLJOs mais modcradas, que, sabendo da promcisa da vijida dc um profcta, 
yrmndci dt sat meis?, revtJavam-ntt aos moslimts, o ^uc, dt' t^rta [■jrmii. podcria 
fortalcccr q islam istno em dctiitncnto ao Judaisrno. 

I ' 3 ) Ou seja, li ['uta 



2. Saratu Al-Uaqarah Park' ] 



21 



79. Entao, a] dos que escrevem 
o Livro , com as propria* maos; 
em seguida, di/em: 'isso e de 
Allah", para o venderem por 
infimo pre 90! Entao, ai deles pelo 
que eserevem com a.s propria^ 
maos! E ai deles pclo que logram! 

8 ft. E dizem: "Q Fogo nao nos 
Uicara senao por dias contados.' 3r " 
Dize, Muhammad: "Firmastes 
pacto com Allah, entao, Allah nao 
faltara a Scu pacto 7 Ou dizcis de 
Allah 0 que nao sabcis?" 

81. Sim! Aqueles que come tern 
um mal, e sao abarcados por seus 
erros, esses sao os companhdros 
do Fogo. Nele, serao etemos. 

82. E os que creem e fazem as 
boas obras, esses sao os 
cumpanhciros do Paraiso. Nele, 
serao elemos. 

83. L lernbra-lhes de quando 
llrmamos a alianca com os filhos 
de Israel: "Nau adorareis senao a 
Allah; e tende bene vol en em para 

com os pais e os parentes e os 
orfaos e os necessitados: e dizei aos 
ho mens be las palavras, c cumpri a 



t*fr" ■ill-- 
>4J J-^y jL^ U*j **-_L^-^. 




'J? *J Lf 1 




n J Ou scji. a Tara. 

(?) Ahisao as aJtera«5« pcrpetradu pelos judeus no textn da Tora h com 0 firn de tirw- 

lh" pH^Agens pujfilitas da itn.-isam de Muhammad 

O) Dias tunudos; pensavam os |udcus que a perrnanencia no Inferno duraria, 
apenas. quarcnta dias, ou scja. o mcsmo (tmpo que Icvaram sens antcpaisados 
ad^riiridih o hezerro de ouru 



2. SOralu Al-tiaqarah Parte L 22 * U^ 1 



'JJ-* 



oracao l '\ e concede i az-zakah l2: : 
em scguida, execto poucos dc vos, 
vokastes as costas, dando de 
ombros. 

84, L lembrai-vos de quando 
firmamos a alianca^' convosco : 
"Nao dcrramarcis vosso sangue e 
nao vos larcis <>air, uns aos outros, 
de vussos lares''; cm segulda, 
rcconheceste-lo, enquanto o 
(cstemunhavris. 

S5. Em seguida, ei-vos que vos 
malais uns aos outros e fazcis sair 5 
de st: us lares, urn grupo de vos 5 
auxiliando-vos contra des. com o 
pecado e a agressao; e, se eles 
chegam a vos corny cativos, resgatai- 
los, enquanto vos e proibido faze- 
los sair ( \ Credes, entao, nurna 



5 x -J, 





■ J I ■ i ■ ■ _ L 



.^nj ^ W Li L J 



(1) A oracao. cm arabc. as-saJah na iraditau islamica, deve scr feita cmco vezes pur 
dsa. na aurora, ao mcio-dia, a lardc, ao por-do-sol c a noitc. a fim dc que o homem. 
cm contato constant c com Dcus, purifique sua alma. A oracao podc scr fcila cm 
qualqucr lugar, nao ncocssariamcrite no temp I o, mcsquha. devendo scr eumprida. 
obngatoriamcnlc, cm qualquer cirtunstancia: E^ando-sc no local cm que vivc. 
ou cm viapem. cs-tando-ss; com saude ou enfermo O alvo da oracao nao sc Urmia, 
apenas. a glurilicacao dc Dcus.. torn movimcntos dc rcvcrcncja c prDsterna^ao. 
mai, fundamcrilalmcntc. a entrega da alma a Dcus, a rcriovacao da Kc c a obtencSu 
de Su* misciic6fdia 

(2) Cf, II 43 n4. 

(.3 } Ou a ebart^a com ok tilhos de Israel. 

(4) ]v.stii passagem e alusiva a c<mti adittina atitudc do.s judeus nao sft em combatc com 
ks'.j.-} prt)]iri(ii imifios de san^ue e cm (]hedienL:ia A lei rru5StLiiLii v mas, ao mesmo 
tempo, em restate deles, scgurdo o costume c cm rcspcito a Lei. Estc episodio 
isLrrctLi i\T\ epoea jntefiof ao [qlao, quacido, sm A I Vtintiniili. h-Lviu Juas grander 
t:ibos arabci. rivaii cntrc si Al A'js c Al Khazrai. e duas camumdades jLdai^as. 
igualmenle rivais entre si: tinnc Q-,jr»i/j.h a llunrj nr-i-Na^ir. Ocorreu qut os Banft 
Qu:aLzah sc aliaxam a tnbo araoc Al Aus, assjm como os Banu. an- Nadir sc 
alcaram ;h,ljs Al Kha/raj (Juan-ilL) sc iJes-avieiar]!, as duas. iribus arahe:s tocilaram 



2, So rat u Al-Baqarah Parte 1 23 * 1 ^ 



parte do Livro e rcnegais a outra 
parte? E a recompensa de-quern de 
vos faz isso nao e senao a 
ignominia na vida terrcna, c. no 
Dia da Ressurrcicao, scrao lev ados 
ao mais veemenLe cast; go, E Allah 
nao esla desatento ao que fazeis. 

86. Esses sao os que comprarEim 
a vida terrena pel a Derradeira 
Vida. Entao> o castigo nao sc Jhes 
aliviara , e nao serao socorridos. 

87. E 5 com efeito, concedemos a 
Moists o Livro, e fi/emos seguir, 
depois dele, os Mensageiros. E 
concedemos a Jesus, Filho de Man a 
as evidencias'^ e amparamo-lo com 
o Espfrito Sagrado t2) , E, sera que 
cad a vez que urn Meiisagciro vos 
chegava com aquilo pelo que 
vossas almas nao sc apaixonavam, 
vos vos eiisoberbecieis? Eritao, a 
urn grupo dcsmcnticis, c a urn grupti 
mataveis. 

88. E dizem: l 'Nossos coratocs 
estao encoberto^ 1 ', 11 Nao. Mas 
Allah os amaldicoou por sua 



fiii' r 



-- 

^ J "il l 




com sens respective aliados. judeus. iai quando (tcnri-eu u ctmibaK: dc judeus 
co:iiy-i judeus. .:i que se re fere esse vcrsicuLo. 

0 ) As evidences: rchcionadas a Jesus, sao, eture cmtras. a ressurreicaa dos mortos, a 
cura do ccgo dc naseenca, do lepra so. etc. (LEI 4^}. 

t^) Kspiritn Sagrado o am? Gabriel mens age iro Lclcstial, 

i*1 A palavra usada ao AlcnraD e incircuncisu. ujc truduz a pala-vra arabe gjiulf, 
si^nifica que seus comics est^o scladus e a prc^n^o do Profcta nio podc neks 
cn'.rar. Obscrvt-sc que estc tcrrno tern ampJo uso na Biblia, conform* m pode ver 
em Dcatcmriamjo X Lft. XXX 6. Jeremias Vt 10 s. autros, 



2. Sflralu Al-Baqarah Parte L 24 ^ 



renega^ao da Fc^ Entao. quao pouco 
creern! 

89. E : quando lhes ehegou urn 
T.ivro da parte dc Allah (L \ confir- 
mando o (2 ' que estava com cles c 
clcs. antes bu sea vara a vil6na' JJ 
sobre os quo rencgavam a Fc -, 
quando, pois, lhes chegou o que ja 
conheciam, renegaram-no. Entao, 
que a maldicao dc Allah scja sobre 
os renegade >res da Fe! 

90. Que execravel o pr*^o pelo 
qual venderam suas almas, ao 
renegarern o 1,4 * que Allah fez 
d ester, movidos pela revolta de 
que Allah finesse dosccr algo dc 
Seu favor sobre quern Ele quisesse, 
dentrc Seus servos, Entao, 
intorrcram cm ira sobre ira. E 
ha vera, para os renegadore*; da Fe. 
aviltante castigo, 

91 + E S quando se lhes diz: LL Crede 
no que Allah fez dcscer" ? dizem: 
l "Cremos no que fbra descido sobre 
rios, 11 £ rcnegam o que houve depois 
disso, t^nquanto is so c a Vcrdadc 




I-: 



*' fir- 



( ^ J Li vro vi nd o de ,\ I Lah o AkorSo 

(2) O- o Livro, uu seja aTota. 

(3) Antes do Mir^iniento do IsJio, os. jadeus, eim com bate com os idolatray 
Suplicavam a Deas pe]a vicorja, em nomc do prateta descrttn na lora. vide 
D^Jtcronamio XVIIf 15 c tfi. Porquc w j jlfiavam supcriorcs «ios dcscrcntcs e 
gentius. Uevcrium ser cis prinie:ros ii reeonh^eer a mvd Veniade, ou seja, aqaela 
tra?ida por Muhammad, ja que era mujto similar ao que haviain recetiido \\a l ora. 
Rntr^tanlo, por irrogancia, ncgararo a nova V'erdadc c it rccusaram j profcssa-la 

( 4 >0: o Alcorao. 



2. Sdratu Al-Raqanih Parte L 25 ^ 



que confirm a o que est a com eles. 
Dizc: 'Tor que, cntao, matastcs, 
antes, os profctas dc Allah, sc sois 
creruW'*?" 



92. T% com eleilo. Vf discs chegou- 
vos com as evidencias a) ; em seguida. 
depots dde^\ tomasles o be/.erro 
por divindadtr, enquanto injiLsloK. 

93. E li 3 mbrai-vt>s de quandu 
firmamos a aiianca convosco e 
clevamos acima de vos o \lonte (4) , 
di/tndtt: "Tomai, com firmeza, 

o (S> que vos concedemos, c ouvl* 1 
Disseram: sk Ouvimos e desobede- 
cemos" E, por sua renegacao da 
fe, seus coracoes Coram imbuidos 
do amor ao be/.em>. Di/e: "Que 
execravd o que vossa fc vos 
orden a, .sc so is c rentes!" 

94. Dize: 14 So a Dcrradcira 
Morada, junto de Allah, vos e 
consagrada. com exclusao de outras 
pessoas, anelai, enulo, a morie, se 
sois vendicos.*' 

95 + E jamais a anelarao. pelo 
que suas maos anted param. E 



I J 





4? 1 ij^j 



H ) O incsmo que. " ..sc credit naTora, ondc vos to i presents a proibieao dc rnatar os 
profctas.". tJf. M fil n2. 

Tn£o que Eorrw y I vii, y. passayem ptki nldu dti rrMr 
l-'.' On -seja. depots da idadclc ao Monlc Smai (]] 5] n\). 

(4) Ou s.eja, c Monte Sinai: proem incntc mcnlanria do descrto arabu na I'eninvjla 
Arabics, enlre ds, do is golfos do Mar Vermel ho. Tarnbcm L-OEiiominado a 
Munlanha dc Moises (Jabel Mussa), puis ali 1 fui enlregue a Lei 

Ou .icja. ds nian.darncn.tu-s di vinos. 



2. Suratu Al-Baqsrah Parte 1 26 h 'A' 



Allah, dos in just us, e Onisciente. 

96. L, cm vcrdadc, tmconlra-los- 
as os mais avidus de vida, e ma is 
airida que o.s que idolatram. Cada 
urn dctes almeja viver mil anos. 11 
a longevidade nao o distanciara do 
cash go. E Allah, do que fazem, e 
Onividente. 

97 + Dize, Muhammad: "Quern 
e o tnimigo de Gabriel' 3j o c de 
Allah, pots, por certo, foi clc quem 
o |i; fez desccr sobre ten coracao, 
com a permtssan de Allah, para 
confinnar o (3, que ha via antes dele, 
e para ser orientacao c alvissaras 
para os crentes." 

98, Quern e tnimigo de Allah e 
de Sens anjos c de Seus Men- 
sagciros e de Gabriel e de Miguel, 
por certn, Allah e inimigo dos rcn- 
egadores da Fe. 

99, E y com efeito, fizemos descer, 
para ti h versicutos evtdenles; e nao 
os rencgam senao os perversos. 

100, K, sera que cada vez que 
pactuam urn pacto, urn grupo deles 
ha vera de rejeita-lo? Mas a maioria 



■ -■ _-r ~i _ »j 



Hjii'. 



No inicLo do IsJlo, 'inn das rabiiios da comunidade judaica mrJagou do Profeta 
qucm Ihc transmtiira as revela^Ges divinss, que eittiriava. 0 Profeta respondeu-the 
que tVi r;i l.j Gabriel, o qut causou indigria^o ao vdbiwx. nvx u-unsidcrtMj u aniL* 
inimigo doi judeus, a qu^m d?vcriii tcr cntrtjiuc as revcLafc^cs t ri3v iiuh irabea 
Vide Al Zjmiikhtban. volume L, p. 298, 1^66 

(2) 0: o Alcurao. 

O: o Livro, du ^cja. aTaia. 



2. SQratu Al-Baqarah Parle 1 



27 



deles nao ere. 

101. E s quando Ihes chegou um 
Mensagciro, da parte de A I lab, con- 
firm ando o que estava com eles. 
um grupo daqueles £l \ a qucm fora 
concedido o Livro, atiTOu para tras 
das eostas o Livro w de Allah, 
co mo se nao soubessem. 

102. R. seguiram o que os dem- 
omos recitavam acerca do reinado 
dc Salomao, E Salomao nao rcn- , 
egou a F£ {3 \ mas fora in os-, 
demomos que a rencgaram. Eles 
ensinaram aos homens a magia e n 
que fora descido sobre os dois 
anjos Harul e MarQt^l na Babi Ionia. 
E ambos a ningucm ensinaram, 
sem antes dizcr: "Somos, apenas, 
tentaeao; cntao, nao renegues a 
FcV 1 K os ho mens aprenderam de 
anibos o' 5 * com que separavam a 
pessoa de sua mulher, E eles nao 
estavam, com ela (6j 7 prcjudicando a 
ninguem senao com a permissao de 
Allah E etes aprendcram o que os 
prejudicava e nao os benefieiava. E, 
com efeito, sabiam que quern a 



■* ■ ■* ' \ J r * — - 1 _— — — | ^1 ■ — " 




■■""■c 1 I __ _- J 





(. I ) DaqueLes: dc judctis. 

t 2 ) Livro: a Tora. Assim pmtcdcnim cm tvpudio as profecias da Tora cm rclapau a 
vinria dti Muhammad. 

(^) Ou scja, Salumao nao rcns^OU sua cren^a, piaLicando a Magia. 

Ha rQt e MArGt -iOiv ys cltiii yriji,^, itnaLniciitt. mcncLCinados nas irads^oes iudak as 
do Midrash, c no Novo TcsUmerno Vide 11 Sin f^dro I L 4 c Sao Judas 6 

(5) o gquilo, amagia. 

(6) (!am ela. com a migia 



2. Sflratu Al-Raqamh Tartc 1 



1 >>1 



adquinssc nao tcna. na Dcrradeira 
Vida, quinhao algum, E, em 
verda.de. que exec ravel o preco 
pek> qual venderam suas almas! Se 
soubcsscm! 

103-* Ji h se eles crcsscm c fosse m 
pie do sou. em verdade. uma boa 
retribuicao de Allah Ihss seria 
melhor. Se soubessem! 



credes! Nao 



104. 0 vos que 
digais a Muhammad <l ta L ina* e 
dizei '"un^urna^ e ouvi. K, para oh 
renegadores da Fe, ha vera doloroso 
casUgo 

105, N cm os que rcnegam a Fe, 
dentre os seguidores do Livro* 2 *, 
nem os idolatras, almejariam que 
de v os so Senhor descesse algum 
btfm sobre vos. R Allah privilegia, 
com Sua misencordia, a quern 
qucr. K Allah e Possuidor do 
magmfico favor 

106- Qualquer versleulo que ab- 
roguemos ou facamos esquecer, 
faremos chegar urn melhor ou igual 
a ele l3) . Nao sabes que Allah, sobre 





4JUJJ 



l T - '■ ■ >' I"' -'I 



0) Os moslictics, ay retebcrem ys cnsmAm^nlos" dt? Proftrta. linham d habilo dc dizcr- 
I he: "Ra f ina! \ impemivo com o scntido dc tuida de IMoi!". 0* .iudtu$. sempre 
hostis ao Frofetft, pary. simularerTi y insulty que Jhc diripiann, usavam cstc 
imperative, com ] Lucira corrupts: la fonetica. tornandfi-o, parfiiiiimerne. semdhanlt: 
a uma paJavra hctiraica. ^inn ("Rl t inu' j, que signitka "Nossu makadu" Pi>r tssa 
riii'jo, o Akorfio pediu aos. rno&linies que nao mais unasscm csta forma invocanva. 
mas a sub slitu i s scm p c I a pal av ra " L' nzu rn a' "O I ha-no s " 

{2) On sen, ti^judtuSi £ ostHilaas que scyucm, rcspctiivamcnlc. a Tora co Evangel ho 

(3) ]-..sla.s a Iterates, myrmenk. vis-avum a a c "m nhar ft evuluviSy das epocas r 



2. Sflrulu Al-Baqarah Parte L 29 1 M^r 



todas cousas, e Onipotente ? 

107. Nao sabcs que dc Allah c a 
soberania dos ecus c da terra, e vos 
nao tendes. alem de Allah, nem 
protetor nem socorredor? 

I0& Ou quereis questionar vosso 
Mensageiro como, antes, foi ques- 
uonado Moises" 1 ? E quern troca a 
Fe pel a renega^an da Fe y com 
efeito, se descarninhara do cam mho 
certo. 

109. Muilos tins seguidores do 
Livro (2) almcjaram, por inveja 
vtnda dc suas almas. ■ apos h aver- 
se tornado evidente, para clcs, a 
Vcrdadc tornar-vos rencgadorcs 
da Fc\ depois dir haverdes crido. 
Lntao, indultai-os e tolerai-os, ate 
que Allah faca cliegar Sua ordem, 
Por certo, Allah, sobre todas as 
cousas, e Onipotente, 

1 10* E cumpri a oracao e con- 
cede i az-zakarr ^ E o que quer de 
bom que anted pcis a vossas almas, 
cncontra-lo-eis junto dc Allah. Por 
certo, Allah, do que fazeis, e 
Onividente. 



j - ti^*-. -vir- 
y-j w v* l£ ^j* l^=- 



'.1 



:- --■ f;.r ..... •- ... t 




costumes. Nati foram. t'eitas abrupta, mas gradatsvamenti: e de forma sab^a. a 
tlm dc se cvitar o impacto c a subscquenLc rea^isa das sotscdades a 411c 
desanavam 

HI O versiculo dingidu aos muslimc* faz alusau n. dsn and a dc provas, qu mihgvcs 
CEpintiiaLj qui;, outrDra, 05 filhos dc Israel csigiram de Moists, quando dLSicram: 
"Mosfra-nOi ]>eus, Llaiiimehie". (Vide EV 153) 

Ou scia, da Tora. 

0)Cf .143 n4. 



2, Saratu Al-liaqarah Farte 1 



311 



111.R dizem: "Nao entrara no 
P ami so St: nao quem e judeu ou 
crisiao." Ess as sao suas vas csper- 
aneas. Dize: "Trazci vossas pro van - 
cas, so is ven'dicds." 

112* Sim! Qucra cntrcga a face 
a Allah ( ' J , cnouanto benfeitor, tera 
sen premie j unto de seu Senhor. E 
nada havera que temer por eics, c 
eles nao sc cntristcccrao. 

113. E os judeus dizem: LL Os 
enstaos nao estao fun dados sob re 
nada." E os cristaos di/em: "Os 
judeus nao eslao fundadns sobre 
nada 11 , enquanto cles rccitam o 
Livro <2) ! Assim, os 0] que nada 
sabem dizem a] go igual a seu dito. 
E Allah julgara, entre eics, no Dia 
da RessurreicEio, naquilo de que 
discrepavam. 

\14>1L quern mais mjusto que 
aqucle que impede, nas mesquilas 
de Allah, se men clone Seu Nome, 
e se esforca em arruina-las? A esses, 
nao Ihes e admissive I nelas enlTarem 
senao temerosos. Ha, para clcs, na 
vida krrrcna. ignomfma e havera, 
para eles, na Derradeira Vida, 
formidavel castigo. 



j! f 




7-- i-v- 



U) Ai{ui, u wit re mdtmimia U.c grandc valor est Mikity, cm que a palavra face 
sirtlboliza a tolalidadk do ser h t a frase signifita; "Enlrcgar-se, inlnrttmerue, a 
Dcus". 

(2) Q Livro: n ['ma c o Kvangc,lio. 
Qi: scja. os irabes paglos. 



2. SDratii Al-Baqarah Parte ] 3] 



115. E dc Allah c o Levante e o 
Pocnte. ti, para onde quer que vos 
volteis. la esla a face tie Allah. Por 
certo, Allah e Munificente, Onis- 
cicntc. 

11tf,E dizem elcs {1] : "Allah 
tomou para Si um fdho!' 1 
Glon ficado seja Ele! Nad a tomou 
Elc. Mis dEle e o que ha nos ecus 
e na lerra. A Ele todos sao 
devotos! 

117. Ele e 0 Criador Primordial 
dus ceus c da terra, e, quando 
decreta algu, apenas, diz-lhc: "Se" ? 
entan, e, 

1 18, E os que nada sabem dlzcm: 
"Que Allah nos fale ou que um 
sinal venha a nos!" Assim, os que 
foram antes deles disseram algo 
igual a seu dito. Seus coracoes se 
assemelham. Cum cfeito, tornamos 
evidentes t>s smais> para um povo 
que deles se convence. 

119* Por certo, Nos te enviamos, 
Muhammad, com a Verdade, 
co mo alvissareiro e admoestador. 
E nao scras interrogado acerca dos 
eompanheiros do Inferno. 

12ft. E nem os judeus nem os 
crisiaos S e agradarao de ti, ate que 
sigas sua crenca. Dizc: "Por certo, a 
Orienla^ao de Allah e a Verdadeira 



0 ^J^y^jfe 1 ^^ '^-h 



(■) Eles: os judeus e os cristai* (Vide !X 10). 



2, So rat u Al-Baqarah Parte 1 32 * 



Oriental at). 1 ' Mas, „se seguisses suas 
paixocs, apos o que te chegou da 
ciencia' 11 , nao tcrias. de Allah, riem 
protctor nem socorredor. 

121. Aqueles (2 \ a quern concede- 
mos o Livro, redtam-no, como deve 
scr rccitado. Hsscs creern ride. E os 
que u renegam, esses sao as perde- 
dores, 

122-6 filhos de Israel! Lembrai- 
vos de Minha grata, enm que vos 
agraciei, e de que vos prefer] aos 
mundos (}? . 

123, E guardai-vos dc 11m dia, em 
que uma alma nada podcra quitar 
por outra alma, e nao se lhc accitara 
rcsgatc ncm a benefit lara inter- 
eessao; e eles nati serao socorridos. 

124. H lembrai-vm de quando 
Abraao foi posto a prova por seu 
Senhor, com cert as palavra£ (4 \ e 
tie as cumpriu. O Senhor disse : 
"Por ccrto. farei de li dirigente 1 "- 1 
para os homens." 1 Abraao disse: 
"E de minha descender da?" Allah 
disse: "Meirpacto nao alcancara os 
injustos." 



- — ■ 1 



L - A 



JSC 



(1) A riicncij a re^vda^HO di v ina. 

(2) Alus&o aos judeus c gnssaos, nut sc aprofundaram no estudo de at-us Itvrys 
sagrados. 

(3) Cf. II, 47 n2. 

(5} texto, a palnvra e imime. ibrma rtportuguciada dc Lmam (vjti'e ^ ure!,^ !\:i>> 
guru, ofictdniej TilLilo QiitciT^ado a AbraAO. 



2. Suratu Al-Raqarah Parte L 33 1 



t ijiJl ijj-y 



125, E lembrai-vos de quando 
fizemos da Casa u 1 lugar dc visita e 
seguranca para os homens, e 
liissemuS: 'Tomai o Maqam' iJ de 
Abraao por lugar dc crap So." H 
recomendamos a Abraao e a Ismack 
"Turificai Minha Casa para os que 
a circundam (3, e para os que cstao 
em retire c para os que sc cur v am e 
se prosit: mam". 

126. F ]cmhmi-vo$ de quando 
Abraao disse: "Senhor meu, faze 
desta (4) uma cidade dc seguranca c 
da doE frutos, por sustcnto, a sens 
habitantcs, aquelea, dentre eles, que 
ere em em Allah e 110 Derradeiro 
Dia," Allah disse' "E a quern 
renega a 1'c, fa-lo-ei gozar, por 
algum tempo; em seguida. forfa- 
it)- ei ao ca^ti go do Fogo, E que 
exec ravel destinnf 

J 27, E lembrai-vos de quando 
Abraao levant a va os alicerces da 



(0 Oj scja, da Ka c bah, a pri metro tcrnpLo dc Dens, constrLiido pur Abraao e Is mac I, 
cm Makkah. 

I" 2 1 O Ylaqam 0 luca! em ujud. Abrafri pennanctia cm p<5 durante a ura^ac, ou lodo o 
tcrnpLo, constmido por AbraSo, on scja, a Ka c bart {vide [|] *JfS), qu snmente, a 
pedra, ao J ado da Ka £ aah, na qua! Abraao se apniava, enquatito conslruia ti tertipki. 
c que fkuu rnarcada com sua pegada {vidi; I]] 97). Alias, c ancJu dc to do 0 crcntc, 
orar ncste lugar. 

Para os que a cirtundam: "A I Tawaf". lal lotuo sc denomina, no [sLamismo, e" 
parte fundamental da peregrinacao a Makk&h, e consists na. visita a Katah, 
dixundando-a sclc vezes. cm I out or a Dcus. 

14) Referenda a cidade dc Makkah, a Cidade da Pa?, que. d^sde enttD, torrsuu-se a 
CjdaJc Sagrada. deposjtina dc pa; permanence, onde e pro]hidn a den am am unto 
de saogue. a taeaou qualquer ou'.ra vialaclo a vida. E Iota! de prccc c vencra^ao 



2, Sflratu Al-Baqarah Parte ] 34 l s jJUi 



T i jJ' a 



Casa, e lstnacl tL l tambcm, dizendo: 
"Scnhor nosso! Aceita-a dc 116s, Por 
certo, Tu, Tu es 0 Omouvintc, O 
Oniscientc. 

128. 'Senhor nosso! F faze dc 
ambos de nos moslimes para Ti, (2,1 
e faze de missa dcsccndcncia iima 
comuriidadc tnuslima para Ti; e 
ensina-nos nossos cultos e volta-Te 
para nos. remin do-no s. Por ccrto. 
Tu, Tu es O Re m is son o, 0 Miseri- 
cordiador. 

129. 'Senhor nos so! E manda- 
ih<js (5j urn Mensageiro, vindfl 
deW 11 , o qual rccitara, para eles. 
Teus versiculos e lhcs ensinara o 
Livro l5) e a Sabedoria e os 
digmficara. Por certo, Tu, Tu cs O 
Todo-Podeioso, 0 Sabio!" 



•v _- dP J -5 pi- -r 



^ 1 " ri - i ^ ' -- :T -- s 1 1 .-■ 



0) Abraau, ^om Tua uscrava, 1 1 agar, c IsmacJ. ft I ho pnrnug£TiilQ de ambus, mmaiani 
para 0 sul da Peninsula Arabica, m> vale cle Makkab, no mcsmo local, oridc. 
lempos mais tarde. Abraio reccbeu uma rcvdacSu dc Dcus, Ortieruiu E : .le qut 
Abraao conslruisiii;, ai, urn lempk para Sua adora^ao c. ass.sni, tb-i crgmd* a 
Ka^ah, 0 pnmciro sanluario ronaagrado a Da.m pclo hum em. cm todn 0 inundo 
(vide III 96). 

(2) Mo slimes para Ti: 0 Icrmo correspondc, cm arahe. an partjcipifi [jrcNcnlc do 
verb" as] a in a. que, oneinaJmcntc. sigmfica entregnr-se: po&tcnormcnlc 
entreEar-s*, l'Dlimtanamentc a nbedivneia. e r-=^:Ticn.»iis:ile, cntregar-^e ao 
Ulaa n a religiao pregada por todos os profolas monotci'stas. Eslcs lcrmo.5 dcrivam 
da raiz irabc 5 a lam. pai?. D»i, Islau: a Religiao ria Pb^, e mfulim: aquele epje sc 
enticga. iru.cjrajncntc. a csUi lcI j giao Jc Dcvis no Akorao. 0 :irmo Tncssiim 
qufllifka lodos o-s pro Mas * lodo bnm ci-cnte. 

(3) 

Lhes.. a dcsccndcncia dc Abraao c 1 5 mac I. 
(4) Mcnxageim, vindu dtlts. atendfndo i siiphca de Abraao, Dcus enviou 

Muhammad por Mcrsageiro. surgido do mcio doi Arabts. dcsccnd^rites c3c 

Ismac], 0 till 10 da Patriarca. 
tf'lQ Livro; 0 AlcorSo, 



2. 511 ratu Al-Baqaraii Parte L 35 1 t jJU 



130, E quern, pois, rejeita a 
crenca dc Abraao scnao aqucle cuja 
alma se perde na inepcm? K, com 
tfeito, escolhemo-lo , na vida 
tencna, e, por certo h na Derradeira 
Vida, sera dos integros. 

131, Quando scu Scnhor lhe dissc: 
L lslarmza-te, (2) " Disse: "Isiamizo- 
inc% para O Scnhor dos mundos. " 

132, R Abraao recomendou-a' 4 ' 
a seus filhos - e, assim tambcm, 
Jaco - dizendo: filhos meus! 
Por ccrtOj Allah escolhcu para vos 
a religiao; entao, nao morrais 
scnao cnquanto mo slimes." 

133, Ou fogies vus teslemunhas, 
quando a morte se apresentou a 
Jac6 ( ~\ quando ele disse a seus 
filhos: ll O que adorarcis depois de 
mim?" DisseTaTTi; "Adoraremos a 
ten deus e ao deus de teus pais - 
Abraao e Ismael e Isaque - como 
um Deus Unico. E. para Ele, 
sere m os rnos limes," 

134, Essa e uraa na^ao que ja 



-01 l? ^ /i-i"' Jjjj.**. 



0) Lo; Abraio. 

Isfsmiza-te: c [radii ^So dc A slim, forma imperaliva. derivads dc As la ma. 
preterito, do infinito Islam (Cf. II 128 n2) N'olc-sc que islamizax-.se c ncologismo 
calcad-o no verbn Srabc, e. uriatto em I'ui i^a.^ da netessidade dc cviinr ouorrenua tic 
pcrLfriscs, conslantcs, Eais tomo; "enlrego-mc, subrrusso., -a Deus" 

(3)Cf I 2 nl. 

A. a icligiao islam tea. 

vcrsiculo fo] revel ado cm resposta a assertiva dos iudcus dc que Muhammad 
ignyrava que Jaco {]srad) antes dc morrer, recomcadara a scus filhos que 
scguisscm a rcbgLio judatca. O Aicrsrao obsctvou que eles aia pod i am asscgurar 
tal fatci, ii que 11.30 S£ eriCLUitravarn Li na hora dc .sua mone 



2. Sflratu Al-Baqarah Parte ] 35 



pas sou. A cla, o que logrou, e a 
vos, 0 que lograstes, e nao sereis 
interrogados ticerca do que faziam. 

135. E eles tl) dizem: "Sede 
judeus ou cristaos, v6s sereis 
guiados" Dize, Muhammad: 
"Nao, mas seguimos a crenca dc 
Abraao, monottista sincere, c que 
nao era dos idolatras." 

136. Dizei (2) : "Cremos em Allah 
e no que foi rev el ado para nos, e 
no que fora rev el ado para Abraao tr 
Ismael e Isaquc e Jaco e para as 
tribos: e no que fora concedido a 
Moises e a Jesus, c no que fora 
concedido aos profctas, por scu 
Senhor. Nao fazemos distincao 
entre nenhum deles. E> para Ele, 
somos mo slimes." 

137. - Entao, sc eJcs crcrcm no 
mesmo cm que vos credes, com 
efeito, guiar-se-ao; e> se voltarem as 
cos las, por certo T estarSo em 
discord ia Entao, Allah te bastara 
contra eles. E Ele e O Oniouvinte, O 
Onisciente - 

l38/ l Nossa religiao e a tintura 
dc Allah (3} , e quern melhor que 



*. 



„ : _. 



'1 ' >'"" ,-7 




. - J L^l^ l-V? ill ^ 'I 




0) FJes us j uric us e OS. tnsc&os 

■i Lriscios misturavam urna tintura. dc lonaHdadc arnarclada, a agua 
balismaL para. m^sEr^r que a pes-soa batjzada tomou nova cor. cm vida O 
Isl&TTiismu TiSti ere jeja necess-ario sef bati7ado para scr salvo, c a&scgura que o 
rnais devaolo brttismo c u batismrj dc Dens. f>elo qua! assuniLmos. sirnbolicamentc. 
a tor dc Deus c ni>s inJundimus em Sua hondadc,. pLinficandonos.. 



2, SOralu Al-Baqarah Parle I 37 ^ ijfcl 



Allah, cm tingirV L. a Hie esramos 
adorando." 

139,Dize: "Argumentais eonos- 
co, sobre Allah s enquanto Ele e O 
nosso Senhor e vosso Senhur, c a 
nos, nossas obras> c a vds, vossas 
obras, e para com 1:1c somos 
sinceros? 

140/'Ou dizeis que Abraao e 
ismael e Isaque 1: Jaco c as tribos 
cram judeus ou cristaos?" Dize: 
ll Sois v6s mais sabcdorcs, ou 
Allah? E qucm mais injusto que 
aquele que oculla um testemunho 
que tcm dc Allah 1 ' ] ? E Allah nao 
esta desatento at> que faze is." 

141. Hssa c uma nacao que ja 
passou. A ela, o que lograu, e a vtis, 
<.'■ q ll l- ltii;raLsU-s. e nao scrcis inter- 
rogados acerca dc> que faziam. 

142. Os insensatoSj entrc us 
homens, dirao: ll O que as fez vollar 
as castas a sua dirccau Quiblah f2> , 
para a qua! estavam virados?" Dize, 
Muhammad: de Allah 0 

■ 

Levante e o Poente. Rle guia a qucm 
quer a uma senda reta.' 1 



■: - f 



f i- - -"VlV" - ''''' -i'' 



J^l^U ui'^O* -'^^^ J w 

^A"-_lT-^ 



(U AJusao aos |udfus que ocultararn 0 tes.temunho que haveria de chegar um 
profcta, com a mrs-ma mc-nsagem d" Abraao . <iu seja, a do r^sl-So . Vide 111 £f> 

f2} Qui blah: a dirc^ao para a qua) os mnilirrtcs sc vol tarn n<t prcct'. ou scja, cm 
thrtfifiLi a Ka^ah, cm Makkah. Nas pumiciai do Islao, os- moiilimcs. cm prcce, sc 
voJtavarn cm dirc^ao a krasalern; depois forarn ordenados *i voltar-sc- para n 
Kabbah cm Makkah, Esl*t mudnn^ii dts^grndyu a muily^ judcu);, que virnrn mstcj. urn 
rneio de despicsugiar o judaismo. que, ate entao, ditava para todos a dncfao na prccc 



2, Suralu Al-Buqarah Parte 2 r 3$ Y */h 



1 »/Jl 



143. E, <is sim, fizemos de v6s (1) 
urna enmunidade mediana' ,3 \ para 
que sejais lestemunhas dos homens 
e para que 0 Mensageiro seja tesie- 
munha de vos. E nao fizemos a dire- 
£ao t para a qua! tu, Muhammad, 
es lavas virado, senao para saber 
di sting uir quern segue o Mensa- 
geiro de quern torn a alras, virando 
os calcanhares, E, por certo, essa 
mudanca c penosa, execto para 
aqueles a quern Allah guia. L nao e 
admissive 1 que Allah vos lag a 
perder as rrauixipensas da Fe ( ^. Por 
certo, Allah, para mm os h omens, 
e Compassivo, Misericordiador, 

144. Com cfeito, vemos 0 rcvirar 
de tua fate para 0 ceu. Fntao, Nob 
voltar-tc-cmos, cm verdade, para 
uma dirccao, que tc agradc. Volta, 
pois. a Ikee rumo a Mesquita 
Sagrada. E onde quer que estejais, 
voltai as faces para 0 seu rumo, E, 
por certo, aqueles, aos quais fora 
eo need i do o Livro'^ sabcm que 
isso e a verdade de seu Scnhor. 1£ 
Allah nau esta desatcnto ao que 
fazem . 



A; 



(2) Medians c tradui^o do vocabulo arabc wiiit (;> mej<>>, e mdica que a nac&o lirabc 
deve cstar iscnta tic extrcrnismo. cm todos os aspectos, uma vcz que, icjiundj a, 
maxima Arabe, o que i melhor e«,ta no mem, alias, e^a ideia coincide cuni a, 
maxima iatina "in medio stat virtus" 

(5) Asairn o vcrsicuJo rcdargui aos moslimcs. que Lndaj»aram sc. tambem. pcrdcriam 
suas rcf-ompcniwii aquclcs que. antes, nas preces. se dirigiam para Jerusalem. 

t 4 .) O Livro: a l ora. 



2. Suratu Al-Baqarah Parte 2 39 t Sj ^U 



145. E, em verdadc, sc fizeres 
vir u>doa sinais aquclcs aos quais 
for a concedido o Livro^ 1 , eles nao 
scguirao 1ua direcao nem tu 
seguiras sua direcao; c, c litre cics, 
Lins nao scguirao a direcao dos i 
outT05 f2) . E, em verdadc, se 
seguisses suas paixoes, apos o que 
te chegou da ciencia, por certo. 
serias, ne^se ca^o, dos injuslos. 

146* Aqueles, aos quais conce- 
demos o Livro 1 "', conhecem-no' 4j 
co mo conheccm a sous filhos, c, por 
certo, urn grupo deles oculta a 
verdadc, enquanto sabe. 

147, A Verdade vcm de leu 
Scnhor. Entao, nao scjas, de modo 
algum, dos contestadores. 

148, E, para cada um ha um 
rurno, para ondc 1:1c o faz voltar- 
se. Entao T emulai-vos, pel as boas 
acoes. De nude quer que eslejais, 
AUah vos far a vir, a todos. Por 
ccrto, Allah, sobrc todas as cousas. 
e Onipotente. 

149, E, para onde quer que saias, 
volta a (ace rum a a Mesquita Hag- 



1,1? if trfl -^1-1. 



^ J if * J i^, ^ ^ ^ fi *" 



0) O Livrij; a. Tors * n E'.vartgeLlu). 

(2) \em o.s ;udcus ?,c£dLiao a qiublah dos cnstacis. (0 Lcvanlc) ncm cstcs a daquclcs 
{Jerusalem). 

0 \ O Livro a Tora 

O prunome TeiCTt-se an Ptafeta Muhammad. O vers-tculo aludii ao que cerro mdeij, 
ccinvcrtidc] an TslSo, dr 110:11 a lb:i Salam. haver i a dito. "Record ccl-o. ao te-lo, 
tomo Tctonh 1:^0 mi;;! ill ho, mais ainda". 



2. Saratu Al-Baqarah Parte 2 r 4(| T t jjui 



rada; e por certo. esta e a Verdadc 
de leu Senhor. E Allah nao esta 
desatento ao que fazeis. 

150. E, para ondc quer que 
saias, volta a face rumo a Mcsquiia 
Sagrada; e onde quer que estejais, 
volta l as faces para sou rumo, a jim 
de que nao haja s da parte das 
pessoas. argumentacao contra vos s 
exceto dos injuries eulre elas. - 
Entao, nao os receeis, e reeeai-Me. 
- E isso, para que Eu complete 
Minha graca para convosco, e para 
vos guiardes, 

1 5 L As sim, env i amo - vo s um 
Mensageiro vindo de vos, que 
rccita, para vos, Nossos versiculos 
e vos d igni.fi ca c vos ensina o 
T.ivro (l) e a Sabedoria, e vos ensina 
o que nao sabieis. 

152. Enlao, lembrai-vos de Mim, 
Eu Me lembrarei de vos. E agra- 
decei-Me e nau Mc rencgueis. 

153. 6 vos que c redes f Implorai 
ajuda, com a paciencia e a oraeao, 
Por certo, Allah e com os perseve- 
rantes. 

154«E nao digais dos que sao 
mortos no caminho de Allah: "Elcs 
estao mortos." Ao contrario, estao 
vivos, mas vos nao percebeis. 

1 55. H, em verdade, porno -vos a 



* v ; J f , V--_- " 



Aleorio. 



2. SOrHlu Al-Baqarah Parte 2 41 T 



1 S^l ijj^ 



prova. com a I go do medo c da 
fornc e da escassez de riquczas e 
dc pessoas c de frutos. E alvissara 
» Paraiso aos perse verantes, 

156. Aqueles que, quando uma 
desgraca os alcanca. dizem: 'Tor 
certo, somos de Allah c s por ccrto, 
a Ele retonwemos." 

15 7. Sobrc esses sao as ben^aos 
e a misericordia do scu Scnhor. E 
esses sao os guiados, 

158. Por cerlo, As-Safa c Al 
Marwah (L> cstao entre os lug ares 
sagrados de Allah. Hntao f qucm 
qucr que faca a peregrinacau u; a 



t ^ ■ 



■5 : .ii"*' 



(I) As-Safa ^ Al Man* ah: us *lnas col in as. Jc Candidas naa proxirnidades do vale de 
Makktih. perto da Ka L hab e do poco /am-Zarn. as quais eitaluu H%ar. 
suecssivarncnic. wic vezts, em busca de agua para scu ft I ho [5 mad. Exttrtuada 
pels busca, rclomou para junto do filho. ao I ado do qual crvconlrou urn anjo, 
eic^vjincju a. lena, dc onde fc7 brotar urn poco, 0 puco Zam-Zum. exiscente ate os. 
dias dc hoje Este p-ercuiso dc sctc es-taladas as col mas- inlcgreu-ne ritual da 
peregrinate desde 0.^ tempos abraamicos. Oconre que. antcri^rmcnli; ao lslao : os 
arabes locuplelatani a Ka c nah c scus arrcdores; dc [do Los, a lal ponlo que-, nn c.L>]ina 
dc As-sata c Al VTarwab, adoravam, Te5.pccLLvamen.tc, os [duios: Jisaf e Na i)a 
Com o advenly do EslJ^ e aniqudados os. idolos, a pcrejiiinacao passou a consliluir 
ym dos pilaris du Islamismo, iim-lamcntc conn a^salah, az-zakab, 0 jejuni e a 
protissao dc fe Orn iceeio de serem eonfundidos com os. pag5os, os primeiro.s 
moslirnes absliv^rarn-se. percorfer as duas coknas e, por essa razau. ["u-i reveladu 
csk ver^itulLi para esclaneceVlos, s-obrc isso, lranquLJiza-lo^ e ci>nvidi-los a 
tonliauar (.ibiervando este ritual. 

A percgriria^fli A I flajj. consistc na VDapcm a Makkah. para visjila a Ki^hah e- ao 
Monlc c Ara]a1, yn4e drve permancccr. algum tempo. Eita prat it: a tJ 
recumendada a todos os mr, slimes, ao mcnos por uma vez na vida. ny 12.' mes do 
ano lunar, desile que v crenle ejieja am condic^cs tis-icas c cconomieas favoravcis 
Al^m do cuko rcligioso, c congracamcnlo urjiversa), puis rcune mo slimes dt: [;>lIlis 
as partes do mundo. Os peregrin 0^ dsvern Irujar-se utiil'uimemKiite, com. apeaas. 
do is pan us branuus i sen] eostuMS. adiptiidcs ao corpo; as mulhercs- dtv(;m Eraj ar- 
se com roupas. Jongas. c. conjunlarocTiic. ludo^ dili) graca.s ao Scnhof c Lhe cntoam 



2. SQratu Al-flaqarah Parte 2 42 T tj*- 



Casa, ou faca AlUmrah* 11 , nao 
ha vera culpa sobre ele, ao fazer 
vai-vcm entre am bos. E quern faz, 
voluntariamente. uma boa acao, 
por certo, Allah c A graded do. 
Qniscicntc. 

159. Por certo, os que ocultam 0 
que fizemos desccr das evident:] as 
e da orientacach depois dc o haver - 
mos tornado evidente, para os ho- 
me ns, no \a\tqP\ a esses Allah os 
amaldic^oara, e tambem os amaldi- 
^oarao os am a I di 90 adores, 

160. Exceto os que se vcltam 
arrependidos e se emendam e evid- 
cnciam a verdadc; cntao, para 
esses, voltar-Me-cu rcmindo-os. E 
Eu sou G Remissorio, D Misencor- 
diador. 

161. Por eerlo, os que renegam a 
Fe e morrem, euquatito rcnegadores- 
da lc, sobre esses sera a maldiclo 
de Allah e dos anjos e dc toda a 
humanidadc. 

162. Ne!a > serao demos. Nao se 
lhes aJiviara 0 castigo nem se lhes 
concedcra dilagao. 



fl i k' 



3 *** * - 




louvyrcs, lunge das so has mundanas. das vaidades e paixoc::, mormcntc. tlas 
ditcrcngas ententes cntre m humerrs' 0 rci sc piastra ao I ado do jilebeu, <;i pobre: , 
du rici«. ii negro Jo branco. cm pc du igualdade, .rir.yrin;h> cm ;irra unica lc. 

0 ) Alburn rah forma dersvada <$0 *;Tbu'i r lamara. visiiar: conjujito de ntos jslaimcos, 
que turiiislcm na visi;a ds Ka c ban c no peixurso cthk duis col mas dc Ai-S-ifa c 
A I Marwai'i, J'ei[*i cm qualiLucr epoca do ano. 

mo 11 scja. na Tora 



1 Sural u A I- Esq □ rah Parlifl 43 T * jJr' 



1 63. E vosso Dcus e Deus Unico, j 
Nao cxistc deus senao Fie, O Mis- 
cricordioso, 0 Misericordiador' 1 "'. 

164. Por certo, na. criacau dos 
ceus e da terra, e na altcrnancia da 
noite e do dia, e no barco que corre. 
no mar, com o que beneficia a 
humanidadc; e na agua que Allah 
fa/ descer do ecu, com a qual, 
vivifica a terra, depois dc morta, e 
nela espalha todo tipo de ser 
animal, e na mudanca dos ventos e 
das nuvens. submctidos entre 0 ecu 
e a terra, em verdadc, nisso tudo. 
ha sinais para um povo que razoa. 

165. K. dentre os ho mens, ha 
qucm, cm vez de Allah, tome 
semdhantcs 1 ^, em adoracao, 
amando-os como se ama a Allah. E 

que ere cm sao mais veenientes 
no amor de Allah. E, se os injustos 
soubessem, quando virem o castigo, 
que toda a fore a 6 de Allah, e que 
Allah c Vccmcnte no castigo, nap 
haveriam adomdo os Ldolos, 

166. Quando os que faram scg- 
uidos, ac verem 0 eastigo, rompc- 
rem t:om os que os seguiram e os 
lacos cntrc clcs se cortarem! 

167. F os seguidorcs dirao: li Sc 
livessemos retorno a vida, romper- 



'•^-'^ tVji *!u^J 1 if. ij'J^jl 



{Tj ^trs[cul& foi revdado por ocasiao do desafio, fciEo pclos deserves a 
MuhjAmmad. pnra que este I bes. rev clause qucm era scl Ser.h^r 

(2) Semelrtantes: idolos ou pnVcercs {CTUrc os Wna;s) 



2, Sdratu Al-Baqarah Park 2 44 I f *jJr* 



iamos com cits, coma clcs rom- 
peram conosco " Assirn, Allah os 
(ara ver que- suas obras sao aflifoes 
para eles. E jamais sairao do Fogo. 

168. 0 hum and si Comei, do que 
ha na terra, sendo licito e benigno; 
e nao sigais os passos de Sata, Por 
cefto, ele vos e inimigo declarado. 

169. Ele nao vos ordena senaa o 
mal c a ubsccnidade, c que digais 
accrca dc Allah o que nao sabcin. 

1 70. E, quando se lhes (]j diz: 
"Segui 0 que Allah fez descer" 
dizem: "Nao, mas scguimos aquilo' 2 - 1 
cm que encontramos nossos pais.' 5 
H ainda que sens pais nada 
ra/oassem nem se guiassem? 

171, 1! o exemplo do admoest- 
ador para os que renegam a Je e 
como o daquclc que grita para o 
animal, que nao ouvc scnao con- 
voear e t:hamar. Sao surdos, mudos, 
cegos;, entao nao razoam. 

172*6 vos que crcdes! Comei 
das cousas benignas que vos dames, 
por sustento, e agradecei a Allah, 
sti .so a Ele adorais. 

173. Ele vos proibiu, apenas, a 
car 11c do animal rnorto 1 ^ 1 , e o 




(2) Aquiloi o culto religion <ik>S UltepttStttos 
(J) 

Esla pri.yitKC.Sa, priimulgada hi [nintor^c scailos. ia anLccipava icceiites 
dc stub alas da Medic ma. que, agDra, jimibe a mgeiiao <ic came dc animal martos 



2. Suratu Al-Baqarah Parte! 45 t 



JJ- 1 



iangue, e a came de porco, e o que e 
imolado com a invoca^ao de outrn 
name que Allah. E quern e impdido 
a alimentar-se disso, nao sendo 
transgressor nem agrees or \ nao 
h&vera peeado sabre cle. For ccrto. 
Allah e Perdoador, Misericordiador. 

174. Por cerlo, os que ocultam 
al go do Livro' 2 ', que Allah ie/ 
deseer. e o vendem por infimo preeo, 
esses nao devorarao para dentro de 
seas ventre s ( ' \ scnao o l ; ogo, e 
Allah nao lhes falara, no Dia da 
Ressurrcieao, nem os dignificara; e 
tcrao doloroso eastigo. 

175. Esses sao os que compraram 
0 descaminho pelci pre^o da 
orierita^ao, e o eastigo pelo perdao. 
Li quanta paeiencia tcrao clcs para 
suportar o Hogo! 

176. Isso, por que Allah fez 
desccr o Livro^\ com a Verdade. 



naluralmente. e nika adrtde rnortos para sefvir de ahir.entd. [■'. pelu fatu de a tnorle 
poder szr causada por doenca i>u cnvsner/imencn, deve-se tvitar mginr esta uarcie. 
pa* a fiao havtr perigo dc enntarmnacao ou morte. Quatito a ingestao tie earne de 
porco, fica icrmmantcmcntc proibjda, ao que parccc, peLas idcnticas arazto 
apontadas. ho.jc. ria Medici na. cntrc at qua is. a transmissao da Tenia Svhum e da 
Triquina. giarcdernenile ncjcivaa a saude hurnana 

t ] > For transgressor, enlcnda-sc o que transgndc sua5 ncccssidadeii r]aturai;i dc 
atimcnla^So. comendo a mais; por agressor 0 que anebata a por\ao ciicoiurada 
por mum, em situacftes especitkas (quando no deserto, por ewmplo). 

t^) Dq Uvrtt da Tora. 

(3) MetoTiimiii dc notavcl valor wprcssivo. paia ilustiar o lemvet uastigo dealmado 
ic^iclcs que pcrpelrariirri csfc cngrme pcta<l» 

O Li vro. aquj mtricioriado, tern 0 acntido |cncnco. istti c. refcrc-sc a tudos on 
Llvtos di vinos 



2. Sflratu A]-baqarah Part* 2 45 t tjk- 



E, por certo, os que discrepam do 
Livro estao cm profunda discordia. 

177. A bondade nao esta em 
voltardes. as faces para o Levante c 
para 0 Pocntc; mas a bondade e a dc 
quern ere em Allah, e no Derradeiro 
Dia, e r\os anjos, e no Livro. e nos 
profetas; c a de qucm concede a 
riqucza, em bora a el a apegado, 
aos pare rites, e aos or lays, e. aos 
necessilados, e ao filho do caminho^ 
c aos mcndigo.s. e aos escravos ; e 
a de quern eumpre a oracao e 
concede az-zakalr } ; c a dos que 
sao fieis a seu pacta, quando o 
pactuam; c a dus que sao 
perse verames na adversidade c no 
infortunio e em Lempo de guerra. 
Esses sao os que sao vendicos e 
esses sao os piedosos. 

178,0 vos que eredes! E-vos 
prescrito 0 taliao para 0 homieidio: 
o livre pelo livre e 0 escravo peJo 
eseravt) e a mulher pcla mulher; e 
aquele, a quern se isenta de a!go f,f - 



0 J 



0) Filho do Caminho: c traducaa ctjreta da espresso mtULfuricii ibn as-sabTl ou 
scja. aqucJc que, cm viagcm. despftjado de recur s^s t .sern uondi^es tic recor^r a 
seus oulroi bens, fita a mercc desta contingencia, a mcio caminho dc sea dentin 0 
Intcgram esta categnria os estudarHes boletus, us in [rep i dus pionciros. os 
rnLssionario;;, os prc^acforcs. etc. 

Lrata-5C dc Lima categoaia de escfavy.^ itiuMUb lm> que fazcrn atordu com acu, 
senhor, para nbtcdicao de aLfarriiL., mediate soma decerminada. Alern disso, 0 
AkorSo cone lama os c rentes a nao ape n as amdarem 0 escravo iifl oHfen^iu da 
alforna, mas a se empenliai^fii no rtsgute dos priiiorciros dc gucrra. 

( J ) Cf. II 43 n 4 

( 4 ) O-j sc-ia, iiubstituir o ia.h%n pelo ressarumcnSD 



2. Suratu Al-Baqarah Fade 2 47 T t y^i 



do s argue de sen irmao, devera 
seguir, con vemtritcmcntc > 0 acordo 
e ressarci-lo, com be ne vol enc Sa- 
ls so e alivici e misericord! a de vosso 
Senhor, E quern comctc agressao, 
depois disso. tera doloioso castigo. 

179. E, no tali So, ha vida para 

dotados dc discernimento, 
para serdes piedosos. 

180. E-vos prose rito, quando a 
marie se aprcscntar a urn de vos. - 
sc deixar bens, - fazer testa- 
ment 2 ' aos pais c aos pa rentes, 
convctiientemente'' 3) . E dever que 
impends aos piedosos. 

18 LE quem o altera, apos ouvi- 
lo, apenas, ha vera pec ado sobre os 
que o alteram. For certo, Allah e 
Oniouvinte, Onisciente. 

182, E quern teme, por parte do 
testador, parcialidade ou pecadn, e 
faz rcconciliacao en Ire eW 4j T 
sobre ele nao ha vera pecado Por 



0) Da impulse para 0 crime, nasce 0 recdo da pun if Ho. apu'eada pel a ratal ia^ao Do 
rcecb, surge a saha^ao da vitima c do gnrtiiriosa. Dal, da jntcnc.aa da martc, surge 
a vida. Fi toda a sociedadc sc beneficia com csle sabiu preteito. sucinta e 
TTsaravilhosamcntc construida nesle vcrsiculu 

'.^J 0 Testaments, contbrme as less isiamjeas, jamais", podcra Ligar a oulrcm. que jiaVi 
us> herilcirfiH, mais que urn tcrao dns bens da pessoa a fim de nfiu prcjudicar os, 
Legitimes herdeiras 

Ks.te vers [cub foi ab-rogado pelos veisteulov que pusleriormente, pasisaram a tratar 
da.s questocs da hcranca. c peb que diise y ProCeia- "Nao ha tcsiamcnto para o 
hcrdeiro legitimo", 

t 4 ) Lies: os htrdtiros. 0 vcrsitulw alude wi que prfimnvem ajusLa ddstribuic^o de 
bens cut re Segitimos rierdeiros 



2, S&ratu Al-Baqarah Parte 2 4g T * jjt-i 



T 0 jJJl jj,jk^ 



certo. All all c Pcrdoador, Vliscri- 
cordiador. 

183,6 vos que credesl t-vos 

. ■ ■ 

prcscrilo o jejurrv como foi 
prcscriiu aos que foram antes de 
vos, para serdes piedosos, 

1 84* Durante dias contados. E 
quern de vos e stiver en lermo ou 
em viagem, que jejue o mesmo 
numero de outrun dias. H irnpende 
aos que podem faze-lo, mas com 
muLta Jifkuldade um resgate: 
alimenlar um necessitado. E quern 
mais o faz, voluiitariamentc, visando 
ao bem, scr-lhc-a mclhor. H jejuar- 
des^ 1 - 1 vos e melhor. Se soubesseis! 

185* Ramadan e o mes cm que 
foi revel ado o Alcorao, tiomo 
orienlacao para a humanidade e 
como cvidencias da oricntacao e 



J 4 A- * ¥\ r - 



j ^_yu^J ^ 1 jh ^ 1 ^ 



(') O jejuni foi prtflica religiose conhecida de lodas as civilizacfies antigas e 
umsideTiido mais como t'onna de contrie&o e e*piyp<h, a I em de uuUu Spiritual 
para a purinc-a^ao da alma. Do- angulo islamite, o jejuni e a abstcn^ao total dos 
alimcntfis. e da uniae sexual, durante o perlodo que val da alvorada an por do sol, 
e, fydos moslimes devem jejuar Inn (a dias pur uno» cm data especifita, on seja. 
no K&madA. o no no mcs do calcndano Lunar, cm que foi miciada a rcvelagao do 
ALcorio, c lambe"rn chamada de "m£s da miswicorriia, da henevoLgncia e do 
[cjum". 0 jejuni, para scr perfi-'ilu. rcgucr abslcnv^u. inclusive, de malcdiccncia, de 
palavras tolas, de meruira c odin. 

(2) Entenda-se. por djficuklade. aquela provotada peJa vdhice ou poi enfermidade 
im:u ravel. Neste taso. a desobrigatiu d" jejum sc j'az pur rrciy da aMmcntacflo dc 
u.m ncecssilado poi dia, cm todo Ramada, ou de um rnesnto ncocssitado, par trmta 
dias. 

'.^ ) Referenda ao bcncficio do jejum. A mcdicina modcrna aqniescc. plcnamcntc. 
nisto, pois defitobria, erirre oarros heriefTcLos, que t> jejurn tara n diabetes, o 
artritis-rno, age contra males oaidiaco-s e di^estivos. alem de promovcr salutar 
desintoxLeaciiO orgimcae prevenc^O' de v arias outran enterniidades. 



2. SDrutu Al-Buqamh Partt 2 49 1 t jJU 



do criterio do julgar^ Entao, quern 
de vos presenciar chsc meii, que 
nele jejue; e quem eMiver enfermo 
ou em viagem, que jejue o mesmo 
numero de outros dias. Allah vos 
deseja a facilidade, c nao vos 
deseja a difieuldade. R f£-lo para 
que infeireis o numcro prescrito, e 
para que magnitiqueiN a Allah., 
porquc vos guiou, e para scrdes 
agradecidos. 

186. E. quando Meus servos te 
perguntarem, por Mim, por ecrto, 
estou proximo, atendo a supliea do 
suplicante, quando Me suplica. 
Que cles Me atendam, entao, e 
creiam em Mim, nit esperan^a de 
serem assisados. 

187. £>vos Jfcita, na noite do 
jejuni, a uniao carnal com vossas 
mu I he res, HI as sao para vos 
vestimentas, e vos sois para das 
vestimcntas. Allah sabia que vos 
Iraieis ■ a vos mesmo s a esse 
rcspeito, e Fie vollou-Se para vos 
c indultou-vos. Entao. agora, 
juntai-vos a el as e buscai o que 
Allah vos pre sere veu. K comei c 
bebei, ale que se tome evidente, 



„ > - ^-1'"* 111 / 
\ >t'^ if!-! s * I, - 



.1 . ■■■ 



i^gU 1 syo 4^r' 4v* 




J3v 



U)cf. 1153 n2. 

(2) Acrid icrr-me-ute i rdvelafaa dsste versHtMilft, hftuve alguns campanile jro.3 do Frofeta. 
inclusive, Omar, que acred itavaTn haver cmnetdu hai^ao, por haverem dorm id ft 
cam suas mulherca, a noitc, durante 0 nits do Ramada. Dai 0 prcscntc vcrsicuio. 
qui; vcki paisi c.stliirtcer que a Cftpula nntuma. durante y p^riud^ do RiimaJii, nit? 
constilui, de forma alguma. pecadu. 



2. Sorafu Al-Baqarah Parte! 5Q t t p. 



para vos. o flo branco do fio negro 
da aurora. Em seguida, complctai o 
jejuni ate o anoitcccr. E nao vos 
juntcis a clas, en quanta estiverdes 
em reliro nas mesquitas. Esses sao 
os li mites de Allah: cntao, nau vos 
aproximeis deles, Assim, Allah 
torna evidentes Seus sinais, para os 
homens, a fim de serem piedosos, 

188 + E nao devorcis, ilicilamenle, 
vossas riquezas. cntre vos, c nao as 
entregueis, cm suborno, aos juizes, 
para devorardes, peeaminosamente, 
parte das riquezas das pessoas, 
enquanto sabeis. 

189, Perguntam-te pelas hi as 
crescenles Dize: "Sao marcas do 
tempo para a humanidade e tambem 
para a percgrinacao.' : H a bondade 
nao esta em chegardes a vossas 
casas pelos fundos (l) ; mas, a 
bondade e a dc quern e piedoso. E 
diegai a vossas casas par suas 
portas. F temei a Allah, na esperanca 
de serdes be m -a v en turad os , 

190, E combateL no caminho dc 



rf" ^ _r 



0 ^jptLAi 



(H Referenda an costume pre-islainicLV observado pefas arabes. dc ejitrar nas casas. 
no regress d da pcjcgrina^ao. nao pela pun a principal, mas par urn orificio fcito 
riPi lUnilys da Lata, o'j pcla parte superior desia. por :m;itf de uCili/.n^fru da tstada 
Atreditavam os arabes iralar-se de ato vi rtwsu pois, sc regrcssavam puros da 
pcrcgi-inaclo, cun$1iUiiria peuado ullrapassar a porta usual, quL deiicamm qustndy 
cm eslado impure air.da 0 Alcoran negou a virtyosidade dc tal prDccdimcnto c 
inrJenou .un peregrines que. dc regresso 2. seus hues, si: ur.iLiza.SHcm da porta 
principal, h acrcsccntou que a virrudc real ciila cm praticar o bem c nln em 
itistiuiir tolas proibic^cs como csta 



2. Sflratu Al-Baqarah Parte 2 fj| X [.jJUl 



Allah* cis que vos combatem, c 
nao eometais agrcssao. For certo, 
Allah nao ama os agres sores. 

19 UE matai-os, onde qucr que 
os ache i s/ e fazei -os sair de onde 
quer que vos lac am sair. E a 
sedicao pel a idol atria e pi or que o 
morticimo. K nao os combatais nas 
imcdiagocs da Mesquita Sagrada, 
ate que eles vos combatam ne la- 
En Lao, se eles vos combatercm, 
matai-os, Assim e a rccompensa 
dos renegadores da Fe, 

192,E, se eles se abstiverem, por 
ccrto, Allah c Perdoador, Miseri- 
cordiador. 

193* E com bat ci -os, ate que nao 
mats haja sedicao pcla idolatria e 

que a religiao seja dc Allah. Entao, 
se se absliverem, nada de agres sao, 
exceto contra os injustos. 

194.0 Mes Sagrado pelo Mcs 
Sagrado {2) H e, para as cousas 
sagradas, o taliao. Eni&o, a quern 



5 a^^^ 1 ^ 



iyi 1 , Sj^N ^i^j 



0) A expires sin com barer no caminho de Allah qucr d:zcr "utar pi;J& religiao dc 
Dcus. para sal var o dcscrcrUc di> iiilgo da descren^a. DcsEc vcrsfaulo ale l> 195 
[r^ty-sc da pefmiss.ao dn combate, segundo a Is] So, nlo so para defcnde-lo. mas 
para cxtinguir a ido]a!rist. 

(2) lla, na tradicio arabc, quatro rncscs sagrados. Trcs consccutivos: Zul-Qa^dah. 
Zul-Hajjah e Al Muharram, rcspcctivamcnte os mcscs U. a , 1 2.^ e 1.° do any 
lunar E urn mH i parte, Raj*l], o 1 fl me.$. Durante tcida a epota pre-is,Lamka, 
liouvc d hLabjtD de ccssar qualqucr ccmnalc que fosse ricssas dauis., c til hibito foi 
ic&peilado polo IsLSo, ate r[uc os idulalras violaram cines meics sagrados. cm 
sum bale aas m^slimes,, que pjceisaram rcvi'dar. Kste vcrsiculn endossa o comtalc 
em defb&a, mcsmo que oturra ncsscs mcsts ttlados. 



2. SOratu Al-Baqarah Parte! 52 T 



vos agrediT, agredi-o de igual 
modo, corno ele vos agrediu, E 
tcmci a Allah c sabci que Allah c 
com os piedosos. 

195, E dcspendci no carnitine dc 
Allah, e nao lanceis vossas maos a 
rulna' 1 '. E bem-fazei. Por ccrto, 
Allah am a os benfeitores. 

196. Ecornpletai aperegrinacao u ' 
c aJ'umfah ( \ por Allah. E 5 sc 
lordes impedidosS de faxe-lo, 
impender-vos-a o que vos for 
acessivel das oferendas. R nao 
rape is vossas cabecas> ate que as 
oferendas alinjam seu local de 
imolacaV *. E quern de vos estiver 
enfermo ou com molcstia no couro 
cabeludo, qui 1 o rtbrigui' a rapar a 
cabeca, impender-lbe-a urn resgatc. 
jejum on esmula ou. sacn licit) ritual. 
E> quando estiverdes em seguranca, 
aquele dc vos que cumpnr al^'umrah 
e usufruir' 5 ' o que Ihe e permitido, 
ate a peregrina^ao, i mpender- 1 he- 
si o que Ihe for acessivel das 



■ j ;f c V*-v ---- '■ - <> 




H J Ksttndtr as mlo* A ruina: proceder, avaramerite dsfeya da religiSo, subtminJo 
a auxilio aus combatentes, d que favorece a acln arrui nadiira dc Hiimigu 

(2)Cf II P 4] n2. 

0)Cf. II P 42nl. 

(4) Trata-sc dc local cspccifico. pcrto dc Makkah, para LmoJacao dai rcscs (camciro, 
vaca, cameto}. dciftinadas a ofcrenda. 

(5) Ao peregiino, eabt 0 cumpnmento s^S dfi al-hajj. fm ds al c uitir^h « al-hajj 
simu3lajieiimcri(e Ncslc taio, os tumprc tLsnjunlamciitc ou os dcsvincula, torn 
interval 0 d^; poucos dias, durante 05 quais pcide retornar a vida rtormal, u^ufruindfi 
do que Ihe c pcrmicido vestir-sc normal rn-critc, pcritcar-iic.. barbcar'SC. 



2. Suralu Al-Baqarah Parte 2 53 Mf 



oferendas. E quern 0 nao encontrar, 
que jejue ires dias, durante a pereg- 
rin a^ao, e sele, quando relornaTdes. 
Scrao dez dias inteiros Isso. para 
aquele euja familia nao rcsida nas 
proximidades da Mesquita Sagrada. 
F lemei a Allah e sabei que Allah c 
Vccmente na punicao. 

197. A peregrinacao se faz em 
meses determmados. K quem neles 
so propoe a pcregrinacao, entao. nao 
havera uniao carnal ncm 
pcrvcrsidade nem contenda, na 
peregrinacao, H o que qucr que 
fa^ais de bom, Allah n $abe. E 
abastecei-vos; c, por ccrto, 0 meJhor 
abastecimento e a piedade. F temei- 
Me ? 6 doiados de disccrnimenfo! 

19B. NSo ha culpa sob re vos, ao 
buscardes favor ( 1 ] de vosso Senhor 
tin v os sos ncgrktos. F. quando 
prosscguirdes. do monte 1 Arafat/ 21 
lembrai-vos de Allah junto do 
Simbolo Sagrado tJ l E lembrai-vos 




('} Km tempos pre- i !i La-Tnicos . na? epocas. proximas da percgrinavSo. us arabe?; 
mantinham & comiircio, normal mcote, para, apenas, ec&sarcm de fazc-lo, turn a 
chegada dos percgrinos.. trend 0-0 pecado. Kste vcrsieulo fni rcveladu para 
esclaiecer que a pratita do conked 0, ne^a epoca. c apiovada pdo Islao c nao 
tuTislitui pecado alg'jm. 

ij) ^Arafai unme da inantanha c da plankk situadas a teste de Majtkah. onde os 
pcrsgTicnis muslimcs devem pcrmancccT por algurn tempo, no dia do IS. 11 mes 
do ano lunar* ou SCia t 0 Zul-Hajjah. A permanencia ai c parte integjamc c hasica 
da peregrin a^ao, scm n qual eta fica incompkta. 

0) O Simbolo Sagradv; nl Muzdalifflh, lugar, cntre f Arafal e Mm a, onde esteve 0 
l*rofcla Muhammad, ctrn loriga orafao. lornou-sc, por isso, simtn>N> sagradfl e 
convict aos pcrcgnnos para que nelc 01cm, quando dc regresso do Munte £ Arafat. 



2. Sunatu Al-Baqarah Parte 2 



54 



bcm dEle, como Hie bem vos 
guiou; c v por ccrto. crcis, antes 
disso, dos descaminhados, 

199. Em seguida, prossegui (l) f 
de onde prosscgucm os outros 
homens; c implorai perdao de 
Allah. Por certo. Allah e Perdoador, 
Misericordiador. 

200. F, quando houverdes encer- 
rado vossos ritos L "\ entao, lcmbrai- 
vos dc Allah, assim como vos 
lembraveis de vossos pais [i \ ou 
mais veementemente, em lembranea. 
li, dentrc os homens, ha qucm 
dig a: <h Scnhor nossol Concede-no s 
nosso quinhao na vida terrena. ,s L! 
nao tcrao, na Derraddra Vida, 
quinhao algum, 

201. L ; dentrc elcs. ha quern 
diga: Ll Senhor nosso! Concedc-nos, 






til' 



0 ) Exortapan feita ao.^ Quraichj. [riha dc cscol da Peninsula Arabica. a qua] pertenuia 
a famiLia dn Vmi'tln Muhammad, c cuja mainria, pysleriormcjite. toMHuj-.se hosiil 
au EVuteEa, era vlrtudc da fcrrcnhii oposi v iji? fciia por cstc au pajjitnismo vigentc. 
Apos tnumeravcis. conter'.das. cunhmdas pela liisioria. isl arnica, os yuraich se. 
Lornaram ino slimes dcfinitivamente. F'.mrclanro, cojisideravam-se, ainda, 
pcrtcnccntcs ao cseol e. par cssa raiio, cm gpocas dc peregrinagio, n3o se 
misturavam lll> tcinjunEo dos creates. permanecemLo distantcs deles. E'.ste vers run [o 
OS CXOfta a que sigam os dcrriais denies, sem dLiurmun^icj a^urna 

(2) Os ritos da percgritiiiCiLcj, uiis tomiv a Emolacau da Qferenda, o Circundam«nto 

da Ka c Sah r. o La Teamen to das Ptdras centra o Sail, no Local thamiidu Manna 
al Jamarat. 

O) Kn-s tempos, que antcccdcram o Lnouve o habito d.£ os peregn n arabes, apos 
o curnprimeTito dos rituals de p ere gringo. reunLrcm-.se nas proximidades da 
Ku c buh. ondc forrnavam as tamosHs 1'ciras Litcranas ( c tJkaV. Majannah c ZuJ- 
Majaz), palco du estm rctdrico c da facOndia inigualdvcL desse povo. Delas sc 
ocupavam cm granule parte para eclcbrar 05 feitOS de ^cus familiares e 
antcpasfiaiio.s. cm viva dcmonsiracjici de ufania. Estc vcisiculo os con vida a 
Lekbrarern a Dcus tan to eorna ays seiss. ou mais ainda. 



2. Sflralu Al-Baq»rah Parte 2 



55 



na vida terrena. beneficio, e, na 
Denadeira Vida, beneficio; e 
guarda-nos do cast i go do Fogo." 

202. Esses tcrao porcao do que 
lograram. E Allah e Deslro no 
ajustc dc contas. 

203. F irwocai a Allah em dias 
contados ll) . quern sc aprcssa, e o 
faz em do is dias, nao ha vera 
pec ado a fibre ele. R quern se atrasa, 
nao havcra pecado sobre eJe. Isso, 
para quern e piedoso, E temei a 
AiJah e sabei que a Ele sereis 
reunidos. 

204. E, dentre os homens. ha 
aqucle eujo dito, accrca da vida 
terrena, te admira. Muhammad, e 
que toma a Allah por le stern unha do 
que ha cm scu coracao. enquanto e 
o mais veemente inimigo. 

205. E, quando volta as cos las, 
csforea-sc, na terra, cm scmcar 
nela corrupeao e em amquilar us 
camp os lavrados e os rebanhos. E 
Allah nao ama a corrupeao 

206. E, quando sc Ihc diz: 
"Temei a Allah' \ a soberba o induz 
ao pecado. Fnlao, basta-lhe a 
ticena'- 2 ''. E que cxccravcl leito! 



\ * ""2. 



^ jn T -|-'- 




in Os dia^ contactcs ay-yam aHathnq- os Ue.s itias dep jis tki 10 3 do mcs Zul : H*jj*h, 

quynijy OS p crtgri Hcjk pcrrlursiC£rrt rtcl Vile de Mitli, -pAii inra^fiej; e LiuvflreS, c 
licit am At-Takbir. prccc especifka. frcqiienttmcnli; rixrtada ncss.es dias 

C.eena: J ah an rum cm irabc, nornc dado ao Inferno, que. Dcus dcstina aos idolatras. 



2, S iirat u A I- Raq a ra h Pa rte 2 



56 T 



207. K. dentre as ho mens, ha 
quern se sacrifiquc em busea do 
agrado de A] I ah. E Allah c 
compass ivo para com os servos. 

O vos que c redes! Fntrai na 
Paz {k \ tod os vos, c nao sigais ns 
pass os de Sata. Por ccrto, cle vos c 
inimigo dedarado. 

2U9.E, sc tropecardes, apos vos 
haverem chegado as cvidincias, 
sabei que Allah e Todo-Poderoso, 
Sabio. 

2 ID. Nao esperam^ eles senao 
que Allah chegue a eles, em dosseis 
de nuvens, e, tambtm os anjns, e 
que a dctermiriacao scja encerrada? 
E a Allah sao rctornadas as 
determinancies. 

21 1, Pergunta, Muhammad, aos 

filhos de Israel, quantos sinais 
cvidentes Ihes contedemos! E 
quem troca liJ a ^raca de Allah, 
apos havcr-lhc chegado, por eerto. 
Allah e Veemente na punicao. 

212. A vida lemma aformoseou- 
se, para os que rcnegam a Fe, e 
eles escarnecem dos que crccm. E 
os que sao piedosos estarao acima 
deles, no Dia da Ressurrei^ao, E 



S*iJ t -<* \ ^ " - ^ a 

A If >* JV 

tI 1 Jii iL l i', lit 




i : , 1 A , -• - » j ; a .1* ; 



(') Ou scja, "...cntrai no Islio, a reljgiio da Pa/." 

(2) Os idbJatras. 0 vcrsitulo indaga deles att5 quamlo protdario scu ingrcsso no 
cam in ho rcto. E^speram. t'azc-lf). stirrn;nEt, ^u^nd & vircm thecal Dcus e os anjos, 
niii iymbraii daj> nuvens? Mas nao sabem que tudo, cntao. e si art gi^ns"..jmado? 

C^.' Ou s-cia. que tmca agrac-a pel a nigral idjly 



2. Sflratu AkBaqarah Parte 2 57 t 



3 JJrf 



Allah da sustento, sem cnnta, a 
quern quer. 

213. A humanidade era uma so 
e am dnidad c ( 1 J . Entao , Allah 
eriviou os profetas. por 
alvissareiros e admoestadores. F. 
por eles, fez descer o Livro* 21 , com 
a Verdade, para julgar, eritre os 
hymens, no de que discrepavam. E 
nao discreparam dele senao 
aque.es aos quais fora coneedido o 
LhW 3> , apos lhes haveTem 
chegado as evidendas^ movidos 
por rival idade cntrc clcs. Entao, 
Allah gulou, com Sua permissao, 
os que creram para aquilo de que 
discrepavam da Verdade. F Allah 
guia a quem quer a serida reta. 

214. Ou supondes entrareis no 
Paraiso, enquanlo ainda nao 
chegaram a vos provacoes iguais 
as dos que foram antes de vos? A 
adversidade e o in fori unit) toearam- 
nos e Ibram estremccidos a tal ponto 
que o prof eta c os que creram com 
cle disseram: ' l Quando chegara o 
socorro de Allah?" Gra, por ccrto, 
o sncorro de Allah csta proximo. 

215. Perguntam-te pelo que 
devem despender. Dize: CL 0 que 
quer que despendais de bom e para 
os pais e os parcntcs e os orlaos e os 




n ) Mas, depoi^, divergem, ViiLe X 19. 
1.2] 0 Livry; t&rfflis f>£ l.ivros rcvclados. 
0) O Livro: a Tora. 



2. Soratu Al-Baqarah Parte 2 5$ j t t jk 



necessitados c o filho do uaminho (lf . 
E o que quer que fa^ais de bom. por 
certo, Allah e, disso, Oniscicnte. 

216. E-vos prescrito c com bate n 
e ele vos e odioso. E t quiea h odieis 
algo que vos seja melhor. E, qui^a, 
ameis algo que vos seja pior. E 
Allah sabe, e vos nao sab^is. 

217. Perguntam-tc pdo eombatc, 
no mes sa^rado Di/e; " L Combater 
nele c grande pecado. E ptcado 
maior, perante Allah, e afastar os 
horn ens do caminho de Allah e 
renega-IO, e a fast 3 -Ins da Mesquita 
Sagrada^'' 1 , c fazer sair del a seus 
habitantes/ E a scdi^ao pels 
i do (atria e pecado maior que o 
morticiiiio. E eles* nao eessarao 
de combater-vos, ate que vos fac,am 
apustatar de vossa religiao, se eles 
o pudercm. E quem de vos apostala 
de sua religiao e moire enquanto 
renegador da Fe. cases terao 
anuladas suas obras, na vida tcrrcna 
c na Dcrradeira Vida. E esses .say 
os eompanheiros do Fogo. NeJe, 
scrao cternos. 

218. Por certn, os que ereram e 
os que emigraram (4J e lutaram no 





f E. 



4i 




1 •■■ . 



■Uii 



I-- _- 



0)Ci. II 177 nl, 

( 2 ) Mesquita Sagradu igyi abrange a cidadc dc Makkah 
Eles: y.s ittolatras. 

para A I MadJnah. 



2. Suratu Al-Baqarah Parte 2 59 r e jJUi 



cLiminhu dc Allah, esses esperam 
pet a mlscricordia de Allah. E Allah 
e Pcrdoador, Miscricordiador. 

219. Pcrguntam-tc pcJo viiiho (l) 
e pelo jogo de azar. Di/.e: "Hi em 
ambos grande pecado e bendicio 
para os homcns u) , e seu pecado e 
mm or que sea beneficio. 1 ' E 
pergunlam-te o que devem 
defender Dize: "O sobejo " 
Assim, Allah toma evidentcs, para 
vos. os sinais, para reflelirdes 

220. Acerca da vida lerrena e da 
Derradeira Vida, E pcrguntam-te 
pel os orfaos, Dize: "Hmendar-lhes 
as cundi^oes de vida e o melhor. 
E, sc vos misturais a eles, sao vossos 
irmaos." E Allah sabe distinguir o 
corruptor do rjmendador. E, sc Allah 
quisesse, embaracar-vos-ia. Per 
certo, AUyJi e Todu-Podcroso, Sabio. 

221. E nao csposeis as idoJatras, 
ate so tornarern crentes. E. cm 
verdade, uma escrava c rente c 
me I ho r que uma idolaira, aim da que 
a admireis. E nao facais esposar 
vossas filhas com os idolatras, ate 
se lomarem crentes. E, em vcrdade, 



f 1 




si iiij s^y^ 





H 3 Pur vinho enlenda-^i: h>d;i bebida bi eh fiance 

t^) Este verskulo refere-se a primeira fase da prmbiclo do vinho. tmposia. 
paulatirjamciiLC, a todos os moslimcK. cm gcraJ. c dc tocia Peninsula Arabt. cm 
partitul^r. ijnde scu um) era iirraigiidrt e ^ciicfali^adu. () Mio perccbei; que uma 
proibi^ELo catcgdrica c uiitiat nao podcria lu^rar bonb rcsukadoi. For \sw h ngm 
graduaLrncnti;, ria cciurLCt^an. destas prescri^flss. Ma s'jja IV 4!3, ocorrc a scgunda 
dclas; na V 90, a icrccira i; iillima, -com a proibi^So calcgi>nta do vinKo 



2. SQrntu Al-Haqarah Part« 2 



urn escravo crentc c mclhor que 
um idolatra, ainda que o admireis. 
Estes (l> convocam ao Fogo; 
cnquanlo Allah convoca, com Sua 
permission, ao ParaLso c ao pcrdao. 
E Ele ttima evi denies Seus sinais, 
para os horn ens, a ilm de medUarem. 

222. R perguntam-tc pelo mens- 
truo. Dize: Ll K mole'stia lZ> " Lntao, 
apartai-vos das mulhere.s, durante 
(i men strut* , e nao vo.s unais a elas. 
ate Me punficarem'' 3 '. R, quando se 
houverem p unfit ado, achegai-vus 
a elas^ por onde Allah vos 
ordenou'' 1 '. For certo, Allah ama os 
que se vollam para Hie, 
arrependidosj c ama os purificados. 

223. Vossas mulheres sao, para 
vos, carnpo lavrado. Hntao, achegai- 
vti.s a vos so campo lavrado , como 
e quando quiserdes. H antecipai 
boas obras, para v6s rnesmos. R 
lemei a Allah, e sabei que 
deparareis com Rlc. U alvissara, 
Muhammad, aos crc rites t> Paralso! 

224. E nao facais do nomc de 



-- > --■ ^ * j * r -- > ^ i^* 

-- 



tl ) Estcs: o.q idtflatras. 

(21 A!em da inoispQ.sicio c do maUcstar cue causa a mulhcf, ha o prcibtema higiuueo. 
Oe-sc que a acao do flu no sanguineo. na vagina, durante o jiciiodo menstrua], 
enScje ambicTiCe favor&vd a prulsfera^atf dc bacteria:?, tausrtd^ras de inn^rna^Ocs. 
que podem nio so ciaiutlcar o aparclrio genital feminine?, ir.as tan b cm a 
masculmo. cm havendo copula, da: a, presencao que a pro i be ncssc pcriodo. 

Ou suja. ate se niLndit'icarcm. apos q mcnsLruo. con: "nanJif? crympleto. 

i^- 1 As qucstocs dc sexo. no Alcorao, s4t> tratadas dc rnancira discrtla t Eucinla. Au.ni. 
rcfcrc-sc ao coito vaginal, a iinica mancira que o l^Lao. perrnitc. nas rcla^ocs sexuais 



2, S 0 rat u Al- Baq a ra h Part v 2 



61 



1 tjJrl 



Allah barrcira a vossos juramcntos 
de nao stTdes bondosos c picdosos c 
reeonciliadores, en Ire as pessoas* 1 '. 
E Allah e Oniouvinte, Onisciente. 

225. Allah nao vos culpa pela 
Irivohdade em vossos juramcntos, 
mas vos culpa pdo que vossos 
cor&$5es logram, E Allah e 
Perdoador, Qcmentc, 

226. Para os que j uram abstcr-sc 
de estar com suas mulheres, ha 
espera de quatro meses^l E, se 
retrocederem, por certo, Allah e 
Pcrdoador, Miscrkurdiador. 

227. E f se decidirem pclo divor- 
cio, por ccrto, Allah e Oniouvinte, 
Oniscienle. 

22 ft. E que as divorciadas aguar- 
dem, elas mesmas, antes de novo 
cassimentth Ires periodos menst- 
ruais^', c nao Ihcs c Hcito ocuttarcm 
o que Allah criou em suas 
matrizes. se elas creem em Allah e 
no Derradeiro Dia. E, nesse interim, 
seus maridos tern prion dade em te- 



^>A j i *±A 



.-- I ■»■" I ^ .-- *J 



* * 



( 1 * Se o horncm jurar. cm noir.c de Deus, nao pratiuar urna boa <iCio, nlo deve mamcr 
Cslu iiirameiito. ao corclrario. deve empenhar-sc ny prices uoristarAi: do bum c 
tfjtpw l u ramelito . 

t 2 ) Antcriormcnic ao IslarK era habitual, en ire () s a>abes, a prat i La do : iLa' , ou s D|a r do 
jurajTicnlo. fcilo pclo ho mem, qua-ndo divergia de s-ua rnulher. dc nio mats 
apmKLm;sT-.se dcla. por quatro mcscs on ma is. Sen do assim, a mulher ficava pie^a a 
uma liLiua^au btrn dilTtil e constrangedoia. "suspensa", ncm caaada nem 
divorciada Ohviainentc, a [slao. obiurgaadci laJ p roe tdi memo, retomcTida, ns^Ee 
versiculo, que, apos quatro mescs, nao desqando o niaridy voltar atras, eonsama- 
m o divorcio e se ja hbcradu a rnulhcr 

0) Hsu, pam elajs se asscgurarcm da auscn^ia dc jiravidcz 



2.5Qralu Al-Baqarah Parte 2 (,2 1 ijfrl 



las dc volta, se desejam recor> 
ciliaeao. E el as term direitos iguais 
as suas obrigacocs, convenicntc- 
mente. E ha para ns h omens um 
dcgrau aeima dclas l1) . E Allah c 
Todo-Poderoso, Sabia 

229. 0 di v6rcu> e permit] do por 

duas vezes^. Entao. ou reter a 
mulher, convenient cmcntc, ou 
UberLa-la, com bene vol encia. H nan 
vos°' e licito retomardes nada do 
que lhes have is co nee dido, exceto 
quando ambus lemem nao observar 
os- limites (4) de Allah Entao, se vos^ 
temeis que ambus nao observe m os 
limites de Allah, nao havera culpa 
sobre ambus, por aquilo com que 
ela (ft) se resgatar, Esses sao os limites 
dc Allah: cntao, nao os transg- 
ridais, E quern transgride os limites 
dc Allah, esses sao os mjustos. 



r + ■* _- _ 1" J 



THr^y- l^j-^J 'c^-£ ^jXiil 1 



ir if- j 



1. * -* 



* ■" Compete an hLHncm, cm caso dc divorcio. volia? atras in a decisao. Hie e quern devc 
dclibcrar sob re c as.su iilg. l ] arcce que 0 cscalit?. mencionada nes-te ^ers.iciiln 
rcj'cTc-it a estc prtvilggio, e deve, assinv ser entendidu, esmlamentc, nesie u^c. 
njn gener icarneruc. cm todos os ats.u.ntosi dc vida {V]de Sawed tjiut\ /ilal-at- 
Qur Km, volume [I, pp, 246-217). 

As I c is isLarnjcas csr.abclcccm que 0 divoTcio c rcvogavcJ ate duan vczes 0 h.omcm 
podc rctornar a sua mulKcr, apd& a primciro divdrcio, para cojitiri'jarern a vivcr 
nurrniilrTitjritc, ii Sc£und(i terL'.aUva dc LtinviviO niiLlnyrar, pudtri t\ tasaL 
divorciai-sc nowamcntc, iinda com dircito a mais uma teniae iva dc cnrivivtrieia' 
miiS* pcriiisliri^iTi ito Lncympjtibilid^d^S. 0 Altyrily reuymenda que di vyrgicm 
dcfinjtsva c irrevogavclmcntc. Entrctanlo, sc a mulKci sc catai cum outro c dele 
divtjreiaf-sc. o ALct>riL> perrnite que mtac a casar-sc novamente, com o ptimeiro 
maiido. dc quern ;* calivcr divorciada (vlJc [[ 230} 

^) Vos: a V03, maiidos. 

f^) Ou s.c|a, as proibicflcs Lmpostas par Dcus. 

Ou seja: ,r . ..sc vo.s, autoridades. temcrdes...' 

Ela: a nrulLicr. 



2. SQraiu AlBaqarah Parte! (,3 V 



230. E, se de se divorcia tie la, 
pel a terteira vtz. el a lhc nao sera 
licita, novamente, ate esposar oulro 
marido. F, se esle se divorcia dcla, 
nao ha vera culpa, sobrc ambos, ao 
retornarem um ao outro, se pensam 
observar os li mitts de Allah, li 
esses sao os limites de Allah, que 
Ele U>ma evi denies, para um povo 
que sabe. 

231. F, quando vos divorciardes 
das mu I he res c el as atingirem sen 
prazo dc cspcra* 1 *, relende-as, 
convenientemen1.e, ou libertai-as, 
convcnicntemcnte. Mas nao as 
retenbais, prejudicaiido-as^, para 
infligir-lhes agrcssoes. II quern o 
faz, com efeito, e injusto com si 
mesmu F nao 10 mi: is os versiculos 
de Allah por objeto dc zombaria. li 
lembrai-vos da graca de Allah' para 
eon vo sco e daquilo que Kle ft:/ 
desccr sobrc vos; 0 Livro 1 * c a 
Kabcdoria. com que Ele vos exorta. 
E temei a Allah e sabei que Allah, 
de to das as cousas, c Oniscicntc. 

232. E, quando vos divorciardes 

das mulheres, e el as at in gi rem scu 



-i - 



jj j^u-Jd j 1 c^ j [u^iyu j 1 



t -■ - - 



' 1 ) On scjn: O fim Jo prai» de espera, imposto a mulher. para podcr casar-sr 
nyvkirriin'-e.. e que vana conformc sen cstado. Exempt: para a mulher divordada, 
0 prazo c dc tres menstruum «u mestjs, con for me if case; paiaa mulher viuva, 
e d«r quatro meses. c d.cz dias; para a mulher gravida. at£ 0 nasdmcnlg <la trian^a. 

(2) E, CKpressamenlc. vedado ay hoitiem ulLILjaj-se da rcvoga^ao do divorcio, com 0 
fito dc prujudicar sua mulher, isln i, obri^andy-a a fe^galar-sc. nu pralongar-lhc 0 
pra/u de csp^ra, a fim du cla pcrmancccr so c, ccrtamcrm;. padecer turn islO 

O Livro: 0 Alcorao. 



2. Siiratu Al-Baqaniti Parte 2 ^4 y 



3 JJ-* 



prazo de espera. nao as impecais de 
esposarcm seus maridos anteriores. 
quando concordaTCni, cntrc clcs, 
convenientemenle. Cam isso, c 
exortado aquele de vos. que ere em 
Allah e no Demideirt,) Dia. Isso 
vos e mais digno e mais puro. E 
Allah sabe, e vos nao sabeis, 

233, E as maes amameniam .seus 
filhos, por do is anos intciros. isso. 
para quern deseja completar a 
laetacao. E impends ao pai o sustento 
c o vestir dclas, convcnientcmcnte. 
A nenhuma alma e imposto senao 
o que c dc sua capacidade. Que 
nenhuma mae seja prejudicada por 
causa de seu filho nem o pai, por 
causa de sou filho. E impendc ao 
herdeiro fazer o mesmo . E se 
ambos descjam desmama, de comum 
acordo e mutua consults, nao havera 
culpa sohre ambos, E, sc descjais 
amamentar vossos filho s com 
am 35, nao havera culpa sobie vtis, 
quando cntrc gardes, conveniente- 
mente, o que promelesles eonceder- 
lhcs (1 '. E temei a Allah e sabei que 
Allah, do que fazeis, c Onividcntc 

234* E os que. dentre vos, mor- 
rerem e deixarem mulheres, ey.sas 
aguaidem quatro meses e de/, dia^ 1 . 



-4j. j '^H^. 



■ - j , p 



U ^ili^' 1 i^St r c*r5& yjj]' 



Scndo 0 pai mvaJida. ou j& havendo falccido, sera incumbent ia do herdeiro 
sustcnta-la c vcsLi-la. 

Lhes.. is ajnas-dc-lciLe. 

O) Trata ■ sc do prazo dc espcra da rnu3rn;r viuva, menci onado n,a aura )1 2? I nl 



2. Suratj Al-Raqarah Parti 2 



65 * 



Entao. quando atingircm sen prazu 
dt cspcra, nan havera culpa sobre 
vos, pclo que fizerem cym si 
mesmas ( } , convenientemente. E 
Allah, do que fazcis, e Conhccedor. 

235, E nao ha culpa sobre vos. 
em insinuardes els mulheres propos- 
es de casamento, ou em ocultardcs 
«ssa in ten ca o cm vossas almas. 
Allah sabe que vos estareis 
lembrando dclas; mas nao vos 
comprurnelais, secretamente, com 
clas, execto sc Ihes disscrdes dito 
convenient. E nao decidais con- 
sum ar us laeos matrirrioniais, ate 
que a prcscricao atinja sen tcrmo 
E sabei que Allah sabe o que ha 
em vossas almas - entao, prccatai- 
vos dHlc. E sabei que Allah e 
Perdoador, Clements . 

236, NSo hu. culpa subre vos, se 
vos divurctais das mulheres, desde 
que nao as hajais tocado, ou nao 
hajais proposto larfdah* 2 ', (mahr). E 
mimoseai-ELs - o pruspero, confbrmc 
suas posses, e o carecentc, conforms 
suas posses corn mimu con- 
venience. E dever que impend e aos 
ben fei tores, 

237, E, se vos divorciais del as, 
antes de have-las locadtx e apos 




- J 1 



_-■ ■■ — - 



'. 1 ) Gs homens, sob cujos cuidados sc encontram as viiivas, nao est alio tm pen ado. se 
cJas rccorrcrcm a mcios embdezajnento, para atrair novo casamenlo. 

(2) A I farTdih, corresponde a a I mahr an as sadnqah; soma rie ben* 4\i<: y nOivo da 
a esposi, ancs?, dc conlrair mipCLas, as arras. 



2, SQraiu Al-Baqarah 



Parle 2 



66 1 t »>i 



haver- Ihes proposto faridah, caber- 
Jhei-a a metadc do que houverdes 
proposto, exceto se abrem mac 
disso, on o faz aquclc cm cujas 
maos cstao os lacos matrimoniais, 
R abrirdes mao dissu e rnais 
proximo da picdadc, E nao vos 
esquccais do favor entre vos. For 
certo, Allah, do que faze is, e 
Onividente. 

238* Custodial as ora^oes, e. em 
particular, a ora^ao mediana, e 
kvantai-vos, scrndo devotos a Allah. 

239. Mas, se lemeis urn inimigci. 
orau andando ou montados. E, 
quando estiverdes em seguranca, 
invocai a Allah, e cumpri a orii^ao* 
co mo Lie vos ensinou o que nao 
sabieis. 

240. E os que. en ire vos, mor- 
rerem e deixarem mulhcrcs* devem 
delxar testamento 1 1 1 a suas mulheres, 
Icgando-lhi's prtwisao por um ano. 
scm faze -las sair dc suas casas. E f 
se el as sairem, nao ha vera culpa 
sobre vos, pelo que elas fizerem de 
conveniente com si mesmas. E 
Allah c Todo-Podcroso, Sabio. 

241. E as divorciadas tern direiro 
dc mi mo conveniente. E dever que 
impends aos piedosos. 





n ) Kssa rcccnneridaga"o Lcslamcntaria legar bens a viuva, por um ano, ab-nTyadu 
pclos vcrs[cii]ps que ]hc c!cstinam pane dctcrrninada da h-erariea (]V 12) Ctimn 
ab-rugmlu. liimbs^m iiv, sen prazit de t^pera, que antes era dt urn ano c passo-j para 
A rneses r dez dia'i Vide II 234. 



2. SDratu Al-Baqarati Parte 2 57 r ^ 



242. Assim, Allah lorna eviden- 
tes, para vos, Seus vcrsiculos> para 
ra/oardes. 

243. Nao vistc, Muhammad. 
os ;IJ que sairam dc seus lares, aos 
milharcs, para sc prccatarcm da 
mortc? Entau, Allah lhes disse: 
"Morrcil" Km seguida. Hie deu- 
Ihes a vida. Por eerto. Allah e 
Obsequioso para com os homens, 
Mas, a maioria dos homcns nao 
agradece. 

244. E combatei no caminho dc 
Allah esabei que Allah c Oniouvintc, 
Onisciente. 

245. Quern empresta um bom 
emprestimo a Allah, Fie \ho multi- 
plicara muitas \e/es, E Allah 
res Inn ge e prodigal iza Sua graca. 

' F 

E a Ele sereis retomados. 

246- Nao vistc os dignitaries dos 
Filhos dc Israel, depois de Moises? 
Quando disseram a um de seus 
pro! etas: " i Envia-nt.>s um reu nos 
cornbatercmos no caminho de 
Allah", o prof eta disse: 'Quici, nao 
combatesseis, se vos fosse prescrito 
o comb ate?"" Disseram: "'E por que 
razao nao combateriamos no 
caminho dc Allah, enquamo, com 




,1 



- J ... L" ■ > J ._■ * 



L klT 



1 •-- - - _ 



1 l - 

-1 JUsj 



'■ l 3 Os.- os mem bras de urna cumumdade judaic a. reside rites em uina adadc, nas 
cercanias do kaque. na qua] grass<ui uma pesk. Accnnori/adi:>$;, evadirasn-se da 
Lidade, paia iivitar a mortc. Dcu.s, cjitao, fc-los moircr, cir. puniijio pcla destrenfft 
dc que a rnurt; e pretksliTiada prtr Deus, da qual tiingaiin eacupa 



2. Suratu Al-Baqarah Parte 2 T 



eJeito, nos flzcram sair dc nossos 
lares e nos separaram dc nossos 
filhos?'' Entao, quando Ihes foi 
prose ri to o combatc, elcs. execto 
alguns poucos, voltaram as costas. 
H Allah, dos irij ustos, c Oniscicntc, 

247. H seii profeta Ihes disse: 
'Tor certo, Allah, com efeittx enviou- 
vos Taliit' 0 por rci." Disscram: 
"Co mo ele pode ter a soberania 
sobre nos, enquanto temos prioridadc 
sobre ele, na soberania, e a ele nao 
foi euneedida abundancia de 
riquezas'^ 1 O profeta disse: "Por 
certo, Allah escolheu-o sobre v6s, 
e acresccntou-lhe grandeza em 
eiencia e em fore a fisica/' E Allah 
concede Sua soberania a quem quer. 
E Allah e Munificentc, Gnisricnte. 

248. E seu profeta 3hes disse: 
"Tor certo, o sirtal de sua soberatria 
e que vos chegara a Area 12 ', nela ha 
Seremdade w dc vos so Scnhor e 
rcliquias, das que deixou a familia de 
Mnises e a tamilia de Aarao, airjos 
a carregarao. Por certo, ha nisso 
urn sinal para vos, se so is crcntes. 

249. E, quando Talut partiu com 
o exercito. disse: ll Por certo, Allah 
vos cstara pondo a prova, com um 





.- -r ----- >^^; t i, 



(l) Talfli; Saul 

t2) A ar*a da ASianta. mendorbada r;a Riblia. Vide Exuda. XXV LD - 22. 
Dcutcronomiu, X 1-5. 

(^) Colocada a frcntc dc scus excrcitas, csta area mfundia-lhcs .scrcnidadc c 
ixanqdilidadc dc vtloria .sobrc o inirnjG.o 



1. Suratn Al-Baqsimh Parte 1 59 t *jJr' 



rio. Eritao, quern dele beber nao sera 
mais das meus, e quem nao 0 provar 
sera do 5 me us, exceto aquele que 
apanhar, com a mao, um pouco de 
agua", Entao, dele beber am, exceto 
poucos, dentrc eles. E, quando Talut 
0 atravessou. com os que criam 
com de, os demais disserarm kl Nao 
lemos l ore a, hoje, para 1: rim baler 
Golias e seu exercito." Os que 
pensavam que deparariam com 
Allah, disseram: lL Que de ve/.es. um 
pequeno grupo venceu um grande 
grupo, cam a permissao de Allah! 
E Allah 6 com os pcrseverantes.' 1 

250. E, quando sairam ao 
encontro de Golias e seu exercito, 
disseram: "Senhor ntissof Verte 
sobrc nos paciencia c to ma firmcs 
nossos passos c socorrc-nos, contra 
0 povo rencgador da Fe," 

251. Entao, derrotaram-nos com 
a permissao de Allah. F Davi 
matou a Golias, c Allah conccdcu- 
lhe a soberania e a sabedoria e 
ensinou-lhe algo do que Ele quis. 
E, se Allah nao detivesse os 
horn ens, uny por outros, a terra 
corromper-se ia. Mas Allah c 
Obstrquioso para com os mundos. 

252. Esses sao os versiculos de 
Allah: redtama-los, para ti, 
Muhammad, com a verdade. E, 
por ccrto. tu os dos Mens age iros. 




9 jJ' UjJ 





2. SQratu Al-Raqarah Parte 3 



7I> l" *>i 



253. Dcsscs Mensageiros, pref- 
erimos uns a omros. Dentre eles, 
ha aquele a quern Allah falou; e a 
algum del us Hie elevuu em 
escaloes (l) ; c concedemos a Jesus, 
Filho dc Maria, as evidencias, e 
amparamo-lo com o iis.piri.to 
Sagrado. E, se Allah quisesse, nao 
sc havcriam entremaladd oy que 
foram depois deles, apos Ihes 
have rem chegado as evidencias. 
Mas disereparam. Entao, dentre 
eles, houve quern eresse, e, dentre 
eles, houve quem renegasse a Fe, 
£, se Allah qui sea se, nay se 
havcriam entrematadn. Mas Allah 
faz t> que descja. 

254. C) vos que credesf Despendei 
do que vos damos por sustento, 
antes que chegue urn dia, cm que 
nao ha vera venda nem amizadc 
nem inteTcessao; e os ren egad ores 
da Fc, sao eles os injustos 

255. Allah, nao existe deus 
senao Ele, 0 Vivente, Aquele que 
subsiste por Si mesmo. Nao O 
tomam nem sonolcncia nem sono 
DKle c o que ha nos cdus e o que 
ha na terra. Quern intercedcra j unto 
dElc senao com Sua permtssao? 
Hie sabe seu {2) pass ado e sen 



* Jfe ' I" 1 " ' ^5*^ P L Ij' 5 W * cB ' 



■«- - r v 



K ^ „-- * 



tL ll"'" 



0) M atsts foi aquele a qoem Deus t'alou; i MLiharnmad fgi aquele a CiiKTn Dcus 
cJcvou, acitna dc todos os profetas, com iniimcros prtvi^^u^, enke i ?^ i^.w-j, -o 
rcCchiirLenty ilea Ali:(ira<j. 

scii. Deus conticcc o passado t o fucuro, a I cm do prcscntc, dc todos o& seres. 



2. Suratu Al-Baqarah Parte J H T i yh 



futures li nada abarcam de Sua 
ciencia seriao aquilu que Ele qucr. 
Sen Trono abrange os ecus c a terra. 
Li nao 0 afadiga eustodia-ios. L 
Ele e 0 Altissimo, O Magnifko (1) . 

256. Nao ha cnmpulsao na 
rcligiaol Com eicito, distingue-se a 
rctidau da deprava^ao. Lritao, quern 
renega At-Taghut u> e ere cm Allah, 
com eftrito, atcr-se-a a firme alca 
irrompivel. F Allah c Oniouvintc, 
Onisciente, 

257. Allah c O Protctor dos que 
ere cm: fa-los sair das trevas para a 
!uz R, quant (i aos que rcnegam a 
I'C, seus protetores sac Ai-Taghut: 
faztni-nos sair da luz para as 
trevas. Esses sao os companhciros 
do I-'ogo. Nele, serao eiernns. 

2 58 /Nao viste aquele P1 que, 
porque Allah lhe conccdcra a 
soberania, argiuncutou com Abraao, 
subre scu Scnhor? Quando Abraan 
dissc: "Meu Senhor e Aquele Que 
da a vi da e da a morie", a outro 




~~ Jr p- 



e urn dos riiiiis £tlel>re.s vcisicuLos do AJcorao, infini^am^nlt; repmdu^du rms 
arabesecs que adarnam mesquilai, Jiionu memos, etc. Chamadih uutrussinv de "o 
versiculo do ' fro no pclti alusao. ru;le torn i da. ao Tmaa, ^imholo da on i potent: la c 
inagriinuiociii de J>eus. 

(2) At-TaghQt: aqui. dr^igna canto Salanis quanto ao idolo ou qualquci oulry. u«msa 

male [ltd 

^3) Aquele: Ncmrod. rci da Mesopotamia, lisse daakgo ocorrcu. quando Abmiki 
qLonrou fis ^doJc-t c. SL:gu:daTm;rite, loi pre:sg pm Dide:ii de ftermod, que o tirou da 
pnsio, pa:a queimu-lo vivo. Antes, porem, pcrguntou a Abraao quern crs ^eu 
Senhnt: ' Aquele que da a vida c da a motlc ' Vide XXI * L-ft9. 



2, Saratu Al-Raqarah Part* 3 72 T 



disse: <h Bu> tambem, dou a vida e 
dou a morte." Abraao disse: l, E, 
por certo, Allah faz vir o sol do 
Levante; fa/.e-o ? pois, vir do 
Poente."" Kntao, ficou atomto quem 
renegou a 1 c. E Allah nao guia a 

pOVQ UTJ US tO- 

259* Ou aquclc que passou por 
unia aldeia. enquanto deitada abaixo 
sobre seus tetos 1 ? Disse; "Como 
Allah dara a vida a esta, depois de 
morta?" Entao, Allah fc-lo morrcr 
por cem anos: em seguida, 
ressuscitou-u . Disse Ele: £ 'Quanto 
tempo permaneceste morlo? 11 
Disse: "Pcrmancci um dia ou parte 
de um dia." Allah disse: "Nao, 
mas permaneceste cem anos; 
entao, olha para teu all memo c 
para una bebida, nada se akerou. E 
olha para teu asno - e is so, para 
que facamos de ti um sinal para a 
humanidade - e olha para os ossos 
de tea <ksrtu T mmu os erguemos 
para recompo-los; cm scguida. 
revesdmo-los de came." E, quando 
issu se lornou evidenle, para ele, 
disse: "Sei que Allah, sobre lodas 
as cousas, c Onipotcnte. 

260. R quando Abraao disse; 
"Senhor meuf Faze -me ver como 




I- ! 



■ ' 




A ^prcssao tcxtu&J c: "taldu sobr* seiis Ictus", o que sigmfLca: "nici sa cairair. 
scus ictos mas. as jisjccfcs d^aTiaiarn whrz elcs, ficando a a2dcia tetalmenct 
arrasad.a". □i?em alguni cxvgctas lraiar-se, aqui, da Cidade de femsaldtti, 



2. Suratu Al-Baqarah Parte 3 73 [ V" 



das a vida aos mortos." Allah 
disse: l 'E nao cres ainda?" Abraao 
disse: "Sim, mas e para que mcu 
coracao se tranquilizer 1 Allah 
disse: "Entao. toma quairo passaros, 
e aproxima-os de ti, e corta-os; em 
seguida. coloca parte deles sob re 
cada montanha; depois, convoca- 
os: clcs chegaran depress a a ti. E 
sabe que Allah e Todo-Poderoso, 
Sabio." 

261.0 exemplo dos que despen- 
dem suas riquezas no caminho dc 
Allah e como o de um grao que 
gcrmina sete espigas; cm cada 
espiga, ha cem graos. I: Allah 
multiplica a recompense a quem 
quer. R Allah e Munificenic, 
Onisdcnte, 

26 Z, Os que despendem suas 
n que /as no caminho Allah, em 
scguida, nao fazem scguir o que 
despenderam nem de alarde ncm 
de molcstia, terao seu premio junto 
dc scu Senhor, E nada ha vera que 
1emer por elcs, c eies nao se 
enlriytecerao. 

263* DUo convenicnte e perdao 
sao rnelhorcs que esmola seguida 
de molcstia. E Allah c Bastante a 
Si mesmo, Clcmentc. 

264.6 vos que credes! Nao 
derrogueis vossas esmolas com o 
alardc e a molcstia, como quern 
despende sua riqueza. por 



- ..- -, T H 'i y, * 




Afi' 1 yfij u*— 1 e^e.H 



«yli>L>^i n^A^-i 



2. Suralu Al-Raqarnh Parte 3 



74 r 



usltnta^ao, para yer vj sto pel os 
horn ens, e nio ere em Allah c no 
Derradeiro Dia. K. seu exemplo e 
como o de uma rocha, sobrc a qua] 
ha po; entao, uma ehuva intensa a 
alcanca e a deixa lisa. Tais 
ham ens nao poderao bencfieiar-se, 
em nada, du que lograram. E Allah 
nao guia o povo rcnegador da Fe. 

265. F o exemplo dos que des- 
pendem suas riquczas, cm busca 
do agrado de Allah u com a 
flrmeza de suas almas, e como o de 
urn jardlm cm um ouleiro: uma 
chuva intensa aleancou-o; entao, 
deu cm dnbm, seu fruto. E, sc 
chuva intensa nao o alcancassc, 
havcria orvalho, E Allah, do que 
tazeis, e Onividente. 

266. Acaso, a I gum de vos 
almejaria ter um jardim de 
Lamareiras e videiras. abaixo do 
qua! os rios corrern, e no qual ha 
to da a especie de frutus, e que a 
velhice o alcan^asse, enquanto tern 
indefesa descendencia. entao, uma 
tempestade, con linen te de fogo 
alcancassc scu jardim e o 
quel masse? Assim. Allah toma 
evidentes, para vos, os sinais, para 
refletirdes 1 } . 

267. 0 vos que credes! Dts- 
pendei. das cousas boas que haveis 



l^JL^i *Jiy. A_up- jJ^i ^A^ju i 



(1) EsEt versicuJo aLcrta que de n ud =i vik - a riqucsa, scmo rcspaldo da Ciiridade. 



2. Stiratu Al-Buqiirah Parte 3 75 r t ^ 



logrado c do que N6s vos fizemns 
sair da terra. E nao recorrais ao que 
e vil, para, dele dcspcndcrdcs. 
sendn que 0 nao tomaricis, a nao 
sei que aek fee hansels as olhos. E 
sabei que Allah e Bastantc a Si 
mesmo, Louvavel. 

268. Sata promete-vos a pobrcza 
e ordena-vos a obseemdadc 1 ' 1 ', c 
Allah promete-vos perdao dkle c 
favor, E Allah e Munifkenlc, 
Onisciente, 

269. Lie concede a sabedona a 
quem quer. E, aquele, a quem e 
concedida a sabedoria, com efeiki, 
e-Ihc concedido um hem abundante. 
E nao meditarn seriao os dolados 
de discernimcnto. 

270. E o que quer que des pen- 
dais ou voteis, em votos, Allah, 
por certo, o sabe F nao ha para os 
injustos socorredores. 

271- Sc mostrais as esmolas, 
quae cxcelente et Mas se as 
cseondeis e as concedeis aos pobres, 
c-vos melhor, E Ele vos remira 
al go de vossas mas obras. E Allah, 
do que faze is, e Conhecedor 

272. Nao te impende, Muham- 
mad, guia-los para o bom 
caminho, mas Allah guia a quem 
quer. E o que quer que despendais 



yi* 'J*^> ' 




1 ^ y 



r 



1 * * 1 



J J 



*Jll_jU JJUj^- 




n ) pai obscervidade. cm end e- sc. cHLui. ;i a tare /a 



2, Stlratu Al-Baqarah Parte 3 75 r tjfc 



dc bom e para vos mcsmos. E nao 
deveis de spender senao para 
buscar a face de Allah* 1 E o que 
quer que despendais de bom vos 
sera compensado e nao sofrereis 
injustica. 

273, Dai vossas csmolaa aos 
pobres h que, imptididoii peld tcim- 



bate, no caminho dc Allah * nao 
podem percorrer a terra, para 
ganhar seu sustento. 0 ignorante 
supoe-nos ricos, por suas maneiras 
reeatadas. Tu os reconheces por seu 
semhlante; nao pedem o mo las aos 
oulrtjs, insistent-emerite. F. o que 
qucr que despendais dc bom, por 
certo, Allah c, disso, Oniscicntc. 

274.0s que despendem suas 
riquezas, quer de noite quer de dia. 
^ecreLa e man ifestam cute, terao seu 
pre mio junto dc scu Sctihor, c nada 
havera que terrier por cJes, c cles 
nao se cntristecerao. 

275,0s que devoram a usura 
nao levantam senao como se 
levari ta aquele que Sata enfurece 
com a loucura. Isto. porque dizerm 
"A venda e como a usura i: . Ao 
pas so que Allah tornou Ifcila a 



' I. 





■' Ou sqa, aprocura da complaccncia dc Dcus. 

Referenda aos 400 mosJimcs. cmigradas dc Makkah, para A I MadmaJi, ondc. 
dtsamparados. sem Lar ncm parentcs, ficaram na mesquita I Dual, numa parte 
iLssombTCinlii, chnmnitg a^ud'ah, c, por i y k-o . foram cles denorninadas "horn ens de 
as-5uffah" for orjenta^ao do Prof eta. dcdicararn-sc ao com hate pel a causa dc 
Dclls. pain a licfcsa do Til ao. 



2. Suratu Al-Baqarah Parte 3 77 T s-jk 



vcnda c proibiu a usura. Hntao, 
aquclc, a quern chega exortacao de 
seu SenhciT e se abstem da usura, a 
ete pertencera o que se eonsumou (l \ 
e sua queslao sera entregue a 
Allah, E quern reineide, esses sao 
os companheiros do Fogo. Nele, 
serao etemos. 

276. Allah extcrrnina a usura e 
faz creseer as esmolas. E Allah nao 
ama a ncnhum ingrato pecador. 

277. Por certt), os. que creem, e 
fazem as boas obras, c cumprem a 
oriicao> e concedem az-zakah M , 
terau seu premio junto dc seu 
Senbor; e nada ha vera que terrier 
por eles T c eles nao se 
emristecerau 

278.0 vos que credos! Tcmci a 
Allah e deixai 0 que resla da usura, 
sc sois c re rites. 

279. Ii, sc 0 nao fazcrdes. 
certi Ileal- vos de urn a guerra de 
Allah c dc Scu Mcnsagciro: c, sc 
vos vol tardes para Allah arrepen- 
didos, tereis vgsso capital. Nao 
estareis cornetendo injustica ncm 
so [rendu injustica. 

280. Ii, sc urn devedor c stiver 



. J I I ■ I L 



a 1 ' ^^u^<^\^b 



[slo iJ, tudo 0 que angaritju. ale a rcvela^au destc versfculu, podc scr man I i [to. scm 
ncccssidade dc devulucao ou abandon 0. QuanCo a at rem pcrduados ou nau, islu c 
deu&ay Lie 3>eus. 

t2)Cf]143 n4. 



2. Suratu Al-Baqarah Fartc 3 7g f 



cm dificuldade, coneedei-lhc espera, 
ate que terha facihdadc 1,1 ' 1 . 1: 
fa/erdes caridade vos e melhor. Se 
soubesseis! 

281. E guardai-vos dc urn dia, 
em que sereis ret om ados a Allah. 
Em seguida, cada alma sera 
campers ada com o que logrou. e 
clcs (ij nao sofrerao injustiea. 

r 

282, 0 vos que credes! Se 
contrairdes, uns com os outros, 
dlvida por termo designado, 
cscrcvci-a . E que um escrivao vo- 
lu esereva, entre vos, com a 
justica, E que nenlium cscrivao se 
recuse a escrever, conform c o que 
Allah I he ensinou. Entao, que ele 
escreva, e que o devedor dite a 
divida e que tema a Allah, seu 
Senhor, e que dela nada subtraia. 
E, se o devedor for incpto ou 
indefeso 1,3, ou incapaz, clc mesmo. 
de ditar, entao, que seu tutor dite 
tym a justica. E tomai duas 
testeirmnhas, dentre vossos homens. 
E. se nao ho Liver dois homens, 
entao um homem e duas mulheres, 
dentre quern vos aceitais por 
tcstcmunhas, pois. se uma del as se 
descaminha da lem bran est de 
algu. a outra a fara lembrar. E que 




_ _ i a. 



.- I 



C j J ft- ^ -i ^ * 




(1) Ou seja, iscntar o devedor de (oda dlvida flu 

(2/ Eles: ^cdoii us homens. 

U) Indefeso cm idade infantl] eu scnil. 



parte dcla. 



2. SO rat u Al-Uaqarah Parte 3 ^ 711 j r 



as tcstemunhas nao se recusero, 
quando convocadas para tcstemun- 
har, E nao vos en fade is de 
escrcvc-la '. pequena ou grande. 
ate scu tcrmo. Isso vos e mais 
equitativo diante de Allah, e mais 
reto para 0 teste munho, e mais 
adequado para que nao duvideis; 
ex celt) se ha mercaduria prescnte, 
negociada en Ire vos: entao, nao ha 
culpa sobre vos em a nao 
escreverdes. E tomai as tesLemun- 
has> se comcrciais, e que se nao 
prejudiqucm nem escrivao nem 
testemunha. F, sc o fizerdes, havera 
perversa dade em vos* E ternei a 
Allah, e Allah vos ensinara. F Allah, 
de todas as eousas, e Omscienle. 

283. E, se estais em via gem e 
nao encontrais escrivao, que haja 
urn penhor entregue em mao. E, se 
algum de vos confia a out rem urn 
deposito. entao, aquele, a quern foi 
confiado este, restitua sen deposito, 
c que tema a Allah, seu Senhor. E 
nao oculteis o teste munho. F quern 

0 oculta, por certo. seu coracao 
sera pecador. E Allah, do que 

1 a/.eis, e Oniseientc. 

284* De Allah e 0 que ha nos 
ecus c 0 que ha na terra. E, se 
mostrardea o que ha ern vossas 
almas ou o cscondcrdcs, Allah vos 



H j -"Vl-" T.L' 




■■ ■ 1 - J - , t 



U) La: a divicja. 



2. S Qrat u Al- Baqarah Part t 3 



pedira conta disso. Entao, Ele 
perdoa a quern quer e castiga a 
quern quer. F Allah, sabre U>das as 
cousas, e Ompmenle. 

285, 0 Mens age iro ere no que 
foi deseido, para ele, de seu 
Senhor, e, assim tarnhem. ns 
erentes. Todos creem em Allah e 
em Seus anjos e em Sens Livros e 
em Seus Mcnsageiros. E dizem 
"Nao fa/^mos distincao entrc 
nenhum de Seus Mensageiros. v E 
di/em; LL Ouvimos e ube dec emus. 
Rngamos Teu perdao, Sen her 
nosso[ E a Ti sera o destino." 

286. - Allah nao impoe a alma 
alguma senao o que e de sua 
capaeidadc. A cla, o que logrou de 
bom e. contra cla, o que corncteu 
de mau - ft dizem: "Senhor nosso! 
Nao no s culpes, $e esquecemos nu 
erramos. Senhor nosso! E nao nos 
carrcgues de pesados fardos como 
deles carregastc aos que foram 
antes de nos. Senhor nosso! H nao 
nos carrcgucs daquilo para o que 
nao temos forca. E indulta-nos e 
perdoa-nos e tern misericordia de 
nos. Tu es nosso Protrtor: cntao, 
socorre-nos eon Ira u povo rencgador 
da Fe\ 



J 



'kid j ^'ar=-' ji c^ji o l.« Jj?iV 



L-1^-Ji? uJ>4^ij LiPwa^U 



3. Suratu Al'ImrSn 



Parle 3 



81 



SL) RATU AL H ]MRAN m 
A SURA 1>A FAMILIA DE'TMRACV 

De Al Madmah 200 versiculos, 

Em name de A Huh, O 
Misencordioso, 0 Miser icordiador. 

1. Alit~ Lam, Mrm u \ 

1. Allah, nao exists dens scnao 
Ele, O Vivcntc, Aquele que subsiste 
por Si mesmti 

3. Lie fez descer sobre li o Livro, 
com a vcrdade. para con firm ar o 
que ha via antes dele. E lizera descer 
a Tora e o Evangelho, 

4, Antes, como orientacao para a 
humanidade; e fez. descer Al 
Furqan (3) Pot ccrto, os que 
rcncgarn os sinais de Allah tcrao 



0 ife^:*- 



jVT ,L ,--"T // 



Al r ]mr£n; Nome ^amp^s-to de AL njiundo de A hi. Camilla: c 4m ran. nmnc 
pai dc Maria, mat dc Jesus, emhora a I guns mterprctcs. crroriearncnlc. a firm em 
traLar-3c do pai dc Maises. Assim se denuTnma a sura, pel a mencio dcsta palavra 
no vcrsiculo 33. Sen e^copn precipuo c" cslabcJcccr a vcrdadc sobrc a ideia de 
l>cus e CDnYbalcr a preterm ilusfiu dr? hum cm de trcT-se amo-sutlciente par s^u^ 
bens materials e seus lllhos, di«.perL!;ando. assmi. a oncri'.acao divina A sura 
aprc.icnla provas evidences da soberama absohla dc De^s.. i^itl [fidu o Urn versa, c 
traz referent ias minucLosas, alias, da farnija de Ma:ia, de seu na.seim.cn to c do 
miliums ft aiasc i nK r,l ft dc sen filhu lesuii Voha a fa3ar dos i:lhoi> dc Israel, assirn 
como dos cri situs, aponctndy-lhcs as reaches dianle do J silo. Enccira 
en sm amenta? dogmaticos c elicit, iridic and o a eonduta correta dus cwmbatente.^ 
em tempo dc ^ucrra, scja da v Lion a, scja na derroly. E n fa,r vigdrosamcnte. a 
recompensa dus mini res, iiornens nu muiheres.. E 3 or flm. atcnta, dc novo, para u 
porter arisiiluto dc Dcus., na criacao dos ecus c da Lerra c dc quanto neks existe. c 
prcga a pauencia. a perseverariea e a pLedadc, como a umco meio dc o bo mem 
ublera bcm-avef:lLiriirLca. 

(2) Cf. El n3. 

^) Cf. II 53 n2. Aqui, al Furn£in re[ere-se a todos os bvros rcvclados como trilcrio 
dc dmmguir o bem do mal. 



3, Surtftu ATlmran 



82 



r ^ 



vccmcntc eastigo. 11 Alt ah c Todo- 
Puderaso, Possuidor dc vmdita. 

5. Pur certo, dt: Allah nada se 
escondc, na terra nem no ceu. 

6- Ele e Quern, vos conilgura, 
nas matrizes. como quer Nao exisle 
deus senau Fie, O Todo-Poderoso, 
O Sabkx 

7, Ele e Quern fez descer sobre 
ti, Murjammad, o Livro. em que ha 
versiculos precisos: sao eles o 
fundamento do Livro; e, omros, 
ambiguns. H.ntau, quanto aqucles, 
em cujos cora^oes ha desli/e, eles 
seguem o que ha ambiguo tick, 
em busca da sedi^au e em busca dc 
sua interpretaf-ao, con forme sens 
intentos. H ninguiim sabc sua 
inlerpretaeao senao Allah. E os de 
ciencia arraigada dizem (1) : ll Crcmos 
neleH Tudo vcm de nosso Senhor." 
- E nao mediiam senao os dotados 
dc dkcernimcnto - 

8, ' Senhor nas sol Nao nos 
dcsvies os coracocs do earn in ho 
reto, apos nos haveres gmado ? e 
dadiva-nos, de Tua pane, com 
misencurdia. Pot ccrtu, Tu, Tu es 
O Dadivoso. 



- -V j -- -If k i* --' 

Tf f j 

.tiling ^J^'^ Jyy^wJ 



. .. .. . .. f .. , ..... .. 7 i v .. 



(') E : .s[{f permdn permite duas Ici'.uras di s tin Us. ^onlbrrnc h puniutiLiiiji mddlaiia. A 
pirimsira tar ocorrcr piusa, com ponto. logo apih a pwlavra Ptus, c^L coma a 
sccuida nek- presents Lck.Co. A segundii iLeslixa a [xint-.jacilo jmm dii rij.:^ri 
tiencia. ^tuiiJo: ", .sLinaa Dens e aquelcs dc mewe La arraigada". o cjuu intiica c|ut. 
assini como [J)cu5, sabios lambcm partilkiirn da inrcrprula^ya do Livrti. 

^) Nele - no Altor3i>. 



3. Sdratu Al'Tmran 



Parte 3 



9. "Scnhor nosso! Por certo, es 
Tu Qucm juntaras a human idadc, 
cm urn dia indubitavcl." Por ccrto. 
Allah nao falta a promcssa. 

10. Por certo, aos que renegam a 
Fe, dc nada Ihes valerao as riquczas 
c os filhos, diante de Allah, R esses 
serao combust ivc I do Fogo. 

11. Seu procedcr e como c do 
povo de Farao e dos que fbram 
antes deles. Dcsmcntiram Nossos 
sinais; enlao, Allah apanhou-os, por 
seus delitos. E Allah e Vecmcnte na 
punicao, 

12. Dize, Muhammad, aos que 

rcnecam a Fe: "Sereis vencidos c 
rcunldos na Geena," E que execravel 
leilo! 

13. Com efeilo, houve. para v6s> 
um sinal cm duas hostes , que sc 
depararam: uma hoste combalia no 
carninht> de Allah, e. oulra, 
renegadora da Fe, via-os f cm dobro, 
com os proprins olhos. E Allah 
ampara, com Seu socorro, a quern 
quer. Pot certo, ha nisso licao para 
os dotados de visao. 

14. Aforraoscou-sc, para os 
h omens, o amor dos haveres 
apetitosoy as mulhercs c os filhos e 



0 




/Ml 



iv.-. 




'lit * i 



- J 



1.1) Referenda a HataLha dc Badr, occrrida nu segundu ana de Elcjira (624 d.C.J 
Cunslslui ft primciro cumbate dos mil slimes tunlra ti y idulalra^, do qual aquclc-ii 
sairarn vitoriosos. 



3. SQratu Al'lmnln 



Parte 3 



84 



os quintals acumulados de euro c 
prata e os cavalos assinalados c os 
rebanhos cos campos lavrados. Isso 
e o go/o da vida lerrena. Mas junto 
de Allah esta o apra/ivel relorno. 

15, Dize: l 1n!orTnar-vos-ei de 
alg*i melhor que isso tudu? Para os 
piedosos, ha vera, junto ao sen 
Scnhor, Jardins, abaixo dos quais 
correm os rios; nesses, serao 
eternos, e teran rnulheres puras e 
agrado de Allah.'' E Allah, dos 
servos, c Onividentc, 

16.0s quais di/em; "Senhor 
nosso! P*ir cerlo, cremos: perdoa- 
nos os delitos e guarda-nos do 
castigo do Eogo. 71 

17. Esses sao os perse vcrantcs, 
e os vcridicos, e os devotos, e os 
caritativos, e os que imploram 
perdao, nas madrugadas. 

IS, Allah testemunha - e, assim 
tamhtm, os anjos e os doiados de 
eieneia - que nao existe deus senao 
Ele, Que tudo mantem, com 
equidade, Nao cxiste deus senao 
Lie, O Todo-Podcroso, O Sablo. 



19. Por eerlo, a religiao, perante 
Allah, c o Islao ilJ . li aqueles, aos 
quais 1 ■ fora concedido o Livro, nao 
discreparam senao apos a eieneia 



1*" / 



if- 'Jit 



i I 




1 ■ ^'l 



V *■* 



© 4 



< 1 > Cf- II l2Sn2. 

(2) [ lata-se dos judcus z da-s Liistaos. 



3. SQratu AllrfirSn 



Parte 3 



as 



haver-lhes ehegado. movido* por 
agressividade entre eles. E quern 
rencga os sinais de Allah, pot ccrto, 
Allah e Destro no ajuste de contas, 

20. Ji, sc c[qs { ' ] argumentarem 
contigo, Muhammad, dize: 
"Entreguei minha face a Allah 12 ', e, 
tamhcm, quern me segue." E dize 
aqueJes, aos quais fora concedido o 
Livro, e aos ilerrados l3; : "Quereis 
isJamizar-vos? ,v Entao. se se 
islamizarem, com efeito, guiar-se- 
ao; e, se vollarem as castas, inipen- 
der-te-a, ape n as. a trail sm is sao da 
Mcnsagtm F Allah, do» servos, e 
OnividerUe 

21. Por certo. aos que renegam 
os sinais de Allah e matam, sem 
rav^o, os pro 1 etas , e malam os 
que, dentre os homens, ordenam a 
cqiiidadc, alvissara^-lhes doioroso 
castigo. 

22. Esses sao aqueles, cujas 
obras se anulam, na vida terrena e 
na Derradeira Vida. E nao terao 
soeorrcdorcs. 



* } 



(2) Aqui, ocorre mc'-vnimia dc (jrande vak>r esiiltaiux em que 4 patevra fact simbwli/d 
a totahdKie do s«r que fala, « a fra&e signifies. en(re£uei-me inteirametic^ a neus '. 

0) Ahisau aos adolalras, assim cb am ados, por nao poHiuircm Livro divino. do ton^rario 
dot judcus. que ja possuiam a Tora, c dos trissaos. que pussiuarr. o Evangel ho. 

H) Cf. II 61 n2 

^) (Jbs.cr\c-.sc o torn ironico do vcrbo alviisarar (anuncjar boas novas}, aqui usado 
paia anuaciEir o casligo iafcraal. 0 mc&mo uso ocorrora divcisas outran vczes no 
AleyrSu (IV 138: IX 3, 34" XXXI 7: XLV S; LXXXIV 24) 



3. Suratu AlTmran 



Parle 3 



2.1. Nao viste aqucles aos qua is 
fbxa eonccdida uma porclio do 
Livro , eiiquanlc) convocation ao 
Livro de Allah* 21 , para que julgassc, 
cntre elcs . Em seguida, um grupo 
deles voltou as costas, dando-lhe de 
ombros (3) ? 

24* Isso, porque eles digram: 
LL 0 Fogp nao nos tocara senao por 
dias contado5 (4 V 4 E iludiu-os aquilo 
que forjaram em sua religiaa 

25. Entao, como estarao, quando 
os juntarmos, em um dia indubi- 
tavek e cada alma lor compensada 
com u que logrou? E cles nao 
sofrerao injustica. 

26. Dize: "6 Allah, Soberano da 
sobcrania! fu concedes a soberania 
a quern queres e tiras a soberania a 
quern queres, E das o poder a quem 
queres e envileces a quem queres. O 
bem esta em Tua mSo. Por ccrto, 
Tu, sobre lodas as cousas, es 
OnipoLenle. 

27. "Inseres a no he no dia c 
insercs o dia na noite, e fazes sair o 



3 ^^fcp >4^^Jd>^ 



>v ^ ■ j - fit 



> t j" J. 3 J. J- .■ 



(1) Ou scja, a Torsi. A rcvelftv 3 " divina e um todo airaves. dns tempos, assim. o livro 
inusaitu c o crastaw Sfto potffies do l.ivru, c, o Alcoiio chega para compklar a 
rcvclac-ao, e 6, por cxcclcncia. o Livro dc Deus 

(2) o Livro dr Allah- o Alcoran. 

Este vcrsitulo foi r«vtl&dt\ quando ao Ptofeta Muhammad coram levados dois 
judcus, acusados dc adulteno, para que os julpsse Ocorre que Muhammad Ihcs 
recumcTiciuu <i t^K ^ Tijra l: ls Akmlci pre sere warm o apedmj amenta dos; culpados. 
mas, os judtus rcpudiararn o ;ulgamcr/io c voltararn as coslas ao Prtjfclti, 

(<) Cf n SO nJ 



3. SOratu Al'lmrari 



Parti.' 3 



87 



vivn do morto c fazes sair o mono 
do vivo, c das sustcnto, sem conta, a 
quern queres " 

28. Que os crentes nao tomem 
por all ado ^ os runcgadorcs da Fc, ao 
inves dos crentes. E quern o fizer 
n&o tera relacao com Allah, exceto 
se quereis {lj guardar-vos de algo da 
parte deles. Li Allah vos advene 
dEle. E a Allah sera o deslino. 

29. Di/e. Muhammad LL Se 
escondeis o que ha em vossos peitos 
ou u mostraJs, Allah o sabe. E sabc 
a que ha nos ecus e o que ha na 
terra. L Allah, sobre todas as 
cousas. e Onipotente" 

30. Urn dia. cada alma encomrara 
pTesente □ que ley. de bem co que 
fez de mal; ela aJmejara que haja 
longinquo tcrmo cntrc cla e c{q [2 \ L 
Allah vos adveite dEle. E Allah, 
para com os servos, e Compassivo, 

31. Dize: "Se amais a Allah, 
scgui-mc, Allah vos amara c vos 
perdoara os delitos.' 7 E Allah e 
Pcrdoador, Miscricordiador. 

32. Due: Ll Obedecei a Allah e ao 
Mcnsagciro. 71 se voltarcm as 
costas, por certo, Allah nao ama os 
renegadores da Fe. 



ri 




'■ ■: 1 ■■ 



in - 1 J - L ■ 1 - ■ I" "r ' " 



■ 4Jlli^J>^.>ia^ 

%^4>.j ■; *-f iK. »i 



(I) Obscrvar a altcrnincia Jc pcssoa(3. d singular c 2.' pluraJ). 
Ele: (i rna] tomctidD pcla alma 



3. Saratu AL'Imr&n Parte 3 f gg 1 r tj*- 



33. For certo, Allah escolheu 
Adao c Noc, e a familia dc Abraao, 
c a familia dc 'Imran, sobrc os 
mundos. 

34. Sao descendentes, uns dos 
outros. B Allah e Onion vinte, 
Oniscicntc. 

35. Lembra-lhes dc quando a 
muShcr 11 '' de c Imran dissc : ''Setihor 
meu! Voto-Te u que ha em meu 
venire, consagradu a Ti; entao, 
aceita-o de mim. For certo, Tu, Tu 
es U Gniouvinte, O Onisciente." 

36. R, quando deu a luy. a ela, 
disse: "SenhOT meu! For certo, dei 
a luz uma varoa* 2 -." - E Allah era 
bcm Sabedor de qucm el a dcra a 
luz - C E o varao nao e igual a 
varoa. E. por certo, chamei-lhe 
Maria. H, por ccrto, entrcgo-a, e 
sua descends nei a, a Tua protecao, 
contra o maldikj Saul." 

37. Entao. seu Senhor acolheu- 
a, com bcla acolhida, c fc-la cresccr 
belo crcscimcnto, E dcixou-a aos 
cuidados de Zacarias. Cada vey; que 



Zacarias entrava no santuario 



(3) 



r - * 

L _■ i 



1- 



i Hi'?'- 



I.!) Train -su dc Ana\ roac Maria 

(V Avartcads em arms e ja cste>jl, Ana, a nnulhcE- dc c lmran, au vcr urn passaro 
alirncnlar [>$ filhotcs, dentin prtjfundti deseju dc triar descender^ a, E oruu a Dcus. 
pcdindo-JKc urn filba, jimmetendo,, cm sLna] dc grand ao, consagra-lo a Scu 
scTva^o. Mas Lhc naiti'u uma m^Tiiiia, iiuc pcla Lei. era impcdida de excrccr 
^accrdrtcift. Dai a frase. "(J vario nao e Lgual a %-a/oa" 

T)i/-:-ie da salu cm fTirnTc ^: Lumpki yu lLq liL^iir mais nybrc dy TtmpUi dc Icniiakm 



3. Saratu AJ'lmrffn 



Parte 3 



S9 



encomrava junto del a sustento. Lie 
disse: bL 6 Maria! Dc ondc te prove m 
isso' 7 " Ela disse: ll De Allah/ 1 Por 
certo, Allah da sustenlo^ sem con La. 
a quern quer. 

38. All, Zaearias sup] icon a seu 
Senhor. Elc disse: "Senhor men. 
dadiva-me, dc T'ua parte, com 
descendencia primorosa. Por certo. 
Tu es Q Ouvklor, da suplica." 

39. Entao, os anjos charnaram-no 
enquanto orava, de pe no santuario: 
"Allah alvissara-te o naseimentn de 
Yaliia. Joao, eonfirmador dc um 
Verbo de Allah' e sera senhor, e 
casto, c profeta cntre os integras." 

40- Lie disse: "Senhor men! 
Como hei de ter um filho, enquanto, 
com efeito. a velhice me atingiu, c 
minha mulher e esteril?* 7 Ele disse: 
"Assim e! Allah faz o que quer." 

41. Zacarias disse: "Senhor meuf 
Faze- me um si rial" Allah disse: 
*Tcu sinal sera que nao falaras a 
ninguem, durante tres dias, a nao ser 
pur gestos 1 '''''. F lembra-te amiude de 
teu Senhor e glorifica-0 ao 
anouecer e ao alvorecer." 



42. E lembm-lhes, Muhammad. 

de quando os anjos disscram: "0 
Maria! Pot cefto, Allah te escolheu 



._■ J- J 1 II* ^ 



T U ^ U ■■* * it < ^ -f <■* 

5p j^jiijAji'^jj;. 



( ' > liet'Li s-se a Its us Cfistn, que tin cnadfl do Verba de "Sc 
(2) Vide Lucas I 20, 



3. Saratu Allmrfln 



Parte 3 



91) 



e tc purificou, c te cscolheu sobre as 
mulheres dos mundos. 

43. i4 6 Maria! 3e devota a leu 
Kenhur e proslema-te e curva-te com 
os que se curvam* 11 ." 

44. Esses sao alguns informes do 
Invislvel, que Nos te rcvclamos. E 
nao estavas junto deles'"^ quando 
lan^avam seus calamos ( 5 t para 
saber quern deles cuidaria de Maria 
E nao estavas junta deles, quando 
disputavam. 

45. Lembra-lhes de quando os 
anjos disscrara: li 6 Maria! Por certo, 
Allah te alvissara urn Verbo, vindo 
dEle; seu nome e O Messias, Jesus, 
Filho de Maria, setido honoravel na 
vida tcrrcna c na Derradeira Vida, e 
dos achegados a Allah. 

46. "E falara aos homens, no 
berco, e na maturidadc, c sera dos 
integras. 11 

47. El a dis.se: ^Senhor meu! 
Como hei de ter um filho, enquanto 
nenhurn homem me tocou?" Hie 
disse: "Assim el Allah cria o que 



'I » p 




tU Cf [I 43 nS. 

(2) Deles: dos judeus. 

()u scja suas licfere-.se a di^puta, otasicjinsda entrc os saterdotes do lernplo 
dc JirusiScm, para decidirtmi qudrti deveriy cmdaT Ue Maria, Zacarias irisLslm cm 
fiizt-lo, alcgando sci casado uma tia dc Maria. Para deslindarem 0 impasse, 
decidirum pelo sortcio Riiureveram. cnt<lo. algumas passagens da Lei cm scus 
calamus c os lin^aum ao rio Jordao, ondc ttidos afundaram, exceto 0 dc /.acarias, 
que : par isso, Lomoa o encar^o dtfiejad^ 



3. SOratu Al'Imran 



Parte 3 



91 



quer, Quando decreta alga, apenas, 
diz-lhe: *Sc\ entao, e. 

48. "E ensiriar-lhc-a a Escritura* E) , 
e a. sabeduria, e a Tora, c a 
Evangel ho. 

49. k E fa-lo-a Mensageiro para 
os filhos dc Israel, aos qua is dira: 

'Cheguei-vos com urn si rial dc 
vossn Senhor. Fu vos critirei do 
barro uma figura igual ao passaro e, 
nela, soprarei e sera passaro, com a 
permissao dc Allah. Li curarci o 
cego dc naseenca, c o lepra so, e 
darci a vida aos mortos, com a 
permissao dc Allah. E informar- 
vos-ei do que cornels c do que 
entesourareis em vossas easaij. Par 
certo, ha nisso urn sinal para v6s T se 
sois crentes. 

50. ' L E cheguci-vos para confir- 
mar o que ha via antes dc mim: a 
Tora. c para tornar licito, para vos, 
algo do que vos era proibido. E 
cheguei-vos com urn sinal dc vosso 
Senhor. Rnlao, temei a Allah e 
obedecei-me. 

51. ' 'Por certo. Allah e men 
Scnhor c vosso Seiihor. Entao, 
adorai-0 . Fssa c a senda reta." J 

52. E quando Jesus lhes scntiu a 



-ir- 



i J - 



1 



(J) t^LJf^J 



I*" 



0 ) ]Jc acordo coin algunii exegctas, tralar-sc-ia dc uma Kscntuia Sagrada. outra que a 
Tora e o Hvangclho. ■cinibora haja qucm a interprets como alusiva a escrita ou ato- 



3, Saratu ATImran 



Parte 3 



42 



rcnegaeSo dii Fe. disse: ''Quern sao 
mcus socoiredores, no cumin ho 
para Allah?" Qs disdpulos disseram: 
ifc N6s somos os socorredores de 
Allah; cremos tiElc, c tcstcmunha tu 
que somos mos limes. 

53. "Senhor nossof Cremos no 
que fizeste descer e seguimos o 
Mensageiro, Entao. inscreve-nos 
cnire as testemunhas." 

54* E eles tly usaram de estratage- 
mas contra Jesus; e Allah usou dc 
estratagemas. E Allah e 0 Mclhor 
em estratagemas (2; . 

55. Lcmbra-llies, Muhammad. 

de quando Allah disse: Q Jesus! 
Por certo, fmdarei teus dias na terra 
e ascender-te-ci ate Mim c apartar- 
te-ei dos que rcnegam a 1 c e farci 
estar os que te seguiram acima dos 
que renegam a Fe, ate o Dia da 
Ressurreicao. Em scguida^ a Mim 
sera vosso rctorno. E julgarei, entre 
\6s s naquilo de que discrepaveis 

56. ll Entao, quanto aos que 
renegam a Fe, eastiga-los-ei, com 
veemente castigr, na vida Lerrena e 
na Derradeira Vida. E nao terao 
soLorredores." 



1 kv> - , ^,;fi". 



--■ 




0) ?ks: <is licstreTitci critic us judcus 

(2-) E-.sce vfirsitulu nUide j ttjrispi ra^ao dc mortc conEris Jesus, intcntada pcle-s judcus, a 
qual. tcgundo o Islio, Dcus malogrou, fazendo que autro Konicrr.. semclhanrf a 
ele. erti seu Lugar fo^e qacritlcadt?. enquHntu. pa™ junto dc Si, devava J«us Vide 
[V 157 n4 



3. SQrfltu Al'hnrsn 



Parte 3 



93 



57. K quanta aos que orcein c 
tavern as boas obras, Ele os 
compensara com scus prcmios. H 
Allah nao ama os injustos. 

58* Isto, redtamo-lo h para ti, dos 
versiculos e da sabia Mensagem* 11 . 

59. Por certo, o exemplo de Jesus, 
perante Allah, e come o de Adao. 
Ele o crinu de po; em seguida, 
dissc-lhe: "Se", entail fui. 

60. £sta e a Verdade vinda de teu 
Senhor. Entao, nao sejas dos 
contestadbres. 

61< E a qucm argumcntar conrigo, 
sobre ele^ , depois do que te chegou 
da ciencia, di/e: "Vinde, n6s con- 
vocaremos nossos filhos e vossos 
lilhos, e nossas mulheres e vussas 
muUicrcs, c a nos mcsmos e a vos 
mesmos; em scguida, imprccaremos 
e faremos ser a maldicao de Allah 
sobre os mentirosOS" 

62. Por certo. csta c a verdade ira 
narrativa. E nao ha deus senao 
Allah. E, por certo, AUah e 0 Todo- 
Poderoso, 0 Sabio. 

63. E, sc clcs voltarcm as costas, 
por certo, Allah e Onisciente dos 
scmcadwnes da comipcao. 

64. Dize: "6 segui dares do 



4Jl im^jy^- [ j*±J)_y& I^StLHflJl 



U ) Sabia Mensagem o ALcLirio 
( 2 ) tie. Jesus 



3. Sflralu AIMmrSn 



Parte 3 



94 



Uvro {l) ! Vindc a uma palavra igual 
entrc nos e vos: nao adorernos senao 
a Allah, c nada Lhe associemos e 
nao tomcmos uns aos oulros pur 
senhorcs, alcm de Allah." E, se 
voltaren) as ccistas, di/ei: ' Teste - 
munhai que somes moslimes." 

65. () scguidorcs do Livro! Por 
que argumentais, sobrc Abraao, 
enquanto a T'ora e o Evangelho nan 
foram descidoa scnao depois 
dele 12 *? Entao, nao raxoaLs 9 

66. Hi -vos que argumcntais, sobre 
aquilo 1 " 5 -' de que tendes ciencia. 
Entao. por que argumentais, sobre 
aquito 14 ' de que nao lendes eieneia? 
E Allah sabe, e vos nao sabeis. 

67. Abraao nao era ncm judeu 
ncm cristao, mas monotefsta sincere, 
mo$lim t5) . E ti3o era dos idolatras. 

68. Por certo, os hcimens mais 
digrios de screm achegados a Abraao 
sac os que o seguiram, e esie 
Profeta w e os que creem. E Allah e 
0 ProieUw dos crentes. 



(I) Seguidores do Livrcr os judeu.-; e os cri stilus, que seguem rcspectivamerue, a t'ora 
c o Evangelho. 

l^tc versiculo foi revdado para Cidarcccr, it vcz, os judcu.5 c os cristaos sobrc a 
vtrdadelia re Lilian de Atiraan. a qua I nao era o JiidaEsmn-. ncm o Cr i s ti an ismo, 
pois, a Tora c o Evan gi: I ho foram revelados, poster iorrn en Lc, a ek 

0) Aqvily; sutire a religLdlo de Moises £ Jesus, 

Aquiht: sl^ts *i re listen de Ahtaacy Cf III 65 n 2. 

(5) ()u scja, cntreguc, niteLramentc, aDcus. Cf. II \2& rt2. 

^) Lsto c.. Muhammad 



3. SO rata Al'Imrfln 



Parte 3 



[ >5 



69, lima faccao dos seguidores 
dt) Livro almeja de.sc am i nhar- vo s . E 
n&t) dcscaminham sen&o a Mi mesmos 
c nao pcrccbcm. 

70. O seguidores do Livrol Pur 
que rencgais os versiciilos dc Allah, 
enquanto testcrnunhais que sao 
vcrdadciros? 

71.6 seguidores do Livro! Por 
que con fund is o vcrdadciro com o 
false, e ocultais a verdade (l) . 
enquanto saheis? 

72. E uma faccao dos seguidores 
do Livro disse: "Crede no que foi 
descido sobre os que creem, no initio 
do dia. e renegai-o, no fim dele, na 
esperan^ade eW 2) relomarem. 

73. kL E nao confieis a ninguem, 
exceto a quern segue vossa religiao" 

dize, Muhammad: Tor ceruj, a 
Verdadeira Oricntacao c a Oricn- 
tacao de Allah/ - ''que 1, y> a outre m 
foi concedido algo semelhante ao 
que vos fora concedido, ou que 



i_JOJ 



0 ijiiS^ 1 .;^ 




' ) Qucr d\/.cr. ocultar a vinda dc Muhammad, eomo profuta. a ]*un insula Arabica, 
metric; ion ad a na Tora. mas cLimiriada, intcncionalmcnte, pcias saccrdot.es judaic ns. 

(2.) Referenda aos piimeiros itifislLmes que us juiicus a^enam vcr ren^gando o 
I slam is mo, assim eomu el us pioprios o tl^erum. r, pur ic tunsiderarem lelradus c 
UigTios de ^rande auloridade. acreditavarn que moslimcs devcriarrj seguf-los, i^u 
scji. ahandoaar o [slao, apos abraga-Co. 

ft) Qtn$ba subordLiidida objetiva dirctii Ue "nao ttfnfkis a ningucm". Oa judcus 
riicumcrnlarn que se n;T.u curnenle cum os n5o judcus que r.ao apenaa outra nacao 
podc rcccbcr a rcvclapao divma - cunio cLcs propruis receberarrt - miis \v.\dc i';is.z: 
prevakoer sua rdigi&o sobre o judafsma. 



3. Suratu ANrnr5n 



Parte 3 



96 



eles' 1 - 1 ' podem argumentar convosco, 
sob re issth pcrantc vosso Senhor.' 1 
Daze: "Por certo, n favor esla na 
mao dc Allah: concede -o a quern 
quer. E Allah e MunifkenLe, 
Onisciente." 

74. Fie privilcgia, com Sua 
miserieordia, a quern quer E Allah 
e Possuidor do magmtko favor 

75. E, dentre os seguidores (2? do 
Livro T ha qucm, sc Ihc confiarcs urn 
quintal de uuro s rcstituir-to-a, e , 
denire clcs h ha quern, se Ihc conf lares 
urn dinar 1 ' 51 , nao to restituira, a 
mcnos que permanecas ao pe dele. 
Is so, porque dizem: "Nao ha 
repreensao alguma, contra nas, no 

'4 I 

que concerne aos iletrados" R 
dizcra mentiras acerca de Allah, 
enquanto sab em, 

76. Simf Quem e fid a seu pacto 
e e piedoso, por certo, Allah ama os 
piedosos. 

77- For ccrto, os que vend em o 
pacto de Allah e seus juramentos 
por infimo preco, esses nao lerao 
quinhao a I gum na Derradeira Vida, 



i.-r.J"£T ■j^w* i£ j ,T; ^ 
jSl , j - , ^ Tf 1i 



'■ ') Etfs: o.i n:ys Units. 

^} Aqui, referenda acs iudrus. 

i^J Dinftr - do 'atim dtnartum, atraves do grc^ti bi /anting tff^isffop? c du> arabt-pcrsa 
dinar. Amiga unidade de peso arahe; aaitiga moada (Je y-jry. tunhada pelos arabes, 

(.4) Dcnomina^-flu Jiidlci aos arabes por nao possmrcrn lavro algum. ]>e acord^ tLnti <i 
precfilu bib I i to, os judcus estanam. isecitoii dc culpa, se piatkasscm a usura cym 
oulros, c nSo com sens scmcHiantes. 



3. Surely ATlmran Parte 3 \ 97 j Y t ^ f J' tjy 



ncm Ihcs falara Allah, nem os 
olhara no Dia da Ressurreicao, nem 
os dignificara, e terao dolorosa 
castigo, 

78. K. pur certo, ha, dentre clcs t 
um grupo que deturpa, com as 
proprias linguas, o Livro 1 ' 1 *, a fim dc 
que vos 0 suponhais do Livro, 
enquanto nao c do Livro, E dizem 
que issis vem de Allah, en quanta 
nao vem de Allah, E dizem mentiras 
accrca dc Allah, enquanto sabem! 

79. Nao e admissivel que um ser 
humano, a qucm Allah concedeu o 
Livro e a sabedoria c a pro feci a, 
diga, em seguida. aos homens: 
u Sede mcus adoradorcs, em vcz de 
Allah", mas que diga: "Sede mestres 
devotos, por haverdes ensinado 0 
Livro, e o haverdes estudado." 

80* E, tamhtim, nai> £ admis- 
sivel que ele vos ordene to mar os 
anjos c os profctas por senhorcs. 
Ordenar-vos-ia a rcnegaeSo da Fc, 
apos vos haverdes tornado 
mo slimes? 

8LE quando Allah firmou a 
alianca com os profetas: "Seja o 
que for que Eu vos haja conccdido, 
de Livro e de Sabedoria, se, em 
seguida, vos chegar um Mensageiro, 
confirmador do que est a convosco. 



jfc^J ' i^j^ UJjJaj j*+J u 





- 1 ■ ■ 



(1)Q Livro- a Tora 



J. SOratu Al'IinrSn 



Parte 3 



r ^ 



dcvcis ncle crer e deveis o 
socorrer" Ele disse: "Reconheceis 
e firmais Meu com pro mi sso com 
isso? 1 ' Digram: "Rcconhcccmos." 
Ele disse; ;i Entao, lestemunhai , e sou 
convosco, entre as testemunhas." 

82, E quern, depoi.s dissu, vuha 
as costas, esses sao os perversos, 

83, E, acaso, buscam eJes 
religiao outra que a de Allah, 
enquanto, para tic, sc islamiza (l; 
quern esta nos ceus e na terra, de 
bom ou de mau grado, c a Ele 
serao rctornados? 

84, Di/e: "Cremos cm Allah e 
no que foi descido sobre nos, e no 
que fora descido sobre Abraao, e 
Jsmael, e Isaque, e Jaeo, e sobre as 
Tribes, c no que fora concede do a 
Moises e a Jesus, c aos profetas de 
scu Senhor. Nao fazemos disiincao 
entre nenhum deles e, para Ele, 
somos mos limes." 

85, E quem busca outra rehgiao 
que o Jslao, el a nao lhc sera accita, 
e ele, na Dcrradcira Vida, sera dos 
perdedores. 

86, Como Allah guiara a urn 

povo que renega a Fe, apos haver 
sido crente e haver testcmunhado 
que o Mensagciro e verdadeiro, e 



l 





( ^ J Ou seja f " .. sc cntrcga", "... sc subrncEc' t. f 



If 12S nl<: F[ Ut rs2 



3. SQratu Arimr5n 



Parle J 



lhc haverem chegado as evidcncias 7 
E Allah nao guia o povo injusto, 

S7.Fs.ses, sua recompcnsa sera 
esLar, sobrt: des, a maldicao de 
Allah e dos anjos c de toda a 
humanidade. 

88. - Nela. serao etcmos, Nao 
se lhes aliviara c> eastigo item se 
lhes concedera dilate - 

89. ExcelQ dos que, depois disso, 
se voltam aiTependidos c sc cmcn- 
dam; entao, por cerlo. Allah c 
Perdoador, Miseneordiador. 

90. Por ccrto, aos que renegam a 
Fc, apos haverem sido crentes. em 
scguida, acrescentam a si me sinus 
a renega^ao da Fe (l) s nao se lhes 
aceiiara o artependimcnto; e esses 
sat> os descaminhados. 

9L Por c-erto. os que renegam a 
Fe e morrcm, enquanto renegadores 
da Fc, de nenhum deles se aeeitara 
o contcudo da terra em ouro, am da 
que qucira com isso resgatar-se. 
Esses tcrao doloroso castigo e nao 
terSo socorrcdorcs. 

92, Nan alcan^areis a bondadc, 
ate que despendais daquilo que 
amais. E o que quer que despendais, 
por certo, Allah e, disso, Onisciente 



01 VcrsLculo dirigidu *us judeuH, que descrcram dc Jc&us. depois dc haverem cridu 
cm Moines, c destreram mais ainda, dc Muhammad, quando o renegariim. 



3. SQratu Al'Imran 



Parte 4 



100 



93. Tod a o alimcnlu era Heito 
aos filhos dc Israel, exceto o que 
Israel proibira a si mesmo 1,1 ', antes 
que a Tora fosse descida. Dize. 
Muhammad: "Fazci vir, entao, a 
Tora e rccitai-a, se sc-is vendicos " 

94. E, os que. depois disso, 
forjam mentiras, acerca de Allah, 
esses sao os irtjusLos. 

95. Dize: "Allah disse a verdade. 
Entao, segui a crenca de Abraao, 
monotei.sU smeero. e que nao era 
dos idolatras." 

96. For ccrto, a prime ira Casa de 
Allah, edificada para os homens, e 
a que esta em Bakkah (2, f e 
abencoada e serve de orientacao 
para os rnundos. 

97. Nela, ha sinais (3J evidcnies, 
entre os quais o maqam de 
Abraao^. H quem nela ( ) entra 



1 ^ x .'. Ih I U i 



1 j* 
•••••• 



(') Os judeus censurafam o.q moslimcji, por sc alirncntaicm dc cainc dc came Id, que a 
rdigiao judaica niG permit in l ; desafiavam Muhammad, dizendolhe: "Corno 
pretendes dizer que segues a religilo de Abro&o. se ek nlo aJinrcntava de 

tame I "5 ncm Incbiy. de Seu kite'?" RtNpflru1cLi-lh.e.s 0 Pujl'ela CDiri escc verstcukh 
aJlrmaTidu que Peus run.) imp use™ tacjs Jl Irian rle Israel ijufllqucr disim^aii dc 
al im Mnim antes de icvciar a Lei de M discs, emhara JarYi se hsiijves.se absudci des.^cs 
alimentos, mas vo! untax iamentc, scgundo alguns pnr causa dc uiria neuralgia 
isquiahca, cuja cuia d levou. a tal voto. O que prova scr tudf: anterior a icvclacio 
da I'nra c ser a carric dc usu artiplo, na a)ityicnlac.ao, na cpoca do Fatriarca Abraao. 
Bakkah: altcrnancja prosaica dc Mafckah (MccaJ, ondc sc cnconlra a Mcsquifa 
^aarada ou Casa dc Dcus, construida cm lorno da Ka c hah. 

0) Sao alguns dcLcs.. alenn du Maq^m dc Abraao, a pedra negra. o pos^o Zam-Zam.. 
as colinas A^-SafS c A I Man*ah. 

(*)Cf IE 125 nl 

Neia' na Ca^a dc Dcus. 



3, Sdratu Arimrtn Parte 4 ; joj ' t tjir' r jij^ ji 



estara cm seguranca. E, por Allah, 
impendc aos homens a peregnnacao 
a Casa. a quern ate ela possa 
chegar. R quern rcnega isso s s aiba 
que. por eerto, Allah e Bastantc a 
Si mesmti, pTCseindmdo dos 
mundos (l '. 

98. Dizc: "6 seguidores do LivroE 
Por que renegais os versiculos de 
Allah, enquanto Allah e Teslemunha 

do que fazeis? 11 

99* Di/e: Li 6 seguidores do Livrof 
Por que afastais os que creem do 
caminho de Allah, buscando toma- 
lo tortuoso, enquarito sois testemun- 
has de que esse e o caminho 
certo?' 1 R Allah nao esta desatento 
ao que fazeis. 

100.6 vos que c redes! Se 
obedeceis a um grupo daqueles. 
aos quais lord concedido o Livro <2 ', 
eles vos tomarao renegadores da 
Fe, apos haverdes cridu. 

101. H como podcis renegar a 
Fe, enquanto se recitam, para vos, 
us versiculos de Allah, c enquanto, 
dentre vos, csta Scu Mensageiro? 
E quern se agarra a Allah, com 
efeito, sera guiado a uma senda reta. 

102. Q vos que eredes! Tcmci a 
Ah 1 ah eomo se deve tcmc-10. e nao 



•-.v_. . : 



-" I 



*4 



, ^us^ Lii^j '^g 



n J On scja. ]>cus presciiidc dos mundoii.. constituidos dc to dos 05 icn;5: homeris. j inns 

c anjos. 
(2>Q Livrft: a't'nra 



3, Snratu Arlmrfln 



Parte 4 



J 02 



l t Jt-\ 



morrais senao cnquanto mo slimes. 

103. H agarrai-vos. tados a cor da 
dc Allah 1 ' 1 ' 1 , e nao vos separeis. E 
lembrai-vos da grac-a de Allah para 
convosco, quando ereis inimigos <2j 
e Ele vos p6s harmonia entrc os 
corac-oes, e vos tornastcs irmaos, 
por Sua graca. E cstavcis a beira 
do ab is trio do fogo c Ele 5 dcste, 
vos salvou. Assim, Allah torn a 
evid entes> para vos Scus sinais, 
para vos guiardcs. 

104. E que seja formada dc vos 
uma comunidadc, que convoque aci 
bem. c ordcnc o convenient?, e 
coiba o rcprovavcl. E esses sao os 
berii-aventuradas 

105, E nao sejais como os que 
se separaram e discrcparam. apos 
I lies haverem chegado as evidencias. 
E esses terao formidavel eastigcx 

106, Um dia, ern que ecrias 
faces rcsplandeeerao e outras 
faces enegrecerao^. Entao, quant o 
aqueles, cujas faces enegrecerem. 
dir-xe-lhes-ii: ''Renegastes a Fe, apos 
haverdes sido crentes? Experimental, 
puis, (i casligo. porque a renegaveis. 1 ' 



j . jj^* 1 > *W+ 



corda de Allah: l> AlcorSo. InvouatrLU a (jus tjdo; bu^qutm ampaio £ [lror^foi 
no Alucirao. o vinculo erure u Hpttictti e Dens, pois os. cnsinamcntDfi, no [.ivro. niio 
ur.crn. i;rn cadcia, utis aog oaLms. ]Tiiis. a Dais, scu Protctor. 

Referenda a innri^.adi; eitislcntc entfe os arabci!, aote.s advtrnv do Islio 

(') A face do hersfVLlor sera ilyminada, cnquaiito a do rnaLfellur sera marcada pclc 
ncgrutne da destrcn^rt. 



3, Suratu ATImrSn 



Parle 4 



lf)3 



107, E, quanto aqudes, cujas 
faces resplandecerem. estarao na 
misericordia de Allah, Nela, serao 
ctcrnos. 

108. Esses sao os vctsicuIos dc 
Allah: recitamo-los, para Li, corn a 
verdade. E Allah nao deseja 
injustica para os mundos l1) . 

109 + E de Allah e o que ha nos 
ecus c o que ha na terra, c a Allah 
sHa relomadas as determinacoes. 

1 1(1. Sois a mclhor comunidadc 
que se le/ sair, para a humariidade: 
ordenais o conveniente e coibis o 
reprovavel e credes em Allah. E, se 
os scguidorcs (i) do Livro, crcsscm, 
ser-lhes-ia mdhur. Denirc eles, ha 
os crentes, mas sua maioria e 
perversa. 

111. EIes nao vos prejudiearao 
senao com moles tia, E. se eles vos 
combatcrcm, voltar-vos-ao as costas; 
em seguida, nao serao socorridus. 

112. A vileza estende-sc, sobrc 
eles, onde quer que se aehem. 
exceto se esiao com prolecao de 
Allah e protecao dos homens 131 . E 
incorrem em ira de Allah, E. sobre 




■ - j - 1 1 -r ft\_ 



■ j ^"J -r 



U)Cf, ! 2 riL c HI 37 P10I nl. 
W Rcfcreric ia aos judcus e aos. crises. 

(■*) Froteclo dns ho m*ns: as jmleui s6 pud-em tonvivcr cm paz corn o^ mo^iimcs que 
I hies flt'ciSLirti prL>!c^ So, no firmarem, ton forme as Icis isJimicas.. a al imica de 
A7-/Lnirnar-, < ily p rol c^tSo). mcditintc pagame n E<i da taxa chamada al jizyah 



3. Suratu AI L Linrilri 



Parte 4 



104 



eles, estende-se a humilhaeao. Tssq. 
porque renegavam os sinais de 
Allah e matavam 1 ' 1 \ sem razao, os 
profelas. Is so, porque desobedeciam 
e co meti am agyessao, 

113- Eles nao sao todos iguais. 
Dentre os seguidores^ ' do LivfO, 
ha Lima comunidadc rcta, que recita 
os versiculos dc Allah, nas horas 
da noitc. enquanto sc pro sterna, 

114. Kles crccm cm Allah e no 
Dcrradtriro Dia, c ordenam o 
convenient? c coibetn o reprovavel 
e se apressam para as boas acnes. 
E essus sao dos mtegros. 

115. E o que quer que facam de 
bom nao lhcs sera negado. H Allah, 
dos picdosos, e Oniscientc. 

116. P or ceito, aos que rcnegam 
a Fc, de nada lhcs valcrao as 
riquezas c os filhos diantc de 
Allah. L esses sao os companheiros 
do fogo. Nde, serao etcrnos. 

117,0 exemplo do que eles 
despendem, nesia vi da Lerrena, e 
tomo o de um vento glacial: 
alcancou urn campo lavrado dc um 
povo injusto torn si mesmo e 
aniquilou-o. H Allah nao fbi 
injusto com eles, man eles fbram 
injustos eom si mesmos. 



^ \ f I--- *f .'i' - ■ ■-■ 

— ' .-- J- -- ■ ,-- 



^y&L J ^ 'i^JJ 

^^^^r '^y^^J^ 1 el 
^-^i 1 ^^ 4c? J— — 

-- -If . j -^.Vr- 1 ^ -i 



0)a \l 61 n2. 

Rcfcrcntiii aosjudcys c aos cristHos 



3> SQratu AlTmran 



Pari* 4 



HIS 



118.0 v6s que erodes! Nao 
tomeis por con fi denies tmlros alcm 
doy vossos: clcs nao vos pouparao 
desventura alguma; alrncjarao vosso 
embaraco. De fato, a aversao 
rnarufesla-se nas suas bocas, e o que 
scus peitos escondem e a in da maior. 
Com efeito, tornamos evidentes. 
para vos, os sinais. Se ra/oasseis! 

119. lii-vos que os amais, 
enquanto eles nan vos amara; e vos 
cTedes cm todo o LivW'l E, quando 
tics deparam convosco, dizem: 
lL Cremos". quando a sos, mordem 
as pontas dos dedos de rancor 
contra vos. Dize, Muhammad: 
"Morrei com vosso rancor 1" Por 
eerto, Allah, do intimo dos peitos, 
e Onisciente. 

120* Se algo dc bom vos toca. 
isto os afligc. E, sc algo de mal vos 
alcanna, com isso jubilam. sc 
pacientardes c fordes picdosos, sua 
insidia, em nada vos prejudicara. 
Por certo, Allah csta sempre 
abarcando o que fazem. 

121. E lemhra-te de quando, ao 
amanheccr, dcixaste tua familia, para 
dispor os crenles em posieao de 
combate^ 3 . - H Allah c Oniouvinte, 
Oniscicnte - 



"ft h -r- ; - 



"'J i 



y^jij^ .j^Cv 

jjy ... j T - 



: ivl- of is Xf.W.fir 



( ' ) Tudos ns Laths divines. 

{2) AUisao :i HatiiLha de L'lmd, a scgimdo cambatc dus mos limes, contra os idc'jlatras 
du Makka, ondc aquctc^ foram dcrrutados A d^cifirninacio desta halalKa sc deve a 
haver sidy reali?ada perto da Montanha dc "Ubud, cm Al MadlTiah. 



3. Suratu Arimran 



Parte 4 



106 



122. E de quando duas de vossas 
facgfies^ inlentaram acovardar-se% 
enquanto Allah era scu Protetor. - 
H que os creates, enlao, confiem 
em Allah! - 

123. F com efeito, Allah socor- 
rcu-vos em Badr, enquanto ere is 
h urn i I had os . - Erttao, temei a 
Allah, na esperanca de scrdes 
agradecidos -. 

124. E de quando disseste aos 
c rentes; "Nao vos basta que vos so 
Seuhor vos auxilia com tres mil 
anjos descidos do ceu?" 

125. Sim, se pacientais e sois 
piedosos, e os inimigos vos chegam, 
de i mediate, vos so Senhor auxiliar- 
vos-a com cinco mil anjos 
assinalados (3) . 

126. E Allah nao o fez scnao 
como alvlssaras para vos e para que 
vossos coracocs se tranquil izassem 
com is so. - E o socotto nan vera 
scnao dc Allah, O Todo-Poderoso, 
O Sabio - 

127. E socorreu-vos. para cortar 
uma faecao dos que renegaram a 



*. - 



© ^JLtf 3>^ ,; 



■ i - .-■ 



I') (3 verstculo fas referenda a alguns das Bairj Halaimah, tia Tribe Khazraj, c Band 
tfarith-ah, da mho AL Aus, que, na balalha, cornpunhani as duas aJas. do exiirdnj 
isiiniico 

(2) ]sso, cm virtude do reiju,f iJissirno numcro dc provides, c animus dc rnuntaria 

Anjos lis in al id us uom sinais tl'.s'imivos. tais. cano turhanles amarckis. tinas 
pontas descjam poi cntte as espaduas. 



3. Suratu Al'[mr9n 



Parti* 4 



107 



Fe, ou para desbaraLa-lys: enlao, 
tomariam malogrados; 

128.- Nada da determinacilo 
divina tc pcrtcncc, Muhammad 
ou para Ele voltar-se para eles, 
reminds- us. ou parti casliga-los, 
pois eles, por ccrto, sao injustos. 

129* li dc Allah e o que ha nos 
ecus e o que ha na terra. Ele 
perdoa a quem quer e casltga a 
quem quer. E Allah e Perdoudor, 
Miseriuoidiador. 

130*6 vos que credes! Nao 
devoreis a usura ( } , muitas vczes 
duplicada; e temel a Allah, na 
esperanca de serdes bem-aventura- 
dos. 

131, E guardai-vos du Fogy, que 
t preparadu para os renegadores da 
Fe« 

132, E obedecei a Allah e ao 
Men sage iro, na esperanca de 
obterdes rmserkordia. 

133, L apressai-vos para um 
perdao de vos so Senhor e para um 
Paraiso, cuja amplidao e a dos ceus e 



i , r .J 4 * r- 



( ') Por dms motivos principal, o Jslilo proibc a piatica da usura: a) por mntivn ftico: 
o hiao assevcra a convkencia rTralcma, na socicdade, cm que a forte deve air.parar 
o fraco, e jamais cjcjiLorA-ln. Na vcrdade, o. usurario se prevalent: da. siiuficflo du 
neccaiiiriida. uftTCcendu-lhc ilusuriu auxi'io. err, l:oca da rcsUluj-fSD dobrada dtstc 
au>til]0 c da posse voraz dc tudn quant o Ih.c pi.-rcc:Ke; fiur m«tmi rcrnifimicij. a 
usura cria uma classc inopcrantt c ociosa na socLcdade, quando o lsJao prcga. 
exaiamecite, o. contrary, saja, que cada individuo d=vc lrj.balf-.iir para viver e 
nSo viver do Eraba]ho l l do sufrimcntu alhcios 



3, Saratu Allmran 



Parte 4 



1 [IS 



da terra, pre parade para os picdosos, 

134. Que despendem, na pros- 
peri dade e na adversidade, e que 
contem o rancor, e mdulUun as 
outras pessoas c Allah am a os 
benfeitorcs 

135. K que, quando cometem 
obsccnidadc, ou sao injustos com 
si mesraos, lembram-sc dc Allah c 
imploram perdao de seus delitos - 
e quem perdoa os delitos senao 
Allah? - c nao se obstmam no que 
fizcram, enquanto sabem. 

136. lisses, sua recompensa sera 
o perdao de seu Senhor e Jardins, 
abaixo dos quais correm os rios; 
nesses, serao eternos, E que 
exceJente o premio dos laboriosos! 

137. Com efeito passaram. antes 
de vos. procedimentos exemplares 
de casti go. Enlao, caminhai na 
terra, c olhai como foi o fun dos 
desrncntidores! 

138* Este {lj c urn esdarccimcnto, 
para os homens, e orient acao e 
exortacao para os piedosos. 

139. E nao vos desanimeis nem 
vos cntristccais - enquanto so is os 
superiores - se so is crentes. 

140. Se urn sofrimento vos 
tocar, pudental, pois, com efeito, 




-Ob 



0 <a^jJ 

A: ^ > l 



jyv?^ 1 ^ j^i y £ 



*1 



0 ) Eite: o ALcor^D. 



J. SQrutu Al'Imrilri 



Parte 4 



109 



sofnmenu) igual havia tocado a 
povo inimigo. H esses dias (l \ 
altcrnamo-los cntrc os homens. E 
tesa, para que Allah conheca os 
que creeme escolha de v6s martires 
- e Allah nao ama os injustos - 

141. E para que pursue os que 
creem e para que extermine os 
rcneg adores da Ec\ 

1.42. Ou supondes entrareis nr> 
Pataiso, enquanto, ainda, nao 
fi/estes saber 21 a Allah quais. 
dentre vos, lutareis, e nao O fizestes 
saber quais {)s perseverantes? 

143. E, com efcito, anclaveis a 
morte. antes de a deparardes; e, com 
efeito, viste-la. enquanto olhaveis. 

144. E Muhammad nho e senao 
Mcnsagciro; de fato, outros 
Mens age iros passaram, antes dele. 
Entao, se elc morrer ou for morto, 
turnareis atras, virando os cal can- 
hares? E quern torna atras, virando 
os caJeanharcs, em nada prcjudicara 
a Allah, E Allah recompensara os 
agradecidos. 

145. E nao e admisswel que 
uma pessoa morra senao com a 



( ^ 0 lenro dias sc refcic aos momcrtos dc vitdna c dcrrota. na v:da v que i aJtcrnatia 
pra&pcridadc c Htiversiiiade 

(^] LitcraLmcntc: "... enquanto nao sube l>cus, a!nda f qui; [utar^u. sntre vos, c 11^1 
sabc, ainda, que serif? pacicntcs?' EstiJislicarncnte. qu.an do se diz que Dcjs "nfio 
sah= ! " aigii, verdade, quer-se dizer que es.te al^m nem exisia. 



3, Sdratu Arimran 



Pa rte 4 



110 



permissSii de Allah. E prescri^ao 
fixa, E a quern deseja a retribuicao 
da vida tenena. conccdcr-lhc-cmos 
al go desta; e a quern deseja a 
relribuicao da Denadeira Vida, 
conceder-Jhe-cmos algo dcsta. E 
recompcnsaremos ok agradecidos. 

146. 1: quatitos profctas houvc. 
junto dos quais numcrosos devotes 
combatcram! E nao sc dcsanimaram, 
pelo que os alcan^ara, no carninho 
de Allah, nem fraquejaram nem se 
humilharam. - E Allah am a os 
perseverances - 

147. F seti dito nao fbi senao 
dizerem: ; 'Senhor nosso! Perdoa- 
nos os delitos e os excessos em 
nossa eonduta. E toma-nos firmes 
os passos e socorre-nos contra o 
povo renegade r da EeV 1 

148. Enlao n Allah coneedeu-lhes 
a retribuicao da vida lerrena e a 
apra^ivel retrihuieao da Derradeira 
Vida. E Allah ama (5s ben fei lores. 

149*6 v6s que credes! Sc 
obedeceis aos que renegam a Ec, 
eles vos farao to mar atras, virando 
os calcatiharcs: cntao, tornar-vos- 
eis perdedores. 

150. Mas Allah e vosso Protetor. 
E Ele e O Melhor dos socorrcdorcs. 

151. 1 ancaremos o terror no 
eoraeao dos que renegam a Fe, por 



''■'It j-T j f 1 



* 



i ''■'It 




3. SQratu ATImran Parte 4 f m i ij^k r j\ ^ J7 



haverem ass oei ado a Allah o (L) de 
que EJe nao fez descer eomprovaeao 
alguma, E sua morada sera o Fogo, 
E que exe travel a moradia dos 
injustos! 

152. E. com efeito, Allah confir- 
mou Sua promessa para tonvoscu, 
quando, com Sua permissau, vtis 
os trucidastes. Assim fni, ale que, 
quando vos acovardasfes e disputas- 
tes acerca da ordem^, e desobedc- 
cestes, depois de hie vos fazcr vcr 
o' 3 ' que amaveis, fo&tes der rota dos. 
Ilouve, dentre vos quern desejasse 
a vida lerrena e houvc, dentre vos, ■ 
quem desejasse a Derradeira Vida. ■ 
Em scguida, Ele desviou-vos 
deles (4 \ para por- vos a pTOva E, 
com cfeito, Ele vos iridulUiu, F Allah 
e Obsequioso para com os ereni.es. 

153. Lembrai-vos de quando vos 
afastaveis, fugindo, sern atentardes 
para ninguem, enquanto o Mcnsa- 
geiro vos convoeava por tras de 
vos; cntao, Ele vos relribuiu 
angustia por angustia, pelo que 
causastes ao Prof eta, e para que 




*• }- 1 --- 1. * J . : - >- --; ------ < i 




4: J". 



L 1 t f ' 



LjL> 



0)t>. aquilo. o-uscja. idol us 

A oid cm dada pelo Profela Muhammad aos tlecheirus, para que pcrmancccsscm. 
na montanha, a csprciia do iflirrtigfl, e protegess<im n extaitQ. Na imiriencia de 
vityriii du* moslinics. cstcs. flcchciro.s comccaram a potemizar a vrdwn Juda. 
Muitos dcicii, cm des^bedicnaa. Jtrsc^rain hi inootanKa, a cata dos cspolios. 
abrindc. tym lssu, uma hreclia no cstcrcito, por ondc, depois. tnlrou v^onuio y 
inimjgo 

(3) O: »^i:ito, a ^ildria. 

(4) Deles dyfl idrtlatras. 



3. SQrulu Al'lmrUn 



Parte 4 



112 



i ^1 



vos nao cntristccesseis com o que 
havfeis perdido rem com o que vos 
ha via alcanipado. E Allah, do que 
fayieis, e Conhcccdor. 

154. Fm seguida,. Ele fez, descer 
sobre vos, apos a an gusli a, 
seguranca: urn sono que eneobriu; 
uma faccao de vos, enquanlo uma 
oufra faccao, com efetto, se preoc- 
upava com si me sin a, conjeturando, 
invcridicamente, acerea de Allah, 
conjeturas do tempo da 
ignorancia (1 \ Diziam: u Temos nos 
algo l? " } da dctcrmina^ao?" Dizc, 
Muhammad: "Pur certo, toda 
determinacao e de Allah.' 1 FJes 
escondem, nas almas, o que te nao 
mamfestam. Dizem: "'Se tivessemos 
algo da deternimacao. nao haver fa- 
mes sido mortos, aqui." Dize: lL Se 
c stives so is cm vossas casas, cm 
vcrdadc, aquclcs, a quern foi 
preserita a mortc, em combate, 
have nam saido ao encontro de seu 
local de morte." E isso, para que 
Allah pusesse a pTova o que havia 
em vossos peitos e para que vos 
purgasse o que havia nos coracoes. 
li Allah, do mtimo dos peitos, e 
Onisciente. 

155. Par eerto, aqueles, dentre 
vos, que voltaram as cos las. no dia 



M- T - 

J f - - f ,J ,'Ar 
, i ..- -■ .-■ ji | ■-- -r A. -f r 



* 3 ^ _ 



0 .' Tempi) da ig FIG ran rig: y pciiodiA ii,n? crii.jj j,n E y I Qh.h. nu Peninsula Arabi^i 
"[rtfliiircaius n:js nas decides da, baiCHlln h?" 



3. Suratu ATlinrun 



Parle 4 



113 



t ^ 



em que se depararam as duas 
hostes. e Sala, apenas t que fc-los 
incorrer em erro, por algo que 
comcteram. U, com efeito. Allah 
indultou-os. Por certo, Allah c 
Perdoador, Clemente. 

1.56.6 v6s qui; credes! Nau 
sejais comn oh que. Tenegam a he e 
dizem de seus irmaos, quando 
percorrcm a terra ou sao mortos, 
em combale: "Sc houvesscm ficado 
conosco, nao haven am morndo 
ncm haver jam sido morlos' 1 . Allah 
fez disso um motivo de aflicao nos 
seus coracoes. E Allah da a vida e 
da a moTte. E Allah, do que fazeis, 
e Gnlvidenle. 

157. E, em verdade. $e Hordes 
mortos, no caminho de Allah, ou se 
morrcrdes, per da o e misericordia 
de Allah serao me lh ores que tudo 
quanta eies juntarem. 

158* E. em verdadt:, $>e morrerdes 
ou fordes mortos, em com bate, a 
Allah sere is reunidos. 

159. E, por uma misericordia de 
Allah, lu. Mu^amitiai te tornaste 
docil para cles E, sc houvesses 
si do rispido c duro de coracao, eles 
se haveriam deb and ado dc teu 
redor Entau, indulta-os c implora 
perdao para eles c consulta-os 
sobre a dec i sao. F, se deeidircs 
algo, confia em Allah, Por certo, 



* ilk tJ,Y-' *\\"*\ ■ KHt 



* J ' r".. ... ..- . - 



7 J" 



- L 1 ■v f - J I H,'' 1 t -■ 



3, Snratu Arimran 



Parte 4 



114 



Allah ama os confiantes nEle. 

l6fl.Se Allah vos socorre, nao 
tercis vtmeednr algum. F„ Fie 
vos desampara, quern, apt) si dKle, 
vos soeorrera? L que cm Allah, 
cntao, conficm os crcntcs! 

161. E nao e admissivel que urn 
profeta defraude* 1} a (go. L quern 
defrauda vira, no Dia da Ressur- 
reicao, com o que defraudou. Em 
seguida, cada alma svrk rjompensada 
com o que logrou: e cles nao 
sofrerao injustica. 

162. Li tit ao H sera que quern 
segue o agrado de Allah c como 
quern incorrc em ira dc Allah? E a 
morada destc sera a Gecna; c que 
execravel destine! 

163. tiles estao cm cscalocs 
junto de Allah, E Allah, do que 
fa /em, e Onividente. 

164. Com efeito. Allah fez merce 
aos crcntcs, quando Ihes envitm urn 
Mens age iro, vindo deles, o qual 
recita Seus versiculos, para eles, c 
os dignifica e Ihes ensina o Livro (2) 
e a Sabedoria. E. por certo h antes, 
estavam em evidente descaminho. 




J^jiJ u^tJ Li^j^ 



■ 

©4 



■ I 



♦A. 



'■J 



H) Estc vcrsiculo loi revdado lo^i upti* h Ra^alha tie ftadr. quando, na distrib'uic'ao 
dos csp6lioS> S£ deu pot t'alca dc urn pcda^io dc tec i do dc vdudo vcrmdho. que urn 
dos hiprxrilas prcscntcs afirmou haver silIej liiisdn pdci EVofeta. Dai a frase: "Nao c 
vynuebivd que o Profctii dc fraud c a I go, otukando-o para si. na p^irt i 1 h ^ dos. 
espalier". 

(2} 



3. Sural it Al + lmraii 



Pa ftt 4 



115 



165. Que cousa! Quando urn a 
desgraca vos alcancou, c que, com 
efeito, vos infligistes, em dobro, ao 
inimigo, dissestes: ^De onde vem 
isHO?" Di/.e: " l Isso vem de vos 
mesHic^ 11 !'' Por certo. Allah, sobrc 
Lodas as cousas, e Onipotentc." 

166* E o que vos alcancou, no dia 
em que se depararam as duas hostcs, 
foi com a permissao de Allah, c 
para que Hie soubesse dos c rentes, 

167. L para que lilc soubesse 
dos hipocritas. li a estes foi diu>: 
"Vindc eombatcr no caminho de 
Allah on de fender- nos dq inimigo " 
Disseram: "Se soubessemos que 
ha vena combatc, scguir-vos-iaimis" 
Lies estavam, nes.se dia, mais 
proximo s da rencgaeao da Ke que 
da crenca. Eles dizem corn as bocas 
o que nao ha nos coracoes. li Allah 
e bem Sabedor do que ocultam. 

168. Sao aquctes que, ausent- 
ando-sc do comb ate, disseram de 
scus irmaos mi Hires: ;t Se eles nos 
houvesscm obedecido, nao haveriam 
sido morlos v Di/e, Muhammad: 
"Alastai, enlao, de vos a morte, se 
so is vcndicos. ,s 



* -- -- 



2 -i 



4op 



( ] ) Na Eiatalha de Hadr, anteiim a Eiatalfm de L%jd. per™ ram 70 Komcnii do cxiiralo 
inimiE.0 do- Mao, c £0 foram apnsionadfiFi. yuando. in\ fltualhit tk Uhmd. os 
mofumes Lambtirn perdcrnm 70 hom^ns, lasumaiam a tcrrivc] desgrata c nao sc 
conthrmaram com a dmota. htfe versEcuj^i escliirugc-us tins causae desta derrotii. 
antes atribuidas d Jcaobcdicntiii dekt au Pioftta, do que a voritade dc Deus t!f. 
1I[ 152 n2. 



3, Suratu Al'lmr3n 



Parte 4 



116 



'JJ- 



169. E nao suponhas que os que 
foram tnortos no caminho de Allah 
estejam mortos; ao contrario, cstao 
vivos, junlo de seu Senhor, e por 
Elc sustemados, 

170. Jubilosos com o que Allah 
Ihes concedeu de Seu favor. E 
exultam peJos que, deixados air as 
deles, ainda se Ihes nao ajuntaram: 
exult am, ainda. por uada haver 
que lemer por eles, e eles nao se 
entristecerao, 

171. Exultam por graca dc Allah 
e por Scu favoT, e porque Allah nao 
faz perder o premio dos c rentes, 

1 72. Daqueles que atenderam a 
Allah e ao Mensageirn, apos o 
sofrimenlo que aleancara 1 1 ha 
para os que. dentre eles. beni- 
fi/cram c foram picdosos magnifico 
premio - 

173. Daquelcs aos quais alguns 
bomens' A ' disseram: "Tor eerto, o 
povo (J) inimiga, com efeito, reuruu 
hostes contra vos. lintao, receai- 
os." E isso acrcsccntou-lhes fe\ e 
disseram: xt Rasta-nns At! ah] E que 
Excel ente Patrono!" 



(1) Logo apos a d^rrcUa dys noslim^. na BaUlha l.-huii. Abu Sufian, thd'ede 
Qurakh u"a ho;;te inimiga. ame^ou y Protcti* £ sens scguiikn-cs ipje iris revLda- 
los cm rotate, no ana scguinti... desafm que as scj^uidores. dc Muhammad 
accilaram. mcsmo abandon qui; esiavam, pda pr^scnLd iterrola. 

t^j Train-it; , cnlre iunrus. dc Nlj e ;lliti ]fcm Massed A I Achja c r. pflrta-vci/ do Abu 
Sufian, Chefe do Quraich i: grandc LnimL^o do Profcta. 

P) A hostc lidciada por Abu Sufian. 



3. SDratu Al Jniran 



Parte 4 



117 



174. Entao, tornaram.. com grata 
de AJlah c favor, nao os to can do 
ma! algum, e seguiram o agradn de 
Allah. E Allah c Possuidor dc 
magnifico favor. 

175. K is Sata: apcnas etc vos faz 
temer sens aliados. Entao, nao os 
tcmaiSs c tcmei-Mc, sc sois c rentes. 

176. E que le nao entrisle^am, 
Muhammad, os que sc aprcssam 
para a rencgacao da Fe. For ccrto, 
elcs cm nada prejudicarao a Allah. 
Allah deseja nao fazer-lhes quinhao 
algum, na Derradeira Vida. F terao 
formidavel eastigo. 

177. For certo, os que compraram 
a renegacao da Fe pelo preco da 
Fe cm nada prejudicarao a Allah. F 
tcrao do lore so castigo. 

178. E que os que rencgam a Fc 
nao suponham que o prazo que Ihes 
conccdermos seja urn bem para 
eles mesmos, Apenas, cc nee demo - 
Ihes prazo, para sc aercsccntarcm 
em pecado. F tcrao aviltantc castigo! 

179. Nao e admissivel que Allah 
dcixc os crcntes no estado em que 
estais (L) , a;c que Ele distinga o mau 
do bom. E nao e admissivel que 
Allah vos faea avistar o Invisivel. 
Mas Allah cJcgc, dentre Scus 
Mens age iros, a quern quer. Entao, 



A 1 . J J 



J J C^ial ' lS 3 " .■^ L ^ t 

53^ 0?^"^' 
■■■ 



{1 J On seja. no escjdo em que sincer^is e iiipoen 



tas se encootram mtsdados. 



3. So rat u Al'Imran 



Parte 4 



] 18 



a que 
U) E tie 



crede em Allah e em Seus 
Mensageiros: c, sc crerdes e fordes 
piedosos, tcreis magrufico premio. 

180, E que os que sSo a v arcs 
com o que Allah lhes concedcu de 
Seu Javur nao suponham que is so 
lhes scja urn bem; ao contrario, 
isso Ihes e urn ma], No Dia da 
Ressurreicao, eslarau eingidus, ao 
peseo^o, por aquilo 
apegarem com avareza 
Allah e a heranczi dos ecus c da 
terra. F Allah, do que fazeis, e 
Conhecedur. 

181, Com efeito, Allah ouviu o 
dito dos que disseram: "Pot cerlo, 
Allah e pobre, e nos somos ricos (2j f" 
- Inscreveremos o que disseram, e 
tambem sua desarrazoada matanca 
de profctas. E diremos: ^Experi- 
mental o eastigo da Queima! 

182, "Isso, pelo que vossas 
maos anteciparam!" E porque Allah 
nao c injusto com os servos. - 

183, Sao des os que disseram: 
**Por certo, Allah recomendtm-nos 




©if 




0 ^^■ft-NJsJjj? 



'.I Con forme a tradjfa'D islanuca, os bens amcaJhados pelo wvaru scr3(i 
transformed os„ no Dia dki Juuzu, ern e norms serpen te, que I he tiflgifS o peseoco, a 
guisa de cotar e o picara, da cabcf a aos pes. rcpiMindo-lhe. inccssanEsmcme' "sou 
tua riqueza, sun Ecus iciduros" 

Ao str revel adi> o versfculo 245 do uapifjlo It, que du„ "Para qucir. cmpiista urn 
bom empntstii™ a Dcu^, We I ho mulLip hears muitas vczes", alguns j yd ens 
havciiam duo a Muhammad que Dens devcria ser bem pobre, puis, do uornrarid 
n&o Tiecessitaria pctiir erii^r Ultimo a ninguem. Em resporta a eats iromca 
Db^crvafao, foi rcvcLado o prescnte vcrsiculo 



3, Sdratu Al'lmran 



Parte 4 



114 



que nlo cressemQs em Mensageiro 
algum, ate que esti: nos flzesMe vir 
uma ofcrenda que fosse cons ami da 
pelo fogo*'\*' Dize, Muhammad: 
"Mcnsagciros, antes dc mim, com 
cfcito. chegaram-vos com as 
evidencias c com o que havicis 
dito. lintao. pot que os matastcs. se 
sois veridicos?" 

1 84. R, ele.s te desmentem, 
outros Mensageiros, antes de n\ com 
efeito, foram desmentidos. Hle^ 
c he gar am com as evidencias e com 
os Salmon e com o Livry 
Luminoso \ 

185. Cada alma experimental a 
moTte. F, apenas, no Dia da Ressur- 
reicao, sereis compensados com 
vossos premios. Kntao, quern for 
di stan ci ado do Fogo e introduzido 
no Paraiso, com efeito, triunfara. £ a 
vida tenena nSo e senao gu/o falaz. 

186. I£m vcrdade, sereis postos a 
prova em vossas rique/as e em vos 
mesnios; e, em verdade, ouvireis 
muitas molestias daqueles^ aos 
quais, antes de vos + fora conccdido 
o Livro, e dos que idolatram . E, sc 
paL:ientarde.s e J'ordes piedosos T por 
certck isso e da fumeza indispen- 



- 1 ii: 




9 



| I'M l I"'*' •< T ' - ■ - "5 *" U 

1_1 >l -r ■* t 




(1 ) Vcrsiculo dirigido aos judcus que cxigiam provas da veracidadc dc Muhammad, 
tumo Mensagelru dc Deus^ bcgundu as cornidas na Tora. Vide Lcvilico IX 24 c 
Reis XV[[! 3K. 

(2^0 Livro Luminosa. que cjigloba to dos os livros divine. 
(3) D j l| ut I** d c j ud e-j h e c rifi'.ad q 



3. So rat u Al'[mr9n 



Parte 4 



save I cm to das as resolucdes. 

187. H quando Allah firmou 
alianca com aqueles a quern fora 
concedtdo o LivrV l) : "Que v6s o 
tomeis evidente, para o povo c nao 
o ocultcis 1 '; entao, atiraram-no para 
1ras das costas e venderam-no por 
fnfimo preco (2) , E que exec rive I o 
pre^n pelc qual o vend cram! 

188. Nao suponbas que as que 
jubilam com o que comctem c amain 
scr louvados com o que nao frzeram, 
nao os suponhas, poi«i. salvos do 
castigo. H terao dolorosa castigo! 

189. L de Allah e a soberania 
dos ecus c da terra, E Allah, sobre 
todas as cousas, e Onipolenle. 

190. Por certo, na criacao dos 
ecus e da terra, c na altemancia da 
noite e do dia, ha sinais para os 
dntados de discemimento, 

191. Que se lembram de Allah, 
estando de pe e assentadus e 
deitados. £ - 3 \ e refktem na criacao 
dos ecus c da terra e dizem: L 'Senhor 



0) O Livro: a'L'ora. 

aos saccrdutcs judeus que sc abslivcram dc ensjinar a sua tumimidadc 
todoii os coTiheumentus da Lo de Deus, pre servanda rnuiios deles, pata. si 
]ir«iprios, a fim dc, com lssd, cstabclixcr sua supciioiidadc cm rda^iSo au povu e. 
assim, assegurar sua liilcrjn^a. For este v LI pre-yd, dcisaram dc disscmmai a 
verdade do LLvro. 

( 3 ) L dever dos horncri^ lcmbrarcm-.s':. dc Dcus a ?odo irj>tanlc, c, mai, 1 : intcfisaminlt:, 
ao rczarcm. Sc. por tire; unsrandas virias. fiHxm irnpedidos dc fa./cr. normalmenlc. 
a oragao dc pc, s-cr-Lhcs-a pcrmitido fazcrcm-aa scnlados ou dcilados, ou 
simuiandu an reverend as iom menems da taheya. 



3, S Grata Arimran 



Parte 4 



121 



£ S jJUi 



no s sol Nao criaste tudo is to em 
vao. Glonficado sej as f Entao, 
guarda-nos do castigo do Fogo; 

192. "Senhor nossol Por certo. 
aquele que Tu fazes entrar no Fogo, 
Tu, com efeito, o ignominias. K nao 
ha para os injusios socorrcdures; 

193. ll Scnhor nosso! Por ccrto, 
ouvimos urn prcgador que prcgava 
a Fe\ dizcndo: "Crede em vosso 
SenhorP F, cremos. Senhor nosso! 
Perdoa-nos, puis, os dclitos c 
rcmite-nos as mas obras e leva- no s 
a alma para junto dos virtuosos; 

194, il Senhor nossol E concede- 
no s □ que nos promctcstc por mcio 
de lens Mcnsageiros, e nao nos 
ignominies, no Dia da Rcssurreicao. 
Por certo, Tu nao faltas a promessa" 

195* Entao, Seu senhor atendeu- 
os, dizendo: "Pot cerlo, nao faco 
perder o labor de um laboriosts. 
entre vos, seja varao (L? ou varoa: 
pro ceil eis uns. dos outros. Hntao, 
aos que emigraram e foram expulsos 
de seus lares e foram molestados 
em Meu caminho c com bate ram c 
foram mortos em combate rcmir- 
ihes-ei as" mas obras. e fa-los-ei 
entrar em Jardins, abaixo dns quais 
correm os rios, como rctribuicao 



. jus J '^^-y 

© J Wail 




i - 



.-- ^ ^ -" ^ 



n ) hste veritcuilo ftn nevcladn quanda IJmm SaLartiaK. mulKcr do Profeta Mut^minad, 
Lhc confessou nio entendcr porquc, no Alcoran, n&u tdram merit mnadas as 
mulhcrcii, avsim corno os h omens, quando [rata das recompensas da Hcgira. 



3i Sflratu Al'lmran 



Parte 4 



122 



de Allah. 1£ junto de Allah esta a 
aprazivel retribuicao. 

196. Nan te iluda, Muhammad, 
a prosperidade, nas terras, dos que 
renegam a Fe'* 1 *; 

197. E gozo efemero Fm 
seguida, sua morada sera a Gccna. 
E que exec ravel leito! 

198. Ma^ os que tcmcm a scu 
Senhor terau Jardins, abaixo dos 
quais correm os rios; nesses, serao 
demos, coma hospedagem de 
Allah. E o que ha junto de Allah e 
melhor para os virtuosos. 

199. E, Dor certo, ha, dentre os 
seguidores Uj ' da Livro, os que 
crcem em Allah, e no que foi 
de.se i do para vos, e no que fora 
descido para eles, sendo humildes 
para com Allah, nao vendendo os 
sinais de Allah per infimo preeo. 
Esses tcrao seu premio junto de 
seu Senhor, Pot certo, Allah e 
Destro no ajustc de contas. 

200. 6 vos que erodes ! Pacientai 
c per several na pacienria; e sede 
constantes na vigil and a e temei a 
Allah, na espcranca de serdes bem- 
aventurados. 



a - < ^ -V 'I •> ',- t} \^ 

j^J 's^-rtfj J^JS ^ 



,. _ri _ < m -r* ? *lw+ -7 



Ests vcrsitylo toi dirLgido aos quii sc deixavarn scduzir pclas cnganosas 
ypyrendas. e aos que, aao cemformando corn sitaa^ao prospcra dos Ldolalras. 
^rn suas andaricas a cata d^ riuuezas. indugaram lio PruEet(i par \.[>j< ties. denies, 
niki y,i)/.DVJLm dus inesmos pnvilcgmH. c cjicaatrnvam a nrungaa. 

(2) Ou «.L|a, ds jadcas. t; us enstaos. 



4 . S 0 ratu A n - Ms *a ' Pa rtt 4 



123 ll*^ 1 



SURATU AEV-M5SA- (1> 
A SLR A DAS ML' LI IE RES 

De A I Madinah - 176 versiculos, 

Em noma de Allah O 
Misericordioso. () Misericordiador, 

\. 6 homens! Tcmci a vosso 
Scnhor, Que vos criou de umi so 
pessoa e dcsta criou sua mulher t2) , 
e de am bos espalhou pel a terra 
nutnerosos ho mens c mulheres, E 
temei a Allah, em tiiitne dc Quern 
vos solicits is mutuamente, e res- 
peitai os lacos con sail giiineos. Pot 
cerlo, Allah, dc; vos, c Observant e. 

2. Hi concedei aos orfaos suas 
nque/as e nao troqucis o maligno 
pelo benigno, e nao devoid is suas 
riquezas, junto com vossas 
riquezas 3 \ For ctjrto, isso c grandc 
cmeJdade. 



(!) An-NissA d a forma plural dc imraah, que sigmrka mulhtr c. as.5im : sc 
dmunuin* esta sura pela merino rcitcrati^a dcs&a palavra, desdc os primciros 
vcrsiculos. E o mais extenso du AluorSo, ria aiiaHse de assuntos atmentcs as 
rnuLheres, da intancia, no casamcnlo a malemidadc. c as clcvn a um ruvcl, ate 
enlao dc^onheudo. Ale'm disso, a suia trala da cstabibdadc sociaJ dent jo da 
Cflmunsdade islamica, ondc sao tratadas aucstoes. dc tarn Hi a, cui dados cum j ss* 
orfaos. preservacao do a bcn.i> e da liir;irit;a, boa existcntia familiar c .social; c da 
esialjilidade fiodai fora da naclo islamica, quando orienta os moslimcs s-e-brc a 
Gucrra Santa, os taidados cm uombatc u turn pri men to da ora^So era tempos de 
gucrra. eft, lisla Sura analisa. outrossitn, assumes rclalivos aos ludcus. dc maacira 
geral. c a Jesus. 

Dcsconhccem-se. n<i Alcotau, as particularidadcH dc como kaja sido esse cuaiu^c. 
Al^uns cxegeta^ consider ara que cssa muibcr de Adao foi criada da coslcla ddc. 
tal coaio st pedt encontrar nu Genesis 11 IB -2 5. 

O) 0 [sliio cnfLLti/a a iniportaiicia dus c a i dados dirigidos a lirianf-a ortli, cujos bcr.;; 
devem ser piescrvados, aTc sua mai^ridadc,' ocasiao em q.uc csla ap^ a gcri-los 
convenienccmcnle 



4. Snrafu An-Nis£Q ? 



Parte A 



124 



3, E, se temeis nau ser eqiiit- 
ativos para com os 6rfaos ll \ esposai 
as que vt>s apra/am das mulheres 1 - 2 ': 
sejam duas, tres ou qualm. H se 
tcmcis nao scr justos, esposai uma 
so, ou contcntai-\os com as escravas 
que possms v . Isso e mais adequado, 
para que nao cometais injustica. 

4, E conccdei as mulheres. 



no 



i 1 "| 

csissnnentd, saa.H saduqal , como 
dadiva. E, se das vos cedem, 



'"ff 1 



(') Tanto estc verstculo quanto o 127, desta mcsma sura, se rcfercm ao rcecio dc ds 
tuly res sc eastern cmn rneninas djEJW. e a recti rriendaeio cohiidti nqui. d te i" u para 
sanar urn mal, ba^tame disseminado na Peninsula Arabica, cm epocas pre- is I arnicas, 
c que consistia no hah i to dc cks sc casarem com ortas, ou faziam-nas casar com scus 
filhos, a tirn de assumirem seas dotes materials e gozarem de seus dotes fisiccs. £. 
por nao haver ningiiem que intercede use por elas. a in jus-tie, a peTpetrada ptir eles 
cunttnuou tmpunc, ate o advento do h\lo. Outra mtcrprelafdo. I i gad a a este 
versiculn, e de que haja stdo dirtgido iqueles homens que. re.ccando comctcr 
injus-ti^ii tnm «s frfSto-s, preferiram cvirat a tulrnria.. mas ie esquecendo de outra 
injuatitfi pjrncliua- aquely, eoncra suas pitiprias mulheres que. ale r* Tslgy, 
chegavam a um nurnero incontavd. e cram tratatlas com severidade c desiguatdade. 
O [slaa nao apenas Ihcs lembia i&so. mas os aconsdha a reduzir o mimero dc 
mu]hefes rifi matiimonits. para que elas possam ter gariinudos teidoi seus direitas. 

foram mumero& os povos ciue a adolaram. Dcsdt o Patriarta Abraao ate a vinda dc 
Cristo, o Vdho leslamcnl-a, por cxcmplo. aprcsenta inurueias paq^agciiN da 
eKLst^ncja de vida eonjuyal po]igimiea. KucidameiitaliTiente, a pDligarniii resultau 
dc doLS Mores inexoraveia e intonlornAveii Jo passado: ]. J ) a mortaLidiade maior 
d^ sc^o masculino. pclai £ucrrab;: 2°} o rcpiidio dos orientals a irj^tkujcao 
chamada prostituLeao. 0 Islao foi a primcira religifro que lirniLffU a numsrci de 
esposas, no eoricejiio polLginiini, jmpyrulfl irts gjundi^ycs ao humetn 1 c ) nm 
ullrapassar l> numtro de quai.ro espesas, 2 B ) n3o ser iujusto corn nenhuma del as : c 
scr apto a sustcnta-laii equiLatLvarncritc. Ao admits csta modaJidade 
]H>ligarniLa, cj IsLirj apenas corrigiu uma situii^io anirquita. que reinavy m mundo 
1udo. Impi>& a jiusli^a no malrimoriio. a fim de garaaur os dircitos da mulhcr, a]go 
absoJulamcntc dcsconhccido ua anti^a pratica dc couLrajr casatnetitn ate Lum inais 
dc vintc mulheres, ao mesmo tempo. 

Sc o hniTiem n&i se ecieontrar ern ctJiuJicrjeii ue sustentar a mulher Jivrc. podc 
casar-se eom umii estravaja que esia e\ige mcnos despesas. 
^) 5jJuq3| L plural de saduqiti, que equivale ao mahr ou al faridah: ou sejii, a 
quantia que o homem deve pagar a mulher. no ato do contrato niacriitLLJiiial.. como 
dadiva. Cf. ]] 23fi n2. 



4. SQratu An-MissS' 



Parte 4 



125 



voluntariamente, algo deslas, 
desfrutai-o, com dclcitc c provcito. 

5. E nao concedais aos ineplos 
vossas riquezas^ que Allah vos 
fez por arrimo, e dai-lhes sustento 
dclas ( - 1 e vesti-os, e dizei-lhes 
palavras bondosas. 



6. E ponde a prova os orfaos, ale 
que atinjam o malrimonio; cntao, sc 
pcrcebeis neles maturidade, 
cntregai-lhcs suas riquczas c nao 
as devoreis, com dissipacao e 
prestcza, antes de eles alcanoarem 
a maioridadc. E quern e rico, que 
sc abslcnha dessas riquezas. E 
quern e pobre. que del as desfrute 
algo convert i ememente . E, quando 
Ihes entregardes as riquezas, fa/ei- 
o pcrante testemurihas. E basta 
Allah por Ajustador dc comas: 

7, Ha para cks h omens porcao do 
que deixam os pais e os parentes. E 
ha para as mu I he res porcao^ } do 



0 



(') Apesar dc o garantir * liberdadc individual d<L gcr^ntiy dos propria hens, 
rcstringc-a. em dctcrminados casoj. quando possa haver peri go dc corrupt 
SudaL. tiLsnif: i o case dos: mcptus. qu; a proniovem, quando esbartjam os pjoprios 
bens, c doi dcficicnlcs rncnlais. -s, pur istu, iricapauEiidos di. part ici par, em lermos 
dc igualdadc. do cxcjcicio dc alividades normals 

(2) Kustcntar e vesnr os ancptus com o fruit] da rnantpulacao inlcligcaiic dc suas riquczas 
e nao com os propiios hens, que devcm mostrar-ac mtatos, enquanto aplicados. 
AjUcs do Islito, (itnlo a rnullier quatilo a crian^a nio pod Lam herdar, e estc 
vcrsiculo vcio, para garantir-lhes o- se^umk: a) a mulhcr. tomo o liyrncm, tern 
dire tic a pane da heranca, h) a dis'riDUJcao dos bens deve scr rcalizada scmpre. 
nSo importa o monsanle (antes do Islfio, se se tratasst de pequena monta, era 
concedtda, apenas, ao fi I ho); c) a bcranpa e urn dever desde que o mortu dcixt 
nsns: d] u parcntc pmximo Lmpedc o acesse i hcranfa ao parentc niai ^ afa^tado; e) 



4. SQratii An-Nissa' 



Parte A 



126 t 



t s-'i— J 1 



que deixam os pai~s e ns paTenles, 
seja pouco ou muito. E porcao 
preccituada. 

8. E. se os parentis nao herdei- 
ros, c os orfaos e os necessitados 
presenciam a divisao da he ran 9a , 
dai-lhes algo dela, t: dizei-lhes 
palavras bondosas. 

9. E, que receiem pelos nrfaos 

os que, sc dcixarcm, atras dc si, 
desceudencia indcfesa, com cla sc 
preocupam, Entao, que tern am a 
Allah e que digam dito 
apropriado lL l 

10. For certo, us que devoram as 
riquczas dos orfaos, injustamcrite, 
apenas devoram fogo, para dentro 
dc sous ventres. E queimar-se-au 
em Fogo ardente. 

11. Allah reeomenda-vos. acerca 
da he ran c a de vossos filhos: ao 
horn em, cola igual a de duas mul- 
heres [1 \ Entao, se forem mulhercs, 
duas ou acima de duas, tcrao do is 
tercos do que deixar 0 falecido. E, 
fte for uma, lera a metade, E aos 



ti: I 



0 r 



a panilha dy heraTi^y cleve abranger ioda a cspecic dc bens, scjadc dinhcira ou nao 
(antes do lslSo, so o fUrio hcrdava os culros bens, alem do dmheiro]. 

advcrlcncia aos tutorcs que. da mcsrna forma que icceartam poi sens pioprius 
filhos. sc 05 dcixasscm mdefesos, devem iccear pelos tucelarios. ao pai 
agonixanlc, devemos aconselna-[(i e sugenr-Llie *i mdtiur Puru os fithr*^ que dei*a. 
oto Sc prcv:ilcLtndo jamais da situayao para insuflar-lhc idcias que os 
piejudicasscm. 

( 2 ) (J [5 1 in concede ao homciti, na herunta. u dobro que a mm I her, asscntadu no 
pressup^sto ds que aquclc tabcm rcsponsabLlLdadcs maiores a.s despesas com a 
casa, a familia, us illhos. a I cm do mahr que concede as mulhercs. casar-se 



4. SQmtu An- INiss a 1 



Parte 4 



127 



pais, a cad a um deles, o sexto do 
que deixar o falccidu, se este tiver 
filht). E, se nao tiver filho, c scus 
pais o herdarem, a mae, o lercu. E, 
se tiver irmaos, a mae h o sexto. Is&o. 
depois de executed u o testaments 1 1 ' 
que houver feilo, uu de pa gas as 
dividas. Entre vossos pais e vossos 
filhos, nao vos inteirais de quais 
deles vos sao mais proximos em 
berjefkio. E preceito de Allah. For 
eerto, Allah e Onisciente, Sabin. 

12, E tereis a metade do que 
vossas rnulheres dcixarem, se estaa 
nao tiver em filho. E, se tivercm 
filho, a \'6s, o quarto do que dcixa- 
Tem, Isso, depois de exeeutado o 
tcstamento que houvcrcm feito, ou 
de pagas as dividas. E terao elas o 
quarto do que deixardes, sc nao 
tivcrdcs filho. E, se. tiverdes filho, 
a el as, o oilavy do que deixardes. 
Is so, depois de exeeutado o tcsta- 
mento que houverdes feito, on de 
pa gas as dividas. E, se houver 
homem ou rnulhcr com hcranca e 
em estadn de kalaiah (2 \ e tiver um 
irmao ou uma irma |3 \ a cada um 
deles o sexto. 12, se forem ma is que 
is so, serao socios no lerco. depois 



j ■■ ■ 



J > I . 1 -* ' 1 






i U^-j Jy^j J^_i* w>J 



1 1 ) Uu 5cja, ap6s re-Has as doafdes c pa^as as tlividas, havcri, ai, a pArtilha dt> rc^tanlt. 

( 2 ) tstado de kalSlah. estado era que algucm. t'alecendo, nao clcisfl rtstvndecites ncm 

(3) Trata-se dos irniaos pot parte die mic Quailto &0S outros, seu caso i cstudado no 
final desta surn 



A. SGralu An-Msifl' 



Parte 4 



128 



de executado o tcstamento que 
b Oliver si do feito, ou dt pa gas as 
dividas, scm prejuizo de ninguem. 
E recomendacao de Allah. Li Allah 
e Onisciente, Clemente. 

13. Esses sao as limites de Allah. 
E a quem obedece a Allah e a Keu 
Mensageim, Hie os fara entrar em 
Jardins, abaixo diis quais eorrem 
os rios; nesscs, scrao eternos. E 
esse c o magnifico triunfo. 

14. E a quern desobedece a Allah 
e a Seu Mensageiro e transgride 
Sous limites, Elc o fara cnlrar cm 
Fogo; nele, sera eterno. E tera 
avikante castigo. 

15. E aquelas de vossas niulheres 
que cometerem obscetiidade^, 
cntao, fazci tcstcmunhar contra clas 
quatro dc vos. Ll, sc o teste muti- 
harem, retende-as nas casas. ate 
que a morte lhes leve a alma,, ou 
que Allah lhes trace urn caminho (2} . 

16. E aquclcs dois, dent re vos, 
que a ' cometerem. entao, molestai- 
os, E, se am bos se vo harem 
airependidus e se emendaTem, dai- 
Ihes dc ombros. For actio, Allah c 
Rc mi ss orio , Mis eric ordiador . 



: _ 





l \ - U 1 t J tU. 




4- 




(!) Ou seja, tomctcr adulterio. 

A puni;3o, ■cxprcssa ncstt vcrsituJt*. rrftrt-sc a prcscrita. somtntc, ua primc-ira 
lise du [slay, ji quo fui ab-iogada, tomo vera tits infcio da sura XMV. 

'■ J'rata-se, an qui par^i;c, do adulter in comet i do pelD iiomern £ rnuLh^r sullen-^, 
cilia punigio foi, igyalmcntc. ab-rogada, como a do vcisieuLo ante no i. 



4. Sura til An-NissSi 1 



Parle A 



1 7. Impends a Allah a rembsao, 
apenas. para os que fazem c mal 
por ignorancia, em seguida, logo 
se vollam arrcpendidos; ent&u, a 
esses Allah remitira, E Allah e 
Oniscicntc, Sabio. 

18. K a remissao nao e para os 
que fazem mas obras ale que, no 
momcnto cm que a morte se 
apresenta a um deles, di/: i; Vol Lo- 
me arrcpendido, agora"; nem para 
os que inorrem, enquanto renega- 
dores da Ft. Far a esses, prcparamos 
do lorn so cash go. 

19. 6 vos que credes! Nao vos c 
licito herdar as mulheres, contra a 
vontade* 1 * delas, E nao as impecais 
de se casaTem de novo T a Jlrn de 
que vos vades com algo que ja 
lhes havieis conccdido, execto se 
elas cometem evidente obscenidade, 
E convive! com clas, conveiiicntem- 
enle. E, se as odiais, pudental: 
quica, odieis algo, em que Allah 
faz exist] r urn bem abundantc. 

20* E. se desejais substituir uma 
esposa em lugar de oulra, e haveis 
conccdido a uma delas um quintal 
de ouru, nada Lomeis deste. Torna- 




-, r - *s- , I I r / T JI| -- 



n ) Antc^i do [s I So, a. uuva podja scr herdada por parcntcs, die mantra que t> htrdciro 
podia ciwar-se torn cla, sern prctisar pagar-lhtc ul mahr Podia, ainda, faze- 1 a 
casar-se com out rem, j-ocenendo. destc mo do, a quantia exigtda Ou podia impedi- 
la casar-sc torn uuem cLct desejasse. ate que cla I he pagasse o resale dc sua 
hcranca. 



4, Scrahi An-Nfesa' 



Parte 4 



130 



lo-icis h em sendo mfamia e evidenle 
pec ado 9 

21. E coma o tomarieis. enquanto. 
com cfcito. vos unistcs urn com o 
oulro 7 mlimamenl.e, e elas Fumaram 
convosco soli da alianca ll) ? 

22. E nao esposeis as mulhcrcs 
que v ossein pais espnsaram, exceto 
se is so j a sc c onsume u. Por certo, 
is so e obscenidade e abommacao. 
E que vil cam in ho! 

r 

23. E-vos proibido esposardes 

vossas maes, e vossas filhas, c 
vossas irmas, e vossas tias paternas 
e vossas lias male m as, e as filhas 
do irmao e as filbas da irma, e 
vossas amas-dc-leitc, c vossas 
irmas-dc-leite, c as mSes de vossas 
mulheres, e vossas enteadas. que 
estao em vossa protecao, filhas dc 
vossas mulhcrcs, com as quaLs 
censumais o casamenlo — e, se nao 
have is consumado com clas, nao 
ha culpa sobre vos - e as mulberes 
de vossns fllbos, procriados por vos; 
e vos t proibido vos juntardes, em 
matrimonii), a duas irmas, excelo 
se isso ja se consumou. Por certo, 
Allah e Perdoador, Misericordiador. 



off- 






( * ) Ad cognDminar o tasamcTHo tte atflida alian^a, u Tslao devuu a uniilo a utti gryu 
de dignidiide, j^muuq acmgjdo aiitenormente, afastan da-a da id£ia de contraln dc 
verida,. alugud ou cscravidan. tao comurn rio.s tempos pr^ - islamico*. Kotc-sc qui; 
a cJtpressiSu sulida allan^a sugenc que o tiWiLr'ri<;rm.h e\igi; de ambus os trfirn j -.j£.es 
amor, dedicacio, caiinho, que as unirlo soli dame ntc. 



4. Suralu An-Nissa' 



Parte S 



131 



£ frl i I 1 d _1_J — ' J 



24. Li vos e proibido esposardes 

as mulheres casadas, excelo as 
cscravas que possuiV 11 . E prescric-ao 
dtf Allah para vos. E vos c licitO, 
a I cm disso. buscardes mulheres 
com vossas rique/as, para as 
csposardes, e nao para cometerdes 
aduUerio. F, aquclas. com as quais 
vos deleitardes, concede i-lhes seu 
mahr* 2} como direito preceiluado. 
E nao M culpa sobre vos, pelo que 
acordais, rnutuamcntc, dcpois do 
prcceituado. Por certo, Allah e 
Onisciente, Sabio. 

25. E quern de vos nao pode, 
pelas pusses, csposar as crcntcs 
livres, que ek tome mulher den ire 

as j ovens crentcs que possuis. E 
Allah c bem S abed or de vossa fe\ 
Procedeis uns dos oulros' ' ErHao, 
csposai-as com a permissao de 
seus amos, e concedei-Ihes seu 
mahi' 4 '', con ven ientemenie , sendo 
elas castas, nao adultcras c nao 
tendo am antes, E. quando casadas. 
se, entao, cometem obscenidade, 
cabcr-lhcs-a a mctade do castigo das 
mulheres livres. Is so, para quern de 
vos recear o emharayo du aduUeriu. 
E pacicntardes vos e melhor. E 
Allah e Perdoador, Misericordiador. 




jy^-i J ^y-u 

(ft 






2\ - J 



U)Cf. IV 3 n3. 
(2) Cf. IV 4 n4 

0) Ou iCja, tcidus: s&o iguais, na sneiedaiie islam Lea, sejam esciavo.H fiu senhore3. 
(4) Cf IV 1 rvl. 



4. Saratu An-INissa 1 



Parte 5 



26. AJlah deseja tomar evidente, 
para vos, o que nao sabeis, e guiar- 

vos aos procedimcntos dos que 
fbram antes de vos, e voltar-se para 
v6s. E Allah e On i set erne, Sabio, 

27. E Allah deseja voltar-se para 
vos, e o^ ]i que seguem a I as ci via 
desejam que vos desvieis, com 
formidavel desviar 

28. Allah deseja aliviar-vos as 
difkuldades. K foi criado fragil o 
ser humano. 

29- 6 vos que credes! Nao 
devoreis. ilicitamcnte, vossas 
nque/as, enlre vos, ma$ £ licito 
ex i stir comercio de comum acordo 
entrc vos. E nao vos mate is . Por 
certo, Allah, paTa convosco, e 
Vfisericordiador. 

30. E a quern o faz s com agrcssao 
e mjustica, fa-lo-cmos entrar no 
Voga. E isso, para Allah e faciL 

3E Se evitais os grandes pec ados, 
de que so is coibidos, rem ir- vos- 
emos as mas obras c far-vos-cmos 
entrar em entrada ncbre. 

32, E nao aneleis aquilu por que 





3W> 



Jj^* LJjsy u jut- J JJ1J4 




0 ) Os: idotatras. bip^rh c pidcus do A I Madmah. qui; nao 5C agTadaram do al^urnas 
proibi^ocs re-ljuivas v,q u<L^ am cnlc^ riern dus precehos aluoraiucus alincnt^s a, 
h crania das JiiulKcrcs. das viuvas. etc.. 

(2) E nao vos mateis os que devoram bens alhciois. iliuiumcnn;, nio so causarri a 
ruin a SLsdaL,, rnas Sua jnr6pT ia. rufrta. F{£ a$ que i n Eerpr^r urn to mo urdern. cyritrii 0 
homitidio e o smcidLQ. 



4. Suratu An-Nissa' 



Parte S 



133 



t yl— J 1 Ajjxi 



Allah preferiu alguns de vos a 
outros* , Ha, para as h omens, 
porcao do que logram, e ha, para 
as mulheres. porcao do que 
logram. L pedi a AUah aigo de Seu 
favor. For certo. Allah, de tudas as 
cousas, e Onisrienie, 

33* E, para cada um, fizemos 
herdeiros do que as pais e 03 
pa re rites deixam (2) . E aqueles com 
quern firmastes pacto, concedei- 
lhcs sua porcao. Por certo, Allah, 
de todas as cousas, e Testemunha. 

34, Qs ho mens tern autoridadc 
sobre as mulheres, pclo que Allah 
preferiu alguns a outros ( , c pclc 
que despendem de suas rique/as. 
Fntao, as miegras sac devutas, 
custodian da hemra. na ausencia 
dos maridus. pelo que Allah as 
custodiou. F. aquelas de quern 
temeis a desobediencia, exortai-as, 
pois, e abandonai-as no lei to, e 
batei-lhes t4 \ Entao, se eles vos 



^ -~ !"- 



s * 



( ^ Kste version In atenta para a equidadc s-ociaL pms convLda os mnaJ imca a nao tcrcm 
mvcja uns. dos outras. porquc Dcus t Q'jcrn dislribui o suslcnlo, dc auordo com 
Su;i sa.bfdoriei. liuc c unis^tnle Dcy.s :*abc y que benefit iu o hcimem c y que ih 
pftfiLiiiica. fiste vcisiculn retennnra. Lamb-em. que as mulheres. nao devcm ler inveja 
dos h omens ncm tsLes, deslas c salicma que h omens c mulhercji ^au i^Liiiis lohio 
humanQS c que as. mulhercs pod cm trabamar pan diss.o aufcnr ganho. 

^) Esilc vcrsiculo vcm para anular um tos-ttime. niuilo tumum cntre os aiubes p r ^- 
islamicos., que cuciststja cm constitmi qualqucr pessoa, tbrada famitia. hcrdcjia lios 
bens d<; alguem, apbs sua morle. scjii pek ami/aUe ou peto fympinKeirismu que 
uzii-i. Com este versLuulo. o Alcorao icz prcscrvar os dircito^ dos Kc:dciros legiLimos, 

(-) Lntcnda-&c a primazia do homcm, na soticdade nnais propiciada pcla for^a llsica c 
pclos enttugos de que e investiUo, 4u que pelo grau de rsonry, 

(4) Balci sTiavcmerUe, cuitJundo tie nHo atiitgir-llies a face nem as panes sen^ivcis. 



4. SQratu An-Nissa' 



Parle S 



134 



obedcccm, nao bus que i 5 meici de 
import una- 1 as. Pot certo. Adah c 
Altissimo, Grande. 

35. li, se temeis discordia entrc 
am bos, cnviaMhes urn arbitro da 
farmlia dele c urn arbitro da farailia 
dela: se ambos desejam rcconcilia- 
cao. Allah es-tabeleeera a concordia 
entrc ties. Por certo, Allah e 
Oniseierite, Conhccedor, 

36. L adorai a Allah e nada Lhe 
associeis. E tcndc bene vol end a 
para cum os pais e os parentes e os 
orfaos t os necessitados c o vizinho 
aparcntado e o vizinho estranho e o 
companheiro achegado e o filho do 
caminho (1] , e os cseravos que 
possufs. Por terto, Allah nao ama 
quern t prtsuncoso, arrogantc, 

37. Os que sao avams e orderiam 
a avare/a aos outre s, c ocultam o 
que Allah Ihes coneedeu de Seu 
favor. E prcparamos, para os 
rencgadores da Fe, aviltanie castigo. 

38*1: Allah nan ama os que 

despendem suas riquczas, por 
usteittacao. para serem vistos 
pel os outros, e nao creem cm Allah 
nem no Derradeiro Dia. E quern 
tetn Sata por aeompanharite, que 
vil acorn panhante tern! 



i - — -r-^ . 



■- ■ i-? htf-'-'V *■ *< fit 



U> Cf )l 177 nl. 



4. SQratu An-Nissa' 



Parte 5 



135 



39, R que Ihes jmpenderia, se 
cressem em Allah e no Derradeiro 
Dia e despendessem do que Allah 
lhcs dcu par sustcnto? H Allah 
deles e Onisciente. 

40. Por certo, Allah nSo faz 
injustica nem mesmo do peso de 
uin atomo. £ se este c uma boa 
a^ao, multiplica-la-a, e concedenL 
dc Sua parte, magnitlco prcmio. 

4LEntao, como estarao, quando 
trouxermos de cada comunidade 
uma tcstcmunha, c te trouxcrmos, 
Muh ammtid, por lestemunha contra 

esses'? 

42. Nesse dia, os que renegam a 
Fc e desobedeeem ao Mensagciro 
almejarao ser tragados pel a terra, E 
nao podcrao ocultar de Allah 
eonversaean alguma 

43,6 vos que credes! Nat) vos 
aproximeis da oracao, enquanto 
ebnos, ate que saibais □ que dizeis, 
nem mesmo enquanto junub (l) - 
execto quando cm viagem - ate 
que vos banheis completamente. E, 
se cstais enfermos ou cm viagem, 
ou se urn de vos chega de onde se 
fazem as necessidades. ou se haveis 



' * It 



H ) A palavra junub e derivada d_ janflbah e qucT cJi^cr distancia, E cmpre^ada no 
lexro p?ira denignar o ho mem aue. n«lu se haven do hanhadu lu^o api>s emiasao 
seminal vol u mar i a au. involujitana. deve pe.rman.eccr d j slant c dos lugarcs dc 
oriiy&J Nau pude re/nr nern ler o A k m art ;s:ile^i de biirlhar 



4. Snratu An-Nissa 1 



Parte 5 



U6 



>>1 



toeado as mulhercs* 11 e nao 
encontrais agua, dirigi-vos a uma 
super Tic ie pura, tficai-a cum as 
maos e rocai^ as faces e os bracos, 
a guisa de ablu^ao. For ccrto, 
Allah e Indulgente, Perdoador. 

44, Nao viste, Muhammad, 
aqueJes aos qua is fora co need id a 
porcao do Livro' JJ ? Eles compram 
o descaminho e desejam que vos 
descaminhcis do caminho reto. 

45, E Allah e bem Sabedor de 
vossns inimigtis. F basla Allah por 
Prolelor, e basta Allah por Sot or- 
re dor, 

46, Derilre ns que pmticam o 
judaismo,, ha que alteram o 
scntido das palavras dO Livro e 
dizem: "Ouvimos c dcsobcdccemos 1, 
e ^Ouve, oxala nao oucas.' 1 E 
dizem: "Ri'tna (4) , deturpando a 
v unlade, com suas lmguajj, e 
difamando a religiao. E, se eles 
disscsscm; "Ouvimos c ubedece- 



©lysis' 



H) Torar as mul heres popular. 0 AlcurSy mm, pc-r hat I'd. rcftri r-E-i; a quisles 
sexual de mane i raft em disereta e quase melafon/ada 

Kac-ii.., a guisa de ablucao 1 e Eradut&o de Uyammum, que nignifica "totar cam 
us duas maos quiLlqucr supcrlkic lirnpa, turn apenas alguns rcsiduas de po, para, 
cm seguida. com das, ro^ar as. face?, c cs. b-racos, ELmiilatido o mavimcnto de 
ablovau torn ag.ua" tiste vcrsfaulo encerra urn Icmbrclc a todos os mos.limes para 
que nao sciam minca desalcntos a imcao de asscio, ante*; de fazer suas ftraeflcs, 
lamu que, nao enccnlrando agua para sc lavarcm. pclo menos, d evem lembrar-sc 
da lavagern pot me id de gescos smibrtkeos. 

P) Do livro: daTora 
C 4 > Cf. IL 104 rtl. 



4, Soratu An-Nissa 1 



Parle 5 



137 



mos T ' c "Guve" e Ll 01ha-oos'\ ser- 
lhes-ia melhor e mais rcto. Mas 
Allah os amaldlcoou por sua 
renegac^ao da Fe\ t: nao crerao, 
excelo poucos. 

47-6 vos a quern fbi concedido 
o Livro (]J ! Credo no que fizemos 
desccr. confirmandn o qut; csta 
con vos co, antes que apaguemos 
faces e as reduzamns a nucas , ou 
os"* 1 amaldicoemos cumo 
ainaldicoa-mos as pessoas 
transgressoras^ 1 do sabado. E a 
ordem de Allah deve ser cumpnda. 

48, Por certo, Allah nao pcrdoa 
que Lhc associem outra divindade, 
e perdoa ludo o que for, afora is so, 
a quern quer. R quem a associa a 
Alt ah, com efeito, forjara formidavd 
pecado. 

49. Nati vistc, Muhammad, ns 
que se prelendem dignos? Mas 
Allah, c Quern dignifica a qucm 
quer; e eles nao sofrcrao injustice 
nem a minima que seja (5J . 

50 ► Olha co mo furjam mcntiras 
aeerca dc Allah. E basta isso por 
evidente pec ado E 



j 1 1 'uiju v ^ ^q/j 'ijy 



( . O O Livro: a Tora. 

(2) Ou scia, upagar as fei^oes, torriandd-as p tanas como nunca 

(3) Os os. donos das faces lam ad as nucas. 

(4) Cf II 65, 

(5) >em a minima que seja: Iraduz a pal aura arafoe fatrl, que signifies a infima 
p-clieulaquc rccobrc u carucu da tama™. 



4. SCratu An-Ni*sa* 



138 



Sl.Nao visle aqueles a quern 
fora co need j da porcao do Livro , 
Creem em A I Jibt e Ai -faghut (2j , e 
di/em das que renegam a Fe: 
"Esses sao os mais bem guiados, 
no caminho, que os que crccm?" 

52*lisscs sao os que Allah 
amaldicoou, E para quem. Allah 
amaldicua, nao lhe encontraras 
socorredor a I gum, 

53. Tern eles porcao de sobera- 
ma? EntSo, nesse caso n dela nao 
conccdcriam aos outros homens 
urn mini mo que fosse w . 

54, Ou invejam clcs os ho mem 
pelo que Allah Ihes coneedeu de 
Sou favor? E, com efeito, conetidera- 
mos o Livro e a Sabedoria a 
familia de Abraao; c conccderamo- 
Ihes magmfica soberania, 

55, Enlao. den ire eles, ha quem 
nele w creia e. dentre cles. ha que 
dele se afaste. E basta a Geena por 
fogo arderite. 

56. Por certo, aos que renegam 
Nos^os sinais, fa-los-emos entrar 



'5' 



0) Do Livro: da Tora. 

A I jibt: ludo □ que foi adurado. cm lugar tic Deus, idolos. vidcntcs on fciticcuoi: 
quantti h AI-TJ£hai [ci f[ 256 n2) 

^) JVi>m urn mini mo qu« fosse: traduz a paJiivra arabe naqTr. que e urn rninu^tulD 
sinal na supcrficii; do caiygo da tarnara. 

Ntlr y pmnume pnde refers- 5= sy sy Livry. tiladu no vcrskulo anlcrior, ou ao 
]\a]'cla Muhammad. Nesce caso, ci vers feu La [ii/. alusSy at^ iudeu$ L erure os quius 
uni: treem ni> Prufe;a c oulro-H o rencgam. 



4. Soratu An-Nissa 1 



Parle S 



139 



etn Fogo. Cada ve/ que snas pclcs 
se consumirem, troca-ias-emos por 
cutras pclcs, para que ex pen - 
mentcm o castigo. Por certo, Allah 
c Todo-Poderoso, Sabio, 

57. F -dos que crccm c iazcm as 
boas obras, fa- 1 os -em as entrar em 
Jardins, abaixo dos quais cor rem 
os rios; nesses, serao eternos, para 
todo o sempre. Nesses, terao 
mulheres puras, E la-lus-emos 
enlrar em so rubra sombrosa. 

58. For certo, Allah vos ordena 
que restUuais os depositos a seus 
donos. E. quando jul gardes entre os 
ho mens, que julgueis com juslica. 
Por tzerkv, quao cxcclcnte c isso, a 
que Allah vos exorta! Por ccrto, 
Allah e Oniouvinte, Onividente, 

59.6 vos que credesl Obedeeei 
a Allah e obcdccci ao Mensageiro 
e as autoridades (1 \ dentre vos. B, 
sc disputais por algo, levai-o a 
Allah e ao Mensageiro, se sois 
crentes em Allah e no Derradciro 
Dia Isso c mclhor c inais belo, em 
interpretaeao. 

60. Nao vistc s Muhammad, 
aqueles^ que pretendem crcr no 
que foi descido para ti, e no que . 



f) Es.te vcrsiculo £ fundamento prime irfi da const irjl^io do cslado islamicu i; 
detcrmma a base dm leligiio c da disciplma pollirica. 

(2) Aqueles rci'crcncii ans- fiipoctitas, mas dc mode aparentc c niSo cfctivo. 



4. SOi atu An-Nissa 1 



Parte 5 



140 



0 tjif\ 



fora dcscido antes de ti? Desejam 
recurrer ao jut gamer to de - 
Tagbut tl) . enquanco, com efeito. 
for am ordenados a rcncga-lo. L Sata 
deseja descaminha-los, com 
profundo dcscaminho. 

61. E 7 quando sc Ihes di/: "Vinde 
ao que Allah fez descer, e ao 
MensageirrT, tu ves os hipocritas 
sc afastarem dc ti. dec-id idamcntc. 

62. Entao. como cstarao, quando 
urn a desgraca os akanc-ar, pelo que 
suas maos ameciparam? 11m 
seguida, chegarau a li, jurando por 
Allah; v 'Kao desejamos scnao 
bene volenti a e concordia." 

63. Esses, Allah sabe o que ha 
em seus coracoes; entao, da-lhcs 
dc ombres, mas exorla-os e di/.e- 
Ihes as almas dito convencente. 

64. H nao enviamos Men sage iro 
algum senao para ser obedecido, 
com a permissao dc Allah, E, se 
eles, quando foram injustos com si 
mesmos, chegassem a ti e 
imp lor ass cm pcrdao a Allah, c sc o 
Men sage iro implorasse pcrdao para 
clcs, have nam encontrado a Allah 
R emi s s ori o , Mi seri c ordi ador . 

65. Entao, por teu Senhor! Nao 
crerao; ate que 1c tomcm por 



A / J i <x ^ ..- 4 ^ 




i *** j ^ l « i -i I ~a»i 



.j 1 ■ 



■ - - , . 




(l)Cf. U 256 n2 



4. SOratu An-Missfl' 



Parle 5 



141 



arbitTo das dis sense es tntre eles, 
em seguida, nao encontrem, em si 
me smo s, constrangimento no que 
julgaste, c ate que sc submctam, 
completamente. 

66. E, sc Nos Ihes houvesscmos 
prescrito: "Matai-vos" ou "Sai de 
vossos lares 11 , nao o haven am 
feilCL exceto poucos deles' 1 '. E, se 
hcuvesscm fcito aquiio a que '■ 
foram exortados, haver-lhes-ia side 
melhur e tiirrtar-se-lhes-ia mais 
firmc a crenca. 

67. E, ncssc caso, haver- Ihcs- 
iamos concedido, de Nossa parte, 
magnillco premio 

68. E have-los-iamos guiado a 
urn a send a reta. 

69. E quern obedece a Allah e 
ao Mensageiro, esses cstaratj com 
os que Allah agracia: os Frofetas e 
os veracissimos e os martires e os 
integral E que belos companheiros 
cssesf 

70. Esse e o favor dc Allah, c 
basta Allah por Uniscicntc. 

71.6 vos que credes! Tomai 
vossas precau^oes e sai a campo, 
em pequenos grupos ou sal todos 
juntos. 




-3JL 



f ') Sc os hipocritas nau aceitarcm o satriftcLO dc scus pcqucnos intcres.ies, scguiiida o 
que Dcu* revel ou. nio haver a e-speranga dc que accitcm sacrificm major. E apenas 
pou^os (teles trcTiu cm Pcus. 



4. Soratu An-Missa' 



Parte 5 



142 



72. E, per certH, ha, dentre vos, 
quem procrastine o combate. Fnlao, 
sc uma desgraca vos alcanna, di/: 
"Com clcito ? Allah agraciou-me por 
nlo haver estado com eles presents;" 

73- E, se um favor dc Allah vos 
alcanca, diz f como se nao houvesse 
aieicao entrc vos c elc: ;s Qucm 
dera houvesse eslado com eles, 
entao, havcria cu triunfado, com 
magmfico triun fb!" 

74. Entao, que combatam no 
caminho de Allah os que vendem a 
vida terrena pel a Derradeira Vida. 
H a quern combatc no caminho de 
Allah, e e morto ou vence, concede r- 
Ihc-craos magnifico pTemio, 

75. E por que ra/ao nSo 
combateis no caminho de Allah e 
pel a salva^ao dos indefesos, 
dentre os ho mens e as mulheres e 
as criancas, os quais di/em: 
: 'Scnhor nosso! Faze- no s sair desta 
cidade, cujos habitantes s&o 
injusW l) ; c fazc-nos, dc Tua 
parte, um pro te tor e (a/e-nns, de 
Tua parte, um socorredor"? 

76 + Os que creem tomb ate m no 
caminho dc Allah, c os que renegam 
a Fe combafem no caminho de 



j6 tfj£J ^'^Utfyv-^ J^-J 



U ) Tiala-sc dasuplica do* indcJ'csos., que abra^am o e Jkawn cm Makkah pois 
nao tinham possibilTdade ylguma dd'cnLidr-st:, menos ainda de emierar para A I 
Madlnah, com a Trofcta c ecus scguidorcs. 



4. SQratu An-Nissa' 



Parle S 143 0 ijfc-l 



AJ-faghiir ■ Fniao, eombar.ei os 
aliados dc Sat a. Por certo, a insidia 
dc Sata c fragil. 



77* Nao viste, Muhammad, 

aqudes aos quais foi dito: "Dctcntfc 

s 12) 

vossas maos c cumpn a oracao 
contedei az-zakah (i) ?" Eniao, 
quando Jhcs foi prescrito o 
combats, eis urn grupo deles que 
receou os homens com o mesmo 
rcceio que de Allah, mi com mais 
veemente rcceio, c disseram; 
''Scnhor nosso! For que nos 
pr esc revests o combale? Que, 




antcs^ nos houvesses concedido 
prazo, ate um termo proximo.'' 
Dize: v '0 gozo da vida terrena c 
infimo. K a Derradeira Vida e 
melhor, para qucm c piedoso, e 
nao sofrereis injustica, nem a 
minima que seja' . 



78. Qnde quer que estejais, a 




0 > C f. II 256 n2. 

(^} Detende vossas maos, nau cumbat^ts. Antes da Hegira, lss, oiys5imes eiTipenliarajn- 
K iim ttjcnhite CQjitifa idolatra^, mas- ftjram imped id as dc fazc-lo, pclo Profcta. 
So depots dc cmigrarcm para A] MadTrcah. apos a Hc^ira. c que reccrxram 
perrnissao lie uiinsbjUe. 



morte atingir-vos-a, ainda que 
estejais em clevadas torrcs, E, sc 
a J go de bom os alcanca, dizem; 
ll Isso e da parte de Allah' 1 ; c, sc 
algo dc mau os alcanca.. dizem: 
"Isso e de ti.' 1 Dize; l Tudo e de 




(3:CT. IF 41 ri4. 
W Cf. TV 49 n5. 



4. SQmtu. An-Nissa' 



Parte S 



]44 



Allah." Mas por que razSo este 
povo quase nao entende convcr- 
sa^ao alguma? 

79. O que quer de bom que te 
alcance e de Allah, e a que quer de 
mau que te aleance e de ti mesmo. 
E te enviamos. Muhammad, como 
Men sage iro para a humajiidade. E 
basta Allah por Teste munha. 

80. Quern obedeee ao Mensa- 
geiro, com efeilo, obedece a Allah. 
E quern vol la as costas., nao te 
enviamos, sobre eks, por custodio. 

8LE dizem; ' l Obediencia1 h \ c, 
quando sc rctiram de tua presence 
uma faccao deles maquina, a noite, 
outra cousa que o que disseste. Mas 
Allah escreve o que maquinam. 
Entao, da- 1 he s de ornbros e eonfia 
em Allah. E basta Allah par Palrana 

82, E n3o ponderam des o 
Alcorao? E, fosse vindo de ouiro 
que Allah, eneontrariarn nele muilas 
discrepancias, 

S3. E, quando algurn assunto de 
seguranca ou me do lhes chega, 
divulgam-no, E, se eles o levassem 
ao Mens age iro e as autoridades 
entre eles, os que o desvendam, por 
meio desscs (1) sabe-Io-iam. E, nao 



5 *i -If *< »j + * " rTV --' 



0) E cm tpoca dt corn bale q ue loda a cspcci 
anirno ora y desanima. cntrc o& cornbalcatcs 
scm cntdir conscqiicriciaji, divuljiavam-no 



lc de boalos surge suscitando ora o 
Aprovcitando-se disso, -as hipouritas^ 
is. mcsnio sahendtj-os fatscis. E-.scs 



4. Sllratu An-ftissa' 



Parte 5 



145 fl *>'' 



for a o favor de Allah para, convnsco 
c Sua misericord ia. haverieis, excel" 
poucos, seguido a Sata. 

84, Enlao, combatc no caminho 
de Allah; tu nao es re&punsavcl 
senao por li mesmo E incita os 
crentes ao combatc. Quica, Allah 
deLenhd a furia dos que rencgam a 
Fe. R Allah e mais Vecmcntc na 
furia e mais Veemcntc no tormcnto. 

85, Quern intercede, com boa 
intercessao, tera porcio dela. H quern 
intercede, com ma intercessao, lera 
parti lh a dela. E Allah, sobre todas 
as co us as, e Preponderant^ 

86, E, se fordes saudados com 
urna saudacao, saudai com outra 
melhor, ou relribui-a* 1 *. Per cerlo, 
Allah, de toda.s as co Lisas, c 
AjustadoT de conlas. 

87, Allah, nao exislc dcus senao 
Ele! Em verdade, Ele vos juntara no 
indubitavel Dia da Ressurreicao. E 
qucjn mais vendico que Allah em 
dizc-lo? 

88- E por que razao vos dividis 
em dois grupos, no locanle aos 




versicufo adverte am propagadpre>i 4c tiuatus que os submctam ao Profda e as 
aLitondadcs. pari que Lhes seja cistlareeina a veiacirtadc c. com isso, n5«> icjurn ns 
combalcnlus impor[unadL>S 
( 1 ) A saudayao usual enlre os moslimes, e "is-silamu ilaikum", "que a pa/ «,eja 
sobrc vos". U vers feu to tynvic!(i mnsl Lines a corrcspHjndcrcm a csta si*L]dst5£j 
t£3m yutra mats dfavei ainda: '^alaikum as-salfimu wi rahmatu aLlahr wa 
barakatuh", "qiic suhri: vos stria a pa/., c a miscncordia dc Dcui c Su:t hei!t;ao". 



4. SQratii An-Nissa 1 



Parte 5 



146 



i>1 



1 J^- 1 



hipocritas (1) s en quanta Allah os fez 
decair pelo que eomeleram? Desejaiy 
guiar a qucm Allah descammhou? 
E para qLicm Allah deseaminha, 
jamais, eneontraras caminho. 

89. Eles almejam que renegueis 
a Fe como eles a renegam, e, assim. 
sereis iguais. Fntao, nao tome is, 
dentre eles, aliadus, ate que 
emigrem, no caminho de Allah. E, 
.se vol tare m r as costas, apanhai-os e 
matai-os, onde quer que os 
encontreis. E nao toineis, dentre 
eles, aliadu nem socorredor. 

90. Exceto os que se vi nail are m 
com um povo entre o qua) e vos 
exista alianca, ou os que chegarem 
a vos com os pcitos constritos por 
comb ater- vos ou por combater seu 
povo. E, se Allah quisesse. haver- ! 
Ihcs-ia dado podur sobrc vos, c : 
eles vos haveriam combatido. 
Entao, se se apartarem dc vos c 
nao mais vos combaterem e vos 
lancarem a paz, Allah nao vos fara 
caminho algum contra eles, 

91. Encontrareis outre s que 
desej am estar em seguranca, em 
relacao a vos, e em seguranca, em 
rctaclo a scu povo (Z '. Cada vcz que 




■9 



0) Es-Lc vcrsicuLo sc. ncfune aas. hipomtas que, ji h L Lvtrm]<> abrayado o Mio. ainda 
apaiavain tis tmirugfis lIii* moslirnes,. dei*Hiidu cunfuaps a cstcs liftirnoji, que nau 
sahiam se dLivtrriacn nSo combate-los. 

Q) Dc um lado. ^anhando 3 confian^a £±03 mo a limes, pcla adc?jiirs [.sliio, c dc outra. 
a contlanca dc teu povo, pela perni;in<;rbt:ia na destren^a 



4. Soratu An-Nissa 1 



Farlt S 



147 



" I ' 

fbrem 1 wad os a sedicao 1 ' pela 
idol atria, nela, fa-los-ao decair. 
Entao, sc nao se apartam de vos, 
ncm vos lane am a paz, ncm dctcm 
as proprias maos, apanhai-os e 
matai-os, onde quer que os achcis. 
E, contra esses, damo-vos evidente 
autoridade 

92. E nao e admissivel que urn 
crente mate a uutro crente, exceto 
se por engann. E qucm mata um 
crente per cngano, cntao, que ele 
se alforrie um cscravo crente e 
entregue indcnizacaV 21 a sua 
f km ilia a menos que esla a 
dispense, por caridade. E, si: a 
vitima c de um povo inimigo dc 
vos, c e crente, que se alforrie urn 
escravo crente. E, se e de um povo, 
crjtre o qual e vos exista alianca, 
que se entTegue a sua farnilia 
indenizacab e sc alforrie um 
escravo crente, E quern nao 
encontra recursos, que jejue, por 
duis mcscs seguidos, como volta 
arrependida para Allah. E Allah c 
Onisdcnte T Sabio.. 

93* E quern mala am crente, 
intenrionalmente. sua recompensa 
sera a Geena, nela sera etc mo, e 



^ -i 



- 



T .' -- d ■- , J, 




0} Ou scji cada vcz que ibrcm levados du iidcsordcm. da ^uerra tortra, os mtislim=s % 

Hssa mdcnuagao c valid a. ton forme a trariigirt irabi;, cm ccrn camclus. ou o prc^o 
concspordcTite a clcs \ao t>s havenda, va]cnao oulras cipcti^s animaiA, em 
quant idades dctcrminadis. 



4, So rati] An-Nissa 1 



Parte S 



148 



1 >1 



Allah irar-5e-a contra ek> c 
amaldi^oa-lo-a e prcparar-lhe-a 
formidavel eastigo. 

94.6 vos que credes! Quando 
pcrcorrcrdcs o caminho de Allah' 1 ', 
certificai-vos da situacSo, c nao 
digais aquele que vus dirige a 
saudacao do Islao; ' L Nao e crente", 
buscando com isso, os cfemcros 
bens da vida tcrrcna' 2) , pois, junto 
de Allah, ha muUos ganhos/ 3 '- 
Assim, creis, antes (4) , e Allah fez- 
vos merce do Islao. Entao, 
certificai-vos, Por certo. Allah, do 
que faze is, e Conhecedor. 

95. Nao se iguaiam os ausentes 
do com bate, dentre os crentes nao 
invalidos, e os lutadores no caminho 
dc Allah, com suas riquezas c com 
si mesmos. Allah pre fere os 
lutadores, com suas riquezas e com 
si rnesmos, aos auserles, dan do- 




scja, "sc fordes combatcr pcla tausa Je Peus". 
t^Nos pri mantes, do Islao, n sinal de reconriccjjnci'ito dc am mo^lim parafmrtro crac- 
cuinpminern:o- "as.- saiarnu aLaLkum".. "que a pax scja sobrc vos". Houvc ocas iocs, 
porcrn, cm que alguns combsrtcTitcii ErntsliTnt:* livtrani duvidas acerui du queen 
assim os saudava. e temuiiavam por mata-lo. para tl car-lac com cspolios. Este 
vers Leu to foj rev dado. cnCao, para impedir a matanca indiscriminada. oriunda da 
falta dc clant^a dcsla iden[ifit.-aviSo muslim. 

(3) A palavra Ranhws 1 radii/, mii^hanim que .^nifica esprit ios. O versicalt) advene o 
crente dc que jamais deve matar 56 para aprosLimar-sc: dos cspolios da vhima, qs 
quiiis nada sao diaoic das rtcompt-ns.a.s oterccida.q por Deus. 

Kite verstcalo tembra os moslimcs dc que, no inicio do [slao. qnardo tram 
perscguidos pcloi itlir(ligos t 0 Cinico sinat reconhecimeijtu enire eles, quando 
trrti cornhate na senda dc Deus, era a saudagao isl arnica. Agora, sgraciados com o 
Islao, fonss z pcidcTOSrts, devem acatar csca saada,ca;o virid^ de quean quer que seia, 
como sina) dc sua crcris a. 



4. Saratu An-Nissa 1 



Parte 5 



149 



Ihes urn esealao adma destes. E a 
ambos Allah pram etc a mais be la 
recompensa. F Allah prefers os 
lutadores aos ausentes, dando-lhejs 
magrrifico premio; 

96. Escaloes concedidos por Fie, 
e perdao e misencordia. F Allah e 
Perdoador, Misericordiador. 

97. Por certo, aqueles que foram 
injustos com si mcsmo. os anjos 
lhcs levarao as almas, dizendo: 
"'Em que situacao cstavcis?^ dirao: 
^Estavamos indefesos na terra." 
Os anjos dirao: lL A tena de Allah 
nao era bastante ampla, para, nela, 
emigrurdes?" Fntao, a morada dcsscs 
sura a Gecna. H que vil dcstino! 

98. Exceto r>i> mdefesos > dentre os ' 
homens e as mulheres e as crian^as, 
que nao tern meios d* emigrar e 
nao se guiam a caminho algum, 

99. Entao, a esses, quica, Allah 
os indulrc. E Allah e InduJgente, 
Perdoador. 

100* E quern cmigra, no caminho 
de Allah, cncontrara, na terra, 
bastarrte abrigo - aviltanle para o 
inimigo - e prosper] dade. F quem 
sai de sua easa, emigrando para 
Allah e seu Mens ageing em 
seguida a morte atinge-o, com 
efeito, impendera a Allah seu 



L 



*3f# E i « 



_. -- J 

if <£\Sf "f Ail v 

A]/ ^ r r v f ~) ~? I?^" 



1.1) E 3 aja a cidadc de LJcus c dc Sen Mcnsa^cko: 



Ai MadTnah. 



4. Saratu An-Nissfl* 



Parte 5 



15U 



prcmio. H Allah c Pedoadur, 
Misericordiador. 

101. q nan do p ere o rrerd es a 

terra, riSo ha vera culpa sob re vos, 
em abrcviardes as orates, se 
temcis que os que TCnegam a Fe vos 
pro vein. Por certo, os rencgadores 
da Fe sao-vos inimigos dcclarados. 

102. H, quando estiveres, 
Muhammad, com eles, e Ihes 
celebrarcs a oracao, que uma fac^ao 
deles ore contigo c tome suas armas, 
entao. ao termmar a prostcmaclo, 
que a outra facta a estcja atras de 
vos. E que esta outra faceao, que 
nao orou, venha c ore, com i go, e 
que tome suas precaucocs e suas 
armas. Os que renegam a Fe 
alrnejanam que desatemasseis de 
vossas armas e de vossos pertences; 
entao, atacar-vos-iam, de uma so 
vez. E nao havera culpa sobre v6s 3 
cm deixardes dc lado vos s as armas, 
se so is molcstados pcla chuva ou 
esta is enfermos, E tomai vossas 
precaucocs. Por certo, Allah 
preparou para os rencgadores da 
l ; c aviltante castigo. 

103* E, quando houverdes encer- 
rado a oracao, lembrai-vos de 
Allah, eslando de pe ou assentados 
uu deitados. E t quando estiverdes 
cm seguranca cumpri a oracao. Por 
certo s a oracao, para os e rentes, c 
prescricao com tempos marc ados. 




* <&.<?. -** X 4 r - 

OL3=^J -^rU-^J f^^C^L- 1 



C2 



4. SOratu An-Nissa' 



Parte 5 



151 



104. E nio vos desammeis, na 
busca do povo inimigo se estais 
sofrendo. cles h tambem, sofrem 
co mo vos sofrcis, enquanto vos 
csperais de Allah o que eles nao 
esperam. E Allah c Oniscientc, 
Sabit) 

105. Por certo, fizemos descer, 
para ti t Muhammad, o Livro com 
a Verdadc. a fim de que julgues. 
entre os he mens, con forme o que 
Allah tc fez ver. E nao sejas 
defensor dos traidores (1] . 

106. E implora perdao a Allah, 
Por certo, Allah e Perdoador. 
Miserieordiador. 

107. E nan di-s-cutas acerca do a 
que se traem a si inesmos. Por certo, 
Aliah nao ama quern e traidor, 
pec ado r. 

108. Eles se escondem dos 
homens, e nao se escondem de 
Allah, enquanto Elc esta cm sua 
corapanhia, quando maqumum, a 
rioitc, o que Lhe nao agrada do dilo. 
E Allah csta, sempre. abarcando o 
que fazem. 



■'. -- .■ ' tr - * 



■H % -V J. 




.-■T-* 




(U Conta-sc que, cm ttmpi>!> tin Muhammad, certo arabc. dc riomc Bachsr ou Abu 
Ta^rnnb [bn Ubairiq, havendo loubado am a armadura. otultou-a na casa Lie urn 
judcLi Qua ado o do no. rJand(.i por full a deHa, a desLtobriii, imedi alarn.cn tc BathTr. 
jurari cid Lnocenaa, acusaa o judcj dc have- 1 a rciubatlo. Enulu 1 . a Iribo ESana /afar, a 
qufi Uaeh'ir pcrtcricLa. dingm-sc aid u Pr^fdai. pcdirsdn-lhe que mtcrccdcssc por 
do Por destonheter a vsrdade dos. fatns,, a Profcta o aceitou e. qwandd e^va 
prcstcs a rtefandiMo, foi rcvclado cste verskulu, revdlandfi-Lhe a verdadc. 



4. Suratu An-Nissa' Parte 5 1 152 | 0 (.jk- 



if 



109. Ri-vos que discuris acerca 
deles, na vida terrena, mas qucm 
discutira, com Allah, accrca deles, 
110 Dia da Rcssurrei^ao., ou quern 
seTa sobre eles palrono? 

110. E quern faz um mal ou e 

injusto com si mcsmo, cm seguida, 
imp lor a perdao a Allah, encontrara 
a Allah Perdoador, Misericordiador. 

11 1. E quem comete um pecado, 
o comctera, apenas, em prejuizo dc 
si mcsmo. R Allah c O nisei trite, 
Sabio. 

112. E quem comele eiro ou 
pec ado, cm scguida, 0 atira sobre 
um incieenltf, com eleito, carregar- 
se-a de mfamia e evidente pecado. 

1 13. E, nao fora 0 favor dc All all 
para contigo, e Sua misericordia, 
haveria uma faccao deles' 1 ' 
intentando descaminhar-tc. Mas nao 
descaminhariam senao a si mesmos 
e em nada te prejudicanam. E 
Allah fez descer, sobre ti, o Livro 
c a Sabcdoria c ensinou-te o que 
nao sabias. E 0 favor de Allah para 
contigo e imenso. 

114. Nada de bem ha cm muitaa 
de suas confldencias. exceto nas de 
quem ordena caridade ou algo 
eonveniente ou reconciliacao entre 




1 1 ) Deles, dos hipocntas. 



4. SQratii An-Missa' 



Parte S 



153 



s 



i>1 



as pessoas. F a quem o fay, em busea 
de agrado de Allah, N6s coneeder- 
Ihe-cmos magnifico prcmio. 

115. Li a q u cm discorda do 
Mcnsagciro, apos haver-se tornado 
evidente, para eJe, a direita 
direcao. e segue cam mho outro que 
o dos crentes, abandona-lo-em os no 
caminho que eseoth.eu (3) e fa-lo- 
cmos entrar na Gccna. E que vil 
destine! 

1 J 6, For certo, Allah nan perdoa 
que Lhe assoeiem outra divindnde, 

e perdoa tudo o que tor, afora isso, 
a quem quer, E quem a associa a 
Allah, com efeilo, se de&caminhara,, 
com profunda descaminhar. 

1 17. Nao invocam, alem dEIe, 
senao divindades femininas, e nao 
invocam senao urn rebelde Sata! 

118. Allah amaldicoou-o E ele 
disse: "Certamente, tomarei uma 
porcao preceituada de Teus servos. 

1 19. "E, certamente, descaminha- 
]os-ei e Fa-los-ei nulrir vis 
esperantas e ordenar-lhes-ei que 
cortem a_s ore I has dos anmiais de 
rebanho <2) c ordtinar-lhes-ci que 



V~ - ■■ ■ * 



1 1 



0) E -Sic vcrsituki to i srevdaUu, ijuari(Jt> Radiir \y.i Abu Ts'inftJi JUgiu tj^ A I MiiLiina.li, ^ 
ac jlidIou iso-s LJolfH.rtts. rnoatrandc-iic hustM ao Profctsi c hos mu slimes. 

(2) Alusao aoii Kabilos superb ictuses Jos ariLbcs prc-iilamitos. corcarern ii oTclha J<l 
ttmcrt <du csutiicIo, Logo tipds el^ ler (itto tinto ou klca trias. -c dc a ufcrctcrtTn a stub' 
i dolus. A I dm dis.so. a partiT dai. o an i mil nao devia maii si;r usado- para qualquer 
scr%ifo (jut; t'osit. Cum rcspcily As atcp^oc^. p;Uavrtt rebanho Vide VJ nl 



4, Saratti An-Nissa' 



Fart* 5 



154 



0 tj^l 



desfigurem a criacao de Allah, 1 ' 1i 
quem to ma SaLa por aliado, em vez 
de Allah, com cfcito, sc pcrdera 
com evidente perdicao. 

120. Ele lhes faz promessas e 
fa-los nutrir vas esperaneas F Sala 
nao lhes pro mete .senao falaeias. 

121. Esse s, sua morada sera a 
Geena, e eles nao encontrarao desta 
fugi da aJguma. 

122. F aos que ereem e fa/em as 
boas obTas, fa- Jos-em us entrar em 
Jardins, abaixo dos quais correm 
os rios; ncsses, scrao etcrnos, para 
todo o scmprc. Ess a e\ deveras, a 
promcssa de Allah. E quem ma is 
vcridieo que Allah, cm dito? 

123. A recompense nao depende 

de vossos descjos ncm dos descjos 
dos seguidores (1) do Livro, Quem 
faz mal, com clc sera rccompensado, 
e nao ent; antral a, para .si, a] em de 
Allah, protetor nem socorredor, 

124..E quem faz as boas obras, 
varao ou varoa, enquanto crente, 
esses entrarao no Paraiso e nao 
sofrerao injustice a minima que 
seja - 

125. E quem melhor, em rcligi&o, 
que aquele que entrega sua face a 



, 1 5 -i .■■ .. \ m _ .- i .■ v > r 
>*JtJlb*J jJfL^^JJ jJbJ*—** 




0) Referenda aos jutkus c tripos 
(2) Cf. IV 51 n3. 



4. SQralu An-MissS' 



Parte S 



155 



Allah 1 ' Lj , enquanto benfeitor, e 
segue a crenca de AbraSo, i 
monotelsta sincere? F Allah torn cm" 
Abraao por amigo. 

1 26. F de Allah e ti que ha nos 
ecus e o que ha ria terra. E AlJah esta, 
semprc, abarcando todas as cousas. 

127. E consultam-le, Muham- 
mad, sob re as mulheres. Dizc: 
''Allah vos instrui a respeito delas - 
e kmbrai-vus do que sc recita, para 
vos, no Livro (2) , sobre as mulheres 
or fas as quais nSo concede is o que 
Jhcs e preceito^ 3 , enquanto 
ten cionais cspusa-las c a respeito 
das crian^as indefesas; e vos or den a 
cuidar dos orfaos com equidade. E 
o que quer que facais de bom, por 
ccrto, Allah c. disso s Onisciente. 

128. E, se uma mulher teme de 
scu marido rejelcao ou indifcrenca, 
nao havera culpa sobre ambos, se 
se Teeontiliam com uma rccon- 
ciliacao. B o reconciliar-se e melhor, 
E a mesquinhez esta, setup re. 
prescnte nas almas, E, se bem- 
fizerdes e fordes piedosos, por ccrto, 
AlJah, do que fazeis, e Conheeedor. 

129* E nao podereis ser juntos 
com vossas mulheres, airida que 
sejais /elosos disso. E nao vos 




l! 



- ■- j 



> 1 

'I Mf- 



(OCf. IE 1 1 2 n I . 

(2) No Liv nr no Alcorao, 

(3} Vide ]V4 n4. 



4. Sdratu An-Nissa 1 



Tarte 5 



156 



£ s-'i — J" 



dcsvicis, corn total desviar, de 
nenhuma las, en Lao. a deixarieis 

como que suspensa (]) . E, st vos 
cmendais c sois piedosos, por ccrto, 
Allah e Perdoador> Misericordiador. 

130. E, se am bos se separam., 
Allah enriqueeera a cada um deles 
de Sua munificence a. R Allah e 
Munifieentc, Sabio. 

131 . E de Allah e o que ha nos 
eeus e o que ha na terra. E, com 
efeito, recomendamos aquclcs, aos 
quais fora conccdido o Livro 11 *, 
antes de v6s, e a v6s, que temais a 
Allah, E, se renewals a Fe, por 
certo. de Allah e □ que ha nos ecus 
e o que ha na terra. E Allah c 
Bastantc a Si Mcsmo, LouvaveL 

132. E de Allah e o que ha nos 
teus e o que ha na terra; e basta 
Allah por Patron a. 

133. Sc Lie quiscssc, far-vos-ia 
ir. 6 humanos, e faria vir ouiros, em 
vusso lugarf E Allah, sobre isso, e 
Onipotenle. 

134. Quern descja a rctribuicao 
da vida tcrrena, saiba que e junto 
de Allah, esta a retribuicao da vida 
tenena e da Derradeira Vida. E 
Allah e Oniouvinte, Onividente. 



. \* - * i -" j Vl ' 



0 H^jSjki 



■rr- v .T-'.r- ."j i -.- ^ ■: 



(I) Ou seja, no esiady cm que, iibur^joriaiia pdo marido. nSo c considcrada casada 
com clc ncm dele divorciada. 

U) O Livro: a Tora c o EvangeHin 



4. Saratu An-Mssa' Parte 5f 157 a t y^i 



135.6 vos que credesl Sede 
constantes na equanimidade., te ^te- 
rn unhan do por Allah, ainda que 
contra vos mcsmos, ou contra os 
pais c os parentes. Quer se trate de 
rico ou pobre, Allah tera prioridade 
sobre ambos. Enlao, nao sigais as 
paixoe^. para serdes juslos. H, se 
deLuTpais 0 t^stemunhn uu dais de 
umbras, por certu, Allah, do que 
faze is, e Conhecedor. 

r 

136. 0 vos qui; c redes' Credc 
cm Allah c cm Scu Men sage iro c 
no Livro que Hie fez desccr sobre 
Sen Mens age iro. c no Livro que 
Hie fizcra descer antes. H quern 
rcnega a Allah c a Seus anjos c a 
Seus Livros e a Seus Mensageiros 
e ao Derradeiro Dia, com efeito, 
deseammhar-se-a com profunda 
deseaminhar. 

137. Por certo, aos que creram, 
depois renegaram a Fe, em seguida, 
t re ram, depuis Tenegaram a Fe, em 
seguida, acre see ntaram-se em 
renegaciio^ da Fe, nao e 
admissive I que Allah os pcrdoc 
nem os guie a caminho algum. 

138. Alvissara aos hipoeritas que 
terau do lore so castigo, 

139* Sao os que tomam por 
aliados os re neg adores da Fe, em 



[ ^p\ pfc Lfrfe s 




0) Referenda aos oportun istaa que nao sao trends convtclos. Cricm., apenas, quanda 



4. SQratu An-IVissfl- 



Part* 5 



vez dos crentes. Buscarao junto 
deles o poder 9 Entao, por certo, 
to do o poder e dc Allah. 

140. H< com efeilo. Hie fez deseeT, 
sobrc vos, no Livro*'\ que, quando 
ouvirdes os verskulos de Allah, 
enquanto os infieis os rencgam e 
deles zombam, nao deveis scntar- 
vqs com des, ate confabularem, era 
cutra converaa^ao. Senao. serieis 
iguais a eles. Por ccrto, Allah junlara 
os hipocritas e os rencgadores da 
Fe\ na Geena, a todos eles. 

141. Os que espreilam t) que 
ocorrera para vos; entao, se 
obtendes urna conquisla vinda de 
Allah, dizem: Lt Nao estavamos 
con vo sco? 11 E, sc ha para os 
renegadores da Fl : poreao da 
conquista, dizem: * h Nao vos 
conduzimos e vos defendemos dos 
crentes?' 1 Entao, Allah julgara, 
entre vos, no Dia da Ressurreicao. 
E Allah nao fara aos rencgadores 
da Fe cam in ho, para triunfarem 
s£)bre os crentes. 

142. Por certo, os hipocritas 
procuram enganar a Allah, mas Ele 
e quern os engana. F. quando se 
kvantam para a oracao, levantam- 
se preguicosos - qucrem ser vistos 
pel os outros, por ostenta^an. e 
nao se lcmbram de Allah, exceto 
pouctjs - 



J'. J. 



3 A 



No Livro: no Alcorao, com alusao ao vcrsicuto 68 da V! sura. 



4. SQrutu An-JNissa' 



Parte S 



15M 



143. Hesitant cs v 11 nisso. Nao 
estao nem com e Sites nem com 
aqudes. F para qucm Allah 
descaminha, jamais encontraras 
caminho, 

144*6 vos que credos ! Nao 
tumeis t>s renegadnres da Fe por 
aliados, cm vez dos c rentes, 
Desejais dar a Allah enmprovacao 
evidente eontra vos? 

145. Por certo. os hipocritas 
cstarao nas camadas mais profundas 
do Fogo - e, para eles. nao 
encontraras socorredor algum - 

146. Fxceto os que se vol Lam 
arrependidos e se emend am e se 
agarram a Allah t: s3o .sinceros 
com Allah em sua devocao: entao, 
esses estao turn os crentes.. F Allah 
concede ra aos crcntes magnifico 
prernio, 

147* Que faria Allah com vosso 
eastigo T se agiadeceLs e credes? R 
Allah e Agradccido, Oniscicntc, 

148. Allah nao ama a dedaracao 
de maledicencia. exceto a de quern 
sofre injustita, H Allah e 
Oniouvintc, Oniscicntc. 

149. Se mostrais um hem ou se 
o escondcis, du se indultais um 
mal^ por certo, Allah e Indulgente, I 
Onipotente. 



^* Ji^i ifejl 



£l) Diz respcito aos que nio cstSo ncm. com idolatra? ncm com os crcntes. 



4. Stiralu An-Missa' 



Fartt 6 



Kill 



1 t^i 



150. Por certo, os que renegam 
a Allah e a Sens Mensageiros, e 
desejam fay.er distin^ao en Ire Allah 
e Seus Mensageirns, e dizem: 
lL Creraos em uns e renegamos a 
outros", e desejam tomaT, entre 
isso h urn caminho intermedia no. 

151. Esses sat> os vcrdadciros 
rene gad ores da Fc. E, para os 
renegadores da Ft, preparamos 
aviltante castigo, 

152. E aos que crccrn em Allah c 
em Sens. Mensageitus e nSo fazem 
distin^ao entre nenhum deles, a 
esses Allah lhes concedera sens 
premios. E Allah e Perdoador, 
Misericordiador, 

153. Os scguidores do Livro 
pedem-te que f'a^as descer sobre 
eJes urn Livro do ceu, E, com efeito, 
clcs pediram a Moises prova major 
que cssa, e disseram: * l Faze-nos ver 
a Allah, dee laradame rite." Emao, o 
raio apanhou-os, por sua injustica. 
Em scguida. tomaram o bezerro 
por divindade apos lhes haverem 
chegado as evidencias; E indultamo- 
los., por isso. E conccdcmos a 
Moises evidenle cornprova^Io. 

154. E clcvamos acima deles o 
Monte* 11 . por causa de sua alianca, 
e dissemo-lhes: ' Rntrai pel a porta 



E ... 



t U Ou seja. Mnnic Sinai. Cf. II 6 J n\ . 



4. Sflralu An- Mas* r 



Parte 6 



161 



1 



da cidade, prosternando-vos""; c 
dissemn-lbes; l 'Nao transgridais o 
sabado": e firmamos com eles 
solida alian^a. 

155, Entao, amaldi^oamo-lrjs, 

por haverem desfeito sua alianfa, e 
rimegado on sinais de Allah, e 
matado, sem ra/.So os prufeW , e 
por haverem dilo: "Nimsoji eoracoeii 
estao cncobertos <3) f" Nao, mas 
Allah selou-os . por sua renega^ao 
da Fe; entao. nao creem, exceto 
poucos - 

156, E por sua renegacao da Fe, 
e por seu dito de forrnidavel 
in lamia 1, _l) sobre Maria, 

157, E por seu dito: "Por ccrto. 
matamos o Messias. Jesus, f'ilho 
de Maria. Mens age iro de Allah." 
Ora, eles nao o mataram nem o 
crutificaram, mas isso Ibes foi 
5imulado (4) . E, por certo, os que 
discrcpam a seu respeito estao cm 
duvida acerca disso'" 1 . Eles nao 
tern ciencia alguma disso. senao 



C.f. Jl 61 n2 
(2) Ct. 11 KS n3. 

l^) £ssa in Cam La constituma rca^io das jude-jq mm™ a pr^paga^o da nova tren^a 
No momenta em que Jesus Crista passou a pregar e a convocar a iodos. 
] n d: i sti n t arn-etite , para ft verdade crista, os judcus entendcram istD torn o arncava a 
posicio as.su mi da por eles e pelo Judaismu, na cpoca I'm clefesa, passaram a 
dii'amar a Tntte dc Jesus, tJiamandu-a dc adultera. 

(A> O TslSy prcga que nio fm Jesus crucifkadc. mas o foi. cm seu Jugar. 'Jin sosia. 

^) Alussu an divergendas nascidas da duvida do.s cristaos quanta as dreunscairiojij;; da 
mortc de Jesus Cnsto. o que prova que a prop no Cnsliamsmo nho lem uerr.e/.a 
absolute a rcsptilo. 



4. SQratu An-Nissa' 



Parte 6 



162 



conjeturas, que segucm. L nao o 
mataram, seguramenle; 

158. Mas, Allah ascend cu-o n - 
ate lilc. H Allah c Todo-Podcroso, 
Sabio. 

159. E nao ha nmguem dos 
seguidores U) do Livro que, antes 
dc morrt;r l3) , dcixt; de nek erer. E, 
no Dia da Rcssurreicao 3 ele {4} sera 
teste munha contra eJes. 

160. Entao, por injustica dos que 
praticam o j tidal smo. proibimo-lhes 
cousas benignas, que Ihes eram 
licitas; e por afastarem a muitos do 
caminho de Allah; 

161. R por tomarem a usura, 
eriquanto foram eoibidos disso* 5) ; e 
por devorarem, ilieftamentc, as 
riquezas dos outros homens, E, 
para os renegadores da Fe\ dentre 
eles. preparamos dolorosa eastigo. 



!. Mas os que, dentre eles, 
estao enraizados na eiencia e os 
erenles creem no que fbi deseido 
para ti e no que Ibra descido antes 



I *" -*■--' y i -- 



£1) Kmboia cntcrida a ascensao- como fato jncontcstavcl. o Aka-rao nao ofcrecc 
ruaiurcs infyrmafutS Sobtc iSSO 

Ou seja, judeus e os orist&os, 

(•^) Lsso s-igrnfica que canto os judcus quanto as cmtios acaharao aceluindn que Jesus, 
tarnbiirn. c profcta dc Dcus. Mas. quimdo tivtrcm consciencia disso, ja sera tardc 

t 4 ) EJe: Jesus. 

(.5) Vide fixcdci XXL [25. 



4r 50 rat u An-[Niss3 



Parted 



163 



1 t >i 



t t 'i 1 1 



dc ti. E aos que CLimprem a ora^ao 
e aos que concedem az-zakah (1 \ e 
aos crentes em Allah c no 
Derradeiro Dia, a esses conce- 
dcremos magmfico premio. 

163, Por certo, Nos te fizemos 
revclacCcs, Muhammad, conio 
fizemos a Noe c aos profctas, 
depois dele E fizemos rcvclacocs 
a Abraao e a Ismael, e a Isaque e a 
Jaca, c as tribas e a Jesus, e a .16 e 
a Jonas, e a Aarao e a Salomao u:i ; t: 
concedemos os Salmos a Davi. 

164. E enviamos Mensageiros, 
dc que, com efeilo, te fi/emos 
mentao, antes, e Mensageiros, de 
que nao te fizemos mcrieao; • • e 
Allah talou a Moises efKLivamente- 

165. Me usage] ros por alvis.sarei- 
tos e admoestadores, para que nao 
houvessc, da parte dos hurnanos, 
argumenlaeao diante de Allah, 
apos a vinda dos Mcnsageii-os. E 
Allah e Todo-Poderoso, Sabio. 

166, Mas Allah tcstcmunha o 
que fez descer para ti. EJe o fez 
descer com Sua ciencia. F os 
anjos, tain b em, o testemunham. E' 
basta Allah por Tcstamurihaf 



I I ^ » .p - T ■- J ». I J ' *■ 

1- J 



(1) Cf JJ 4j n*. 

(2) 0 que lorna cvidentc que o Men sage iro Muhammad n&L? thcgtiu torn nova 
religi&o. Tniis, sim, rctcbeu scus ensinamcntns da tnesma tcrnte, dc uncle re«Hicrain 
todos ns rnensa^tiireifi atiteriores ft ck. em diferentcs cpocas. 



4. SO rain An-Masa' Parte fi( ^64 ^ l ^ 



167. Por certo, os que renegam a 
Fe e afastam os homcns do caminho 
de Allah, com efeito, deHcaminham- 
se, com prof undo des^ammhar. 

168* Por certo, aos que renegam 
a Fe e sao injustos, nao e 
admissivel que Allah os perdoe 
nem os guie a vereda alguma. 

169. Kxceto a vereda da Gcena; 
ncla, ser&o ctcmos, para todo o 
sempre, E isso, para Allah, c facil. 

470. 0 humane? s! Com efeitn, o 
Mensageiro chegou-vos com a 
Verdade de vosso Senhor; entao, 
crede: e-vos tncihor. E h se renegais 
a Fe, por certo, dc Allah c o que ha 
nos ceus e na terra. R Allah e 
Onisciente, Sabio, 

171.6 seguidore s (l? do Livro 1 
Nao vos exeedais em vossa religiao, 
e nao digais aeer<ja de Allah senSo 
a verdade. O Messias, Jesus, filho 
de Maria nSo e senao o Mensageiro 
de Allah e Seu Verba que Ele 
lancou a Man a. e espirilo vindu 
dEle. Enlao, crede em Allah e em 
Seus Mensageiros, e nan digais; 
L Trindade h \ Abstende-vos de dize- 
]c>: e-vos mclhor. Apenas, Allah e 
Deus Unieo. Glorifkado scjaJ 
Como teria Ele urn filho?! DEle e 
o que ha nos ceus e o que ha na 



■ J 




(L) Ou ^ LTi stays. 



4. SO rata An-Nissa' 



Parte & 



terra. E basta Allah por Patronol 

172>0 Messias nao desdenhara 
$er servo dc Allah ncm os anjos a 
Ele achegados, E aos que desdenham 
Sua adoracao e se ensoberbeccm, 
Ele os rcimira, a todos, a Ele. 

173. Entao, quanto aos que 
ere em e fazem as boas obras, Ele 
os compensara, com scus premios, 
e Ihcs acreseentara algo de Seu 
favor, E. quanto aos que 
desdenham Sua adoracao e se 
ensoberbeeem, Ele os casiigara 
com doloroso castigo, e nao 
encontrarao, para si, alem de 
Allah, prole lor nem socorredor 

174. 6 humanos! Com efeito, 
chegou-vos uma provanca (l) de 
vosso Scnhor, e fizemos descer, 
para vos, cvidcnte luz (2) . 

175. Entao, quanto aos que 
creem em Allah e a Ele se 
agar ram, fa -Ids -a enlrar em 
miscricordia, virida dtilc, c cm 
favor, e guia-los-a ate Ele, por uma 
senda reta. 

176* Consul tarn- ie, Muhammad 
Dize: "Allah vos instrui sobrc al- 
kalalah^ J . Se urn homem morre, nao 






"'*" ' i -~ f r — r 1 .-" :■ — ~" - ^ I n P" I - ■ 



4; 




0 ) Ou s.eja.. [■? Vtensagcirn Muhammad. 

Ou scju, ft Alcorao. 
0) Lf IV 12 i:2 



4, Suratu An-NjssB 1 



Parte 6 



166 



1 t >i 



tendo filhn ncm pai, e tendo irma' 1 ', 
a csta. a metade da que tile deixar. F 
ele a heidajru se ela nao tern filho. ii, 
se sao duas irmas, a el as os do is 
ter^us do que ele deixar E, sc sao 
innaos, homens e mulheres, ao 
varao, uma cota igual a dc duas 
varoas. Allah toma evid&nte. para 
vos, Suas leis, para que vos nao 
descaminheis. H Allah, de todas as 
cousas, e Onisciente. 




U) Trrttn-sc dc irmS, ou mcia - irma per parte dc pai. Cf [V 12 n3. 



5. Spratu Al-Mai'dah Parte 6 



SCIRATL' AL-MArDAH 



(if 



A SURA DA MESA FROVIDA 

Dc Al Madinah - 1 20 versiculos. 

Em name de Allah, O 
Misericordi()so t O Miser icordiador. 

I, 0 v6s que credes! Sede Eieis 
aos compromissos. E-vos licit o o 
animal dos rebanhos (2) , exeelo o 
que se rE:tW 3) , para vos, c nao 
torncis licit a a caca, enquanto 
estais hurum^. Por eerto, Allah 
decide o que descja. 



^ f r. 



(H AE Ma id ah. a mesa ou o a] i memo, nda, colocado. F-^a pdl;i\ra podu li^ar-se a 
duas origins: a) ao verbu mSda. movimenlar-s^ ja que a mesa, prirrLithaniente, se 
mavjmcntava sob o peso dc a km en Los. ou b) ao viirbn m ad ah u. dar algo a alguem. 
da rncsrniL fdrrni que a mesa ofcrcue alimcjito ao comensal. DcnoniLna-se. assirn. 
csla sura, pel a mencao dessa paiavra, no versEcuSu 112, onde Sc alJde, pel a 
primeira ve«c t rto Ak'tir-ilij, a ine.sa nmvida, solicitada polos discipuloi dc Jesus a 
Deus. Nota-sc. alias, que o Akorao c o unicc dos livros cli vinos que re lata a 
hisloria de al mfl idah- S:ao do is os eseopos. essanciai-i desta suia: a) mtutar os. 
exentes a cumprircm sens paclos. larito corn Deus quanlo com o proximo, c bl 
reeriminar os seguidorcs do Livro, por haverern rompido sua alia nun wirr. Ileus. 
Alem disso. relembraque os judcus alteraram as palavras da Tora c que os cristaos 
rcnegaiam a verdadeiia Fe. ao alumarcm Jesus Crssiu nihil de [Oeus. E-'s* 
alusio a L'aim c Abel, para podci dcmonsLrar o traco dc agressividadc cxistcnle na 
naturcza human a. Esta sura £ ealcgoriea ny e*reucao do hurniudio, dft liiuho, dii 
as.salto vioknto c na proibicao do alcool, dos jogos dc azar. etc.. Faz, air da. 
rcfcrcncia as normaa [cst*mcn.tSrias, uhSo fttorra morte de alguem que esceja cm 
viagem, c rclcmbra. tlnalmcnlc, -ns milagms de Jesus, scm deinar dt expresiar u 
rcpudio pclos que o lomamrn, tarnbem, por Ileus, adorando-o. 

]'rata-se des. earnclos. vacuns c o vinos. 
(5) CI. IT 173 r)3- 

(•^) Hgrum plural de haram. que equK-ale a muhrim, aml>o.s adjetivos jelacionadot 
ao peregrin li em estado dc devecau c pant! cacao c que, chegando. cm 
peregrin aySo. ao leiri^rio sagiado de Makkah. deve obedcter a Curias prmbiyL'tes, 
rais como: a uso de irajcs com costura, uma vcz que so I he c pcrnutido cobrir-sc 
ccm dois paaos [Coal ha, lencul, etc.). urn para a pane superior e outro pura a pam- 
infuridr do ciJipD, it corte do cabclo, o barbcar-ac, a caca J'odas cstas prat ic as. 
somen tc Ihc scrao pcrmitidas.. apos o tirmirni de tndos rim s da reregficia^ao. 



5. Soratu Al-Mai'dah Parte 6 



lfiS 



0 a-ljlii fl J[K 



2, - 6 vos que credesl Nao 
profancis os ritos ( ] de Allah, nem o 
mes sagrado (J) , nem os animais cm 
ofercnda, nem as guirlandas ( '^; c 
nao importund & us que sc estao 
dirigindo a Casa Sagrada, buscando 
favor de seu Senhor e agrado. - H, 
quando nao mais cjstivcrdes hurum, 
cacai. - E que o odio para com um 
povo (4) , por haver- vos afastado da 
Meaquita Sagrada, nao vos induza a 
agredir. E ajudai-vos, mutuamente, 
na bondade e na piedadc. E nao vos 
ajutfcis no peeado c na agrcssao. Ii. 
temei a Allah. Por certo, Allah e 
Veemente na punicao, - 

3. F-vos proibido o animal 
i: neon trad ft morto e o sangue e a 
came de poreo e o que e imolado 
com a invocacao de outre nome que 
o de Allah; e o animal eslrangulado 
e o que e morto por espancamenlo 
e por queda e por chilradas e o que 
a (era devora. narcialmente - 
exceto se o imolais - e o que e 
imolado sobre as pedras levanladas. 



; . ■ i' v.iii ' iv 



(') Os ntns dc Dcu-s tomprcendem. cnirc oulros, a chamtida a oracao, a orac&y 
colctiva. a oracao nas ^xlas-feiiai. a peregrin a^ao c a abslen^iio do akuol. da 
came dc j>orc<i, dosjogos de a?ar, etc~ 

(2) Cf II 194 n2. 

--^ fcira cc.stjmc, entre qs arabts. cingiTtm. com colore s dc ar^orcs dc Mikkah, u 
pesco^o dys arimniis deslinadfts a ulerenda, namo main de dLttingni-kis do fUtro, 
agrcssio ou miidlacSo, pois (i proibicao divina que uis inimaii idjam profanado.!;. 

( 4 ) Aliiiao aos Qurait-ri. que pryibiram 0 Prufela t scLti seguidgr-ss dt riL/.erem 
pcrtgriniitii,' no dia de Al ] judaybiyah, na icjtto ano dt: llcgira. 

(5) Sc cstcfi arumai^ rncncsariados sio apanhados, airida. com v:da, c. cm scguida. 
iinoladoii. scrio considcrados. licitos para aliment o. 



5. Suratu Al-M&i'duh 



Parle 6 



169 



cm name dos idolos; e c-vos 
pro ibid a que adivinheis o destinn 
por meio dc varinhas da sorte* 1 *. 
IskSo e pervcrsidadc. - Hoje, os que 
renegam a Fc sc descsperam de 
amquilar vossa rcligiao. Entao, 
nao os rececis, c receai-Me. 
Hoje (2 \ cu inteirei vossa religiao, 
para vos, c complete! Minna grata 
para convosco e a grade i -Me do 
Jslat) como rcligiao para vos. - 
Enlau, quern c impclido pel a fome 
a alimentar-se dci que e proifoido, 
sem intuito de pecar, por ccrto. 
All afi c Perdoador. Misericordiadur. 

4 . Perguntam- te : Muh am ma d . 
o que Ihea c Hcito. Dizc: "Sao-vos 
licitas as cousas benignas c a presa 
dos animais. caeadnres adestrados l1 \ 
que ensinastes, con forme Allah 
vos ensinou. Entao, cornel do que, 
para vos, eles retcm, c mencionai 
sobrc isso o nome de Allah. E 



(I] PratKii prrJ-LsUmicii que COnsiitia na lerturft de vaiinhaj* cm fnnTirt de pcqoeriiis, 
[leclias^ quando se desejava fa?.cr importance em preen dimento, como vjagem, 
negocios, eusamtJito, etc. ]:sta<5 varinhas erarn guardad^is na Ka L ha]i e ira^iarn 
mscrito, ora "Dcus rnc ordena", o que posstbilitava o empreendtmcnto: ora "Dcus 
me protha". q que obstava; nutfas, atnda, nao tjap.iam inseri^o atguriia. nbrigandri- 
£e_ com isso, ao rriniuu do sorleio, para def]nir-!?e o ato 

(2) [Isce versSCLilo t'ni revel ado, n<i dia da Peregrina^o da Uespedida. ou sejti. no dia 
da ultima pcrcgrina v ao fcita pelo Profcta. antes dc morrcr. tsso occrrcu, logo 
dermis de rnnslLtmis conqu istarem Makkali e de ficr Ldntluida y Mensagem de 
Muhammad. 

animaijj adcilrados icaca, como c3ei. lalcCes. panlcras devem str trtinado^ a 
obedeccr sen dono c ft Irazcr-lhe irlala a. prcta. do contririo c&La &e lorn;iry, 
improprja para a alimcnlacad. AssLm, tambiim. devose mcncion.ar o nome dc 
Deus. antes dc aquclcs scrcm ioltos para saircm ft tft^ft, 



5. Snraiu Al-Mai'dah Parte 6 



17|| 



a jujli' 



temei a Allah. For certo, Allah e 
Destro no aj uste de comas." 

5, Hoje, sao-vos Kcitas as cousas 
benign as. E o alimento daqueles (n , 
aos quais fora conccdido o Livro, 
e~vos Hcito. E vosso alimento Ihes 
c Hcito. li. vos c lieito esposardes 
as castas entre as c rentes, e els 
castas entre aqueles aos quais fora 
conccdido o Livro (2J , antes dc vos, 
quandt) Ihes concederdes seus 
prernios, mahi% sendo castos, nao 
adulteros, e nao as tomando, 
jamais, por amantcs. L quern renega 
a Fe, cgm efeito, anular-se-ao suas 
obras, e estara, na Derradeira Vida, 
entre os pcrdedoros 

6.6 vos que credes! Quando 
vos le van tardea para a oracao. lavai 
as faces c as maos ate os cotovclos 
- e 1 cum as maos molhadas, roc ai 
as cabecas - e lavai o.s pes ale os 
tomo/elos. E, se estais junub'^ 1 , 
purificai-vos. E. se estais enfermos 
ou em viagem, ou se um de vos 
chega de onde se fazem as 
necessidades, ou se havcis toe ado 
as mulheres, e nao encontrais agua, 
dirigi-vos a uma superflcie pura, 
tpcai-a com as maos e rtifai as 



^ ■ 




L ' .1 I 1 wt -A J* 1 1 h 




(3)Cf |V43n! 



5, Stlratu Al-Mai'dah Parte 6 



171 



1 



4 SJL'lll ijj- 



faces c os bracos, a guisa de 
ahlucuo^. Allah nao deseja fazer- 
vos con Strang imento algum, mas 
dcsej a purificar-vos e complciar 
Sua graca para convosco, para, 
serdes agradecidos, 

7. H lemhrai-vos da graca de 
Allah para convosco e de Sua 
ahanea que firmou convosco s quando 
dissestes: "Ouvimos c obedecemos." 
H tcmcj a Allah. Por certo. Allah, 
do Intimo dos peitos, e Onisciente. 

8.6 vos que credesf Sede 
cnnstcintcs em servir a Allah, sendo 
tcstemunhas com equanunidade. F 
que o 6du> para com um povo* 2> 
nao vos induza a nao serdes justos. 
Sede justos; isso esta mais proximo 
da piedade. H tcrnci a Allah. For 
certo, Allah do que fazeis, e 
Conhecedor. 

9. Allah promeLe afrs que creem 
e fazem as boas obras que terao 
perdao e magnifko premio, 

10, E os que renegam a Fe e 

desmentem Nossos sinais, esses 
sao os companheiros do Inferno. 

11.6 vos que credes! Lembrai- 
vos da graca de Allah para convosco, 
quando um grupt>^ J intentou 



■Hi £-^0? [*^=^ 




fr» < < fell ft*f- 




(1) Cf. rV43 P. 13^ n2. 

(2) Ou scja. para com os sdolatras. 

m grupo us Qurai-eh. 



5, Surafu Al-MaPdah Parte 6 



172 



cstcndcr as maos contra vos t c Klc 
Ihe deteve as macs, a fas tan do-as 
dc vos. Li tcmci a Allah. H que os 
crenles, emao, confiem em Allah. 

12, E, com cfcito. Allah firmuu 
a alian(;a com os filhos de Israel 1,11 , 
c etrviamos, dentrc eles, doze 
proceres . L Allah dissc: Vot 
certo, estou convosco. Em verdade, 
so cumpris a ora^ao, e (joncedeis 
az-zakah (J \ e c redes em Metis 
Mensageiros e os amparais, e 
cmprcstaii bom emprestimt) a 
Allah, remir-vos-ei as mas obras e 
faT-vos-ei entrar em Jardins. 
abaixo dos quais corrcm os rios. E 
quern de vos renega a Fe depois 
disso, com cfeitu, descami n-har- se - 
a do caminho certo." 

13> Entao, por haverem desfeito 
sua alianca, N6s amaldicoamo-los 
e tomamo-lhes duros as eoracoes. 
Alteram' 4 ' o sen lido das palavras 
do Livru e esquecern parte do que 
lhes fora lembrado, E tu, 
Muhammad, nao cessaras de 
descobrir trail; ao da parte deles, 
exceto de poucos Entao, indulta- 
os c tol era-os. Por ccrto, Allah ama 
os benfeitorcs. 



\\ f AT V, 





<CL*p >-fr^a LJuuri 



L } 



> .- 



H) Ncstc vcriiculo c nus segu-nitcs. Dtu5 muslra aos crcntcs o nctasto fim Jijs que 
rompcraim o pacta com Dcus. para que nSo caiam no mcsmo crro. 

(2) Dc cada tribo, foi dcsignado urn lidcr, para observar o cumprimento do pacta fiiito 
pay scu /especttvo povo. 

O) Cf. [I 43 n4. 

( 4 )Cf. [I 79 ci2. 



5, Soratu Al-Mai'dah Parte G 



173 



1 *jJs-i 



j J- 1 



14. E com os que disseramr 
k, Somos cristaos 17 , firmamos, 
tambem, alianca, Mas eles 
esqueceram parte do que. Ihes fora 
lembrado. -Entao, suscitamos, entre 
elcs. a inimizadc c a avcrsao, ate o 
Dia da Rcssurrcicao. E Allah 
infomia-los-a do que engenhavam. 

15.6 seguidores <n do Livro! 
Com eleilo, Nosso Mensageiro 
thegou-vus, para tornar cvidemc, 
para vos, muito do que havieis 
escondido do livro^, e para abrir 
mao dc muito disso. Com efcito, 
chegou-vos dc Allah uma luz c 
evidente Livro (3 '; 

16, Allah guia , com ele. os que 
segue m Sen agrado aos eaminhos 
da paz; e fa-los sair, com Sua 
permissao. das trevas para a Luz, e 
guia-os a uma sen da Teta. 

17. Com efeito, sao renegadores 
da Fe os que dizem: il Por certo, 
Allah e o Messias, Filhu de Maria." 
Dize, Muhammad. "Entao, qucm 
podena impedh algo de Allah, se 
Ele desejasse aniquilar o Messias, 
filho de Maria, e sua mae e aos que 
esUio na terra, a todos juntos?" E 
dc Allah c a sob crania dos ecus c 
da terra e do que ha cnlre ambos. 



4$. M 




i 

. - , ■; - 



i.i 1 -T 




3 -iAkiJo'oijVji 





Ou st L >i. da Tora e do Evmn^lho. 
v n!e nte Livrtr o Akorfiu. 



5 Snratu AJ-Mfifdah Parte 6 



174 



1 **■ 



Fie cria o que quer. E Allah, sabre 
todas as cousas, e Ompotcnte. 

lfL E os judeus e os eristics 
di/em: 14 Somos os fllhos de Allah e 
Seus bem-amados- 1 ' Dizc: "Entao, 
pot que Ele vos castiga por vossos 
delitos? Ao contrario, sois seres 
humanos dentre os demais que Hie 
eriou. Elc pcrdoa a quem quer e 
casliga a quem quer. E de Allah e a 
soberama dos ecus c da terra e do 
que ha entre ambos. F a Elc sera o 
destine/' 

19.6 seguidorcs do Livro! Com 
efeito, Nosso Mens age iro chegou - 
vos para tomar evidence, para vos s 
a Verdade, apos um interrcgno dc 
Mcnsageiros, para que nan digais: 
ll Nao nos chegou alvissareim nem 
admoestador." Entao, de fato, 
chegou- vos um alvissareiro e 
admoestador. E Allah , sobre todas 
as cousas, e Onipotcntc. 

20. E lembra-lhes, Muhammad, 

de quando Moises disse a seu 
povo: "O mcupovo! Lembrai-vos • 
da graca de Allah para convosco, 
quando fez, entre vos, profctas c vos 
fez re is , e concedeu-vos o que nao 
c once d era a nenhum dos mundos. 

21. "6 men povo f Entrai na terra 
sagrada, que Allah vos prescreveu, 



Cf I! 40nl. 



5. Sflratu Al-Mardah Parte 6 



175 



e nSo voile is atras; turnar-vos-ieis, 
poii, pcrdedorcs." 

22. Eles disseram: a O Moises, 
por certo. ha nela urn povo gigantc, 
e, per certo. nao entrarernos nela (1) . 
ate que dcla saiam H. sc dcla 
sairem, por certo, nela entraTemos, 

23. Dois hornens' 2 - dos que 
temia'm a Allah - aos quais Allah 
agraciara disseram: "Hnlraj, pel a 
porta, sobressaltando-os. Entao> 
quandu entrardes por ela 3 por eerto, 
sere is vcnccdorcs. K cm Allah, 
entao. confiai, se sois erentes.* 1 

24. Eles disseram: "0 Moises! 
Jamais entraremos nda, enquanto 
nela permaneeerem. Vai, eniao, tu 
e teu Scnhor, e combatei. Por ccrto, 
nos aqui ficaremos assentado^. 11 

25. Elc dissc: "Senhor nun ! Por 
cerUx nao tenho poder, senao sobre 
mim mcsmo c sobre mcu irmao^'. 
Entao, separa-nos do povo perverso " 

26. Allah djsse: "Entao, por 
certo, el a Ihes sera proibida por 
quarcnta anos, errando eles, na 
terra. Fnlao, nao te allijas com o 
povo perverso. 1 " 

27. E, recita, Muhammad, para 
eles, com a vcrdade, a historia dos 



Si i 



<1f .r^ t 



Ej* 1 ojS ijjj 'j Jr' 1 j 



(')Cf. II 58 n2. 

(2) Ou sek Joshua e Caleb. 

0) Ou seja, AurtD 



5. SQratii Al Milrdah Parte 6 



JJ- 1 



do is filhos dc Adao (l \ quando 
lizeram ambos ofctcnda a Allah, e 
Foi aceita a de um deles, e nao Ibi 
accita a do outro. Disse este: 
"Certamente, matar-te-ei." Disss? 
aquele: "Allah accita, apcnas, a 
ofcrcnda dos piedosos. 

28. ; 'Rm verdadc, se me cstendes 
a mao T para matar-mc, nao tc 
estarei estcndcndo a mao, para 
matar-tc. Por ccrto. cu tcmo a 
Allah, O Scnhor dos mundos. 

29. "Pot certo, en desejc que tu 
lneorras em men pecado e em teu 
pecado: entao, seras dos com pan - 
heiros do fogo. E ess a e a 
recompensa dos injustos." 

30. R s-ua alma induyiu-o a matar 
o imnao, e malou-o, entao, ttirnou- 
se dos perdedores. 

31. E Allah cnviou um corvo, 
que sc pos a escavar a terra""- 1 , para 
faze-lo vcr como acobcrrar o 
cadaver de seu irraao. Disse ele: 
"Ai de mini! Sou incapaz de ser 
como este corvo e acobertar o 
cadaver de meu irmao?' 1 Entao, 
tornou-scr dos arrependidos. 

32. Por causa disso. prescrevemos 
aos filhos de Israel que quern mata 



i » ' I -- -- - | , -- I .-- -- ■ I 



ft* ^ 



i' ) Dais filhos de Adio: Cairn e Abel. Vide t'Scnesc IV. 

0-) Ao Mo do corvo. csuva urn outro, mono. Para crrtcrra-Ja, comedo u a escavar a '.crra 
turn n bit" i; as pnl*s., cobrindo, lyttilmcriti;, o uoTpi> incn: Vide A I filalayn, p 147 



5, Suratu Al-MSi'ddh Parte 6 



177 



a ijj'ili i 



uma pessoa, sem que esta haja 
matado outra ou semeado corrupt ao 
na terra, sera co mo sc matassc 
todos os homens. H quern lhe da a 
vida sera .come sc desse a vida a 
todos 05 h omens. PL, com cfeito, 
No s sos Mensageiros cbegaram-lhes 
com as evidencias; em seguida, por 
certo. muitos deles, depois disso, 
continuaram entregues a excessos. 
na terra, 

33. A recompensa dos que fazem 
guerra a Allah e a Seu Mensageiro, e 
sc cs fore am cm scrncar a corrupcao 
na terra, nao e seuao serem mortos 
ou serem crucifkados ou terem 
cortadas as maos c os pes, de lados 
(i pottos' 1 '., ou serem ban i dos da 
terra. Isso Ihes e ignommia, na 
vida terrena, e, na Derradcira Vida, 
terao forrnidavel castigo, 

34. Ex ce to os que se vol tarn 
arrcpendidos, antes que deles vos 
apos.seis. Fntao, sabei que Allah c 
P erdo ador t M i sc r i cord i ad or. 

35,6 vos que credes! Temei a 
Allah e buseai os meios de chegar 
a Lie; c lulai em Scu caminho, na 
esperanca de serdes bem- 
aventurados. 




T s * -1 T .If 'i. 



^ ) Hi quatru mfldalidades dc pLinican de crimes e fUrlo.? pel as Ids ]sla]THCiis: a mode, 
para a Kormcidio; a cnjcificatjao, para o ha m i cj da que., tarn h cm, as-saha; a 
dcicpa^iy da rniiy dircitit e do pe esquerdu pa^ u que ^bsalla c nAu tmneli: 
homicidLo: c o banimcnto, pari o que amcafa assallar c malar, mas nao o faz. 



5, Soratu Al-MaPdah Parte G 



178 



a ijJd 1 i-ff* 



36* Por ccrto. os que rencgam a 
Fc\ sc tivessem tudo o que ha na 
terra c mais outro tarito, para, com 
isso. sc rcsgatarcm do castigo do 
Dia da Rcssurreicao, nada disso 
lhes seria aeeito. E terao doloroso 
castigo. 

37. Eles desejarao .sair do Fogo. e 
dele nao sairao, E terao permatiente 

castigo . 

38. E ao ladrao c a ladra, cortai- 
lhes, a am bos, a rnao (] \ como 
castigo do que come te ram, e como ' 
exemplar tonne mo de Allah, E 
Allah c Todo-Hoderoso, Sabio. 

39. E quern se volta arrependido, 
depois de sua injustica, e se em en da. 
por ccrto, Allah Sc voltara para 
ele, remindo-o . Por ccrto, Allah c 
Pe rd o ad or, Mi s eric ordi ador . 

40. Nao sabes que de Allah e a 
Sobcrania dos ecus c da terra? Hie 
castiga a qucm qucr c pcrdoa a 
quern qucr. E Allah, sobrc to das as 
co us as, e Ompotenlc. 

41.6 Mcnsagciro! Nao tc 
entristecam aqueles que se apTCssam 
para a renegacao da Fe, dentre os 
que dizem com as proprias bocas: 



" 6d 



^ "V" -'V j*- . 

Wi^'- i if" * l <if" 

jikjJ 'JAJj O J>-^lj 



"*f « i* J- ^ i- s 
A f i * i < 



i !■}■ CorjRimic as lei.5 islamicas, quandn o ladrao rouha, ]ie]a pnnicira vez, dctcrnnnado 
valut. cnrraspauderiLc a '/< dc dinar (Cf. [II 75 n5), corta-sc-llic a mat* dircita: sc 
rcintide, torla-se-lhc u pc esquerdu; c. succssivaTTicrTe. st toniinusr a rdnxidir. a 
mil) esqucrda c o pc ducito. 



5. Sflratu Al-MSTdah Partt 6 



179 



"Cremos", enquanlo os proprios 
eoracoes nao crccm'' 11 , dentre os 
que praticam o judaismo, ha os que 
sempre dao ouvidos as mentiras e 
sempre dao ouvidos a outra 
coletividade (3) que nao tc chegou. 
Eles alteram o sent] do das palavras. 
Dizem: l 'Se is so vos e concedido, 
accitai-o c, se nao vos e concedido. 
precatai-vos de aceita-lo/' K para 
aquele, a quern Allah deseja sua 
prova^ao, nada I he poderas fazer, 
para protege-lo de Allah, Esses 
sac aqueles cujos coracocs Allah 
nao deseja puritlcar. Tcrao, na vida 
terrena, ignominia e, terao, na 
Derradeira Vida, Ebrmidavel casiigo. 

42. Elcs dao sempre ouvidos as 
mentiras e sempre devoram o ganhn 
ilicito, Entao, se chegam a ti, julga 
entre eles, ou lhes da de ombros, E T 
se Ihes das de ombros, em nada 
eles podcrao prcjudicar-tc. E, se 
julgas, julga, entre eles, com 
equanimidade, Por certo, Allah 
ama os equanimcs. 

43* Mas co mo eles te torn am 
por arbitro, enquanto tern a Tora, 



^ ----- „ - ** 




!*i=li- i Jj_f ij'^ C^- 




0) 

Rtf?;r=n(;ia ;bf)!i hah-Ltanteji da CDrnujiitiadc judaicade Khaibar, daqual dojs clc^icntii^ 
crtirietcra:ti aJul^iio, Q que, riegujido as Icis judaicas, devcria s.ci punido corn 
ip^dicjirni;nlt), ale a murtc. A utirnunidadt. cntittrtniL). njts i[ui& cxecutar a pen a e 
enviyu uiTia dfilegacici da tribn dc Quia]7aJi a« Profcta, a fim dc Iric Lnquinrcm 
sabre outra forma dc puriif^. 0 Piofcla, por t>u,ct vcs. tonllrmou qus a puni^fuci. 
pa.ra aquelc caso, era id^Jitica a la'L'ora, c que nada podena fazcr para a^cnua-la. 



5, Sorahi Al-Mai'dah I'artc 6 



I SI) 



em que ha o julgamento de Allah? 
Em seguida, depois disso, voltam as 
co st as. L esses nao sao os crcntcs. 

44. Par eertu, fi/einos descer a 
Tora: ncia, lia oricntacao c luz. Com 
ela, os prof etas, que se islamizaram, 
julga vam aos que pralicavam a 
judaismo e, assim tain hem, os rabis 
c os sacerdoles, porque cuslodiavam 
o Livro de Allah, e eram testemun- 
has dele. Entao, nao receeis os 
homens, c receai-Mt:. H nao vendais 
Mcus sinais por infimo preco. K 
qucm nao julga eonformc o que 
AUah fez descer, esses sao os 
renegadores da Fe\ 

45. E nela^- 1 prescrevemo-lhes 
que st pague a vida pela vida e o 
olho pelo olho e u nariz pclo nariz 
e a orelha pela orelha e o dente 
pclo dente, c, tambem, para a< 
feridas, o taliao. Entao. a quern, 
por caridade, o dispensa, isso lhe 
servira de expia^ao. E quem nat> 
julga conformc o que Allah fez 
descer. esses sao os injustos. 

46. K, na pegada daqueks (Z) , 
fizemos seguir a Jesus, filho dc 
Maria, para confirmar a Tora, que 
havia antes dele. E concederamo- 
Ihe o Fvangelho; nde ? ha orienta^ao 
e luz c confirm aeao da Tora, que 




U) Nf|a: Tora. 

t"2 *" Daquelcs: di>S prtjfscas an [enures n Muhammad. 



5. Suratu Al-Mai'ddh Parte 6 



havia antes dele, e oricntacao c 
exortacao para os piedosos. 

47. E que os seguidorcs do 
Evangelho julguem con forme o que 
Allah fez de.seer nele. R quern nao 
julga corifarrne o que Allah fez 
deseer, esses sao os perverse s. 

48. E, para ti, Muhammad, 

fi/emos desccr a Livro, com a 
vcrdadc, para cunfirmar os Livros 
que ha via antes dele e para 
pre vale ccr sobrc eles. Entao, julga, 
entre clcs^, conforme o que Allah 
fez descer. E nao si gas suas 
paixdes. dcsviando-t« do que te 
chegou da Verdade. Para cad a um 
de vos, fizemos uma I eg i a lac So c 
um piano. L, se Allah quisesse, 
haveria fcito dc vos uma unica 
comunidade, mas nao o fez, para 
por-vos a prova. com o que vos 
concedeu. Entao, em dm -vos, pel as 
boas acoes, A Allah sera o retorno 
de Ui do s vos. E Ele vos inlnrmara 
daquilo de que discrepaveis. 

49* E que julgues, entre eles, 
con forme o que Allah fez descer, e 
nao si gas suas paixoes, e precata-te 
dc que eles te desviem de alga do 
que Allah fez descer, para ti. 
Entao. se vol tarn as costas, sabe que 
Allah deseja que sejam al cane ados 
por alguns de seuH delilos. bi n por 



JC) ^ J>'i 0^4fe^ j ■ 

I ■" - r -- 



i 1 ) On scja. entre os judcus t os ciistios. 



S. SQratu AI-MaTdah Parte % 



182 



certo, muitos clog humanos sao 
pcrvcrsos. 

50. Buscam, cntao, o julgamento 
dos tempos da ignorancia* } ? E 
quem melhor que Allah, cm 
julgamento, para urn povo que sc 
convence da VerdadeV 

51. 6 vds que trades! NIo tome is 
por aliados os judeus c os cristaos. 
Lies sao alia do s tins aos outros. E 
quem de v6s se alia a eles sera 
deles. Por cerlo, Allah nao guia a 
povo injuslo. 

52. Entao, tu ves aqueles, em 
cujos coracocs ha cnferrnidade w . 
se apressarem para eles, dizendo 
is Rcceamos nos alcance ura re ves." 
Quica, pois, Allah fat; a chegar a 
vitoria ou uma ordem de Sua parte. 
Entao, tornar-se-ao arrependidos 
daquilo de que guardaram .segredo. 
em suas almas. 

53. E Oii que ereem dirao: ''Sao 
estes os que juraram., por Allah, 
torn seus mais solenes juramentos, 
estar ctmvosao?" YIas T anular- se- 
at} suas obras, e, eles se lomarao 
perdedores. 

54.0 vos que credesf Quem de 
vos apostata de sua religiao, Allah 
fara chegar., em seii lugar. um povo 




I 1- 

A - £ - if -f J .Jf.- 



'r 1 — J ' 1 A3-* * ^ ' 



^1 /x. .Wf^te 



H ) Referent ia ay pagan ismo ijys Icmyms. pre- islamitus Ci, IH 15 J 1 nl 
(^) Lnfermidarlc- a hiputrisU. 



5. Suratu AI-IVLdi'dah Parte 6 



183 



0 iJLill'. i JjF - 



que Ele amara e que O amara; e 
qui! sera humilde eom os crentcs, 
pod em so com os rencgadorcs da 
Fe. Lutara no caminho de AUah e 
nao tcmera reprcensao de quern 
qucr que seja. Esse e o favor de 
Allah, que Ele concede a quern quer. 
E Allah e Munificente, Onisciente 

55. Vosslls aliados sac, apenas, 
Allah c Seu Mensageim e as que 
ere em: aqueles que cumprern a 
oracao c concedem az-zakab (l) , 
enquanto se curvam d unite de 
Allah. 

56* E quern, sc alia a Allah e a 
Seu Mensageiro e aos que creem 
triunfara. por certo, o parti do de 
Allah e o vencedor 

57. 0 vos que credes! Nao toraeis 
por all ados os que tomam vossa 
religiao por objelo de /ombaria e 
diversao, dentrc aquclcs aos quais 
(bra concedido o Livro, antes de 
vos, ncm renegadores da Fe — E 
temei a Allah, se sois c rentes - 

58. E, quando chamais a ora^ao, 
lomam-na por objeto de zombaria 
e diversao. Isto, por que sao urn 
povo que nao razoa, 

59. Dize, Muhammad: "6 

scguidores do Uvro! Vos nos 
censurais apenas por crermos ern 



. 7t| -,- r ].\ ?** t 



1 * ''J '^_yJJ ^i. 



Subrc az-zak*h L tf II 43 n4. 



5 . S a ram Al- >1 a f d ah Pa rt 1 6 



1H4 



Allah e no que rbi descido, para 
noSj e no que fbra descido antes? 
Mas a maioria de vos e perversa. 

60. Dize: "Tnformar-vos-ei do que 
e pi or que isso. como retribuicao, 
junto de Allah? Os [l) que Allah 
amaldicoou c contra qucm Sc irou, 
c de qucm fc/ simios e porcos, e os 
que adoram At -Taghut'' 2 ': esses 
estao em pior situacao, c mats 
descaminhados do caminho certo" 

61. E, quando vos chegam, 
dizem: "CTemos'\ enquanto, com 
efeito, entrain com a renegacao da 
Fe. e. com efeito, com el a saem. E 
Allah c bem Sabedor do que 
ocultam. 

62. E tu ves muitos deles se 
apressarcm para o pecado c para a 
agrcssao e para a devor actio do 
ganho ilicito. Que exec rive I, em 
verdade, o que fazem! 

63. Que os rabis e os sacerdotes 
os houvessem coibido do dito 
pec amino so c da devoracao do 
ganho ilicito [ Que execravel, em 
verdade, o que engenhamf 

64. E os- judeus dizem: "A mao 
de Allah esta atada^V' Que suas 



s4^Jr?-J&L *Jj'' Alii 



^ * r Alt- \ -tftftfL, t- J »i 



os judcus. 

(2) Cf [I 256 n2, 

(3) A m3u de Dtui tsti atatla: Deus cstA sendo avaro para com elcs, resJjingmdu- 
Ihes. os garihtis.. Foi assisn que blasiemaTani os ;ndcuE. quando. dcsmcnlindu u 



5, Saratu Al-Mai 1 dnh Parte 6 



1S5 



maos fiquern atadas e que sejam 
eles amaldicoados pelo que dizera! 
Ao contrario, Suas maos estao 
estcndidas: Ele despcnde Sens 
dnns ctjmg quer. F f em verdade, o 
que dc ten Scnhor foi descido, para 
ti, aerescenLa a muitos deles 
transgrcssao c rcncgacao da l-c. Li 
lan^amos. entre eles. a inimizade e a 
avcrsao, ate o Dia da Rcssnrreicao. 
Cada vez que acendem um Fogo 
para a gucrra, Allah apaga-o' '\ E 
eles esforcam-se em semear a 
corrupcao na terra. E Allah nao 
ama os corruptores, 

65. E, sc os seguidores' 2 * do 
Livro cressem e fossem piedosus, 
certamente, remir-lhes-iamos as 
mas obras e fa-los-uimos entrar em 
Jardins da Delicia. 

66. E, se houvessem observado 
a Tor a c u Evangel ho e o que, de 
seu Senhor, fora descido. para eles, 
haveriam desfrulado os htns acima 
deles e debaixo de seus pes* 3 *, 
Entre eles, ha uma comunidadt; 
moderada. Mas que vil o que 
muitos deles fazem! 

67*6 Mcnsagciro! Transmits o 
que foi descido de teu SenhoT, para 




Profeta, uatrarn cm desprestigio c, ton scqu interne ntc. comtgaram a sofrui 
prcjuizus nos ncgocios, c cmpobrcccram-iic. 

E-'&Kt-guerra contra Muhammad £ inficuu, puis Deus a faz malugTar. 
(^) (Ju scja, judeus c os crisiaoji. 

Q) Os bens acini a deles e abaivo de sens pes: os bens celestiais e [ernsais;, 



5. SQratu Al-Mai'dah Parte 6 



186 



1 tjfri 



0 dJJlil i 



ti. F, se o nao fazes, nao haveras 
transmit! do Sua Men-sage m. E. 
Allah te pro legem dos h omens. For 
certo, Allah nao guia o povo 
renegador da Fe\ 

68. Di/c: l Q scguidores do 
Livro! Nao estais fund ados sobre 
nada s ate que observer a Tom e o 
F van gel ho e o que de vosso 
Senhor fora descido para vus." F, 
em verdade, <> que de leu Scnhor 
foi descido, para ti, acrescenta a 
muitos deles transgressao e 
renegac.ao da Fe. Fntao, nao le 
aflijas com o povn renegador da Fe. 

69. For ccrto, os que crc cm' 1 } c 
os que praticam o judalsnw e os 
sabeus e os cnslaos T aqueles 
dentre eles que creem em Allah e 
no Derradeiro Dia, e fazem o bem, 
por eles nada ha vera que temer, e 
eles nao ne entrislecerSo. 

70. Com efeito, firmamos a 
altanca com os filhos de Israel e 
lhcs enviamos Mcnsagciros Mas 
cada vez que urn Mensagetro lhes 
chegava, com aquilo pelo que suas 
alrnas nao se apaixonavam, eles. a 
um grupo desmentiam e a urn grupo 
rnatavam. 

71. E eles (2) supunham que nao 
haveria sancao; entao, encegueceram 



-■ r 



(l)Ct. II 62 n] 
Eles. judeus. 



5, Snratu Al-IVlai'dah Parte 6 



IN? 



1 



e ensurdeceram. Em seguida, Allah 
volt on- St para des, rem in do- os; 
depois, muitos dcJcs encegucecram 
e ensurdeceram. E Allah, do que 
lazem, c Onividente. 

72. Com efeito, sao renegadores 
da Fe os que dizcm: "For certo T 
Allah e o Messias, filho de Maria'\ 
E o Messias diz: "6 filhos de 
Israel! Adorai a Allah, raeu Senhor 
e vosso Senhor." Por certo, a quern 
associa outras divindades a Allah, 
com efeito, Allah prof be -1 he o 
Paralso, e sua niorada e o Fogo. E 
nao ha paTa os injustos socor- 
redores." 

73. Com deilo, sao renegadores 
da Fe os que dizem: "For certo, 
Allah e o terceiro de tres," E nao 
ha deus senao urn Deus Unico. E, 
se nao se abstiverem do que dizem, 
cm vcrdadc, doloroso castigo tocara 
os que, cntrc eles, renegam a Fe. 

74. Entao, nao se voltam s 
arrependidos, para Allah e Lhe 
imploram perdio? E Allah e 
Perdo ador, M iseri eordiador . 

75. 0 Messias, filho de Maria, 
nao e scnao urn Mcnsagciro; antes 
dele, com efeito, os outros 
Mens age iros passaram. R sua mae 
era vcracissima. Ambos com i am 
alimentos como os denials. 01 ha 
como torn am os eviderUes, para 
eles, os sinais, em seguida, olha 



Jiff m**-r •£* -.1 

i .---^ *f i| < it i A i< ^"l 




5. SQratu AWVLSi'dAh Parte 6 



188 



co mo sc distanciam dcstcs, 

76. Dize: L *Adorats, em vez de 
Allah, a quern nao possui, para vos 
prejuizo ncm bcncfkio?' 1 e Allah e 
O Oniouvinte, O Oniseiente, 

77. Dize: "6 seguidores do Livro! 
Nao vos excedais, inveridieamente, 
em vtissa religiao, e nao sigais as 
paixoes de um povo que, com 
efeito, se descammhou, antes, e 
descaminhou a muitos, e se tern 
descaminhado do earn mho certo." 

78,Os* l) que renegaiam a Fe\ 
denire os filhos dc Israel, foram 
am a) di co ados pel a boca de Davr " 
c de Jcsus c> \ filho de Maria. Isso, 
porque desobedeeeram e comctiam 
agrcssao. 

79. Lies nao coibiarn uns aos 
outros de nenhum ato reprovavel 
que eomeliam. Que exec rave L ern 
verdade, o que fay.iamf 

80. Tu vos a rnuitos deles se 
aliarem aos que renegam a Fe. Que 
execravel, em verdade, o que suas 
almas anteeipam, para elesf A 
colera de Allah e sobre eles e. no 
eastigo. serao etemos. 



-'/it' r j 




' J i5 r \\ 



n ) Oi: Alus-ao aos que transgrcdiram o Sabado c, por isso, faram transforrnAdoi tm 
macacos, 

(2) Com rcspeito as maldiitfes de Davj. vide Salomao CIX I7-1S; LXXVIII 21-22; 
LXIX 2?*2£. 

P) Conforms o Alcorao, Coram amaKLi^oado'i por Je^UN m mm dcSLrerarti do sinal da 
MesH Provide, qutf Deu-i I li^s. tl /era diisctr. V]dt V 1 14-315. 



5. Soratu AI-MaPdah Parte 7 



S aJLlll'. » JJK 



81. E, se houvcssem crido em 
Allah e no Profeta c no que loi 
descido, para cJc, nao os haveriam 
tornado por aKados. Mas muitos 
deles sSo perversos. 

82. Em verdade, encontraras, - 
dcntrc os hotnens. - que os judcus 
c os idolatras sao os mais violcntos 
inimigos dos crcntes. E, cm verdade, 
encontraras que os mais proximo* 
aos crcntes, cm alei^ao, sao os que 
di/.emi lL Somos crisluns." Isso, 
porque ha dentre eies tl) clerigos e 
monges. e porque nao se ensober- 
beccm. 

83. E. quando ouvem o que foi 
descido, para o Mensagciro, tu ves 
seus olhos se marejarem dc 
lagrimas, pelo que rcconhcccm da 
Verdade. Dizem: kl Scnhor nosso! 
Crcmos. Hntao, inscreve-nos entre 
'da tcstemunhas da verdade. 

84/ E por que razao nao 
creriamos em Allah c na Verdade 
que nos chegou, enquanto aspiramos 
a que nosso Scnhor nos faea entrar 
no Para iso, com o povo inlegTO?" 

85. Entao, pelo que disscram. 
Allah retribuiu-lhes Jardins, abaixo 
dos quais correm os rios; nesses, 
SeTao elemos. F ess a e a 
recompense dos ben fei tores. 





^ ) 0 ii sej a, cmre o s tri stasis. 



5. SGratu Al-Mai'dah Parte 7 



V 



0 a JULL". 



credesf Nao 

(I) 



M6* li os que renegarn a Fe e 
desmcntem Nossos sinais, esses 
sao os companheiros do Inferno. 

87, 6 vos que 
proibais as eousas benignas que 
Allah vos tornou Jicitas, e nao 
comctais agrcssao. Por ccrto, Allah 
nao ama os ag res sores. 

88 + E comei daquilo que Allah 
vos dcu por sustcrito, enquanto 
Ncitu c benigno. K temei a Allah, 
em Quern sois c rentes. 

89. A Hah nao vos culpa pela 
frivolidadc cm vossos juramentos* 2 ^ 
mas vos culpa pelos juramentos 
intencionais nio cum p rid os. Entao, 
sua expiacao e ahmentar dez 
neccssitados, no meio-termo com 
que alimentais vossas farm lias; ou 
vesti -I os ou alforriar um escravo. E 
quem nao eneontra recurs us, deve 
jejuar tres dias. Ess a e a expiacao 
de vossos juramentos, quando 
perjurardes. F cuskidiai vossos 
juramentos. Assirn, Allah Lorna 
evi denies, para vos, Seus smais, 
para serdes agradecidos. 





0) Estc Ycrsiculo faz referenda a um grupu dc picJoso^ qui;, ao 1cm po do Profcta. 
prclendia, pur cstessivQ fienliment<l [eLigiosu. pruibir-fci: das tiJUhii* ]ititiis. trcncJfi, 
com isso, tornarcm-sc ma it picdosos. Obrigavam-sc, entao, a jeiuar, inccssantcii. 
lodas l>s diits; n rezar, ins^nes, Hj&i ruile; <i ^.b-sCsr-sc. semprc, Jc mulheres. u da 
ingest Id de earne, c do buni-cstar. Sabcdor dLsso, o Hrofcla rccnmiiiou-os peio 
excessive cxagcro e aercscenluu que a cada urn impende cuidar de si mcsmo, 
scgyindo os carninbos noimate, apontados por Dcun. 

(2) Cf. I] 225. 



5. Suralu Al-Mai'dah Parte 7 



1¥1 



90. 0 vos que c redes! O vinho e 
o jogo de azar e as pedras 
lcvantadas com no me dos idolos e 
as varinhas da sorte (L) nao sao 
senao aboTnina^ao: acfies dc Sat3. 
Lntao, cvitai-as na esperanca de 
serdes bem-avcntarados. 

91. SalS dcscja, apcnas, scmcar 
a inimizade e a avers ao, entre vos t 
por meiu do vinho e do jcgo dc 
azar, e afastar-vos da lembranca de 
Allah c da oracao. Lntao, abstcr- 
vos-eis disso? 

92. F obedecei a Allah c 
obedecei ao Mensageiro e pre^atai- 
vos, Lntao. se voltais as costas, 
sabci que, impe-nde, apciias, a Nosso 
Mensageiro a evidente trartsmiss&o 
da Mens a gem 

93. Nao ha culpa sobre aqudes 
que creem c fazem as boas obras, 
por aquilo de que se alirneritaram' ,tJ , 
anteriormcnte, desde que se 
guardem do proibido e CTeiam nisso 
c facam as boas obras; depois, 
continucm a guard ar-se e a crer; 
em scguida, se guardem e bem- 
fa^am. E Allah ama us berileitorcs. 

94. () vos que crcdes! Em 
verdade, Allah por-vos-a a prova 




0)Cf. V 3 nl 

t2) Tnua-st; Jcis quo, antes da ji mi hi gin expires 5.2 no McniA.a, sc alimciuavam ia came 
de poico c bebiam vinho. 



5. Suralu Al-Mfli'ddh Parte 7 



192 



0 iylJlll SjJ_rf 



com a proibi^ao de alguma caca, 
que vossas maos e vossas [an^as 
puderem alcancar 1 1 \ a Elm de que 
Allah saiba quern de vos 0 teme, 
embura seja Elc Inviswcl. Hntao, 
quem, depois disso, comeie agressau 
tcra doloroso castigo, 

95. 0 v6s que credes! Nao 
mateis a caca, enquanto estais 
huruW 2 '. E, a quem de vos a mata, 
i ntenci onalmente, i m pendeT- Ihe-a 
comperisacao, em rebanhos, igua] 
ao que matou, julgada por do is 
humens justos dos vos so s, em 
ofcrenda, destinada a Al Kabbah; ou 
expiaeao: alimentar nccessitados ou 
o equivalence a isso, em jejurn t3 \ 
para experimental a nefasta 
cnnsequencia de sua conduta. Allah 
indulta o que ja se consumou. E 
quem rcincide, Allah dele se 
vingara. E Allah e Todo-Podernsn, 
Possuidor de vindita. 

96. K-vos lieita a pesca do mar e 
seu alimcnto, como proveito para 
vos e para os viandantes. E vos c 



*jJ 1 O^J^ 8 ^*t>-^ ^'J^ 5 ' ^r^ 1 

r , _ „ - « ^ i- * ^ r,( - ,> - r 



0) h! s-te veiqkulo tot revel ado no ano dc A] Hudaibiyah. o h : ' ano da }{egjra, q nan do 
mos limes ^airam dc A I Madmah, para fusx: a peregrin a^ao. maa foram disso 
irnpedidos pel us (^uraiuli. E'^ encrjiitrando-se yfi mrifilimcs em estadr? humm, t'oiaoi 
surprcendidos por urna varicdade grandc dc cagas. ao alcantc das mac* c dws 
lancai, Ussa t'tji uma pi ova dc Dcus, para CKpxrimenlar a obediencia a Scus 
prcccitos. pots, ao pcregrino, cm esladu dt dcvcj^ao c purificHV^O' c-l>ic vedwda a 

(2) Cf V ] n4. 

(31 On scja. lcjuar tantas vczes q.uanilP for o nimtro dc nctcasilados a scr-ciri 
a]imcnlados 



S. SQralii AI-Mai dah Parte 7 



193 



pro ibid a a cay a da terra, enquanto 
permaneceis hunW l l E temei a 
Allah, a Quem sereis reunidos. 

97, Allah fez da Al Ka c bah, a 
Casa Sagrada, arrimo para os 
homens c, assim tam be m, o Mes 
Sagrado l,2 \ e os animals cm ofcrenda 
c as guirlandas. Isso, para que 
saibais que Allah sabe o que ha nus 
ceus e o que ha na terra, e que Allah, 
de to das as cousas, e Onisciente, 

98. Sabei que Allah e Veemenit: 
na punicau e que Allah c Pcrdoador. 
Misencordiador; 

99. Nao impende ao Mensageiro 
senao a trans missao da Mens a gem 
L Allah sabe o que mostrais e o 
que ocultais. 

100, Dize, Muhammad: r ll Mao 
se igualam o maligno c o benigno. 
ainda que te admire a abundancia 
do maligno. Entao, temei a Allah, 
6 dotados de diseernimenlo, na 
e operant a de scrdes bem-aven- 
turados." 

101.6 vos que crcdesf Nao 
pcrgunteis por cousas que, se vos 
f'ossem diviilgadas, vos afligirianr e, 
se pcrguntardes por elas, enquanto 
o Alcorao e stiver sen do descido, 
ser-vos-ao divulgadas. Allah vo-lo 



> L — -=iL»Ji ^ '-d 



i^-^ 1 OL> ^ j-* 1 ^ i.^-* 1 ' 



0)Cf. V 1 n4. 

(2} O Mis Sagrji da lodos os muses sagrados. Vide [E 194 n2. 



5. Sflralu AI-MaTdah Parte 7 



194 V t at 



induhara. R Allah e Perdoador. 
Clemente. 

102, Com efeiln, urn povo, anles 
de v6s ; pcrguntou por el as; em 
seguida, lornaram-se rent? gado res 
del as, 

103. Allah nao fez determinant) 
a I gum a dc bahirah ( 1 •' ncm de 
saVbah 1 - 2 * nem dc wassTlah^- ncm 
de hami <4j r Mas, os que renegam a 
Fc forjam mcntiras accrca de 
Allah. R a maioria deles nao razoa. 

104.1:, quando se Ihes diz: 
i4 Vindc ao que Allah fez desccr c 
ac> Mensageiro", dizem: "Rasla-nos 
aquilo cm que encontramos nossos 
pais " R baistar-lhes-ia. ainda que 
scus pais nada soubessem e nao 
(bsjiem guiados? 

105. Q v6s que credtfs! Cuidai de 
vos mesmos, nao vas prejudicara 
quern sc descaminha, quando sols 



w 



L i s * \ V "i £ i F > 



(.') B a hi ra h acerca da terjiea do came Id, euja orclha intercisa indicava ja haver 
descmprenhado dsz vezes. sen do que L da ultima vgz* I he nasccra urn tamdu 
macho. Os arabes- pr£* blamicos marcavam-na, axsirn, por um hab'to 
supcrslLtioso. para que nau fbise uEilizada no transport e dc carga, ncm i mo I ad a, 
ncm tiivalgyila J 1 ", s-empre, a deixavam desirula* todos us pastos e fontes d'agua. 

(2) SS. ibah . a t&mea do carneLo. apcis diir dc/ cria;; fc incus., era dekada I Lyre, nlo 
poriendo str cjivalgada, nc m scu pclo tosado. ncm acu leitc iorvidti. Si ibah. 
f.ambcm, era a frmca do uamclo. deditada m± idylos, ki,|o apos o rciorno de 
vidgeni die scu donu qu de slu rcslahcltcinicnto dc uma dacn v a. 

Wassihh podc ser, lambcm, a Tcmca do camel o que da nma cria femca, rta 
primcira scguida dc outra H'emea, sem que ha^s rtascklo ucn Lariiqrl^i mat: fid 
cutrc ae femcas. Ncstc caso. csta cria era dedicada aos idolos 

}fflmi- o tamelo repn^dylor, que ja ger^u tic/ uria^. Destiirte, ^ protegLdo do 
lrabalbci e da icnoEacio 



5. SQratu Ai-Mfli'dah Parte 



0 sJUli'. i . 



guiados. A Allah sera vosso retorno, 
de todos vos. E Ele vos uifbrmara 
do que fazicis. 

106. O vos que eredesl Quando 
a morte sc aprescniar a urn de vus, 
que haja, ao tcstar, o testemunho do 
dois homens justos das vosso s ou o 
de dots outros, que nao dos vossos, 
se estais pertorrendo a terra e st^i.s 
alcancados pcla desgraca da morte. 
Retende-os a ambus, apos a oraeao, 
e eks juraiao por Allah, se duvidais 
deles, e dirao: Nao vendcrcmos 
isso tj) por pre^o aigurn, ainda que 
o bent fit: tad o seja parente, nem 
oeultaremos o lesternunho de Allah: 
por certo, ncssc caso, scriamos dos 
pecadores ht 

107. Se se descobre que ambos 
cometeram pecado de perjuro, 
entao, que substiluam dois outros., 
dent re os que foram prcjudic ados 
pelos primeiros, e jurarao por Allah: 
Ll Em verdade, nosso testemunho e 
mais ju^U) que o deles, e nao 
cometemos agrcssao: por eerto, 
nesse caso. seriamos dos injustos." 

108-Isso e mais adequado para 
que prestem testemunho au.len.ti to, 
ou tern am que outros juramentos 
voltem a ser prestados, apos os 
sens. H tcmci a Allah c ouvi. E 
Allah nao guia o povo pervcrso. 




> .- ■■ - .■■ 



id __ "E .- J "I** 



j^o' v >l^' '4^> 



3 ^L^'ipii'i^A^S 



^ ) tsso: 0 juramcnto fcito a Dcus. 



5. Suralj Al-Mflrdah 



Fane 7 



V t jJUl 



9 iJJ'il ijj^ 



109. Lembru-lhes, Muham- 
mad, de que, urn dia, Allah juntara 
os Mcnsageiros, entao, dira: "0 que 
vos fbi respondidu 1 " 1 '?"' Dirao: 
"NSo temos cienria disso. For 
ccrto. Tu, 1'u es 0 Pro fun do 
S a bed or das cousas invisiveis," 

HO.Quando Allah dira: "6 
Jesus, filho de Maria! Lembra-tc 
de Minha graca para contigo e parti 
com tua mats, quando to amparei 
com o Espirlto Sagrado: falaste aos 
ho mens, quandn uinda no berco, c 
na maturidadc. E quando te ensinei 
a Eseritura' 2 ' e a Sabedoria « a 
Tora e o Evangel ho. E quando 
ciiasle, do barro, a figura igual ao 
passaro, com Minha permissao, e 
ncla sopraste, e el a se lomou um 
passaro, com Minha permissao, E 
curastc o cego de nascent a e o 
leproso, com Minha permissao. E 
quando fizeste sair os mortos dos 
scpulcros, com Minha permissao. 
E quando detive os fllhos de Israel, 
afiistartdo-cjs de ti, quando Lhcs 
chtgastc com as evidencias; entao. 
disseram os que, dentre clcs, 
renegaram a Fe: l Isto nao e senao 
evidente magia. : 




j'tj .jjl JfyS 'j A^»iK 



(') [iara-se da rcsposta das irjalatras. aos men sage i to s. t|uarida e^cs pncgrtviirri a 

uniddade dc Dcus. A in. quinsy exists para expmhrar as que negam esta 
uniudzute, 

(.2) c.T. 111 48nl. 



5. SOratu AI-!VTai'dari Parte 7 



1H7 



V tjfrl 



S 4 julii a_j i— 



111. "E quando inspire i aos 
discipulos: Tredc cm Mim c em 
Mcu Mensageiro 1 ; disseram: 
T'remos, e testemunha que somos 
moslimesV 1 

112. Lembra-lhes de quando os 
disdpulos disseram; "0 Jesus, 
filho Maria! Teu Senhor podera 
laze r- no s descer da ceu uma mesa 
provida?" Hie dissc: "Temci a 
Allah, sc so is crcntcs." 

1 13. Disseram: "Desejamos co- 
mer del a e que sc nos tranqiiilizcm 
os coracocs; c desejamos saber sc tu s 
com cfcito, nos dissestc a vcrdade, e 
desejamos ser testemunhas dela a V' 

114 Jesus, filho de Maria, dissc: 
"6 Allah, Senhor nosso! Faze-nos 
descer do ceu uma mesa provida, 
que nos seja uma fe&la, para os 
prime iros c os dcrradciros dc nos, e 
um sinal dc Ti: e sustenta-nos, e Tu 
cs Q Mclhor dos sustcntadores" 

115. Allah disse: "Por certo, far- 
vo-la-ei descer. EntSo, a qucm de 
vos rcnegar a 1 c, depois, por ccrto, 
castiga-lo-ei com um castigo com 
que jamais castigarei a alguem dos 
mundos." 

116. F lemhra-lhes du quando 
Allah dira: "O Jesus, filho de Maria! 
Dissestc m aos horn ens: Tomai-me 



^ ^ * ^ ■* 



>5 3 J^;U 



rL ^ ,-" 1 ' I Vl-- - 



(J)Ou scia v "quercm scr testemunha;;, jjnt<i aos. 



judeus au denies., da ttlc-sji provida" 



5. Saratu Al-Mai'dali Parte 7 



198 



e a minha mae par duis deuses, alem 
dc Allah? 1 " Ek dira: "Gloriikado 
sejas! Nao me e admissive! dizer o 
que me nao e de direilo. Se o 
houvesse dilo, com efeitn, Tu o 
havenas sabido. Tu sabes o que ha 
em mim, e nao sc\ o que ha cm Ti. 
Pot ccrto, Tu. Tu es 0 Profundo 
Sabedor das cousas irsvisweis, 

11 7. "Nat) Ihes disse sen at) o 
que me ordenaste: 'Adorai a Allah, 
men Senhor c vusso Senhor'. E lui 
testeirmnha deles, enquanto per- 
rnancci entrc clcs Hn1ao h quando 
find as te me us dias na tena, Tu 
fostc, sobrc cles, 0 Ob servant e. E 
Tu, de lodas as usas, es Testc- 
munha. 

118. "Se os casiigas, por cerlo, 
sao Teus servos . E, se os perdoas, 
por certo, Tu, Tu es O Todo- 
Poderoso, 0 Sabio," 

119. Allah dira: "Este e urn dia 
em que bencfjeiara aos veridicos 
sua veracidade. Eles It rat) JardinM, 
abaixo dos quais correm os riots; 
ncsses, serao eternos para to do o 
semprc " Allah se agradara deles, c 
eles se agradar^o dEle. Esse c o 
magnified triunfo. 

120. De Allah e a soberania dos 
ecus e da terra e o que ha neles. E 
Ele, ^obre lodas as cousas, c 
Onipotente. 



____ _- -■■ jj J" 



\ 



Wis* 



(a. Sdratu ALAn^am 



Parle 7 199 V s.j*-\ 



1 f wS' 5j>- 



SURATL AL-A.VAM 
A SURA DOS RERANHOS 




DK MAKKAH- 165 VERSiClJI-OS. 



Em name da Allah, 0 
Misericordioso, 0 MiseritvrdiatJor. 



1. Louvor a Allah, Que criou ns 
teus c a terra e fez as trcvas c a 
luz. To da vi a, oa que rcncgam a Fe 
cquiparam outros a sen Senhot. 



2. Ele c Qucm vos criou de 




barro: em seguida, decrctou-vos urn 



t') Al An r £m Plural de na^am que £. origmalmcntc. 0 coJctivo de camelo 
Pdslcrifimieme esta paiavra passou 1 dcsignar nlc so cste tolelivu, mas. <> de 
bovine e evino, tojijuutamenic. razao por que n3o sc podc usar este tolclivy s 
separadamente, para estas duas ultimas catcgorias, animais. E, por tnexistir, cm 
Jtn^ua pyrtugursa, urn colctivo aprupriadu que en^lube iwiiib as ires categorias 
acima. ficamos, forces am enle, ubrigadns a usar :b pidavra plural rfbanho*. que. 
em ponugues, subsricui d cljIeIlvo apropnado para cada especte arumal. Esta sura, 
que. as.^im, se deiiornLna. por mencionar esta paJavia nos vctelcuJoe 136, 138. 139. 
142. irata dc tres pontos fundamentals: a) a Unicidadc dc Dens, b) a Rcvclavao c a 
Men sage rn e, ;) Rcssiirracao c a recompense, no dia do huzo Alem diSSo, cm 
alguns vcisiculoi, a p ami do 136, recrimina us arabes- paga"os pur eeruts habitus, 
lais cumo: a) desdnarern a idolos parte lUm rcbanho-^ h) permit i rem. a qucm Ihes 
ajmiuvessie, de se akmeritar destes rehanhos, vedacidivos aus demais, e) tiieultarem 
aos varies, so me rite, u lj/jc hnuvesse nas entrarmas dos tebanhus. e, d} o 
Ln£'anticid]Q. perpetiadn contra a filha rceem-nascida, que enterravam viva tias. 
aieias do descrLo. Ncsta sura, cncdnLram-se, a]nda, refcr^ncias histdncas a alguns 
profess, taLS corao Abraao, que, ao afirmar a unicidadc divina. deu micro a 
prcga^iii? di; TTipnoteisrno absokdo. it ton it ft permanentc do Livro Sagrado Fat. 
atcntar, por exempto, para os ienornenos CDmprobalArios dti podcr diviny. ubimji? 
e pcrfcjto, c conclama os crcr.ics a scgutrcm os. s-agradfis prccdlos di> ].Lvio, 
unrLrcrLndtj-lties 0 que podcriamos vhannar de "decalogo islamieo": I. Kao ass oc tar 
nada a Dcus, 2. t'er bene v cvlentia para cfitn os paisL J. Nao malar os fllhus. 
rcccando nSo podci sustcnta-los; 4. Hvilai qualquci tipo de ohscemdade on 
(^rpewi; 5. Nao tomcter homicidio: 0. Nao surrupiar os bens do& ortaas; 7. Ser 
himesto nas transa^Lks; 8 Agir, scrnprc, turn justica, rnc&ma em detrirncnlo d^ 
parcntes, 4 Cumprir r> pacto de Onus, obscrvando-jhc os pretvitos; 10. S^g'jir a 
sen da reta de l>eus. [■'inalmente, reiterando que Dtus e Unity, afirma que Ele i O 
Scnho-r da } 3 un.]^ao, do Perdio e da Misericordia. 



(L Suralu AI-An L am 



Parte 7 



2UII 



tcrmo l,lj . L, junto dEle, ha outrn 
tcrmo dcsi^tiado' 25 . Todavia, vos 
contestais 

\ E Elc e Allah nos ecus e na 
terra, Sabe vosso segredu e vussas 
dcclaracoes e sabe o que lograis. 

4, E nao !hes (3 ' chega sinal algum 
dos sinais de seu Sen her, a em que 
Ihes estejam dando de ombros. 

5> E s com cfeito, desmcntiram a 
Verdade, quando esta Ihcs chegou. 
Lntao s chcgar-lhes-ao os informes 
daquilo ; ' 1) dc que zombavam 

6, Nao viram ties quamas 
geraiyoes amquilamos, antes deles? 
Empossamo-las na terra, com poder 
dc que jamais vos cmpossamos E 
enviamos, sobrc eles, a chuva. em 
abundancia, e fizemos correr os 
rins n a seus pes; entao, aniquilamo- 
las por seus delitos e fizemos surgir, 
depois dclas, outras gcracdes. 

7, Mesmo se llzessemos descer, 
sobre ti, Muhammad, um livro, 
escrito cm pergaminho, e eles o 
tucassern com as maos, os que 
rencgam a Fc diriam: "Este nao e 
nenao evident? magia. 11 




^ ^ 



1 gy^ j^jU^ss 



■ ^ Termo: Aqm. sigmfjca a vuda que tcrmina con: a morte. 
(2) Termo design ado: ou sc^a. o Dia do fuizo. cm que sc dara a ftcssurra^ao. 
0> Lhes, n(is idfUat:as dc: Malik ah. 
DaquLlo: do Alcorao. 



(k Suratu Al-An L ani 



Parle 7 



201 



V tj i-i 



8. H dizem: s 'Que se faca descer 
subre de, Muhammad, urn anjo." 
E, houvessemos fcito descer ura 
anjo, ja eslaria encerrada 1,1 ' a 
nrdem; em seguida, nao Ihes seria 
conccdida dilacao alguma. 

9. E, se houvesscmos fcito dele 
urn anjo, have-lo-iamos feito na 
forma dc homem, e havc-los-iamos 
leilo coniundir o que ja coiifundem. 

10. E t com efeito, zombaram de 
Mensageiros, antes dc ti; entao t 
aquilrf'- de que zombavam envolveu 
os que escarneeeram deles. 

lLDize: "Caminhai, na terra; 
em seguida, olhai como foi o fim 
dos desmentidores" 

11. Dize: "Dc quern e o que ha 
nos ecus c na terra?" Dize: lL De 
Allah". Ele prescreveu a Si mesmo 
a mLsericurdia. Em vcrdadc, Ele 
vos juntara. no indubitavel Dia da 
Rcssurreicao. Os que se perdem a 
si mesmos, entao. nao creem, 

13. E dFle e » que repousa na 
noite c no dia. E Ele e O 
Oniouvintc, O Onisciente. 

J 4. Dize: 1 Tom are i eu por 
protetor outro que Allah, 0 Criador 
dos ecus e da terra, enquanto Ele e 



1 < 



^£ i^' 'J 



j ■ ■ ■ - 

i* Aif- ~ -a ^ ^1 .4 




*"* L* 1 " fly 



sua an i qu 1 I mf in j a cstan a d clciminad a. 
(2) Aqmlu: o castlgQ, reservado aos. tdftlalras, sobrco qual falavarn os rcicnsagciros. 



6. Saratu AI-AiV&m 



Parte 7 



21.12 



V ^ 



Quern alimcnta c nao e alimcntado? 
Dizc: "For ecrto. foi-me ordenado 
scr o prime iro dus que se 
islamizam!" H nao Sejas, de mndt> 
a] gum, dos idolatras. 

15. Dize: Ll Por ceno, temo, se 
desobedecer a meu Senhor o 
casti go de urn formidavcl dia," 

16. Nesse dia. dc qucm qucr que 
seja desviadn u tastigu com efeito, 
sera porquc A] [ah dele leve 
misericordia. E esse c o evidentc 
tnunlb. 

1 7. E, Allah te toca com um 
infortunio, nao havera quem o 
rcmova a nao scr Ele. E h se te toca 
com urn bcrn> Ele, sobrc to das as 
cousas, e Onipotente. 

IS. R Hie e O Domiriador sobre 
Seus servos e Hie e O Sabio, 0 
Conhecedor. 

1?. Dizc: l O que ha de maior 
testemunW n ? n Dize: u Allah. Ele e 
Testemunha entre mim e vos. E foi- 
me revel ado estc Alcorao, para com 
ele admoestar-vos e aqueJes a quern 
ele atingir." Testemunhais vos. em 
verdade, que ha, junto de Allah, 
outros dcuscs? Dize: "Nay o 
testemunho." Dizc: "Apcnas Hie e 
Dcus Unico. E, por certo. estou em 
rompirnenio com <> que idolatrais/* 




3 Ca-* 1 ^ 



-^-i u j*^' \>i 



(1) Tcxtualmcnlc. "qual cousa e mamr, em lest ten unhy^' 



6. Suralu Al-Arr am 



Parte 



210 



20. Aqude^ aos quais conccdcra- 
mos o Livro, cotihcccm-no como 
eouhceem a scus filhos u \Qs que se 
perdem a si mesmos. entao, nao 
creem. 

21. L quern mais injusto que 
aqucle que forja mcntiras acerca de 
Allah ou desmente Sens sinais? Par 
certo, os injustos nao serao bem- 
aventurados. 

22. E urn dia, os reuniremos, a 
tadus; em scguida, di nemos aos que 
idolatram: "Ondc estao vossos 
idol os, que pretend lei s serem 
deuses?" 

23. Km seguida, sua provaj^au nao 
sera scnao dtzer: 'Tot Allah, Nos.no 
Scnhor! Nao crarnos idolatras. 1 ' 

24. Olha como rncntirao accrca 
dc si mesmos f L sumira, para 
longe deles, o que fori a vara. 

25. E ha, dentre eles. quern le 
ouca : ao recitares o Alcorao F, 

fizemo-thes ve'us sobre os cora^nes, 
a fim dc o nao cntenderem, e 
fizemo-thes, nos ouvidos, surdez. 
E, se vissem todos os sinais. neles 
nao crenam, a tal ponto que, quando 
tc chegassem, discutindo eontigo, os 
que renegam a Fe din am: £l Isto nao 
sao sen&o fabulas dos antepassados," 



''dr-f*< t v'- ; ( -. /vi *" 



lull 
-j sic 



(HCf. II 146 n4, 
(2) Istu Aicorau 



6. Suratu Al-An am 



Fartt 7 



204 



26. E eles coibem dele llJ 
denials e dele se afastam. E nao se 
aniquilam scnao a si mcsmos, e 
nao percebem. 

27. E se visses quando postos 
diantc do l ; ogo! Lntao, dirao: 
"Quern dcra nus levassem a vida 
tcrrena, e nan desmentiriamos os 
sinais de nosso Senhor, e seriamos 
das Creoles." 

28. Mas rnoslrar-se-lhes-a o que, 
antes, escondiam, e, se os houves- 
scm levado a vida terrena, havcriam 
rcincidido no dc que forani coibidos. 
E, por certo, eles sao me.n1.irn son. 

29. E dizem: "Nao ha scnao 
nossa vida lerrena, e nao seremos 
ressuscitados" 

30. E se visses quando postos 
diarite de sen Senhor 1 Ele dira 
lL N&n e esta t2j 4 Verdade?" Dirao 
"Sim, por nosso SeuhorP 1 Lie dira 
"Entao, experimental o castigo, 
porque renegaveis a hc. s ' 

31. Com efeito, os que desmen- 
tcm o deparar dc Allah perdem-se, 
ate que, quando a Hora ihes chcgai, 
inopinadamcntc, dirao: "Que aflicao 
a nossa, por descurarmos dcla'^l" E 
carrcgarao nos dorsos sens fardns. 



0) A proibicao pode refcri r-su Unto ay l.ivry iiuanlu ai> Pn>]'ela. 

(2) Esta; a Ressurrcitfiu, thj Dia do J u i 7jo . 

(3) Dila Da Hora du Juihi Final. 



6. SurtUu Al-An'am 



Parte 7 



205 1 V 



Ora, que vil o que carregarao! 

32. L a vida terrena nao e senao 
diversao e entretenimento. E, 
cerlamente, a Derradeira Morada c 
melhnr para os que sao piedosos, 
Fmao, nao razoais'7 

33. Com cfeito. sabemos que o 
que tics dizem tc cntristece. E, por 
certo. nao e a ti que desmentem. 
mas c aos sinais de Allah que os 
injustos nc gam 

34. E s com efeito, nutrfls 
Men sage iros, antes de ti, 
Muhammad, ibram desmcntidos, 
t: tries pacientaram ao screm 
desmentidos, c foram molcstados. 
ate que Nosso socorro lhes 
chegasse. E nao ha quern troque as 
palavras de Allah. F, com efeito, 
chegaram-te alguns informcs dos 
uutros Mcnsagciros. 

35. E f se te e grave que eles 
deem de ombros, entao, se puderdes 
buscar um tune I na terra ou uma 
eseada no ecu e fazcr-lhcs chegar 
um si rial, para que c reran], faze-o 

E, se Allah quisesse, junui-los-ia 
na orienlaeao. Ts-ao sejaa, pais, de 
mo do algum. dt>s ignorantes. 

36. Apenas, os que ouvem 
at end em a verdade. 11 quant o aos 
mortos (1J , Allah ressuscita-los-a. Em 




n J On scja. cis ([uc riiy yyvirrn a l*alavra de Dci;s slo coino morU>s. No dia du Juiiaj, 
serio rcs-Huscitiidofi para a prcsta^a-D dc corua&. 



6. SQralu AJ-ArVSm 



Parte 7 



2U6 



scguida, a Lie clcs serao retornados. 

37. F, di/«m: "Que se fa^a descer 
sobrc ele' 1 ' um sinal de seu 
Senhor!" Di/c: "Tor ecrto, Allah e 
Poderoso para fk/er descer am sinal, 
mas. a maiuria deles nao sabc." 

38. E nao ha ser animal algum 
na terra nem passarw que vue com 
suas asas senao em comunidade 
como vos. De nada descuramos, no 
I,i.vro c2 \ Em sseguida, a seu Senhor 
seiao reumdus. 

39* E os que desmentem Nossos 
siriais sao .surdos e rnudos: esiao 
nas trevas. AJlah descaminha a 
quem quer e faz estar na senda ret a 
a quem quer. 

40, Dize, Muhammad; ' Vistes? 
Se o eastigo de Allah vos chega on 
vos chega a 1 lora. que outro que nao 
Allah invocareis, se sois veridicos? 

41, "Mas e a Ele que invocareis: 
entao. Ele vos remover a. se qui ser, 
aquilo ' ' pelo que O invotais, e 
csqueccreis o que idolatrais 



42. E, com efeito, antes de ti, 
enviamos Men sag tiros a outran 
comunidades, e foram de^mentidos 

en tat), apanhamo-las, com a 



* * 4& ifij ''J 



(Juer Lli^^r, sobrc MuHj'Lminad. 
Aquilo: O ensrign clivino. 



6. Sura tu A I- Aid ant 



Parte 7 



2U7 



i it 



jr 1 



adversidade c o infortunio. para sc 
humildarem. 

43. Fritao, que, ao chegar-lhes 
Nosso suplicio, se houvessem 
humildado! Mas sens cora^oes sc 
endureecram, e Sata aformoscou, 
para eles, o que fa/jam. 

44. 1], quando csqucccrarn o que 
ihes fora Icmbrado, abrimos, sobre 
elcs, a s portal de lodas as boas 
cu Lisas, ale que, quando jubilaram 
com o que se Ihes concedera. 
apanhamo-los, inopinadamente, e 
ei-los mudos de desespero. 

45. En Lao, foi ex term in ado o 
povo injusto, ate o ultimo deles. F 
louvor a Allah, O Senhor dos 
Mundos! 

46. Dize: "Vistes? Se Allah vos 
tomar o ouvido c as vistas c vos sclar 
os coratdes. que outro dens que 
Allah vo-los fara vir? 01 ha coma 
patentcamos os sinais; todavia, eles 
apartam-scf 

47. Di/e: "Vistes? Se o castigo 
de Allah vos chega, inopinada ou 
declaradamente, quern sera 
anquilado, scnao o povo injusto?" 

48. E nao enviamos os Mcn- 
sageiros scnao por alvissarciros c 
adrrtoestadores. Fntao, quem ere e 
se emenda, por eles nada ha vera que 
temer, e eles nao se entri slecerao. 



* A" 1 - Iti * *1* V - • K\ 1* * '1 



■.J 



. i-- - - 1- -i\ • 



6. SQr.Hu A I- An 1 am 



Parte 7 



2IIH 



49. K aos que desmentem Nossos 
sinais, toca-los-a o castigo pcia 
perversidadc que comctiam. 

50. Dize: **N3o vos digo que 
tenho os cotres de Allah ncm que 
conheco o Invisivel, nem vos digo 
que sou anjo. Nan sign senao o que 
me e revel ado." Di/x: "Igualam-se 
o cego e o vidente? kntao h nao 
rcfldis?" 

51 . F, admoesla, com ele" os 
q ue tern em ser reunidos a seu 
Senhor - enquanlo nao tern, alem 
dElc, nem protetor nem intercessor 

na csperanca dc sercm picdosos. 

52. L nao repulses os que invo- 
cam a seu Senhor, ao amanliecer e 
ao anoilecer, huseando-Lhe a 
face . Nada te impende de sua 
conta e nada Ihes impende de tua 
uunta., pois o repulsa-k>s te faia ser 
dos injustos, 

53. E, assim. nos os provamos 
uns pelos outros (>) , a fim de que 



Lj'-^ji' jp*L^*j Cuii'o Jj^IlS 6^i> 

^ 1 Oi.!> ^=^3 «jy ' N j* 

.-<-j T J , ^ - . i ■"" J ~ ** -Vi * i .i* 1 



ft I - 



Jl 



jt ^cbu Lff^'j 



'. 1 ) Com ele Com o Alcorao. 
(2) 

O.j s^jiH, tiu^riinJo si bene vol rntia lie Dcm. Houve, crurc os adtptob du ProJ'clR, 
aq'j^Le.^i humildes, CL?mo Hilal Suhaili. que eiam Lksprc/atlds e ycliartcjs pclas ricu?^ 
« pcloa LdylatT^ii. Eslei oaviarn dito, tcrta vcz, ad Profcla que, cs.tc os eKpulsasiie 
da cornumdadc, 5i. L ii f ar-5U'Lam com clc c com clc cocivcrsariam a rc^pctlo do IsJSo. 
[)llhu£ dis.qo. n Prot'eta feRpDndeu que 'lit ±id. iibsolula]ne]ile. incoiicebivel 
c\pulsa-lo&. Ir.sislmdo, os nsos c oj; idb]a(ras pediram cut, ao menus,, d Profcta 
riSti permitis^ que aqueles. se aproMmas^ciTL deles., enquanto estjves^em ]ii]eslrando 
sobrc o lilao E. clianlc da poisi^cl anuencia do Profcla. cstt vcrsiculo foi rwc'iiJo 
cfimci exortacio a que e!e nio desprezasie os hmmldes e nAo t>s afastas.se. 

C.)n seja.. a integrn ^ provadn pelo iniquo, c n rico, pclo pohre. 



t. SDratu Al-An f am 



Parte 



v ^ 



1 fUi 4 !?! s 



digW'; "Sao estes (iJ aqucles a 
quern Allah fez mcrcc, cntrc rios?" 
Nao e Allah bem S abed or dos 
agradecidos? 

54. E, quaiido os que crccm cm 
Nossos si rials le ehegarem, dize: 
"Que a paz seja sobre vos! Vosso 
Senhor prescreveu a Si mcsmo a 
miscricordia: qucm de vos laz um 
mal, por ignorancia; em seguida, 
depois disso, volta-se arrependido e 
emenda-se, por certo, Hie e 
Perdoador, Miserknrdiador " 

55. H, assim, aclaramos. o.s sinais, 
e isso para que se tome evidentc o 
cam in ho dos criminosos. 

56. Dize: 'Tor certo, Ibi-me 
etiibido de adorar os que invocais, 
alem de AJlah.'' Dize: "Nao seguirei 
vos s as paixecs: com efeito, nesse 
caso, descaminhar-me-ia s e nao seria 
dos guiados." 

SI, Dize: "Por certo, estou 
fun da do sobre evidencia de meu 
Senhur; e vos O^' desmentis, Nao 
ten ho o'- 4; que quereis apressar. C> 
julgamcnto nao c senao dc Allah. 
Lie narra a Verdade. H Hie e 0 
Melhor dos Arbitros" 



t ** *?? ft 



( ') Ou s^ia.. "a fim de que di^acn ds riuos". 
^) £stes os pobrcs. 

K-S^c pronomc so refcre ;j Iki;^. e o scnlkly tlu frasc stria: "dcsmciitiiitcs a 
csistcncLii dc Deuii". 



6. Suratu AL-An'am 



Parte 7 



210 



1 pi^i i 



58, Di/e; Lt Se tivcsse o que 
q nereis apressar, ja eslaria tncerrada 
a que slit) eritre mim c vos. E Allah 
e bcm Sabedor dos injusios." 

59, L Lie tcm as c haves do 
Invisivel; ningucrn sabe del as senao 
Ele. E Ele sabe o que- ha na terra e 
no mar, E ncnhuma folha tomba 
sem que Fie saiba disso v e nao ha 
grao algum nas trcvas da terra nem 
algo, umidt) nem sect), que nao 
estejam no evidente* 1} livro. 

6lh E Ele e Quem vos leva a 
nl ma, durante a noilc' 21 , v sabe o 
que adquiris, durante o dia; ern 
seguida, nde (i) vos ressuseita, para 
ser encerrado urn termo designado. 
Em scguida. a Hie sera vosso 
retomo; depois, Fk vos inforrnara 
do que fazicis. 

6LE Ele e O Dominador sobre 
Scus servos, E en via anjos custodies, 
sobre v6s, ate que quando a morle 
chega a um de vos, Nossos 
Mensageiros celestial* Ihe levam a 
alma, e dc nada descuram. 

62. Em seguida, serao kvado.v a 
Allah, scu Vcrdadciro Protelor. Ora, 
dEle e o julgamento. e Ele e O mats 
Destro no ajuste de contas. 




... ; 



izcr, no Livro do Dcstino, cm que. scgundo a tradi^ao i si arnica, csta 
registrado o d«sUno de lodes as oriaturas. 

(2) Levar a nlma dunmtt a noite. ta/er triL-fgulha? na i fin^c lC rnj La do sor.o. 
'.^ J XeLe: Durante o dia. 



6, SQrutu A I- An* am 



Parte 7 



211 



1 fUJ^I tj^i 



63. Dize: * L Quem vos satva das 
trevas da terra e do mar?" A Ele, v6s 
invocais humilde c secretamente: 
'Certamentc, se Hie nos salva 
destas, seremos dos agradeeidos'" 

64. Dize: 1 'All ah vos salva destas 
c de to das as angiistias, to da via, vos 
idolatrais!" 

65. Dize: L Hie e O Poderoso para 
cnviar-vos urn cash go, proven Lente 
de cima de vos on debaixo de 
vossos pcs (l ou para confundir-vos 
em seilas e (a/.er que alguns de vos 
ex penmen lei s a furia dos nutros." 
01 ha co mo paten leamos os sinais, 
para entenderem. 

66. L ten povo desmcntiu-o (2 \ 
enquanlo ele e a Verdadc. Di/e: 
Cl \ac> sou, sobre vos, palm no. 

67. h 'Para cada informe, ha urn 
tempo dc ser t e vos logo sabcrcis." 

68. E, quando lu vires os que 
confabulam, em Kossos versiculos, 
com escarnio, da-!hes dc ombros, 
ale que tioniabulem, em outm 
assunlo. E, se Sala to faz esqueeer, 
entao, nao te assentes com o povo 
injusto, depois de teres lembranca 
disso. 



U ) G castig[> de cima la I tomo a chut a de pud rail jgueis.. qje ie^ suuurnhi: n p*Y\xi 
:1c [.oi grn S^iluma c GumorTii, n fflstigo de baisu: LaL coma as aguas Jo Mai 
Vcrn:clho. que afogarani o povo de Farafi. 

(2) O. o Alcorao. 



b. 5 Oru lii Al-An^am 



Parte 7 



212 



69. E nao impende aos que sao 
piedosus nada dt; seu lJ " ajuste de 
contas. mas sim uma lembranca, 
para serem piedosos. 

70. E ddxa os que to mam sua 
religiao pnr diver.sao e emreteni- 
mcnio, e aos quais a vida lerrena 
ilude. £ advene, com ele ( '. para 
que alma alguma se entregue a 
ruina, pelo que cometeu, enquanto 
nao tera. alern de Allah, nem 
protctor ncm intercessor. E, se cla 
qui stir resgatar-se, com qualquer 
rcsgate, este nao Ihc sera aceito, 
Esses, que se entregam a nrina. pclo 
que cometem, terao, por bebida, 
agua cbulicnic e doloroso castigo, 
por que rcnegavam a Fc. 

71. Di/e: 'Mnvocaremos, a I em de 
Allah, o que nao nos benefieia nern 
nos prejudica, c tomaremos atras, 
virando os calcanJiares, apos Allah 
haVCr-nOS guiado, como aquele que 
os demonios scduzcrn, na terra, 
ficando perpkxo, enquanto tern 
companhciros que u eonvocam a 
orientacao: 'Vem a nos' "7 Dize: 
'Tor certo, a orientacao de Allah c 
a verdadeira oriemacao, e foi-nos 
ordenado que nos islami/assenios, 
para O Scnhor dos mundos. 

72. ll E cumpri a oracao t temci- 



1 *- - 



_yW tfJLh jijs ' ^ Jl^j i 



l^-iI i_>>j *>0 ' j * ^u^J ' i^Jj jy 



( ^ * Seu: deli:?-, das q i jc tralam 05 vcrsituJes.. c&m cscirnio 
C'om *le: coin 0 Alcoran. 



Sfiriilu Al-An^am 



Parte 7 



213 



O. K Hie e Aquclc a Qucm sere is 
reunidos" 

73. F Fie e Quern criou os ecus 
e a terra, com a verdade. E, quando 
diz: ( *Se", entao, e. Seu dito e a 
verdade. E dElc sera a soberania. 
urn dia, eni ( que se soprara na 
Trumbeta, E O Sabedor do 
invisivci e do visivcl. E Ele c O 
Sabio. 0 Conhecedor. 

74* E lembra-lhcs, Muhammad, 

dc quando Abraao disse a seu pai 
Azar' L,i ; t£ ToTnas idolos por deuses? 
Por certo, eu te vejo c a teu povo 
cm evidentc descaniinho/' 

75. E t assim, fizemos ver a 
Abraao o reino dos ceus e da terra, 
e issw parti que fosse dos cunv.ctos. 

76. Entao, quando a noite o 
envoi veu, ele viu urn astro. Disse: 
u Eis meu Senhor." E quando ele se 
pos, disse: "Nao amo os que se 
poem." 

77. E, quando viu a lua surgindo, 
disse: "His meu Senhor" E, quando 
ela se pas, disse: "Se meu Senhor 
nay me guia, em verdade, estarei 
entrc o povo descaminhado " 

78. E. quando viu o sol surgindo, 
disse: "Eis meu Senhor; estc e o 



® 



a^O^J o^=.Jj^_ *J*JJ«^ 



j-" -■ 



Scejundo o occgcla Al'Zamakhchari, Azar scria alcunha do pai dc Ab:aSa. cujo 
nomv cia Terra: oil Tcra s«ria a Jbrma ccirrespondcnte dc Azar, cm assi'riu Vide Al 
Kichchat'. volume 2, pp 29-30. 



6, Si) ram Al-An'am 



Partt 7 



214 



maiorr E, quando ele se pos. 
disse; "O men povo] Por certo, 
est ou cm rom pimento com o que 
idolatrais. 

79. i4 Por certo, cu dirijo minha 
fate, como monoteista sincero, para 
Qucm criou os ecus c a -terra. E nao 
sou dos idolatras " 

SO. E seu povo argumcntou com 
ele. Mas ele disse: "Argumentais 
comigo. sobre Allah, enquanto Kit;, 
com efeito, me guiou? E nao temo 
o que Lhe associate, execto so meu 
Senhor quiser alg£) dc mal para, 
mini. Meu senhor abrange todas as 
co Lisas cm ciencia. Hntao, nao 
meditais? 

81, "E oorno lemerei o que 
idolatrais, enquanto nao tcmcis 
assoriar a Allah aquilo do que Ele 
nao fez descer, sobre. vos, 
com pro vacao alguma? Entao, qua I 
das duas partes e mais digna de 
.seguranea? Se soubesseisf 

82. -i Os que crcem c nao con- 
fundem sua fe com injustice esses 
tern a scguranca c sao guiados," 

83* E esse Nosso argumento, 
cnncedemo-lo a Abraao contra seu 
povo. Elcvamos, cm esc aloes, a 
quem qutfiemos. Pot eerto, leu 
Senhor c Sable, Oniscicntc. 

84* E dadivamo-lo com Isaque e 



\ym j Julys' ijjj 



i j*- -,;r- IkI 

At ^ i- ^ A TP 'f t'- 



-vs.*. 




7» tJj<JOJ ^jisr-J^l^ftjJ 



6. Suriitu AI-Aii'Sin 



Parte 7 



215 



1, ^'juS/I 3^4-" 



Jaeo' 1 '. A ambos guiamos. L. a Noe, 
guiamo-lo, antes. K, dc sua 
de seen dene i a. ^uiamns a Davi e a 
Salomao eaJoc a Jose e a Moises e 
a Aarao - c, assirn., recompensamos 
os benfeitores - 

85. E a Zacarias e a Yahia. Joao- 
Ratista, e a Jesus e a Eli as - lodos 
cram dos Integra s - 

86. F a Tsmael 12 ' e a FlisW Jj e a 
Jonas c a Lot - c a todos eles 
prefer/innis aos mundos - 

87. F a alguns de seus pais, c dc 
sua de seen dene i a, e de seu.s irmaos. 
E Nos os elegemos e os guiamos a 
lima send a rcta. 

88. Essa e a orienlacao de Allah: 
guia com el a a quern quer, e litre 
Seus servos. E, se eles houvessem 
idolatrado; haver- sc-ia anulado o 
que la/iam. 

89. Losses sao aqueks a quern 
coneederamos o Fivro 14 ', e a 
sabedoria, e a profecia. E, se estes 1 - J , 
os (flJ rcnegan% com cfcito, confia- Uj^^^^'^'^^j 
los-emos a urn ptivo nao renegador 
deles. 



n J Jaco fllKo ;Je Is aqua e ncto dc A braid. 
(2) Is ma c3 f i Hi i ) dc Ah r aao . 

'.J 1 E;liscu. no lextt 1 curiinico, c Al Yassa c , citado t(n ] Reis XIX 16 -2L, 

1^)0 Livro: loJos os li vros davin-as. 

C 5 ^ Estes; o&Quraich.. 

(6) CM: o Livro, a sabedoria c a profecia. 



6. Suratu AI-An'Sm 



Park 7 



216 



V tjJUl 



1 y^Sl 1 i 



90. Esses sao os que Allah guiou. 
Entao, segue sua orienlauao. Dize: 
"nao vos pe^o premin por ele (] \ Ele 
nao e senao lembran^a para os 
mundos." 

9LE eles nao est imam a Allah 
como se deve cstima-10, quando 
dizem: "Allah nada fez desccr sobre 
scr humano algum." Dize: ' 'Quern 
fez desccr o Livro, com que Moists 
chegou, como luz e guia para os 
humanus' 7 Y6s o i2] fazeis, agora, 
em folhas soltas. dc que mostrais 
algo e escondeis muito (3) . E fostes 
ensinados do ( 1 que nao sabicis, 
ncin vos nem vossos pais." Di/e: 
jt Foi Allah." Km scguida, deixa-os 
se divcrtircrm em suas 
confabulates. 

92, E este c urn Livro, que 
fizeinos desccr: bendito, confirmador 
do que havia antes dele; e fizemo- 
lt> desiw para lu ad venires a Matf 
das cidades ( " J e os que estao a seu 
redor, E os que creem na Derradeira 
Vida oele creem, E eles custodiam 
suas orac-des. 



0 i^S^'Jl 



*Wj J is ^ i V- 



n ) For ele. ]iclo Alcotio. 

O: o Livrg dc Moises, du .wja, a Tora. 

(3) AIu^d aci que oajudeus ocultaram da Tora, related a vinda Ju Prolyl a Muhrimnicid. 
14) 

On seja' ' £ aprendestcs. no Alcor^o, o que nifi aprendeste^ na T iiTii' 

i*) Mae das cidadts Malkah, a mais umportanc-e cidadc Aa r>njndo ularnivo, ia^sirci 

desjgnada, por scr o local do prune iro [ernply d= Pejs, ondc csti 4 Ka r 'Ddh. cm 
dircgio da qLial sc voltam os crcntcs, nas o raffles. 



6. SQratu A I- An 'am 



Parte 



217 



93 + E quem mais rnjuslo que 
aquele que forja rneritiiras aecrca de 
Allah ou diz: 'Toi-me revelado 
algo \ enquanto nada lhe fora 
revel ado, e aquele que diz: LL Farei 
deseer, algo igual ao que Allah fez 
ckscer"? R sc visscs t>s injuslOH, 
enquanto na agonia da morte, c os 
anjos, cstcndcndo as maos e 
dizendo: "Fazei sair vossas almas. 
Hoje (L \ sere is recompensados com 
o eastigo da vileza, porquc dizieis 
acerca de Allah o que nao era 
verdade. c porque vos ensober- 
berieis, diame de Seus sinais." 

94* Allah dira: "J£, com efcito, 
chegais a Nds sozinhos^L como vos 
criamos da vez prime ira, e deixastes, 
atras das costas, o de que fizemos 
vos assenhoreardes. E nao vernos. 
junto de vos, vos soy inlercessores, 
que pre lend ieis parceiros cm vossa 
adoracao. Com efeito, o que ha via 
en Lie vos eortyu-se. R sumiu, para 
long*: de vos, o que prelcndieis," 

95- Por certo, Allah e Quem faz 
fender os graos e os carucos. Faz 
sair o vivo do morto c faz sair o 
morto do vivo. Esse e Allah. lintao, 
como dEle vos di stand ais? 



. "J T ' -r 



ITT J , 1 



l ] J Hoje- a pariir dt; agora. 

{^•) S»/inho\ despojados de todos os bens 
protect. A?,SL!n no Dia di> Jui^o. 



icrrcmii. dus familiares c de toda a 



6. Snratu Al-An'am 



Farte 7 



218 



1 pu;Vi 



96. Ele e Quern rompe a manha. 
L faz da noitc repouso, c do sol e da 
lua, computo do tempo Lssa c a 
deiermi cacao dO Todo-Poderoso, 
d() Oniscicntc. 

97. F Fie e Qjaem vos fez as 
cstrclas, para que vos guieis, por 
el as, nas trevas da terra e do mar. 
Com efeittx aclaramos os sinais a 
um povo que sahe. 

98. F EEe e Quern vos fez surgir 
de uma so pessoa, cntao, e 
receptaculo e deposito. Com efcito, 
aciaramos os sinais. a um povo que 
os entende. 

99. E Fie e Quern faz descer do 

ceu agua e, com da, fazemos sair 

plania de tuda a espeeie. E, dela, 

fazemos sair o verdor; dele fazemos 

sair agio me radon, graos - e, nas 

espatas das tamarciras, ha cachos 

acessfvcis - c fa/tmos sair jardins. 

de videiras, e a oJiva e a roma. 

i 1 1 

kernel hartes e nao semelhantes . 
Olhai seus frutos, quando rrutificatn, 
e seu sazonar. Por certo, ha nisso 
sinais para um povo que ere, 

100. F eles fixeram a Allah, os 
jinns, como parceiros, enquanto foi 
Ele Quern os criou. E mventaiam- 
Lhe, sem ciencia, filhos e filhas. 




- ■: - ,-- 



- " f ^ -* i£i 



(t)Ou scja. Jscmdhantcs na aparcnaa c dessernelhanlcs mi paladar 



6. SGratu Al-An r &m 



Parte 



219 



"I V-J^ 1 Sjj-i 



Gloriilcadu e Sublimado sty a Ele, 
aeima do que alegam! 

101. Ele e O Criador Impar do 
ecu c da terra. Coino teria Lie urn 
filho, enquanlo nan lem compan- 
heiia? E Ele criou todas as cousas. 
F Fie, de iodas as cousas, e 
Oniseicntc. 

102. Esse c Allah, vosso Scnhor. 
Nao exists deus senao Ele, Criador 
de todas as cousas: entao, adorai-O. 
It Hie, sobre todas as cousas, e 
Patrono. 

103. As vistas nao O atingcrn 
enquanlo Fie atinge lodas as vistas. 
E Ele e Q Sutil, O Conheccdor. 

104. Com efeito, chegaram-vos 
elarividencias de vosso Scnhor. 
Entao, quern as enxerga. sera em 
beneflcio de si mesmo, E quern 
enccgueee, sera cm prejui/o de si 
mesmo. L, sobre vos, nao sou 
custodio. 

105. E, assim. patenteamos os 
vers i cuius, c iss(h paTa que 
dissessem: "Estudaste^ com os 
tteguidures do Livri)* 1 , e para que 
o'- ■ tornassemos evidente, para um 
povo que sabe. 



i 




3 



01 L3s id nostras, semprt, acusaram. falanmcntc. Muhammad dc rracber icus 
(2) 



6, Saratu Al-An l am 



Parte ? 



2211 



1 a;*^ 1 fljj^. 



106. Segue o que tc foi rev clad o 
fie ten Senhor. Nao cxistc dcus 
senao Ele, E da de ombros aos 
idolatras. 

107. E, se Allah quisesse. nao 
haveriam idolatrado. E, sobre eles, 
Nos nao te fi/emos custodio. E tu, 
sobre eles. nan es patron n. 

108. E nao injurieis os que eles 
invocam alem de Allah: pois, eles 
injunariarn a Allah, pur agressao, 
sem c Lancia. Assim, alormoseamos., 
para cada comunidadc, suas obras; 
cm seguida, sou rctomo sera a scu 
Senlior; entao, informa-Los-a do que 
faztam. 

109. E juraram, por Allah, com 
scu.s mais soknes jurame mos, que, 
sc lhes chegasse urn si rial, 
tcrtamente, nele ercriam. Di/x "Os 
sinais estao. apenas. junto dc 
Allah/" E o que vos faz pressenri- 
W L)? Por certo, quando ele Ihes 
ehegar, nao crerao. 

110. R Nos Ihes reviraremos os 
eiiracoes e as vistas: cntau T nao 
crtrao, como nao ereram nele, da 
vez primeira, e deixa-los-emos, em 
sua trans gressao. taminhando as 
cegas. 



•-' .-- "l T-' -- - i J' ,-- ^ ^h- 

i-" | Sir 



C 1 ) Lq [530, t>u scja, a crencii nos si tin is divinos, por parte dub id<5 Lsii ra.& 0 vcrsiuulo 
advme os crcntcs, que ansiavam aidcntcrnuite que chegassem on sin a is di vinos, 
rcclamados pekis idolatras, de que, mesmu c^ul: ]h c uh;g4^crn. por cunLumacia c 
i gnu ran tin, rji? irijirn trcr rieLcs. 



6, SQratu Al-Ai] ( sm 



Fartt 8 



221 



Ul.F, fi/essemas descer- 
Ihes o^ anjos c lhcs falasscm os 
mortos e lhes reunissemos todas as 
cousas a sua ftente, nao creriam. 
exceto Allah quisesse. Mas a 
maioria ddcs u i^nora. 

112. L, assim. fizcmos para cad a 
profeta inimigos; demonicLs dentre 
os humanos c os jinns, que 
inspiraram wis aos outrus dito 
floreado, para se iludirem - e, se 
ten Scnhor quiscssc, nao o fariam. 
Entao. deixa-os e ao que forjam - 

1 13. E para o escutarern os 
coraeoea daqudes que nao creem na 
Dcrradcira Vida. c para, com isso, 
se agradarern, e para cunliituarem a 

perpctrar o que cstavam perpetrando. 

1 14 + Dizc; Ll Entao, buscarei por 
jui/ uutro que Allah, enquanto Lie c 
Quern fez descer, para vos, o I jvro 
adarado?" E aqudes, aos quais 
concederamos o Livro llJ , sabem 
que clc foi descido dc tcu Scnhor, 
com a veidade, En lan, nao sejas, de 
mo do algum, dos contestadorcs. 

1 1 5, E a palavra de tcu Scnhor 
cumpriu-se, em verdade e justica. 
TS'ao ha quctn troquo Suas Palavras, E 
Ele e 0 Oniouvinte, O Onisciente. 

116. E, se obedeces a maioria dos 
que esiao na terra, descaminbar-te- 



>i. j ,- -t J 



jpJL ^Xojji JSij^* 



(Ho Livro. a. I'ora. 



6. SQratu A I- An am 



Fartc & 



222 



A „>i 



1 pUlty i 



ao do caminho tie Allah. Nan seguem 
senao conj cruras e nada fazcrn 
scnao imposturar. 

117. Por ccrto, ten Scnhor e bern 
Sabedor de quern se descaminha de 
Sen caminho. E Ele e bem S abed or 
dos guiados. 

118, Entao, comei daquilo. sobre 
o qual foi mencionado o name de 
Allah, se de Seus sinais so is crentes. 

1 19* E por que razao nao 
com ere is daquilo. sobrc o que foi 
mencionado o no me de Allah, 
enquanlo, torn cfcito, 1:1c vos 
aclarou o que vos e proibido, excel o 
aquilo' l) ao qual fostes impel idos 
pela fome? E h por ccrto, muitos, com 
suas paixoes, descaminham a 
uutros, sem eiencia. Por cert a, leu 
Scnhor c bem Sabedor dos 
agressores. 

120. E deixai o pecado, aparcntc c 
latente. Por eerto, os que cometem 
o pecado scrao recompensados, 
pelo que perpelravam. 

121. E nao comais daquilo, sobrc 
(> qua! nao foi mencionado o nome 
de Allah. E> por certo. isto e 
perversidade. por cerlo, 
demonios inspiram seus aliados, 
para que contendarn convosco. E, 



1^ 



f ft* t-^t ^ 



ML .? _■ ^ 



0)cr. v 3 



6. Suralu AI-An l Srii 



Parte & 



223 



JJ-" 



se v6s Ihes obedeccis, por eerla, 
sereis idolatras. 

122. E. acaso, quern estava 
morto. e Nos demo -1 he vida e 
fizemo-lhe luz, com que anda en Ire 
os homens, e igual a quern esid nas 
trevas, das quais jamais saira^ 11 ? 
Assim. aformoseou-se, para os 
re neg adores da Fe, o que faziam. 

123. E, assim, fizcmos, cm cada 
cidade, procerus de scus crimino- 
sos> (2 \ para ncla usarcm dc cstrata- 
gemas. E nao usam de cstratagemas 
scriao contra si mesmos, e nao 
percebem, 

124. H, quando urn sinal lhes (3) 
chega dizem: Lr Nao creremos, ate 
que nos concert am algo igual ao que 
fota concedido aos Mensageiros de 
Allah, 11 Allah c bem Sabcdor de 
onde depositar Sua mensagem. 
Aos que forarn criminosos alcane ti- 
ros -a vilcza, junto dc Allah, e 
veemcntc eastigo, pclos cstrata- 
gemas de que usavam. 

125. Rntao, a quern Allah descja 
gumr. Fie Ihe di! atari o peilo para o 




- **** 1 i ■ I "T^ ^Lli^ -> 



J 



0 ) Esle versLculo aludc, dc urn lada. ao idolalra, que c igual ao morto, e que. haven do 
ibracado o Islao. cornet; a sh go/ar a vida: dc uulro I ado. ao iddtatra que. nia 
abat'sdonando a idolatria, nas trevas permancce, LrrernediavcEmente. 

1^1 Referenda aos princjpais dc Makkah, que sc le-maram os rnais fsnenhos immigos 
dc Muhammad. 

0) LheS; aos prificipais dc Ma5tknh, enire os quais Sc en cent Abu J ah I, lio do 
EViir'eu e initmgo de£]arado da mensagem prcgada pot clc. 



b. Saratu Al-An f sm 



I'arte 8 



224 



A, »>1 



Islao. E a quern deseja descamtnhar, 
Lie lhe tornara o pcito constrito, 
opnmido, ™mo se se esfbr^asse 
para ascender ao ceu v1J , Assim, 
Allah faz cair o tormento sobre os 
que nao ereem. 

126. F esla e a sen da reta de teu 
Senhor. Com efeito r aclaramos os 
si rials a am povo que medita. 

127. Deles e a Morada da Pa/, 
junto dc scu Senhor. H Lie sera sou 
Prolelor, pelo que faziam. 

128. E um dia, Ele os reunira, a 
todos, e dira: ll O coorte de jinns! 
Com efeito, cativastes muitos. dos 
humanos" H scus aliados, entre 
humanos. dirao: iL Senhor nosso! 
Deleitamo-nos, uns com os outros {2) , 
e aungimos no.sso lermo, que Tu 
havias fixado, para nos."'" EEe dira: 
"O Fogo sera vossa moradia: nek, 
sereis etemos, execto se Allah 
quiser 3 - outra cousa," - For certo. 
teu Senhor e Sabio, Gniseicntt;. 

129. F, assim. lomamos os 



L"Ci "^^K - - "J ti*^ v - r : ,--- 



JpJ*-VJ J-feU— lij'J^ 

■■ ." ■ i li-i - \^ i 



E nolSve] {> modemo critcndimcrito cicmLfico, enciinado hl.^c? versLciilo., accrca 
JiLs difitulLliiilcs rcspiral^riHii otorriJi& cm grandes altiLudcs. ] J esquisas ataait 
rc^slam que. quanta niai^ a ho mem ascends na cspa^, luntd m^is su» ropira^So 
h£ torfli'J clifiuil. cm virtudc da tomprcssflo almosfcnca eKcrcida cm scj to rax. 

{2} Uns como os outroi. homers se deleitaram com os jinns, pyis cslcs 
afbrrnoscaram r>s pc^adns, que parecefam aqueles puco deltlie E, por sua vti, 
j inns a rje^ilar^m torn a ubcdicntia do^ h/imfns 

t*) yyer d]7t:r, ejtciui- ^ Dens jiredispusst que i> cesiigy dy fogy sc;tt iransicrido piira 
um outro caslsgo. lal coma a do gclo. 



6. Saratu Al-An'flm 



Parte 8 



225 



1, V*^ 1 fljj^. 



injustos aliados uns aos outros, 
peio que comeuam - 

130. "6 coortc dc jinns c 
hurnanosl Nao vos chegaram 
Mensageiros vindos de vos. que 
vos narraram Meus sinais e vos 
admoestaram do deparar deste vosso 
dia?' 1 Dirao: "Testemunhamos contra 
nos mcsmos." E a vida terrena 
iludiu-os, c teste munharao, contra 
si mesmos, que to ram rencgadores 
da Fe. 

131. Isso porque uao c admissivcl. 
que teu Senhor aniquile as cidades 
per injustica, enquanto seus habi- 
tantes estao desatentos a Verdade. 

132. E, para cada urn deles, ha 
escalocs, pelo que fazem. H leu 
Senhor nao esla desalenU) ao que 
fa/em. 

133. H leu Senhor e O Basiante 
a Si mesmo, O Possuidor de 
misericordia. Se quisesse, far-vos- 
ia ir e fan a suceder, depois de vos, 
a quern qui.sesse, as.sim corny vos 
fe/ surgir da descendencia de oulro 

pt)VW. 

134. ? or certo, o que vos e 
prometido vira, e nao podereis 
cscapar disso. 

135. Dize: "6 meu povo! Fazci 
o que puderdes: por certo, farci o 
que puder. Hntao, sabcreis quein 





J ill--"-- c*t j ^- iiv - i 

^iLijyT(^jjj L jyiti, l j^ 



6, Surtftu Al-An*arri Parte 8 [ 226 1 A *>H ^ 



tera o final feli/ da Derradeira 

Morada. Por certo, t>s injustos nat> 
scran bem-avenlurados. 1 ' 

136. E eles* 1 - 1 destinam a Allah 
pernio das messes e dos rebanhos, 
que Fie fez exisur, e dizern: l< lsto e 
para Allah 11 , scgundo sua 
pretensao, "c aquito e para nossos 
idolos.' 1 Entaix o que e paTa seus 
idolos jamais ebegara a Allah, e o 
que e para Allah chegara a scus 
idolos. Que vil o que julgam" 

137. E. assim. seus pareciiW 21 
aformoseiarn, para muitos dos 
idolatras, a matanca de seus filhos, 
para arruina-los c para confundi- 
los cm sua religiao. E, se Allah 
quiscssc, nao o fariam. Entao, 
deixa-os e ao que for] am. 

138. E dizem: "Estcs sao 
rebanhos e messes vedados: nao se 
alimentara deles senao quenV 3> 
quisermos", segundo sua preteasaa . 



(!) IIS refer^ncia. rteste versiculp, ao habito, critre as. idalatras de Makkah, dc 
deslinarem parte das messes c rebanhos a Dcus, para atos dc earidade: e cmtra 
pane aos idolos. para oferends e di&tribuit&o a seus servidores Gcorre que a 
dcqlLiiadu. a Dens, clcs sc pcrmitiam desponded a. cm bejicfjcio dos idolos, 
tnquanlv n que era de^mada ao;> i do I o^, nunca ctegava a Deus, ou seia, n^nta era 
dts]icnd]da ein candade. 

(2) Parceiros aqui rttlacioraiti-jJc com os demdnios on com os guarcjijes, dns idolos 
Nfsttf-fie que, a cpoea pre-LsUmica. en LOS.tu.rne dir. pai i molar aos idolos o filho 
que nascesse apos urn niirtiero dcterminado dos filhos. Tal pratica era ine«ntivada 
pclos parceiros a que cstc versjculo sc refcrc. 

t^) Quern o guard iao do.s idolos;. Purser ami cargo ocupadii. extlus-ivamente, por 
KoiTiKhs, s lamais por muJIieres, sti cstes, podiam a]imenlaj-sc dcslcs rebanhos c 
me&scs 



6, Sorahi Al-An^m 



Parte S 



227 



E ha rebanhos, cujos dorsos slo 
proibidos lL \ e rebanhos, sobre os 
quais elcs nao mcncionam o nomc 
de Allah, ho strem imoiados 
fori and o. assim, mentiras a respeito 
dEle. Lie recompense 4 os -a pelo 
que lorjiivam. 

139. E dizem: "O que ha nos 
ventres destes rebanhos c privilcgio 
exclusive de nossos varoes e 
proibido a nossas mulheres." R, ae 
a ciia n aster morta, todos scrao 
parcel ros na partilha dela. Ele 
recompLTisa-los-a, par suas 
alegacocs. Por ccrto, Lie c Sabio, 
Onisciente, 

140. Com efeito, perdem-se os 
que matam a scus fillies, insensata- 
mente, sem ciencia, e proibem o 
que Allah Ihes da por sustento, 
forj and o mentiras accrca de Allah. 
Com efeito, descaminham-se e nao 
sao guiados, 

141. E Ele e Quern fez surgir 
jardirts. emparrados e nao empar- 
rados, c as tamareiras e as searas, 
sen do variados seus frutos; e a 
oliva a a roma, semelhanles e nao 
seme mantes. Comci de seu fruto, 
quando fruuficaj, e concede i o que e 
dc seu dircito, no dia dc sua ccifa, c 

[21 

nao vos entregueis a excesses* 






5 -^ J " j *jf j. 



(l)Cf V 103 n I . c4. 
(2) 

Ou seju. Ji hL: ibuindo toda a safrti. scm (Jdxar para si propria c para oi scus 



6, Suratu AI-An L 5m 



Part* H 



12S 



JJ-" 



For ccrto, tile nao ama os eniregues 

142, R Hie criou, dos rebanhos, 
uns para carga c, outro£, pequetios, 
para a abate. Comci do que Allah 
vos dcu por sustcrrto c nao sigais 
as passas de Sata. For certo. ele 
vos e mimigo dcclarado. 

143, E cHqu diio reses 
acasaladas: um casal de ovinos e 
urn casal de caprinos. - Di/.ei 
"Qua! deles Ele proibiu m ? Os dois 
machos ou as duas fern gels? On a 
que contem as matn/es das duas 
feme as? Tn formal -me, cam cicneia. 
se so is vendicos." - 

144, E um casal dc camclos e 
um casal de vauuns. -■ Dize: "Qual 
deles Ele pmibiu 12 '? Os dois 
machos ou as duas femeas? Ou u 
que contem as matrizes das duas 
lemeas? Ou fostes te stem un has., 
quando Allah vo-lo recorrtendou?'*- 
Eritao, quern mais injusto que 
aquete que forj a merit iras, acerca 
de Allah, paia descaminhar, sem 
ciencia, os humanos? Por ccrto. 



* W lit -V* \ - f - »>\V 



■m-J 2 ^ J feC -r- ^ 



0) T-sk veisicula e o iicgLsin.Ce palemetam a arbitiarisdade c o ihsurdo com que ya 
]i aos decrctavam suas leis e proibj^flcs. Aqui, a proibi^do aiSy cslcndi^ pui 
exemplo, a tydoa 05 cspccimcns an i mais di um mesmo sexo, mas a apenas a I gun s 
deles c dc sex diJ'crenlcs.. .stn um itioUwi logiDQ que t? csplicassc- vcnla.de, 
pLi: que n^o j'oram vtdadoii. ent5,o. ay Hlirncriui e a cavalgada, todos 05 espetimens 
animaib dy sexo niasculjiio, ou, por ouiro, to-dos os tspctimens animaLs do sexo 
fenunino. mas i neap] i cave I c indislintamtT.li: alguns dcJcs.' 1 " 

(2) Vcr nols miicriyr. 



6. Sflralu Al-An 4 aiii Parte S 229 1 A * 



1 pLibS' 1 



Allah nao guia o povo irijusto. 

145. Dizc: ' 4 Nao encontro, no que 
sc me rcvclou, nada de proibido para 
quoin que ha alimcntar-se. a nao 
scr que scja animal en contra do 
morto, ou sanguc fluido, ou carnc 
de. poreo - poLs e. por ecrto, 
abomina^ao - ou perversidadc: o 
animal imulado com a invocacao 
de outre ruimc que Allah," K aquelc ; 
que e impelidu a alimentar-se 
disso, nati sendo transgressor ncm 
agressor*'\ por ccrto, ten Senhor c 
Perdoador, Misericordiador. 

146-E, ans que praticam o 
judaismo, proibimas lodo animal 
de unha nao fend id a, E das 

vacuns e ovinos, proibirno-lhes a 
gordura, exceto a que seus dorsos 
possucm ou suas entranhas, ou a 
que esta aderida aos ossos. Com 
is so, recomoensamo-los por sua 
trans gressao* . E, por certo, somos 
Ven'dicos. 

147, Entao, se te desmentem. 
dizc: "Vosso Senhor e Possuidor 
da imensa miscricordia, e nao sera 
revtjgado Sea suplicio para u povo 
eriminoso." 

148.0s que ldolatram dirao: "Se 
Allah quisesse, nao idolatrarlamos. 



1. * - 



(l)Cf II 5 73 nl. 

i-H:.f. lv 160. 



6, Saratu Al-An'flni 



Parte 8 



A t jk \ 



nem nossos pais, e nada proi bin Li- 
nn os," As sim, aquetes que lb ram 
antes deles, desmenliram a seus 
Mcnsagemis, ate experimentarem 
Nosso sup lit; in. Di/e: "Tendes 
alguma ciencia dtsso e podeis no- 
la demonslrar? V6s nao seguis senao 
conjeturas., e nada faze is senao 
imposturar." 

149.Dize: "E de Allah o 
terminanle argumcnto. Entao, se 
Ele quises.se, haver-vos-ia guiado, 
a lodos." 

15Q. Dizc: iv Trazei vossas teste- 
munhas que testcmunham que Allah 
proibiu isso. 1 ' tmtao, se testcmun- 
ham, nao testemunhes com eles. E 
nao sigas as paixocs dos que 
desmcntern Nossos sinais c que 
nao creem na Derradeira Vida, 
enquanto equiparam outros a seu 
Senhor. 

15 L Dizc: "Vinde. cu rccitarei o 
qut; vosso Senhor vos proibiu' 1 ': 
nada Lhe associcis. L tende 
bencvolcncia para com os pais. E 
nao mate is vossos filhos, com 
receio da indigencia: Nos vos 




v 



U ) EEtc vcrsiculo c os dois subscqucntcs enccrram o ijuc st pod<; chamar de 0 
dec! logo islam icq 1 . Nlo asset iar nada a Deus; 2, Tcr bencv<iier:cia para coin os 
pais, 3. Mao malar os filhoi;, rcccandu nao podcr E-uttcriti- Ids; 4. Kvitar qualqucr 
lipo dc ob^cnUiadc uu lurpciit; 5 Mfci timid ct IutmiuiLii), 6. Nacl fiuTrupiar OS 
bens, dos 6rftos f 7. Ser honesto nas iransag&es, S. Agn, sempre, com justi^a, 
mtsrny cm dstrimmlo dc ptircnlcs; 9 Cumprr u patlf] dc D^u^. ubscrvando-Lbt o> 
prci:c:lij.\. Id. ScjeuLJ 6 senda rcta dc Dcus. 



6. Suralu A I- An am 



Par It » 



231 



1 a 



dam os sustento, e a eles. L nao vos 
aproximcis das obscenidades, 
aparentes e latenles. E nan male is a 
alma, que Allah pniibiu^' 1 mutar, 
exceto se com justa ra/.ao. Fis o 
que Ele vos recomenda, para 
razoardes. 

I52/ 4 E nao vos aproximcis das 
riquezas do orfao, a nao sei da 
melhor maneira' 2 ', ate que ele alinja 
sua forga plcna l:>) . L completai a 
medida e o pes-o com equidads. Nao 
impomos a ncnhuma alma senao o 
que e de sua capaeidade. F, ? quando 
lalardes, scdc justos, ainda que sc 
trate de parenre. E sede fieis ao 
pacto dc Allah. Eis o que Lie vos 
recotnenda, para me di tardus. 

153. "E, por ccrto, esta e a Miuha 
send a reta: entao, segui-a e nan 
sigais os (lutros carnirLhtis'''^, pois 
vos separariam dc Scu eamiriho. 
Lis o quo Lie vos recomenda, para 
serdes piedosos." 

154, Lm seguida. concederarnos 
a Moiscs o Livro, como comple- 



fa 



r 



--■ r- - ---- - -- , 3 .f t j .- -. . 



E lei tomwrn todos livros divines o re<,pei[fi pels vida, exceto quando. por 
motivos, retail ahvas, a rchgiao pcrmite o homtcidio. 

On scja. incrcmunlando oii bens, c r.ao espoliando-oi 

Ou scja, ate chegar ao augc da i'or^a psic-jfisiolugita que, icgundo a I gun a 
exegctas, corresponds a pubcrdadc; scgundlu yulroi. a idadc da ra^aj. ylingida 
?cilrc 15 c ]Q imos. Repetir-s,c-i estii oprcs^atj cm Xll 12, XVS) 34, XVlLL 
S2 3 XXII 5, XXVUI 14. XL 67 c XLVI 1 5 . sendo q uc. ncslc uliimu vcrsiculo, 
a palavrf! piircuc cfirreapondci a idadc de 40 inns. 

H) (Js uulros iaminhos: a? oulras icligidcs. 



6, Saratu A|-An c 3m 



farte 8 



2J2 



menlo dc Nossa gra^a para coin 
aquele que bem-faz, e COmo 
aclaracao de lodas as cousas, e como 
oriental ao e misericordia, para 
cJcs ll) crercm no deparar de seu 
Senhor* 

155. L cstc t2) c urn Livro. que 
fizemos descer: bendito. Segui-o, 
entao, e sede piedosos. na esperan^a 
dt: ohierdes miserieurdia. 

156, Fizcmo-Lo dcsecr, para nao 
dizerdes: "Apenas. fora descido o 
Livro. sobre duas faccocs^' \ antes 
dc nos, e. por ccrto, cstavamos 
dcsatentos a sou cstudo." 

If? 7. Ou para nao di/.erdes: ,k Se 
houvcssc deacido o Livro, sobre nos, 
havcri amos sido mais bem guiados 
que eles/ 1 Com efeito. chegou-vos, 
entao, de vosso Senlior. evidencia 
e orienlaeao e misericordia. F 
quem mats injusto que aquele que 
desmente os sinais de Allah e deles 
se apart a? Recompensaremos os 
que se apartam de Nossos sinais, 
com o pior castigo, porque deles se 
apartavam. 

158. Nao e&pcram cles scnao os 
anjos Ihtis cheguem ou cheque teu 
Senhor ou chegutfm algurus sinais 



-■ 



i 



(2) Este 

(3) On scja, so^ii'i: os j-jdeus e os vristy^s. 



6. Suratu Al-An'flrn 



Parte & 



233 



A i£ 



de ten Senhor? Urn dia. quando 
alguns jjinaiB de ten Senhor 1,1 1 
ehegarem, nao beneficiara a a] ma 
alguma sua fe\ se ela nao houver 
crido s antes, on nao houver lo grade 
nenhum bem, cm sua fc Dize: 
"Esperai: por ccrto, Nos cstaremos 
esperando." 

159. Por ccrto, os que scparam 
sua religiao c sc dividem em seitas, 
tu nada tens com eles. Apenas, sua 
qucstao sera entregue a Atlah; em 
seguida, Ele os infurmara do que 
i a/iam . 

160. Quern chega com a boa acao 
tera de.z vezes „seu equivalents e 
qucm chega com a ma acao nao 
sera rec am pens ado He nao corn seu 
equivalents li eles ul nao sofrerao 
injustiea. 

161. Di/.e: ls Por ccrto, mcu 
Senhor guiou-mc a uma send a ret a: 
a uma religiao jus la, a crenea de 
Abraao. monotcista sincere, e que 
nao era dos idolatras. 1 ' 

162. Dize: Por certo, minha 
or acao c men culto e m inha vida e 
minha mortc sao de Allah. O 
Senhor dos mundos. 



<S Jt^i j^j* 



■ I •' Q-.j=r di/.cr- "Auaso cip-efam que IIil^ cli cgu c:n os anjos da morte qu n castign de 
Dfus ou algujis. sinai* divines do Din do Juizo i entJv' outrti&. a nia-Kommrtto do iol 
no pocntc. o rcloinij de Jc^us, o surgiTneTiiu Gut; c Ma^i^). paTji, que vr^kinn':" 

(2) Eles b.orr.CJis. 



6. Saratu Al-An f am 



Parte 8 



234 



1, a'uuS 1 5 



1rJ3/ l Ele nao lem pareeiro. E 
is so me fbi ordenado, e eu sou a 
piimeiro dos moslimes." 

164. Dizc : "Bus carei outro 
scnhor que Allah, enquanto Ele e 
O Scnhor do todas as cousas? L 
cada alma nao comete pecado 
sen an contra si mesma. F nenhuma 
alma pecadora area com o pecado 
de oulra. Em seguida, a vos so 
Scnhor sera vosso rctorno : cntao. 
Hie vos jnformara daquilo de que 
discrepaveis." 

165. E Ele e Quern vos fez 
succssorcs, na terra, e clcvou, cm 
escalocs, alguns dc vos acima dc 
outros, para por-vos a prova, com 
0 que vos conceded. Por certo, leu 
Sen hoi e Destro na pumcao e, por 
certo, Ele e Perdoador, Misericor- 
diadur 



— - ^ ■££ ^ ^ -->■ 



7. Suratu 'Al-Vraf Parte 8 | 235 A * j^' 



SCRATi; AL-'A^RAF^ 
A SURA DE AL 'A RAF 

Dc Makkah 206 vmfculos. 
Em name de Allah, O 
Mnericordioso, () Miser icordiador. 

L Alif, Lam, Mlm, $ad <2> 

2. Estc e urn Livro, que e 
descido para ti vJ1 , Muhammad - 
entao. que nao haja, em leu pcito, 
con strangi men to a scu res pet to -. 
para admocstarcs, com ele, os 
renegadores da Fe\ e para ser 
kmbranca para os crente-s. 

3. Segui o que e descido para 
vns, de vosso Scnhor. e nio sigais, 
cm vez dEle, outros prutetorcs. 
Quao pouco medilais. 



£ : 

> t # ^ J - 



< ] ) A] A c ttaf: plural da palavra c urf. que Si&nifica, entK OUtras cousas, q simo dc 
qualquer elevacao do -solo: liidu o que sohresiiai dc urn a cuij*si. IS a Aleurao, cstc 
vocabulo designi o pincaro da muraLha divisdfia en! re u Pafaiso e o Inferno. 
Acrcs^a-se que esTu. irmraljia podc ou nao so material e nio impede que as uu^am 
utos das vozes doi que Ik am em cada urn dsis I ados, que da separa No pintaro 
dcv.a muralha. cncop.!ram-i>e os que pudem vfif tanto or haliUante.i do Paraiso. 
quarUo o« do Inferno, com os qjuais s-e comunicam. nra uoin esc6rnio n qjuando corn 
cstcs LiltirflO-s, ora com afabiLidadc, qaando ;oin os primciros. A sura, assim p sa 
deTiomism pel a tlujila mencao desta palavra nos vers leu Los 46 e 48 £ a niais loriga 
sura rcvelada em Makkah, e ? como todas ai rcvcladas. (rata dos ns-simlos b^i^(JS 
do Isl3o, lais como: a Minsagent. a Resaurrclcio c a recompense no Dia do Juuu 
Alem disao, Jia relays miTiueiciSrt^ da histfiria dc vanes pro (etas c scus povos E 
r.otavcl na aprcscntatio da gentse do rnunrio. quanda n&o dcixa dc fazer rncntao 
da histoaia edenica e da tcntacao salanitrt mtev Adao e Kva. Outia vc/. fai-nys 
ate n Ur para os; fcnoineuosi do Um^trso. como prova da intunlesiavei $olnsrania dc 
Dcus. Finalmenle. admoes-ia « mere a do ncfas h .o firn das- u/je se vol lam paTiL ^ati, d 
convida o trcntc para sc^ humilde e leinern'iso oas pftccs c no amor a Deus. 

iV Cf IM n3. 

Para ti dc Dcus atraves n Ad jo GabrkL 



7. Sdratu Al-Vrflf 



Parte 8 



A. R que de cidades aniquilamos! 
Lntao, Nosso suplicio chegou- 
lhe.s (l) , enquanto dormiam a noite, 
on enquanto sesteavam. 

5, E, quando Nosso suplicio Ihes 
chegcsu, sua invocaeao nao ft>i senao 
di^er: 'Tor eerto, fonios injusUis." 

6* Entao, cm vcrdadc, intcrro- 
garemos aqucles, aos quais IVossa 
Mcnsagcm foi enviada, e em 
verdade interrogaremos os Mensa- 
geiros. 

1, Em verdade. narrar-lhcs-cmos. 
entao. com ciencia, o que fizeram, 
e nunca estivemos Ausentes. 

8. E a pesagcm verdadcira sera 
nesse dia. Entao, aqueles cujos pesos 
em boa* ubras Jo rem pesados, 
esses serao os b em -a ven I urados ; 

9. H aqucles, cujos pesos forem 
leves, esses serao os que se 
pcrdcrao a si mcsmos, porque 
foram injustos com Nossos sinais; 

1 0. E , com cfcito, empo s samo - 
vos na terra, c h nela, fizcmos, para 
v6s s meios de subsistencia, Mas 
quao poueo agradeceisf 

M.E, com efeito, criamo-vos; 
em seguida, configuramo-vos; 
depois. dissemos aos anjos: 



- j ^ 



Af r , T /I L J t <1 -fl »'E r tf • r" 




(I) Lhci; aoH tiabiunles dchsas cidadcs. coma ocorrcu at> povfi de Y.ui, a,ni(iijiliii]i> 
A riuitc. c ao puvo dc Chu c aLb, an iq ml ado durante a <,£\[i. 



7. Soratu AlVraf 



Parte 8 



237 



'Prostemai-vos diante de A dan." E 
pn>stemaram-se t exceto Iblis, Ele 
nao foi dos que se prosternaram. 

12. Allah disse: "O que te 
lmpediu de te prostemares, quando 
to ordenci?'* Sata disse: "Sou 
melhoT que ele, Criasle-me de Togo 
e criastc-o dc barro. 1 ' 

13. Allah disse: lL Fnlao, des^a 
dele 11 '! li nao te e admissivel te 
mos.tr ares sobcrbo ncle. Sai, pois, 
por certn, e$ dos humilhados!" 

14. Sata disse; lt Concede-me 
dilacao. ate am dia, em que clcs u 
serau ressuseitados." 

15. Allah disse: L Por certo, es 
daqueles aos quais sera to nee di da 
dilacao." 

16. Sata disse: l *Entai), pelo mal 
a que me condenaste, ficarei, em 
vcrdadc, a cspreita deles, em Tua 
send a reta. 

17. "Em seguida, achegar-me-ei 
a eles, per diante e por dctras 
deles, e pela direila deles e pela 
esquerda deles, e nao encontraras a 
maioria deles agradecida" 

18. Allah disse: "Sai dde t3 \ 
como execrado. banido. Dos que, 

( l ) Dele : do Paramo 
(2 J Eles : h omens 
(3) DcIe : ck) PiirafsL? 



>Jii ^ "f — i •" ^ "tT,. ** 

© USB*! 



1. Sflratu 'Al-Vraf 



Parte 8 



23H 



den ire clcs, tc scguircm. encherei a 
Geena, de todos vos. 

19. hL E, 6 Adao! Habita, tu e tua 
mul her, o Parafso; e cornei onde 
ambns quiscrdes, c nao vos 
aproximeis desta aravnre' 1 -; pois, 
strieis dos injustos, 



20. E Sata sussurrou-lhes 
perfidies, para mostrar a ambos o 
que Ihes fora acobertado de suas 
partes pudendas, e disse: Vos so 
Serihor nao vos coibiu desta. arvore 
senao para nao serdes do is anjos 
on scrdes dos etcrnos. 11 

21. E jurou-lhcs: "Pot certo, sou 
para ambos de vos urn dos 
ctinselheiros.'' 

22. Entio, sedu/iu-os, com 
falacia. E, quando ambos cxperi- 
mentaram da arvore, exibi ram -se- 
ines as partes pud en das. e 
comecaram a aghitmar, sobre el as, 
lb 1 has du Paraiso E sou Senhor 
chamou-os: ' L Nao vos coibi a 
ambos desta arvore e nao vos disss 
que Sata vos era inimigo 
declarado?'* 

23. Disscram; ' 'Senhor nos sol 
Fomos im'ustos coin nos mcsmos e, 
se nao nos perdoares e nao tiveres 
misericordia de nos, e stare mos, em 
verdade, dentre os perdedores. 



5) yja^SjSi 



II., I JT'' i- f 



55 J^J^U^Cr^' 



3« 



< 1 J Ct I] 35 nl. 



7. SO rat u 'Al-Vrftf 



Par It S 



24. Allah dissc: "Dcsccl scndo 
inimigus uns dos outro.s. K tereis, 
na terra, res id end a e gozo ate certo 
tempo. 11 

25. Bio dissc: l, Ncla vivcrcis c 
ne la rnorrereis e del a far-vos-ao 
sair 

26. 6 filhos dc Adao! Com efeito, 
triamiw, para vtis, vestimenta, para 
acobertar vossas paries pudendas, 
e aderecos. Mas a vestimenta da 
piedadc, csta e a mclhor. Esse c 
urn dtjs ninais de Allah, para 
meditarem. 

27,6 filhos de Adao! Que Sata 
nao vos tentc. como quando fcz sair 
a vossos pais do Par&iso, enquanto 
a ambos lirou a vestimenta, para 
faze-los ver suas partes puderidas. 
Pot certo, de e seus scquazcM vos 
veem de onde vr>s nao os vedes. 
For ccrto, Nos fizemos os demon ios 
aliados aos que nao ere^m. 

28. R, quando eles (]) cometem 
obiseenidade (3) , dizem: "Hneont- 
ramos, nela, nossos pais, e Allah 
no-la ordenou " Dize, Muham- 
mad: 'Tor certo, Allah nao ordena 



J 1 -> if w " 



U*>ju 1*4-^ L ^..fr ^ 



(U Eler os qiK nao crccm, on tcja, os Qu^aLcK. 

(^) 0 vocabulo obsccnidadc traduz fthkhah. Ljvtf signifies pecado ruifando Em gcral, 
e^Lc Leirmo i aphcado para designar c aduhcrm. Ntste versic-uly. ptnlc quabfitAr o 
hcj'ni [l> dt os j": agit>s piir-iyl jjiri tus. hv.iment' ^ rnuihtrcs. Djrcuudarcni dcsnodLi-s a 



7. SQratii 'Al-Vrtf 



Partt 8 



2411 



a obscenidade. Dizeis acerca de 
Allah o que nao sabeis'? 11 

V). Dizc: "Men scnhor order, a a 
eqiiidade, E erguei vossas faces 
para Allah, em cada mesquUa. E 
invocai-O, scndo sinccros com Hlc, 
na devocao- Assim como Ele vos 
iniciou a criacao, a Ele 
regret sare is, 11 

30. A um grupo Lie guiou. e a 
urn grupo deveu-se o deNcaminho, 
por ccrto, elcs to mar am as 
demonic s por aliados, em vez de 
Allah, en quanta supunham estar 
scndo guiados. 

31.0 filhos de Adaol Tomai 
vossos ornamcntos tL ', cm cada 
mesquita. F comei e bebei, e nao 
vos entrcgucis a excesses. Por 
certo, Ele nao am a os entregues a 
excess os. 

32. Dize: "Quern proibiu os 
ornamcntos que Allah criou para 
Seus servos e as cousas benignas 
do suslenlo?" Di/e; "Eslas sao, 
ncsta vida, para os' 2) que crcem T e 
serao a cles consagradas no Dia da 
Ressurreieao. Assim, aclaramos os 
sinais a um povo que sabc." 



On scja, "Vcs(i-vos lottj £iii ado my s rnakruus. c morak uomo a picdade. ao 
otardes nas mesquictis.. " Iwa, em fipDSi^i aos pcrcg:ir;os pagac:;. que ^umpriDtrrj 
sen* rilo.^ dreulando dcsnudoB cst^s locals de uracao 

Os que c-rcem e r>s. que r^cv cretrti desfrutarri dys b^s uoushs dcsla v,da No dm da 
Juizo. entretanio, cstas. scrilo consagradas. ujicnas. aos. pjirtieims. 



7. Suratu 'AJ-Vraf 



Parte 8 



241 Ai> 



33. Dize: "Apenas, men Senhor 
proibiu as obseenidades, apart ntes 
e latenles, e u pec ado c a agressao 
desmrazEjada, e que associeis a 
Allah aquilo de que Lie riao fez 
desccr, sabre vos, comprovacio 
a] g Lima, e que digais acerca de 
Allah o que riao sabeis.' 1 

34. E para cada comunidade ha 
urn tenno. Entao, quando seii temin 
chegar, da nao podera atrasar-se, 
unici bora sequer, nem adiantar-sc. 



35. 0 lllhos de Adao! Sc, cm 
verdade. vos cbegarn Mens age iros. 
vindos de vos. para narrar-vos 
Mens sinais, entiih), aquclcs que 
sao pie do sos e se emend am, por 
eles nada havera que temcr, c clcs 
n&o sc entristcccrao. 

36- E os que desme litem Nossos 
sinais e, diante deles, se ensober- 
becem, esses sao os cornpanheiros 
do Fogo. Nele serao etemos. 

37* E quern mais mjusto que 
aquele que forja mentiras acerca de 
Allah ou desmcnte Sens sinais? A 
esses, alcanea-los-a sua porta o do 
LivTO 111 , ate que, quando Nossos 
Mens age iros celestials Ihcs 
chegarem para kvar-lhcs a alma, 
dirao esles: "Ondc cstao os que 
invociveis a I em de Allah?" Dirao: 



H j Du Livru ■ do Livm do Dcsiinu Ci', V[ 3B 



7. Suralu 'Al-'a'rar 



Parte S 



242 



l 'Sumiram, para lunge dt? nos." E 
lestemunharao, contra si mcsnnjs, 
que eram ren egad ores da Fe. 

38. Allah dira: "Entrai no Fogo, 
junto com comunidades de jintis e 
de humanos, que, com efeito, 
passaram antes dc vos." Cada vcz 
que uma comunidade ai entrar, 
amaldicoara sua irrna lL \ ate que, 
qtiando sc succd^rcm tod as h ncle (? \ 
a ultima dira. acerca da primcira: 
tL Senhnr nosso! Sao testes os que nos 
desearninharam; entao. concede- 
lhcs o duplo castigo do Fogo." Lie 
dira; 'Tara cada qua! havera o 
duplo, mas vos nao sabcis." 

39. K a primcira del as dira a 
ultima: <L E nao tendes vantageni 
alguma sobrc nos: entao, 
experimental o casti^o pelo que 
cometfeis./ 1 

40. For certo, aos quo desmcn- 
lem N oss os sinais e, diante deles, se 
ensoberbecem, nao se Ihes abrirao 
as portas do ceu nem entrarao no 
Paras so, ate que o eamc!o ( ' ,J penetre 



j. 



U J ]rma : a gcracau preccdrrUc. amaldicoada per haver c«t.raviado a navau ssguinct 
(2) [Ncle . no rni'ernft. 

0) Camclo. cm irabc, c jam a I mas csla palavra irabc podc ser lida, lambcm,. jam I, 
que sigrufica. cntan, .soga, cord a gia^sa. A scgurida mancira dc interpret, ar csta 
pnlnvrn I'oi i-^cilhiLlii pch curnpaTiriciru c3h i Prolyl a, p trudim Tnn Abbas, 
assevcrartdo que at analogies casinadas por Dcut sao mats propicias que aquclas 
alusivas ao camelo Ou seja, cnqtiauLo a soga € mats utmdizente com o fio que 
pnssa pdu fn r;d<j da agnlhia, u Camelo 6 bem mais estranrio a tsla, EttlKtafitO, a 
opimaa gcral que a palavra. no lexto, signifies camclo, o 3imbolo de algo 



7. Sflratu T AI-Vrflf 



Fartf 8 



243 * 



V Jl^S 1 



no fundo da agulha. E, assim, 
reco m pe n sarerno s os criminnsos. 

41. Terao a Gecna, por kilo, c 
sobre clcs. cobcrtas de Togo. E, 
assim, recompensaremos os injustos. 

42. E os que ere em e fazem as 
boas obras - nao impomos a 
nenhuma alma senao o que c dc 
sua capacidade - esses sao os 
companheiros do Paraiso Kele > 
scrao cternus. 

4X E tiraremos o que houver de 
tidio em seus peitos, Correrao rios 
a fee as pes. H dirao: "Louvur a 
Allah, Que nos gukm a isiof F nao 
haveriamos guiado., se Allah nat> 
nos houves.se guiado! Com efeitfi, 

Mensageiros de nosso Senhor 
chegaram com a, Verdade.' 1 F 
bradar-se-thes-a: "Fate c o Paraist) 
que vos fizerarn herdar. pdo que 
fazieis." 

44. E os companheirus do Paraiso 
bradarao aas companheiros do 
Fogy: u O>m efeilo, enconlramos 
verdade iro t> que nosso Senhor nos 
prometera: entao, vos encontrastes 
verdade iro o que vosso Senhor 
prometera?" Eles dirao: "Sim." 
Entao, urn anunciador amine iara. 



t J 



volwnysti. - ci finnto <Ja iifiulhii, u siin^i-o da pi assagai estitita I.. irat&r-se, 
aqui. dc algo impassive], nada obsla que se s.r>ek pare cst« imagem, a Jim iLc 
tjaduFir-PE a jinpossibiljdadc dos dcscrcntcs no ecu. V:dc Malcus X[X 24, 
Marcos X 25 c Lucas *V[I] 25. 



7. SOratu Al-'aVflf 



Parte S 



244 



V Ji/^ 1 SjjM 



e litre eles, que a maldicao de Allah 
sera sob re as injustos, 

45. Que afastaram os hornets 
do caminho de Allah, c buscaiam 
torna-lo torluoso. e foram 
rencgadores da Derradeira Vida. 

46. F haver a, en Ire am bos. urn a 
muralha. E, sobrc AlA : raf sl) , 
ha vera horaens, que- rcconheccrau 
cad a urn por seu semblante^ 21 . E 
bradarao aos cornpanheiros do 
Paraiso: "Que a paz cstcja sobre 
vos!" Eles nao cntraram ncle. 
enquanto a isso aspirem. 



47, E, quando suas vistas scr 
vol tare m em direean aos cornpan- 
heiros do Fogo. dirao: ^Senhor 
nossof Nao nos faca estar com o 
povo injusto." 

48. E os cornpanhciros' )J de Al 
A raf bradarao a uns homens, que 

reconhec-erao por seu semblame, 
Dirao: >m Dc que vos valeu vosso juntar 
de rique/.as e vossa soburba? 



■rial 



U ) Ocnrrc, aqai, a pnmeira mciif&o da palavra Al A c RSf , o ponlo mais alu? an 
mora I ha divistfria entrc a Fur^o e ;i ] inferno. 

t2)> o reconhecimenio se fara pcJo cspkndor das faces dos bem-avemijradus. e peLa 
acgntude das faces do* nial-aveniuTiidos. Cf l!I 106 n3. 

CJ) Saa varius as opin^ics aecrca dcFtcs enmpanhciros de A I A 4 Raf Ha qnpm os 
relacjone a anjos, c, oulros, a mcn.sa£cirL>5' ouiros. am da, a individjoi mias boas £ 
mis uqmlihram. J-iuretaiito. na vcrdadc, nao podem scr aajos. ;a que. no 

vcrs-Lcala 46 dcsla mcsma sura, sao Lhamados de homeiis, Cermu que nao se aplica 
aos an i u a A opiniau ma is credenuiuta £ a de que repre^entam n eseol da 
human idade e aa testcmLnha.^ das nagflcs. junto as quais se coast itu cm profclaa e 
mensagciros. 



7. SOratu 'Al-VrSf 



Parte 8 



245 



49. "Hstes (l> sao aquclcs a 
respeito dos quais jurastes que 
Allah nao os ale angaria torn Sua 
misericordia? Mas Allah disse- 
Ihes: c Entrai no Paraiso; nada 
ha vera que tcmer per vos, e vos 
nao vos entristecereis!"' 

50- R os companhdros do Fogo 
bradamo aos companhciros do 
Paraiso: "Rntcmai, sobrc nos, utna 
pouea agua ou do que Allah vos 
dcu por sustento. 4 * Dirao; Tor 
certo, Allah proibiu ambas as 
cousas aos renegadores da Fe, 

51. s Quc tomaram sua religiao 
por entretenimento e divers ao, e 
que a vida ten-en a iludiu." Kntao, 
hoje, Nos os esquccercmos como 
csqueccram eles o deparar deste 
seu dia, e isso, porque ncgavam 
Nossos sinais. 

52. E, com efeito, cliegarno-lbes^ 
com urn Livro, Que aclaramos com 
ciencia, como oriemacao e 
misericordia para um povo que ere. 

53. Nao cspcram cles scnao sua 
inter pretacao 1 " '? Um dia, quando 
sua interpret acao ehegar, dirao os 
que, antes, o csqueccram: "Com 
efeito, os Mcnsageiros de nosso 
Senhor chegaram com a Vcrdadc. 



pilfer J* ^ 5 jjb 



{!) Kstes r os compajihciroi do ParaEsu. que idrtlatra_s desprczavam, na vtda itrrcnn 
(2) Lhes : aos hsLbitaruc? dc Makkah. 

P] Sua interpret acao ■ o uurnprimento das rcveLatOcs do Livro. 



7, Snratu *AI-Vraf 



Parte 8 



v ai^Vi 



Fni£o, sera que teremos intcrces- 
sores, e, pcir nt)s, intercederao? Ou 
podemos ser levados a terra, e 
farcrnos outra cousa que a que 
fizemos?" Cum cfbito, pcrdcr-sc- 
So a si mesmos, e sumira, para 
longe deles, o que forjavam. 

54, For ccrto, vosso Senhor c 
Allah, Que criou os ceus e a lerra, 
em seis dias (1 *; cm seguida, 
estabclcceu-Sc no Trono. Lie faz a 
noite encobrir o dia, cad a urn na 
assidua pToCura do outro; e crittu y 
sol e a lua c as cstrclas, submctidos, 
por Sua ordem. Ora, dEk e a 
criaeao e a ordem. Bendito scja 
Allah, O Senhor dos mundosf 

55, Tnvoeai a vosso Senbor, 
humildc e sccrctamcntc. Por ccrto, 
Ele nao ania os agressores, 

56. E nao semeeis a corrupcao 
na terra, depois de reformada. H 
invocai-O, com tcmor c aspiracao. 
Por certo, a misericordia de Allah 
esta prtixima dos ben f"ei tores. 

57. E Elc c Quern envia o vento, 
por alvissareiro, adianle de Sua 
misericordia* 2 ', ate que, quando 



V-'. ^,V-S 



... •.. 



*» if I > - fjfi \ +> , -tf^ ' -< 
1 ^juu'cT^tiJS '^^^^O^jsJa: 



0) Aqui n nau sc [ratrt. c tibvio, dos dias convention a is de 24 boras de durafao, mas 
S.IJTL, de cxtcusas fasts de tempo, uma vez que a sislema snlar, pii qual ae 
rclationam dias tonventionaisi, nSo e?tialia. ainda. nos. prim^rdios da cna^So. 

(2) Ad iante de Sua misericdrdia,: antes da cKuva. que c dadiva divina, para fazcr 
brotar o alimcnlo do borne m 



7, Silratu 'Al-Vraf 



Parle 8 



247 



E 



carrega pusadas nuvcns, conduzimo- 
las a lima plaga marla 11,1 ; e Ea/cmos 
dt;sccr sobre cla a agua, com que, 
entao, fazemos sair todns fhiLos. 
Assim, iaremos sair os mortos dos 
sepukros, Isso, para meditardes. 

58. K, da plaga benigna, sai sua 
planta, com a permissao de sou 
Senhor. L, da que e maligna:, nada 
sai senao eseassa c infrutuosa- 
mente i2 l AssimL patenteamos os 
sinais, para urn povo que agradece. 

59. Com efcito, cnviamos Noc a 
seu povo. E disse: "O meu povo! 
Adorai a Allah: nao tendes outro 
dcus que nao scja Ele, Por certo, 
tcmo, por vos, o castigo de um 
formidavd dia,' 1 

60. Os dig ni tan os de seu povo 
disseram: '"Pot certo, nos te vemos 
em evidente descaminho." 

i 

61- Noe disse: "0 men povo! Nao 
ha dcscaminho cm mim, mas sou 
Mensageiro do Senhor dos mundos. 

62, "Transmito-vos as mensagens 
dc mcu Senhor e aconseJho-vos, e 
sei de Allah o que nan sabeis. 

63- "1: vos admirals de que vos 
chegue uma mensagern dc vosso 



0) Moil*- Arid a 

o vcrsiLuly la/ alegnrta cutie o homtm barn c a mau: cnquanto o primeiru csla 
sibertn ,j praties dc bods a$ocs. o icgundo, rccusanite-sc s issu. psnuuTicte 
cxlraviado, scm riada trmiikar dc bun; 



■■i . 




7. Sunilii Al-Vraf 



Parte 8 



24N 



A, 



Senhor, par meio de urn homem 
vindo dc vos, pjirn admoestar-vos 
e para scrdes piedosos c para 
obtcrdcs miscricordia?" 

64. E desmcntiram-no; entao, 
salvamo-lo e ays que eMlavam cum 
c\c, no barco, c afogamos os que 
desmentiram Nossos sinais. Por 
cerlo, dcs cram urn povo ecgo. 

65* E, ao povo dc c Ad { '\ 
cnviamos seu irmaV 2 ' Hud. Disse: 
^6 meu puvo! Adorai a Allah: nao 
te rides outro deus que nao stija 
Elc. Entao, nao tcmeis a Allah? 

66- Os dignitarios dc scu povo, 
os quais renegavam a Fe. disseram; 
"Tor cerlo, nos te vemus cm 
insensatcz c. por certo. pensamos 
que es dos mentiro.sos.'* 

67. Hud disse: h O meu povo! 
ISao ha inscrisatcz cm mtm. mas 
sou Mensageiro do Senhor dos 
inundos. 

68. L Transmilo-vos as mcnsagcns 
de meu Senhor e sou, paTa vos, leal 
consdhciro, 

69. "E vos admirais de que vos 
chcguc uma Mensagem de vos so 
Senhor, por meio de um homem 



(') Povo de c Ad: povo qm; habnavy. >i Peninsula Arabia, no local eh am ado 41 Ahqaf. 
ertfrc tladTarnaul c Ye:fl=n haven do ai surgido, apiis Nod. 

(2) lrrnao ; tradti? a palavra 1 Akh. que engloba v&rias mcepfCes. Aqui, rcfcrc-sc a um 
munibTu da crlbo. que i o proftta Hud. 



7, SQratu Al-Vraf 



Partrfi 



249 



vindo de vos, para admoe star- vos? 
R lembrai-vos dti que Ele von fez. 
succs sores, depois do povo de 
Not, e acrcsccntou-vos forca e 
cstatura, entre as criaturas. Entao. 
lembrai-vos das merces de Allah, 
na cspcranca de serdes bem- 
aventurados. 11 

70. Disserarn; u Vens a nos para 
que adore m os a Allah, so a Ele, e 
deixemos o que nossos pais 
adoravam? Entao, faze-no s vir o (J l 
que nos prometes, se es dos 
veridicos/* 

71-Disse: L ^om efeilu, taira, 
sabre vos, tormento e ira de vosso 
Senhor. Discutis com i go acerca de 
norries de idolos que nomeastes, vos 
c vossos pais, e dos quais Allah nao 
fez descer comprovacao alguma? 
liiitao, espcrai; Por ccrto. cstarei 
convosco cntrc os que csperam " 

72, E salvamo-lo e aos que 
estavam com eJe, por misericordia 
de Nossa Pane, e exterrmnamos, ate 
o ultimo deles, aos que desmentiram 
Nossos sinais, c nao eram crcntcs. 

73. E ao povo de ThamQd^ 1 , 
enviamos seu irmao Salib. Disse: 
"6 meu povo 1 Adorai a Allah: nao 




w ■ 




(2) Fflvo de Thawed : tribfl arabe piii- islamjt 
Hijaz c a Siria. 



a, cuju hubiiut enenntrava cnlrc A I 



7, Saratu 'Al-Vrflf Parte 8 f 25*) 



Icndcs outro dcus que nan seja 
Rle. Com efeito, chegou-vos uma 
evidencia de vosso Scnhor: este 
camelo feme a vindu dc Allah c s 
para vtis, como sinal (1 \ Enlac, 
deixai-o comer na terra de Allah e 
nao t> toqueis com mal algum: pois. 
apanhar-vos-ia um doloroso castigo. 

74. "E lcmbrai-vos du que Hlc 
vos fez suces sores, depois do povu 
de 1 Ad, e vos fe/ dispor da terra: 
ergueis palacios cm suas planicies 
e escavais casas lias montanhas. 
Lntao. lembrai-vos das mcroes de 
Allah. E nao scrneeis a maldade na 
ierra, sendo corruptees " 

75.0$ dignitaries de seu povo 
dis scram aos que foram sub- 
jugados, aos que. enlre clcs crcram: 
"Sabeis que Salih c cnviado de seu 
Scnhor?" Disseram; <l Por cerio, 
cstamos crendo naquilo, uom que 
ele foi enviado." 

76, os que sc cnsobcrbcceram 
Disseram: s "Por certo, estamus 



-LP 



t^L>^\i 4^J^ 



i ; 1 Q ptivD dc ['hamuc 4 . ao o'jvit Salih uxortandn os a crcnea dc Dtus. cxiftiu-lhc urr. 
si rial profetico. Inquirindo-os sobrc qus c specie dc Einaf desqavam, o chefe do 
jiimi apunlciu p-ira. u:na rrtcha, nas Lmedlac-oes dc uma moncanha, dj/citdo-ihc que. 
cr.'ao, iuplttasEe it seu Scnhur. rossc J en did a a n>cha, piira del a surgu um c article 
fcriiea Assim acontcccu. K Salih ordcnou-lh.es que aao mais maltralasscm o 
an j mal c tjuc o dcinasscm pastar a vontadt c bebcr t]^s ptiyas d'agua. cm dias 
altcftiadL>s. seja, num dia a in bo bebcria da agua; noulro dia. o animal ConLti-ac 
que, quando estt bebia. esgotava a agua do po-vo ficava a disposi^ao da tribo, que 
o (M-denhava i'anamente. Conludo. nio crendo na profecia de SaliK. a grandc 
maioriada triba con&pjrou, finaLmi;nlc. contra o animal, c. iricLimbLTarn QjJSr Thr-. 
SalLf dc mal^-lo fur issu. lyjys i'Lsruni aniqui^Llos po? urn rum. 



7. Suratu 'Al-Vrsr 



Farto 8 



r 



251 ]A*^' 



renegando aquilo em que c redes. 15 

77. Entao, abateram o camclo 
femea e Iran sgredi ram, desmesura- 
darncnte, a ordem de seu Senhor. e 
disseram: "O Sal in! Faze- no s vir 
o'" J que nos pro metes, se es dos 
Mens age iros/' 

78* IZ o terremoto apanhou-os, e 
amanheceram, em scus lares, 
inertes, sem vida, 

79, l: Salih voltou-lhcs as costas 
e disse: "0 men povo! Com efeito, 
transmit i-vos a mensagem de meu 
Senhor u atonselhe i-vos, mas vos 
nao amais os conselheiros.*' 

80. li Lot, quando dissc a seu 
puvo: "Vos vos achegais a 
obsccnidade, em que ninguem, nos 
rnundos, se vos antecipou? 

51. 'Tor ccrto, vos vos achegais 
aos ho mens , por lascivia, ao 
inves dc as mulheres. So is. alias, 
um povo entregue a excesses," 1 

52. E a resposta de seu povo nao 
foi senao dizer: Tazei-os^ sair de 
vcissa cidade. Por certo, sao 
pessoas que se pretendem puras," 

83. Entao, salvamo-lo, e a sua 
famttia, exceto sua mulber. que foi 



--Tt % - 'r^' 



1 ■■■ J i .-: 




(Do 

u,stio praiicas horn m^cku His, (liascrniniulyii «mrc c? pjvt. dc Lol 
(-) Qs Lot e sua fainslsa, 



7 r SQi-aiu 'Al-Vrsr 



Parte U 



252 A 



V J'/^i ij^ 



dos (3) que llcaram para tras. 

84. E fizcmos cair sobre clcs 
chuva (Z '': entao, olha como foi o 
fim dos crirainosos! 

85. E t ao povo dc Madian (3) , 
inviamos seu irmao Chu aib. 
Dissc: ll 6 mcu povo! Adorai a 
Allah; nao tender outra deus que 
nao seja Ele. Cam eli:ito, chegou- 
vo-s urna cvidencia 14 ' dc vos so 
Scnhor. Entao. completaL com 
eqiiidade, a medida e o peso, e 
nao subtraias das pessoas suas 
cousas, e rao semecis a corrup^ao 
na terra, dcpois dc rcformada, lsso 
vos c mclhor, se so is crentes. 

8&h "1: nao flqueis a espreita, em 
cad a senda, ameacandn e afaslando 
do caminho de Allah os quo nElc 
crccm, c buscando toma-lo tortuoso. 
E lembrai-vos do tempo em que 
ereis poucos, e Ele vos multi- 
plicou. E olhai como foi o fim dos 
cormptores. 

87* "E, se ha, entre vos. urn a 
faccao que ere naquilo com que fui 



-"' — *"E 




r J 




ill cjue flcarum pftra tris ttaduz a palavra al fihabirm, que. s-cgundu algu^i 
exegctas. se referc aos condenadus que ficaram na cidade e forems d est mi doi; junta 

ill 

i^) Tipo cxtiaordmant? dc thuva. tonal -AiAAd de pedras de iago 

0) Mad inn: rcgiao dy. Arabia SaudLla, a<i nortc da !*cn insula, cntrc o golfo dc 
Aqabah, ao rortc, c Yasibu* e A I MadTnah, ao sal. E a terra do profeta c:hu L aib. 

( 4 > Scgundo cstc vcr5iculo s Ctiu'iuib traiia. tambem, urn sinal proftt^-o, cnibora nao 
cspccifLcado. no AkoritD 



7. Suratu 'Al-Vraf 



F arte y 



25J 



1 



enviado, e uma faceao que nao ere, 
paeientai, ate que Allah julgue, 
entre nos. 1: Lie e O Melhor dos 
j uiy.es.' ' 

88. Os dignitaries de seu povo, 
que <;e ensoberbecexam, disseram: 
"Em verdade, far-te-emos sair, 6 
Chu' : aib. c aos que ere em contigo, 
de riossa eidade, ou regress aids a 
nossa crenea." Ele disse: "E ainda 
que a odiassemos? 

89. 'Com efeito, forjariarnos 
menriras aeerca de Allah, se 
regress as scrnos a vossa Lrenca, 
apos Allah haver-no s livrado dda. E 
nao nos e admissive J rcgressarmos 
a el a, a menos que Allah, nosso 
Senhor, o queira. Nos so Senhor 
abrange todas as eousas, em ciencia. 
Em Allah conllamos. Senhor 
nos so r Scnteneia. eom a verdade, 
entre nos e nos so povo, e Tu es O 
Melhor dos sentenci adores.' 1 

90. E os dignitaries' 11 de seu 
povo, que rencgavam a Fe disseram: 
"Em verdade, se seguirdes a 
CmTaib, por ecrto, ncssc easo, 
sereis perdedores." 

91. E o lerremoU) apanhou-iis, e 
amanheceram. em seus lares, 
jnertei. sem vida. 



,- f 



*- -■ ■- --' ; 



j«- 3^2^*? l^J 



^ _1 -- 



(1) pu fieja, disqerram a sen a suburdiiiadov 



7. Sflralu 'Al-Vraf 



Parte 9 



92. Os que desmcntiram a 
Chu 4 aib, foram exltrmitiadus. 

eomo se la jamais houvesscrn 
morado. Os qut; desmcntiram a 
Chu aib, foram des os perdedorcs. 

93. Entao, Chuaib voltou-lhcs as 
costas, e disse: li O meu povo! Com 
cfcito, transmit i-vos as men sage ns 
dc mcu Scnhor e aconselhei-vos. 
Fniao. enmo afligir-mc com um 
povo renegador da Fe? 1 ' 

94. R nao enviamcs a uma 
cidade pro 1 eta algum ? scm apanhar 
seus habitantes, com a advemdade 
e o infortunio, para se humildarem. 

95. Em seguida, trocamo-lhes o 
mal pclo bem, ate se multiplicarem 
e di/erem: 4 "Com cfeito, o infortunio 
e a -prosperidade Locaram a nossos 
pais." Entao , apan hamo -1 os , 
inopinadamente, enquanlo nao 
percebiam. 

96* E, se os habitantes das cidades 
houvessem crido e houvessem si do 
picdosos, havcr-lhcs-iamos facultado 
benches do ecu e da terra; mas 
desmenliram os Mensageiros; entao, 
apanhamo-los pelo que eometiam. 

97, Sera que os habitantes das 
cidades estao seguros de que Ihes 
riao chegara Nosso suphcio, 
durante a no it c, enquanto dormem? 

98. Ou os habitantes das cidades 



254 | \ v 



* - - t z ft* < $r >v Vi\ 



.. .- ' 



7. SQratu 'AI-VrBf 



Parte 9 



255 



1 j 



eslao seguros de que Ihes nao 
ehegara Nosso supheio^ em plena 
luy matinaK enquanto se divertern? 

99. Estao seguros , pais, contra 
o estratagema de Allah 7 Enlao, nao 
esta seguro contra o estratagema 
de Allah senao o povo perdedor. 

1 Oil- E nao e notorio, aos que 
herdaram a lerra apos o uniqmla- 
mento de scus habitantcs, que, sc 
quisesscmos os al cancan amos, por 
sens delitos, e selar-lhes-iamos os 
coracoes. entao nao ouvinam? 

101. Essas sao as cidades, de 
cujos infortnes te narramos a I go, 
E, com efeito, seus Mensageiros, 
chegaram-lhes com as e video ci as, 
e nao quiseram crer no que haviam 
desrnentido, antes. Assim T Allah sela 
os coracoes dos tc neg adores da Fe. 

102. E nao enctmtramos, na 
maioria deles, nenhum cum pri- 
nt en to do pacto. Mas, por certo, 
encontrarnos a maioria deles 
perversa. 

103* Em seguida, depots deles, 
en vi amos Moist; s, -com N us sou 
sinais, a Farao e a sens dignitarios, 
mas foram injustos com eles. 
Entao, olha como foi o fim dos 
ccirruptores. 

104. E Moises disse: "O Farao. 
sou Mens age iro do Senhor dos 
mundos; 



r', - J - 



7. Soratu T AI-VraT 



Parte 9 



2?6 



1 *>1 



105. L 'Tmpende-me nan dizer de 
Allah senao a VLTdade. Cnm cfciU), 
cheguci-vos cum uma cvidcncia dc 
vosso Scnhor; cntao> cnvia comigo 
os filhos de Israel.'' 

106. Farad disss: u Se est as 
chegando com urn siriak faze-o vir, 
se es dos veridicos." 

107. Fntau, Menses lancou .sua 
vara, e ei-la evidence serpen le. 

108. H tirou sua mzW*; c ei-la 
alva 1,2 '' para us olhadores. 

109. Os dignitarios do povo de 
Farao disseram: 'Tor certo, este e 
urn ntagieo sapiente, 

110. "Que descja fazer-vos sair 
de vossa terra." Dissc Farad: 

"Entao, que ordenais'"' 1 ? 11 

111. Disseram: l Tretere-o e a 
seu irmao, e en via congregant es as 
cldades; 

112. "Far- le -at) vir lodo magico 
sap i cntc." 

113. F os magic os chegaram a 
Farao, Disseram: £l Por cerlo, 
tcrc-mos um prcmio, sc formos nos 
us v e net; du res' 3 " 



. if ^ i 



C. H iLfou. a mlo dc dentro da ahsrtiira do peroral. 

(2) vide Exodo fV 2 - H. 

l3 1 A interCii^Sjc] da fala fafaoruca Ci uma da* Lnlerpteti^dcs, apresentada pel ft csegtta 
AL Zamakhdiarl, em suaobia Al KacJichal. voljnic ]J, p. 102. Cairo. 1935. 



7 r Soratu 1 AI- 1 a raf 



Partt 9 



257 



1 tjA-i 



1 14. Farao disse: "Sim, e, por 
certo, estaTtii entre os achcgados." 

115. Disseram: "O Moises, tin 
lancaras tua vara ou serenuis n6s 
os laneadores?" 

1 1 6* M o i ses d i s sc ■ 1 'Lancai M 
Knlao, quando lane.aram llJ , enfciti- 
caram os olhos dos homcns o 
assombrararri-nos. K chcgaram 
com magmfica magia. 

117. E Nos inspiramos a 
Moises: ^ Lane a tua vara." Entao, 
ci-la que cngoliu o que falsificararn. 

118. Enlau, a verdadi; conJlmnju- 
see o que faziam derrogou-se. 

119. E foram, ai, vencidoy * e 
tornaram-se hum it had os. 

120. E os magi cos e air am, 
pmstemando-sc. 



121. Disseram: "Crcrnos 
Scrthor dos mundos. 



no 



122/0 Senhor de Moises e 
Aamo!" 

123. Farao disse: redes nele, 
antes de eu vo-lo permitir? Por 
certo, isto e um estratagema de que 
usastes, na cidade, para fazer sair 
del a seus habitantes. Logo, 
sabereis! 



^Sjfe tiffin 

s * i $ _ | ^ < K~ ^ - W^tfY 



Ik*-*! 



He 



<s 'if * i\ - " -if 



n ) Quer dizer. quando lansaram suas cordas c varas. Vide XXV J 4-1 
l-.' Qua di/cr. t-'arao c stus dignitarios foram vencidos 



7 r Stiratu 'Al-Vraf 



Parle 9 



258 1 ^> 



124. 'Bm verdade. cortar-vos-ei 
as maos e as pemas, de lados 
opostos; em seguida. crucifkar- 
vos-ci, a todos/ h 

125. Disseram; Tor eerto, serc- 
mos tornados a nosso Senhor. 

126. ls L tu nao te vingas de nos 
senao por uremics nos sinais de 
nosso Senhor, quando estes nos 
chegararn. Senhor nosso! Vcrtc 
sobre nos paciencia e leva-nos a 
alma, cnquanto mo slimes." 

127. E as digmlanos dc Farao 
disseram: 'Deixaras Moist: s c sea 
povo, para que semeiem a corrup^ao 
na terra, e para que elc te deixe, e a 
teus deuses?'' Dissc: "matar-lhes- 
cmos os filhos e deixar-lhes-emos 
vivas as mulheres e, por certo, 
sornos sobre eles domin adores." 

128. Moises disse a seu povci: 
"Implorai ajuda de Allah, e 
paeicntai. Por certo, a terra e de 
Allah; Ele a faz herdar a quern 
qucr f entre Seus servos. E o final 
fcliz e dos piedosos " 

129. Disseram; Tomos moles- 
tados, antes que viesses a nos, e, 
depois de tua ehegada a nos* v 5 
Disse: "Quici, vosso Senhor 



f * _*x v. - - -■ ' ^ 



(ft) 



( l ) E&te vcrsiculo aludc ao sufnmenK) psliJ qual pa^aiarn. quandD l-'arao ordeuou a 
maun^a dc todos os vsrBes. itnles do nascimento Moists: e ao sofrimcnio pcjO 
quftl ii dii pa^sar com a nova am^a^a dc rraUinca aw^ vnrOci; 



7, Stlratu Al-Vrfif 



Parrc 9 



259 



1 s-^l 



aniquile vosso in i mi go c vos faca 
sucedcr a na terra; cntao. Lit: 
olbara cc.mio fareis." 

130. F, com efeilo, apanbamos 
o povo de 1 arao com anos de scca e 
escassez de frutos, para meditarem. 

131. Fntao, quando o bem lhes 
ehegava, di/iarn: "Isso sc deve a 
nns^." E, sc urn mal os alcancava, 
pressentiam mau agouro por causa 
de Moises e dos que cstavarn com 
ele. Ora, seu agouro c junto de 
Allah, mas a maioria deles nao sabe. 

132. E disseram: "Sejam quais 
fbrcm os sinais, com que nos 
chegues, para com eles enfeiti car- 
no nao esLitremos crendo em tj." 



133. Entao> enviamos, sobre des. 
o di I li vie tf os gafanhotos ,e os 
piolbos' 21, e as ras e o sangue, como 
dai"os sinais, e ensoberbeccram-se, 
c to ram um povo criminoso. 

134, E, quando o tormento sobre 
eles caiu, disseram: ll 6 Moises! 
Sup lie a, por nos, a tcu Senhor, pelo 
que le recomendou, Em verdade, 
se rcmovcres dc nos o tormento. 
creremos em ti e enviaremos, 
eonligo, os filhos de Israel." 



* T 



.■■ ■* 



(DOu scja, "por nossos memos". 

( z ) Em arabe. e.sla palavra designs aletn de pioliw. hu(tdb lipus dc msctus, tomu a 
pulga, o earuneho, a mosquito, que atacam os cereals, devo rand o- lhes as cspi^ 
incipiences, Em sintesc, c praga nociva a iaudc dos hornens. dos, animal e das 
vsgetais. 



7. SOra tu : Al-VraT 



Parte *J 



260 



\ tjfr\ 



135. Ji s quando removemos deles 
o tormenlo, ate urn tcrtno, a que 
iriam chegar, ei-los que violaram a 
promessa. 

136. Entao, vingamo-Nos deles 
e afbgamo-los na onda, porque 
desmenliram Nossos sinais c a clcs 
esiiveram desatcntos. 

137. F, fi/emos herdar ao povo, 
que estava sub]ugado (l \ as regioes 
orientals e ocidentais da terra, que 
abeneoamos, E a mai.s bela Palavra 
de Leu Senhor cumpriu-se* sobrc os 
ftlhos dc Israel, porque pacientaram. 
E profligamos tudo quanki 
engenhaTa.ni Farao e seu povo, c 
tudo quanto erigiram. 

138- F fi/emos os filhos de 
Israel atravessarem o mar, c clcs 
Ibram tcr a um povo que cultuava 
sens fdolos. Disserarn; '0 Vfoises! 
Faze-nos ter um deus, assim to mo 
eles tern deuses. 1 ' Dissc: "For 
ccrto, sois um povo ignorante l2) . 

139. 'Tor CL-rto, a estcs, o VJ) que 
prat ic am ser-lhes-a esmagadtx e 
derrogado o que faziam." 

140. Dis.se; "Bustar-vu.s-ci outre 
deus que Allah, enquantti Fie vos 
preferiu aos mundos?" 



lev* ^rt'"^ K^^ll I-""" 



0 ZjZJii 



( 1 ) Alusao a CHcravitlan ilus fithos de Israel. 

(2) N a vcrdadc, OS filtiosde krael Lgnoram o quao absurdo i a que pedem a Moists. 
O a ittolHlriii 



7. SQratu *AI-Vr3f 



Parte 9 



261 



1 ijfrl 



141. E lembrai-vos de quando 
Nos vos salvamos do povo dc 
Farao. que vos infligia o pi or 
castigo: degolavarn vossos filhos e 
deixavam vivas vossas rnulberes. 
F, njssu houve, dc vosso Scnhor, 
tcrrivcl prova. 

142. Li fizcmos promessa a 
Moises durante trinta noites, e as. 
complelamos com mais dcz. Assim t 
compUtou-se o tempo marcado dc 
scu Senhor, em quarenta noites. E 
Moises disse a seu irraao Aarao: 
Sucede-me junto dc men povo e 
age bem, e nao sigas o caminho 
dos corruptorcs. 

143. L, quando Moises chegou a 
Nos so lempo marcado, e scu Senhur 
lhe falou, disse: "Senhor men! 
Faze-me ver-Te, que Te olharci.'* 
He disse: (l NSo Me veras, mas olha 
para a Montanha: sc pcrmancccr 
em seu lugar, ver-Me-as." E, quando 
scu Senhor se mostrou a Montanha, 
fe-la Em po„ e Moises eaiu 
fulminado. E, quando voltou a si, 
disse; lL Glorifu:ado scjas! Vo ho- 
me arrcpendidu para Ti c sou o 
prime iro dos crentes." 

144. Allah disse: *6 Moisesf 
For certo, cscolhi-tc, sobrc todas as 
pessoas, para Minnas mensagens e 
Minhas palavras; entao. toma o que 
le coneedi e $e dos agradecidos." 




3 J 
t. 



t -- - j 



3S 



AO-i 0 l.hi3Jl 




\ - , : iv .- , -, f _ "T .- 



t. Snratu *AI-Vrsf 



Parte fi 



262 



145. E escrevemo-lhe, nas 
tabuas^ exorta^ao acerca de I ado e 
aclaracao de tod as as cousas, e Ihe 
diwstmns: "Enlao. toma-as, com 
firmeza, e ordena a teu povo que 
tome o que ha dc mclhor nelas. 
Far-vos-ei ver a morada dos 
perveisos, 

146. "Desviarei de Meus sitiais 
os que, na terra, an mostram 
soberbos, sem razao, e s se eles veem 
todos os sinais, neles nao creem, e, 
se veem o caminho da retidao, nao 
o to mam por caminho, c, sc veem 
o caminho da depravacio, to mam - 
no por caminho. Tsso, porque eles, 
por certo, desmentiam Nossos 
sitiais c a eles cstavam desatcntos. 

147. os que desmentem Nos- 
sos .sinais, e o deparar da Derradeira 
Vida terao anuladas suas obras. 
Nao serao recompensados, senao 
pelo que faziara?" 

148. E o povo de Moises, depois 
deste, tomou, por divindade, urn 
bczcrro fcito dc suas jdias: um 
corpo que dava mugidos. Nao 
viram eles que ele nao lhes falava 
nem os guiava a caminho a J gum? 
Tomararn-no, por divindade. e 
foram injustos. 

149. R, quando a conscience os 
remordeu e viram que, com cfcito, 
se dcscaminharam, disstiram: "Em 



fry 1 jfi k&zyylr' 



-*1t:V- * , r*- 



7. Soratu 'Al-VrSf 



Parte 9 



263 



1. tjJUi 



verdade, sc nosso Senhor nao river 
misericordia de nos e nao nos 
perduar, scrcmos dos perdedorcs, 7 " 

150. E, quando Moises voltou a 
sen povo, irado e pesaroso, disse: 
' Lxecravel 6 a mancira com que 
mtf succdestes. em minha ausencia, 
Quisestes aprcssar a ardem de 
vosso Senhor? 5 ' E lantern as Tabuas 
e apanhou a sen irmao, pel a 
cabeca. puxando-o para $\. Aarici 
disse: "6 filho de minha mae 1 Por 
certo, o povo me julgou IVaco e 
quasc me matou; emao, nao facas 
os inimigos sc regozijarern com 
minha desgraca, e nao me facas 
eslar com o povo injusto." 

151. Moises disse: <L Senhor meu! 
Perdoa-mc c a men irmao, e faze- 
nos enlrar em Tua miscrieordia, c 
Tu es O mais Misericordiadof dos 
miseri cordi adores 

152. Por certo. aos que tomaram 
o bezam por divindadc. alcanca- 
los-a ira dc seu Senhor, e vile/a, na 
vida tcrrena. E, assim, recompen- 
samos os forj adores de iatsidades 

153* E os que fazem mas obras; 
cm scguida, voJtam-se arrependidos, 
depois destas, c crccm. por certo. 
Teu Senhor, depois disso, e 
Perdoador, Mi sen cordi ad or. 

154. quando a ira de Vfois.es 
sc calou, ele retomou as Tabuas. E, 



" I 



l/j Qj ^3_y»-*-^ — ■ ■ 1 J: r 1 



■_ I I , *\" . V " I » , ■ 1 - " 1 ^ 



7. Soratu Al-Vrsf 



1'arle 9 



1M 



V Jl 



cm sua inscrigaQ, havia orientacao 
c misericordia para as que 
vcncram a scu Scnhor. 

155. K M wises escolheu selenta 
homens de seu povo, para Nhsjso 
tempo marc ado K, quando n 
tcrrumuto os apanhou T Moists 
disse: tl $enhor meul Se quisesses, 
have-los-ias aniquilado, antes, e a 
rmm. Tu nos am qui las pdfi que 
(1 zeram os insensatos entre nos? 
Isto nao e senao Tua provacao, 
com que descaminhas a quern 
qucrcs e gut as a quem queres. Tu 
es nosso Pratetor: enlau, perdoa- 
nos e tern misericordia de nos, e 
Tu es O Melhor dos perdoadcires. 

1 56. ll E prcscreve-nos, nesta vida 
terrena, algo de bom, e na 
DerradeiTa Vida tarn hem. Por certo, 
para Ti, voltamo-nos arrependidos," 
Allah disse: "Com Meu castigo, 
akancarei a quem quiscr. E Minha 
misericordia abrangc todas as 
eiiusas. Entao, prescreve-la-ei aos 
que sao piedosos, e concede m az- 
zakah' l \ e aos que creem em 
K os sos sinais, 

157. 4s Os que scguem o Men- 
sageiro, O Profeta ilelrado 1 ^— que 
eles encontram escrito junto deles, 



s0\ f } -- f , t * J < ■■'■1 



i ' »l ■ i," fl ^- - I? \ -L\ <* . i j i & - 




* * -if 



£2) ii^trado: iraduz a palavra ummT, on .seja, aqu^la que Fiao sabe ler, tal coma o 
Profeta. 



7. Saratu 'Al-VrSf Parte 9 * 265 I * 



V J' jtS'i sj^- 



na Tora e no Lvangelho - o qua] 
lhes ordena c que c conveniente e os 
coibe do reprovavel c torna licit as, 
para eles, as cousas bcnignas e 
torna ilicitas, para eles, as cousas 
malign as e os Uvra dc seus fardos e 
dos jugos ( 1 1 a eles impostos, Entao. 
os que crcem nele e o amparam e o 
Kocon-cm e scgucm a !uz Vi) . que foi 
descida, c csta cam clc, esses sao 
os bem-aventurados " 

158- Dize, Muhammad: "6 

humanos[ For certo, sou. para todos 
vos, o Men sage iro dc Allah de 
Quern e a soberania dos ecus c da 
icrra. Nao existe deus senao Ele. Fie 
da a vida e da a mortc. Entao h crede 
em All all e em Seu Mensageiro, o 
Pmfela ilctrado, que ere em Allah e 
em Suas palavras, c segui-o, na 
cspcranca de vos gui aides." 

159hE ha. enlre o povo de 
Moiscs, uma comumdade* 31 , que 
guia os outro*. com a vcrdadc* 4 *, 
com el a. faz justica. 

160. L! Nos os di vidimus em doze 
tnbos, tomando-as comunidades. 
L inspiramos a Moiscs, quando seu 



>^Lt- 



' fir* ;j W 



(1) AJusSo as Sutras Icia imp<.istas aos jutlcLis rjais como. a qudma dos CEiptSlin^ 
bclicos. o suit id iu cxjiiat^rki. a itTJtilapao das 6rj^.aos irifrator^s) das quais tbram 
reir.idofi, com a vinda do ProfcLa. 

(.2) A Lui: o AJcorao. 

(3) Referencia ou aos filtius dc Israel, que ahra^ajam o IsJao. ao tempo dc 
M-uKamrnad: on aysj-jiluus ^ontiims, qui; scgairam. pknbmcmc. a Lei mow it a 

Coma verdadc d=n1m dos jireceitos icveiaoos por Dcus 



7. Soratu Al-Vrflf 



Parte 9 



2Uf 



povo lhe pediu agua: "Bate na 
pedra com tua vara." E dcla 
jorrararn doze olhos d'agua. Cada 
tribo soube de ondc bcbcr. E 
lly.errios as nuvens sorribrca-los, c 
fizemos descer sobrc eks o mana c 
as eodonri/es , dizendo: "Comei 
das cousas benign as, qui; vos 
dam os pur susicnto." E nao foram 
injustos co No sco. mas foram 
injustos com si mcsmos. 

161. R, Itmhra-lhes, Muham- 
mad, dt quando se Ihes disse: 
"Habitai csta cidade [2> c dcla comci, 
onde quiserdes, e dizei: Terdao\ 
E entrai pela porta, prostcrnando- 
vos, N6s vos perdoaremos os 
erros. Acrcsccntarcmos as ^ra^as 
aos ben fei tores." 

162. Em scguida, ns injustos, 
dentre eles, trocaram, por outro 
dizer, o que lhes havia si do dito; 
cntao, enviamos, sobre clcs. um 
tormento do ecu, porque tram 
injustos. 

163. E pergimta-lhes'" j) pela 
cidade^, que ficava a beira-rnar, 
quando seus habitants cometeram 
agrcssao, no sab ado, quando os 
peixes Ihes che^aram emergindo 



f- 





- -- - 



U) L'f. I) 57. 
(2)Cf. H 58 n2- 

ts : ans iLidciii. 
(4) Cf II 65 n3. 



7. SQratu \AI-VraT 



Parte 9 



267 * 



em seu dia dc sabado, c, em dia> 
em que riao sabatizavam, nao lhes 
ehegavam eslcs. Assim h puscmo- 
los a prova, pela perversidade que 
eometiam. 

164. K de quando uma comuni- 
dade 1 ^ 11 , entre eles, dLsse: ''Tor que 
exorlais um povo, que Allah 
aniquilara ou casugara com 
veemente castigo?" Disseram: ll E 
cscusa perantc vosso Scnhor, e 
issw, para .serem, talve/,. picdoaos." 

165. Fntao, quando esqueceram o 
de que foram kmbrados, salvamus 
os que coibiam o mal e apanhamos 
OS- que (brum injuitos, corn 
impctuoso €astigo s pela perversidade 
que eometiam. 

166. K, quando clcs trans- 
grediram. desmesuradarrientc, o dc 
que foram eoibidos, N6s Ihes 
dissemos: "Sede simios repe lidos!" 

167. E de quando leu Senhor 
noticiou que, na verdade. enviaria, 
sobrc eles ( ° T ate o Dia da Rcssur- 
reicao, quem lhes infligiria o pior 
eastigo. Por ccrto. tcu Senhor c 
Destro na pumcao. R, por certo, 
Ele e Perdoador, Misericordiador. 




A ^ *f ^1 -V IV 



' -".-'rl 1 . 



(.1) Trata-sc dc um grupo dc Komcns inlcgroi. da cidade dt El ale, que ja se hrtviam 
cmpcr-hido. rtnleiiurmcTiti;, mus c:ti a<> iicmisclliaiTi^Un lLo.^ hahLtantei desta 
local idadc. 

(2} ties 



7. Soratu Al-Vraf 



Parte 9 



1 tjJH 



V JUj^l 



168. E dividimo-lrjs em comuni- 
dades. nit terra. Dent re clcs, havia 
os mtegros e, dentre eles, havia os 
que eram in fedoras a iaso. E 
puscmo-los a prova, corn as boas 
acoes e as mas acoes, para retor- 
narem ao bom caminho. 

169. Kntao, vicrarn, depoLs deles, 
succssores (1 \ que hcrdaram o 
Livro ;2 ': to mam o que c efemero 
deste mundo inferior, e dizem: 
Lv Perdoar-nos-aW E, se lhes chega 
a I go efemero, semelhante, tomam- 
no de novo. Acaso, nao foi 
confirmada com eJes a alianca do 
Livro de nao dizer aeerca de AJlah 
senao a verdade? F. eles esludaram. 
y que havia nele (Jl . H a Derradcira 
Morada c mclhor para os que sao 
piedosos. Kntao, nao razoais? 

170. E que se atem ao Livro e 
cumprem a oracao, por ctrto, nao 
fare m os perder o premio dos 
emendadores. 

171. E quando arrancamos a 
Montanha, clcvando-a acima deles, 
co mo se fosse urn dossel e eles 
pensaram que iria cair sob re eles. 
E dissemo-lhes: "Tomai, com 
firme/a, o que Nos vos cone e demos 



--fv^i Aft ■ J. 



t\' : u- * - I- -- " .r - - - - 7t" "j -z-f 



ft; 



^ jAjfi^^y JJ*- 1 ^ jLj* 




'. ' •' Sucessores : osjudtus dc A I MadTnah. ci>mcniporaneu!s do- Profit a 
t 2 ) □ Li\ro: a Cora 

Nek. na"tora, quar,do diz. que o irrcpcndirncrnc- dc cada urn c a co^d i^io jirae 4 wo 
ifa>i para sua rcmissao. 



7. SQratu Wl-VrSf 



Parte 9 



2&> 



e lembrai-vos do que ha nclc, na 
tspuran^n dc serdes piedosos. 17 

172. E, kmbra-tc, Muham- 
mad, dc quando leu Senhor lomou. 
dos fllhos de Adao - do durst)' 1 ' 
deles - scus descendenr.es c fc-los 
tcstemunhas de si mesmos. dizendo- 
Ihcs; "Nao sou vosso 3 en h or 7 '' 
Disseram: "Sim, teMemunhaitio- 
lo." Isso, para nao dizcrdes. no Dia 
da Rcssurreic-ao: "For ccrto, a isto 
estavamos desate Titos"", 

173. Ou, para nao dizerdes: 
''Apenas, nossos pais idolalraram, 
antes, e somos sua d est: en den da, 
apoji eles. Tu nus am qui las pelo 
que llzeram os defen sores da 
falsidade?" 

174. K, assirru adaramos os 
sinais, e isso, para, taLvcz, retor- 
narcm. 

175. H reeita, para elcs, a historia 
daquele 12 ' a qucm conccderamos 
Wossos sinais, e deles se afastara: 
en Lao, Saia perscguira-o, c cle fora 

dos desviados. 



- 



0) Eslt pnsso rcl'cre-se £ tirigem primcidial lIl. dcsccudujicia na rugiao dorsal. Com 
cli:i[(i, mod em as fjfcsqu^as. cLcntificas eonfirmam que, na fcto. os icstleujos sc 
formam. pritneiro. na regiio dorsal, ab&ixO duS riilS, af p^rmanecfndo as 
ultimas semanas.. quando comegam a deslcca^sc para scu Jugar definitive) t 
aparcntc. Na mulher, os uv&riois fomiam-se. justamenle. abaixo dfos tins, dejceniJo, 
dt]H?i3, jiara as Uhargas, quando cadd unn deles ira ladear o ulcro. Vide At 
MuTitakhab.p. 235. Cairo. L9ft«. 

(2) Aluflif) a naLaa^i. ftlho dc Hear., urn dos satnos da povo dc Israel., que rencgou o 
que aprcjidcra nos, l.ivros divines, c s^guiu Sati. Vide NCmeres XXH 



7, Saratu *AI-Vrflf 



Parte 9 



2711 



176. E, se quisessemos. have-lo- 
3 am os clcvado com clcs (L \ mas clc- 
se ativera a terra e seguira sua* 
pajxocs, E scu cxcmplo e igual ao 
do cao; se o repel es. arqueja, ou, se 
o dcixas, arqueja. Esse c o cxcmplo 
do povo, que desmetite Nossos 
sinais. Entao, narra-lhes a narrativa, 
na csperanca de reflelirenr/ 21 . 

177. Que vil, como exemplo, o 
povo que dcsmeritc Nossos sinais e 
c injusto com si mcsmo! 

1 78. Quern Allah guia e o guiado. 
E aqueles a quern tic descaminha, 
esses sao os perdedores. 

1 79. E, com efeito, destinamos, 
para a Gecna, muitos do jmns « 
human os. Tern coracoes com que 
nao compreendem, e tem olhos, 
com que nada enxcrgam, e lem 
ouvidos, com que nao ouvcm. 
Esses sao como ns rebanhos, alias, 
sao mais de c ami nh ados' 3 ' 1 . Esses 
sati os desatentos. 

180. E de Allah sao os ma is 
bclos nomcs: entao, mvocai-0 com 
eles, e deixai os que profanam Seus 
nomes. Serao recompensados pelo 
que faziam. 



_ I ■* L I hi . j^ - ^" 



CD Cum elts . com sinais. rJc Dojs. 

[2) rj L; seja, para us jutltus relldirem. 

Ou scjiL, mais =xlratiadus que os animals irracionaLS que. embord sc desgarrem dc 
ye us rcbarihys, scmpr; evi'nm Ibcs t notivo. cnquidnto os dcscrcntcs sc 

desgarram. cm buscada propria r jina. 



7. Sdratu 'Al-'a raf 



Parte 9 



271 * 



181. H ha, dentre os que 
criamos. uma comunidade llj ', que 
guia os outrun com a verdade, e, 
com e)a, Jaz jusiica. 

182, E aos que desmenlem 
Nossos sinais, fa-los-cmos sc 
abeirarem de seu amquilamenlo, 
par onde nao saibam. 

1 83 * E conceder-lhes-ei. pra/o . 
Por ccrto, Minha insidia e 
fortfssima 



184. F nlo refleiiram clcs? Nao 
ha loucura algurna em seu 
cumpanheW 21 . Fie nao e senao 
c vide nt c admocstador. 



185. L nao olharam para o rcino 
dos ecus e da terra e para todas as 
cousas que Allah criou. e nao pen - 
5 a ram que o lermo deles, quica, 
possa cstar-se aproximando? Entao. 
em que mensagern, depois dcle 0> s 
crerao? 

186. Para us que Allah des- 
caminha, nao havcra guia a I gum, e 
E3e os deixar^ em sua tTansgressao, 
eaminhando as cegas. 

1 87 . PcrguntanV 4 'te , Mu h a m - 
mad, pela Hora: quando sera sua 



•- 



Ex- 



On uma na^Sfh fmmada pelos; adep-tos dt: Muhammad. 

seja, Muhammad. Hies aflrmavam scr o Piofcta urn "p° cta Jouco". Vide 
XXXVII 36. 

(3) Dcpois dele: dtpciis cki Akorjto, 

H) Q L ] HcjiL. (is hahilarles Je Makfcah perguntam. 



7. SO rat u T AI-Vrftf 



Parte l J 



112 



i s 



j .fr- 



anco ragem? Dize: "Sua cicncia 
esta, apenas, junto dc mcu Scnhor. 
Ningucm scnao Ele a mostra, cm 
seu devidn tempo Fia pesa aos que 
estao nos ceus e na terra. Ela nao 
vos chcgara scnao inopiriadamente " 
Pergunlam-te, eomo sc estivcsscs 
inleirado del a. Dize: "Sua cicncia 
esta, apenas, junto de Allah, mas a 
maioria dos ho mens nao sabe.' , 

188. Dize: "Nao possuo, para 
mim mcsmo h nctn bcncficio nem 
prejmzo, exceto o que Allah quer. 
H, sc soubcssc do Invisivel, 
multiplicar-me-ia os bens, e nao 
me Locana o mal. Nao sou scnao 
admocstador e ah issarciro para urn 
povo que ere,' 1 

189. Ele e Quern vos cricm de 
uma so pessoa c h desta, fez sua 
mulher, para ele tranqtiilizar-se 
junto dela, E t quando com ela 
coabitou, ela carregou dentin de si 
uma leve carga rn E movimcntava- 
se com ela, sem dificuldadc. 
Entao, quando se tornou pesada, 
ambos s upl i car am a Allah, sen 
Senhor: ''Em verdade, se nos 
conctfdeTes urn filhu s£o, seremos 
dos agradecidos." 

190. E 7 quando Ele lhcs (2) 
concedeu um filho sao, associaram- 



1 *%o 



(') Leve c^rga. 0 semen. 

(2) Ahisau'Hus dc seen den tes de Ad&o e Kva. quais, depms, sc lornaram iddlatias. 



7. saratu 'Al-Vraf 



Parte 9 



273 



Lhe idolos, no que Elc Ihes 
conccdcra. Hntao, Sublimado scja 
iilc, acima do que Lhe associam. 

191. Associam- Lht os l] - que 
tiada criam. enquanto elcs mesmos 
sao criados, 

192. H que nao podcrn ofcrccer- 
lhcs socorro ncm socorrer-sc a si 
mesmos? 

193. F, se os ennvocais a 
orienta^ao, nan vos seguirSu. F- ■ 
vos igual que os convoqucis ou 
llqucis calados. 

194. For certo, os que mvocais, 
aitim de Allah, sao servos como 
vos, Lntao. invocai-os! Que ties 
vos atendam, se sois veridicos. 

1 95. Tern eles pernas eom que 
an dar? Ou tern maos, com qui; 
baler' 5 Ou tern olhos com que 
cnxergar? Ou tern ouvidos, com 
que ouvir? Dize: "Invocai vossos 
idolos; cm scguida, insidiai-mc, e 
nao me co rice da is dilacao alguma. 

196. ;i Por certo, mcu Protctor c 
Allah, Qucm fez descer o Livro. E 
Lie protege os integros. 

197. tL E aqueles a que invocais, 
a I em dEle, nao podem socorrer- 
vos ncm socorrcr-se a si mesmos/ 1 



^ l-^A^ >^=* 



A . 1. ' 



C U Or os [dolos. 
C2} Os: os idolos . 



7. SOratu 'AI-VrBf Parte 1 * 274 1 ^ 



' a 



1 98. K, se os convocais a 
orientacao, nao ouvirao. L ve-los- 
as olhar para lL enquanto tiada 
cnxergam. 

199. Toma-le, Muhammad, de 

indulgcncia' 1 11 e ordena o que e 
convenient^, e da de ornbros aos 
ignorances, 

200. E, se, em verdadc, tc 
insliga alguma instigacao de Sata, 
procura refugio em Allah. Par 
txrto, Ele c Oniouvinte. Onisciente. 

20 1 . Por certo, os que silo 
piediKOS, quando uma sugestao de 
Sata os toe a, lembram-se dos 
preedtos divines, e ei-los 
c 1 an vi denies. 

202* E a seus irmaos descrentes, 
os demon i estcndcm-lbes a 
depravacao; em seguida, nao se 
detem. 

203. E, quando nao lhcs' 2} trazes 
um sinal, di/em; "Que o 
fal.sifiqu.es! 11 Dizc; 14 Sigo, apenas, o 
que me e revel ado de meu Simhor. 
Isto {1: sao clarivi encias de vosso 
Senhor e orientacao c misericord la 
para um povo que ere." 

204, E, quan o for lido o 
Alcoran, ouvi-o e cscutai-o^ na 



( 1) Ti)nur-sc de indulgent ia para com h omens 
Q) Lhes os idolalras dc Makj^h 
Q) [sto: d Alcor&D. 



^-i .-rft -^.J- \- 



3> ^^^-^uyli^J 



ser Lndulgcnli: para com a:j>s 



7. 5 Dram 'Al-'a'rflf 



Parte [ J 



275 



esperanca de obterdes misericordia. 

205. E invoca teu Senhor, era ti 
mcsmo, humildc c tcracrosaracntc, 
e sem altear a voz, ao amanhecer e 
at? entardecer, e nao sejas das 
desatentos. 

206. Pur certu, os- 1 que estao 
juntos de teu Senhor nao se 
ensoberbecem, diante de Sua 
adora^ao c O glorificam. E 
praslernam-se diante dR]e. 



©til 



U ) Os: os anjos. 



8. SQratu AI-'Attfal 



Parte 9 276 * >>' 



StiRATU AL-'ANFAL (1) 
A SURA DOS ESPOUOS DKC.ULKRA 



Dc Al Madltiah - 75 vcrsiculos. 



Em nome de Allah. O 
Misericordioso, O Misericordiadar. 




1. Perguntam' -te. Muhammad. 



(') Al-*Anfal: plural dc >afal t^je, etirTHjl^gwncnl^ signifies « i|uc e j mais, a 
que ex cede. J'ostenormcntc, passou a denommar os espdlios de guerra, obtidos 
Jo iTiimigo pe[u<s snldadus, vitoriosfts., ja que estes cspoUos sao algo reccbido alcm 
do alvd principal na lula pel a causa dc T^cns. <m £t:jn, a defers da [iaein c a 
pregaeao do Is Lao. Esta sura, assim, sc denomina, pel a rncneao dc patavra an IS 1 
no primeiro vcrsiculo. Mela, Crata-se da cslratcgia mtJitar c das legislates que 
devem set apticadas tfcii tempo de guerra, alcm das orientates que os creates 
devem seguir. dc urn lad<>„ =nlre des, c. dc outre, en [re us tnimi^os. Deslarte, e-uu 
sura c miciada pcla solucao do problcma da partilha dc espdlios^ surgido na 
batalha tic lladr h a primeira entrc os moslimcs c os idtilatias, cocorridano scgundo 
ano da Etegira, Por duas vc/m ai> am\ havia lL Makkah para a Siriit c desta para 
aqucla, caravan as que empreendiam tomerrio ncssas regimes. Um» dejas, dc 
return 0 a Makkah, vmha chefiada por Abu Sufian. um dos Jidercs datribo Quraich 
- iniLialnLCTitt:, teriaj: adversaria do Prcfcta - c trazia consign pcrto dc quarcnta 
pessoas c grand e carrcgAmeniln dc mercad<irias. A-u sabe-So, pelo aujn Gabriel, 0 
Piofera. intctrou os mats moslimes do falo, c estcs, entusLasmados com a 
perspecriva fiirt s<> da p-ossc da caravan a. mas dc rcprcsalia ao que os Quraich Ihcs 
fizeram, cm Makkah, sairuin a sea encemtro. Nesse interim, Abu Sufian, a fim dc 
par a salvo a caravana, alterou-lbe o rumo, [ocnandi) n n\itT\'mhf> du lilurat. Aa 
mtsmn tempo.. Abu Jabl, um dos lidcrcs Quraich, cm Makkah, ao cientiiicar-sc dos 
pianos rru^tifnes, rtruniu numcroao otercito para salvaguardada. Quando soubc 
que cla lie enconlrava jl s^lvp t pela [Ariua dc. Abu SuliTiu, nio rci^mtm a Makkah . 
mas continuou adtantc. com o tilo de chegar, com scu c\crcito, a Badr, poc^u dc 
Ayua pcrto dc A I Madmah, c, asslm. jntimidar 0 Profcca c scus companheiroi>. 
oslcriUiridti-lhcs. superioridade e tur^a. H. jiaja comemurar o feito, pretendiam 
festcjar com banttuctcs e virtho. Novamcrne lnlbrmadu i\» ocorridu, pelo anjo 
< jahriel, o Profcta, consultou ecus companhciros sobrc 0 alacjuc ao cscrcim Quraivh. 
Ds companhciros. pnretn, em sua muioria, julgaram mclhor cumbatcr. 
alc^ando a desiguatdade dc forcas enlrc hostcs. n que lbtM> putleriu, t'alalrnence, 
aearrctar a denuta. Finatmenlc, por indpLrafao divina. Muljamrnad convenceu-oii 
dn rictessidade de item a combaic, ftndc, alias, acabaram sendo vitortosos. 

t-^) A tcrteira pCESOa plural c reicrenCia ;mS rnuSlilTSe J, qaatido, di v er^j tidi> entre elefi, 
a respcito dos de.spojos da localidadc dc Badr. pretendiam saber eomo divldi-tos c 
a qucm tleviam ties pertenccr, ja que r?«. mats j ovens sustentavam pertcncc-lhes 
cxclusivamcritc, pois. aflnid, cram e!es que, em luta, w pusiavam a. J'rente dos 
cscreltos; os mats velhus. cnCrctanlo t pensavam 0 contrario, assevrrnTidu tjuc 



8. Soratu Al-Anta! 



Parte [ J 



277 



pelns espolios. Dize; 'Os espolios 
sac de Allah e do Mensageiro* 1 
Entao, temei a Allah e reconciliai- 
vos. L obcdccci a Allah c a Scu 
Mensageiro, sc sois c rentes." 

2- Os verdadeiros c rentes sao. 

apenaa, aq tides ciijos coraeocs se 
akmonzam, quando e mencionado 
Allah, c, quando sao rccitados, para 
eles, Seus versieulos, acrescenlam- 
Ihes fe; e eles confiam em sen 
Senhor; 

5. Aqueles que cumprem a 
oracao c despendem do que Ihes 
damos par suslenta 

4. Lsscs sao, devcras, os crentcs. 
Terao escaloes junto de seu Senhor, 
e pcrdao e generoso sustcnto. 

5. A situiicao de desagradu, 
accrca da distribui^aci de espolios, 
e como' 2 -' aquela h avid a, quando 
ten Senhor, em nome da vcrdade, 
te fez sair de tua casa* 3 *. para 
cum bale res, enquanti) urn grupo 
de c rentes, o estava odiando. 



j li A ' HH^"^|-"--r i i- 



combatc cxiilia. porque dependia da rctaeuarda. que clcs. davam aos combatcnl^s. 
Finalmente, para dirimir as (fOndas e inquiries dos moslimes ao Proleia acerca 
desta qucslao, foi revel add cslc vcrsiculo 

(1) Sumenlc Den* iudica quern puiSLiirfs on ej;p*'>] ki^ e impend e ay Merisageim dividi- 
loSj, conforms a vontadc divina. 

(2) I-src versiLiilfi c o scguinie aLudem an dtfi*ahor causae!" aos denies pels 
distribui^ao dos espolios, dis-sabor csLe an a] ago aqucle causado antes, quando o 
Mensageiru. ordcniuLo n sair n tombalc, inuityu a luta.. 

asa: aqu:. podc s cr a propria ens a do ProJ'cta ou a cidade de AL Mad mall lssi> 
ocorrcy. antcnormcntc, a Balajhadc Badr. 



S. SBfatu AI-'Anmi 



Partr 9 



278 * ^ 



6. Fles disculiani eontigo. aeerca 
da verdade, apos evidenciar-se ela, 
in do eles a com bate, como se 
eslivessem sendo condLizidos a 
mortc, olhando-a, f rente a frcntc, 

7. F lembrai-vos de quando 
Allah vos prometeu que urna das 
duas parte s £n seria para vos, c 
aimejastes que a desarmada'- 2) fosse 
vossa. F Allah descjou cstabclccer, 
com Suas palavras. a verdade e 
exlenninar us renegadorcs da Fe, 
ate o ultimo deles, 

Para estabelecer a verdade e 
derrogar a falsidade, ainda que os 
enminosos o odiasscm 



9. Letnbrai-vos de quando 
implorastes socorro a vosso Senhor, 
e Hie vos atendcu: "Por certo. 
auxiliar-vos-ei com mil anjos f3) , que 
se sut;ederao uns aos outros.^ 

10. F Allah nao o fez scnao 
como alvissaras e para que se vos 
tranquilizassem os coracocs com 
isso. E o socorro nao e senao da 
parte de Allah. Por ccrto, Allah c 
To do -P ode ro so, Sabio. 

1 1. De quando Fie fez a sono 



. Tl'lf ^ 1 - t ftp t- * " *\ - 



ji -Oil -^ji?>_iOj\J J^^J^i 



T. -* 




(') Oabri^l intbfmou ao Profcta que Deuii pramettra moy lirnts umn de.-das duas 
op^Ocs: a posse d;! caravan a ouii vilrjria sobi? os Quraieh. 

(2} Qu seja, a caravans, pDis us pass-oas actunpanhantcs ciam cm pequeno numcri) c 
poueo armadas. 

P) Este ruimciti micial piSSou a scr. tjcpni^ trts mil para, finalmcnte, ser cinco mil. 
Ct". Ill 124 u 125. 



8. Suratu Al-'Anfal 



Partf 9 



279 j * 



A JliVl 



i 1 1 

cncobrir-vos, como seguran^a 
vinda dFle, e fez descer, sob re 
vos, agua do ecu, para com cla 
pun 11 car- vos, c fazer ir o tormento 
dc Sata para longc de v6s 3 e 
para revigorar-vos os coracoes, e, 
com ela, tomar-vos firmes ns pes. 

12. Dc quando teu Senhor 
inspirou aos anjos: "Por cerco, estou 
convosco: cntao, tomai finncs os que 
ereern. Lancarci o terror nos coracocs 
dos que renegam a Fe. Fntao, 
batei-lhes, acima dos pescocos, e 
batc-i-ihes cm lodos os dedos t ' " 

13. — Isso, porque diseordararn 
de Allah e de Scu Mensagerm. F 
quern discord a de Allah e de Seu 
Mensageiro. por ccrto, Allah e 
Veemente na punicSo - 

14. ll Lssc c vosso castigo' entao, 
ex peri mental c. por ccrto, ha vera 
para os renegadores da Ke, o cast i go 
do Fogo," 

15.0 vos que credesf Quando 
deparardes com os que renegam a 
Fe. em m arena, nao lhcs volte Is as 
eostas 



,^1 



5 jS^C£ 



(1 ) 0 ifinft aluava como seguxanca dc tranquilLdadc para des. po^s o Lcrrui du crsmbyk 
«S iiripeLiia dL df^jnu c descansar. 

Sata; prcvaltccndo-sc di crilita sicua^Sy tm que s.t encDntfavam qs moslime.s, 
tcntou convene c-1 us que, tuqu$la« condi^e*, scm agua, ii;m armas : sen am 
atiiquLlados. pclos idoJalras que. alcrn dc mais numcrosos c rniii.-i hem armadas, 
«ram don us dn fuTites de i^uu, -s pudiam aniqaala-Los, tan:bcm, pcla t^dc 

A.i paries v lljji crave is do homcrn cm com bate say a iun^fio c^lrc 0 pesco^o t a 
cabccii. c tss dedos da que cmpunha Mrrn.Lj. 



8. SuriitL AI-'AnfSl 



16. LL quctn Jhcs voha as cost as, 
nessc dia - cxccto sc por estrategia, 
ou para juntar-se a outro grupo - 
com cfcito s incorrcra cm ira dc 
Allah, c sua morada sera a Gccna. 
K que execravcl destine! 

17. Kntao, vos nao os matastes (l ^ 
mas foi Allah Quern os maiou H lu 
nao atiraste a ma. quundo a 
atirastc, mas foi Allah Qucm a 
atirou (3 \ E fe-lo, para por os 
denies a prova, com uma be la 
prova vinda dEle. Ptir eerto, Allah 
e Oniouvinte, Onisciente. 

18. Essa c a vitoria. e Allah 
debilita a insidia dos rencgadorcs 
da Fe. 

19- Sc vos {}] suplicaveis a 
semenca dc Allah, com eleilo, 
chegou-vos a sentenca'^. E, se vos 
afostendes da descrenca. scr-vos-a 

me 3 h or. E, se reineidis. N6is 




*f "Jit . l- 



( ^ yuando o\ muslimcs venccram Quraicii, malando ccrca -de settnla dc scus. 
Hdercs c capturando oul.ro Canto, alguns dc)c^ vangloriaTam-si;. urna vcz que cram. 
a;f ludii. iipena.s 50(1, seiti arnus c s-i-:n morgan as. K venegram mats dc mi J hornens. 
bcrn armados, do exert ilu inimigo. EsLe verstculu foi reveled it para evidential i^ue 
a viioria era obra divina c nao human a, poLS foi Dcus que enviou o.s anjos- para 
combaitrcm mm os mos-Urncs. 

(2} QuaridLs £is Quraiufi jipareteratri acwmpanKadfifi rie uma niuLtidim, o Men^eim 
Miphaiu a [)r,j.q a vitoria prometida. Gabriel.. encAn, thegou a-.-e ete, e sugeriu-Lhi: 
apanhar urn pun had o dc terra e lanca-la contra Quraich. que. eorn os olhos 
the mi cje arciri e LinpoSSibilitados l!c =ci\cT£.:tr. To ram derralados. Oulra ve?. mais.. 
Lratava-sc da intcrccssao dLvina cm auxilic dos crenlcs. 

Vos: os idolatras dc Makkah. 

Alusio aoii rogos dc Abu JuM n Dcijh, K.ii L bahk tt vcipcras da Tlaialba de Eladr, 
quaiidu suplica u Deas pelo aniquilamento daqaeLe que main .scmcassc bostihdadcs 
cat re at duas hsts-tcs E foi cle, allnal. o an i qui I ado. por jusli^a divina 



8, Suratu AI-' Anfal 



Parte 9 



2N1 



reincidiremos. e de nada vos valera 
vossa hostc, ainda que numerosa; e 
Allah c com os crentes, 

20. 0 vos que erodes! Obcdccei 
a Allah c a Sen Mensageiro e nao 
I he vol lets as eostas, enquanto 



OUVIS 



(1) 



21. E nao scjais como os ~ que 
dizem: "Ouvimos", enquanto nao 
ouvem. 



22- Por ccrto, os piores seres 
animai s, perante Allah, sao os 
surdos, os mudos'" hJ , que nao rayoam. 

23, \i, se Allah soubesse de 
algum bem neles, have-tos-ia feito 
ouvit. E, se Ele os ho lives sc fcito 
ouvir, voltariam as cost as, dando 
de ombros, 

24*6 vos que credesl Atendei a 
Allah e a Seu Mensageiro, quando 
exte vos convoear ao J que vos da 
a verdadeira vida. E sabci que 
Allah Sc interpoe entre a pessoa e 
seu coracao^\ e que a Ele sereis 
reunidos, 

25. H guard ai -vos do uma 
calamidadc. que nao alcancara, 



(I) 

(2) Os: 05 idolatraii. 
(3) 

anirriais irraLUHiais, que nin ouvem c nio racLocmam. 
Ao: ao Islio. 

(5) Dcus conhccc os. pcnsamcntDS do ho mem c podc modifica-sos, conforrne Sua 
vontadc. 



& Snratu Al-Anfal Marte9 ■ 282 [ 



unicamente, os injustos entre vos ( jJ . 
K sabei que Allah v Vcemcnte na 
pun i 9 St.). 

2(kE lembrai-vos tie quando 
creis poucos, indefesos na terra i2 \ 
temendo que os adversaries 11 * vos 
arrebatassem. Rntao, Fie vcis 
abrigou* 41 e vos amparou com Seu 
socorro e vos deu sustento das cousas 
benignas, para serdes agradecidos. 

27. 6 vos que credes! Nao 
atraieoeis a Allah e at) Mens age iro 
ncra atraicocis os depositos que 
vos sao confiados, enquanto sabeis. 

28. E sabei que vossas riquezas 
e vos sns f ilh os vos sao provaeao* 5 * 
e que, junto de Allah, ha magnifko 
pre mi o. 

29.6 vos que eredes! Sc tumeis 
a Allah. Hie vos fara criterio 1 * de 
distinguir o bum do m;d e vos 
remitira as mas obras e vos 
perdoara. H Allah e Possuidor do 
magmfico favor. 

30. E lembra-te, Muhammad, 

de quando os que renegarn a Fe 





1\£ S>L*l ><£ 



U) Referenda a que as desgraeas. acarrcladas pdas dissencoe:*, nao so atrngem os 
iniL jcs. cn as ^amhton o.s iridcentes., uom os, out emvivurn em tyiTLmiidiidc 
Na terra cm Makkah, 

(3) Qu scja, os immigos isto c, os, ojuwitojes. a nova rcLigdo 

( 4 ) Em Al MadTnah 

t^) U CAtessivo amor aos filhcis c aos bens materials, padc fazer. osqucccr ao horncm 
(k) hurqan criteria para distingmi o bem do mal. C(. Jl 53 n2. 



8. Suriitu Al-'Anfal 



Partt 9 



2Hi 



usaram de estratagemas/' ' contra ti, 
para aprisionar-Le ou matar-te ou 
fazcr-tc sair dc Makkah, E usaram 
de estratagemas, c Allah usou de 
eslratagemas. E Allah e G Mclhor 
em estratagema. 

31. H, quando se recitavam 
Nohkos versiculos, para clcs <2) , 
di/.iam: "Cam efcilo, ja os ouvimos. 
Se qui ses semes, haven am as dilo 
algo igual a isso; isso nao sao 
senao fabulas dos arUepassados," 

32. R quando cks disseram: 44 6 
Ail ah! Se eat a e a verdade de Tua | 
parte, faze chover sobre nos petlras 
do ecu, ou faze- no s vir dolorosa 
castigo." 

3.1. R nao e admissivel q ue All all 
os casiigasse, enquanto tu estavas 
entre eles. R nao e admissivel que 



ojXIjj -i-y^j 1 Jjt-jjy 

C r -J 1 ,-! j ~ i' j "■ j-.i ii 



t.') Irata-sc da rturiiau dos ■Qurtiith cm Dar al-Nnd^ti, [>vj i3>*a deliberat^o. em 
Makkah, oridc ddibcraram sobrc o mdrux meiu d= si: ljvnirum de MLiliiiinnniid 
Enlrc aprdsiojia-Jo ou bani-lo. concLuiram, ao finn dcsla rcuni^ peLii morli; lLci 
PiofLta, ci qui: scria rcahzado pur urn grupc- dc hornms dps mais fortes, cseolhidos 
enlr-e as tribos. 0 I'rofeta. cntao, irformado pclo anjo Gabriel, c por iUEi^tio 
d^ste, prcpjruvi-^c para timigrar dc Makkah pa] a Al Madmah. maruandn, com lsso, 
a Hcgira ou o irik.io da propagate do Is] ami; mo. No rnwmeiJli) cm que sua 
casa scdiada pclo^ assajisjnos, Muriammad. a Urn dc tonfur.di-los.. solicitoc do 
primn Ali deitSSS* no I e i to, cm seu lujar, cm scgLida, saiu pcJos fun dos da 
tasii. rijrno il uma cavercia e\ifi[ente ]ia mcintajiha Thaw-r. pcrto dc Makiah. 
Quando, o L- rL1 ] 1lf assassin*] aL^^fju-.^c du lcit;i do E 3 mfetae nio q encontrcvu, 

m?H ti M^u prirnt] All, dehandou. malogrado c tunosn. e iniciou atirrada 
pCTSC^ui^jly PrLsteta. 

t^J Aludc-sc. aqm. « u:ti irahe pagao ctiamido A]-Nadr Lbn A I ttauth. antagoaisla do 
PrufcUt qkie viajava pelas fronleiras da i»en(:^ula Aribics para tor comercio e 
comprar livjos da hislnria duj itnligus ji^r^iis, cujhs leiiuriis. nu retanin dc^tai 
viagenii. jcktdva aos correligiunarioi. pr^kTidt:ridti, toin iSSO. torn4-las mai& 
inlcrcss antes, q'jc o Alcsrao. 



8. Snrahi AI-'Anfal 



b'arte 9 



284 j * 



Allah os castigasse, cnquanto 
imploravam perdao. 

34. E por que razao Allah nao 
os casliga, enquanlo a lactam os 
moxlimes da Mcsquita Sagrada c 
nao sao seus proletores? Seus 
proletores nao sao scnSo os picdosos. 
Mas a maioria deles nao sabe, 

35. E suas oracoes, junto da 
Casa, nao sao senao assobtos e 
palmas (1) . Kntao, experimental o 
castigo, porque renegaveis a Fe. 

36. Por certo, os que renegam a 
Fc dc spend em suas riquczas para 
afastar os homens do camniho de 
Allah. Entail, despende-las-ao, em 
seguida, ser-lhes-a aflicao; em 
seguida, serai) veneidos, E os que 
renegam a l'C. na Gcena. serao 
reunidos, 

37. Para que Allah dialings o 
maJigno do benigno e fa^a cstar o 
maligno, uni sobre n outro, e os 
amontoc a todos e os faea estar na 
Green a. Esses sao os perdedorcs 

38. Dize aos que renegam. a Fe 
que se se abslem da destrenca, ser- 
ine s-a perdoado o que ja se 
consumou. E, se reincidirem, com 
elcito, precederam os proccdimentos 



pis *m 1 y 



■ r: u,- - 






! J J' \" "til 



(U Faz-st, aquj, referenda aos pcicgririo^i pagSos que. antes da cpoca jslamica. 
tirJiam o liadkft ile rudcar a Ka^baJi, jntiLfametitc definudfjs.. lanto fts ha mens, 
quanlo mulh.crts, asst>biarid o, poi tnlre as m3os cn Lrcla^adas. e batendo pa I mat. 

(^) Assirn Ihca falaram. quardo furam dtr:otados pdc:> rnoslimcs. aa BataLha de Badr. 



8. Suratu AI-'AnfSl Parte 10 



2S5 ; h ' 



de punir, dos antcpassados (l \ 

39. E combatei-os. ale que nao 
mais haja sedi^ao da idoLatria, e 
que a religiao toda seja de Allah. 
E, se se abstem, por certo, Allah, 
do que fazem, e Onividente. 

4fl, F, se voltam as eo&tas, sabei 
que Allah e vosso Prolelor. Que 
Hxeclcntc Protctor e que Excelente 
Socorredor! 

4LE sabei que, de tudo qut 
espoliardes, a quinta parte* 2 ' sera 
dc Allah, c do Mensageiro, e dos 
pa rentes deste, e dos orfaos, e dos 
necessitados, e do fllho do 
carnitiW 3 *, se credes em Allah e no 
que fizemos descer sobre Nosso 
servo, no Dia de al Furqati* 4 \ no 
dia em que se depararam as duas 
hostes 1 ^ — e Alt ah, sobre todas as 
cousas, e On i polenta - 

42. Quando e stave is do lado 
adjatente tfr) , e eles, do lado exlremo, 



n ) Ou sap, "se njincidercm. que s£ acautetem, pois, scrao piinidon cany j a lb ram us 

anlcpassadus, que transgrcdiram os prcccitos divino". 
(2) Q u seia, parte pcsleiiuaa. lo^ desi^nados pelo pToJ'cla, aJiirn dos mention ad us no 

versfculo. Quanin an restantc, on scja, os 4/5. pcrtcnccrao aD5 combaltntcs. 
Q) Cf. II 177 nl. 

(.4) No dia de A I J* urqJn no dia da vitoria, na Batalba dc Badr. Quanlo <ki vudibuio 

Furqin, cf. ]J 53 n3. 
(?) Cf. II] E3 nl. 

(6) U vcrsicuJo cunola a situavSo privilege da dut inimigos em detrimentn do& 
mosHimc^ n,a Batalha dc Badr Nols-se que u lado mais pmxim-.i dt Al Madman, 
ondc acamparara os moslimcs, era dc areia umve-di^a, pur ncide se moviam com 



8, Soratu Al-'Anfal 



Parte 10 



286 



c a caravana abaixo dc vos. E, se 
vos houvesseis comprometido com 
« inimign. ha verbis lallado ao 
eneontro, mas os enfren tastes, 
para que Allah cumprisse uma 
ordem ja prescrita (l \ a fim dc que 
aquele que fosse pcrccer perecesse 
coin evidencia, e aquele que fosse 
sobreviver sobrevivesse com 
evidencia. - E. por certo, Allah e 
Oniouvinte, Oniscicnte - 

43. Quando, em teu sono. Allah 
te fez ve-los pouco numerosos. E, 
se Ele tc ho uv esse fcito ve-los 
numerosos, havcr-vos-icis aeovar- 
dado c havcrieis disputado acerea 
da ordem de comhate. Mas Allah 
vos satvou. - Por certo. Ele, do 
intimo dos peitos, e Oniscicnte - 

44. E, quando os deparastes, Ele 
vos fez ve-los, a vossos olhos, pouco 
numerosos, c vos diminuiu a seus 
olhos u \ para que Allah cumprisse 
uma ordem ja prescnta, - E a Allah 
sao retornadas as determinacoes- 

45. O vns que c redes' Quando 
deparardes com uma hoste, 
mantende-vos firmes e lembraUvos 
amiudc dc Allah, na csperanca dc 
serdes bem-aventurados. 




di.fi uuldade. e, ale"m disso, era icgj&o desprovida d'agaa: ja o Lado majs distance, 
and a se eneantiavam <js in i mi go s, era dc terra firmc c hem abastccida d'agua 

P) Ordem ja prtserita: a v:loiiados mo slimes. 

i^-) [ssq ocorrcu, ants& do combatc, ma;;, logo que eslc st iniciou. D^js fez o ir-imigo 
Vwi, em dobro, acis mo si Lines. CI' Tit 13. 



8. Sural J AJ-Anfal Fartt 10 287 



46. E obedccci a Allah c a Scu 
Mcnsagciro, e nao disputeis, senao, 
vos aeovardareis, c vossa for 9a sc 
ira. Li pacicntaL For cert a. Allah e 
com perse verantes. 

47, E nao scjais como os que 
sairam de seus lares, com arrogancia 
c ostcntacao, para scrcm vistos 
pelos outros (l \ e afasCaram os 
demais do cam in ho de Allah. E 
Allah esta, sempre, abarcando 0 
que fazem 

4S, E quando Sata lhes afor- 
moseou as obras, e disss: tl Hoje, 
nao ha, cntrc os humanos, 
vencedor de vos, e, por certo, sou 
vosso defensor." Entao, quando se 
depararam as duas hostes, ele recuou. 
voltando os calcanhares, c disse: 
"Por ccrto. estou em rompimento 
convosco, por certo, vejo o que 
nao vedes; por ccrto, tcmo a Allah. 
E Allah e Veemente na punicao.*" 

49. Lembra-te de quando os 
hipocritas e aqueles em cujos 
cora^es havia enferrnidade, dis- 
seram: "Esses c rentes, sua religiao 
os i]udiu clj ." - E quern confia em 




■ i --v lil? V" 1 " *" ^l"" 1 ,-" 



H ) Rcfcrcncia aus Q wraith qu^ tonftirme ibi vtsto na nota I desta ^ura, iairam para 
defender a caravana c, quando csta foi isalva. tntammKaram-y; a Badx c Ji&seram 
que nao rclomariani iintcs dd'; J'c.^tejus desst: evento, t^m rjanquctcu. vmhos c 
canoes, para que todas as tnbos da Ptninaiila Aratita lurnttssem tonhecitnentn de 
sua vilona sobrc Muhammad, q que nau dcnrre 

(2) O" aliibSo aos Hriji>i, que Sati v£. no campn dc BataJha, cm auxslio dos mos limes. 
0) Rcftrcntia aus mos limes que. seiido paucu numcrosos. safrarn cm comb ale e, 



S. SQraiu Al-Anfal Parte 10 f 



288 



Allah, por certo, Allah e Todo- 
Poderoso. Sabio 

50. F, se visses os anjos, quando 
levam a alma dos que rcnegam a 
Fe\ batendo-lhes nas faces e nas. 
nadegas, c diztndo: "Fxpen mental 
o castigo da Qucirna, 

51. "Isso. pclo que vossas maos 
anted param e porque Allah nao e 
injusto eom qs servos." 

52. O prueeder druses e eomo 
o do povo de Farao c daqueles que 
foram antes deles. Rerjegaram os 
siuais de Allah: entao, Allah 
apanhou-os por seus delitos, - Por 
certo s Allah e Forte, Vcemente na 
punicao - 

53. Isso, porque nao e admissivel 
que Allah transmute uma graca, 
corn que haja agraciado urn povo, 
antes que este haja transmutado o 
que ha em si niesiW 1,1 . - E Allah e 
Oriiouvintc. Omscicnte - 

54. 0 proceder Jesses e eomo 
o do povo de Farao e daqueles que 
foram antes deles. Desmentiram os 
sinais de Seu Scnhor: entao, 
aniquilamo-los por seus delitos e 



""^j- - J "' .r-" 



" - -■ " I " 



4* 



4 lJiJC 
3- 



mcsmo a^uim, puscram-se cm Juta conn numciosa esefc;to irsimigt?, na cen^za dc 
que .sail Lam vuoriuso put tausa de suareli^iao. 

(0 Este versiculo encerra o prindpio bis Leo respunsavd pdo aprimoramcnto social 
qucr ^cja, nenhuma madanfa ftcorr^rS na sudedade, scm tiuc antes haiam ocoTndo 
rnurtarn^as no iTitimy de cada mdivi'duo que a cornpOcm. 



!L SOratu AKAnfal Parte 10 



afogarnos c povo de Farao E todos 
erarn injustos. 

55. Por certo, os pi ores seres 
animais. pcrante Allah, sao os que 
renegam a Fe, pois nao creem. 

56. Sao aquelcs, com os quais tu 
pactuas; em seguida. dcsfazcnV 13 
seu pacto, toda ve/, e nada temem. 

57. hnt&o, se os encontras na 
guerra, trucida-os, para atcmorizar 
e dispersal os que cstao atras deles, 
na esperant^a de meditarcm. 

58. E, se tcmcs traieao de urn 
povo, delta fora teii pacto com vies, 
do mcsmo mo do que eJes o fazem 
Por certo. Allah nao ama os traidores. 

59. E os que renegam a Fe nao 
suptmham que sc esquivaram 21 , 
Por certo, nao conseguirao escapar 
ao castigo de Allah, 

60. E, prcparai, para com bate r 
com elea, ludo o que puderdes : 
forca e cavalos vigilantes, para T 
torn isso, intimidardes o inimigo 
de Allah e vos-so inimigo. e outros 
alem desses, que nao conhcccis, 
mas Allah os couhece. E o que 
quer que despendais. no caminho 
de Allah, ser-vos-a compensado, e ' 



'01 



^ ' i y ;i .i* ~i -'.■^ * v 



■ 



jit . -1" .-■ 



L 3A 



-'i . * -i *rc vrW /ft * V 

,'>4LJJ 

__ r* ► I ■ 

I i ■■ I- I p _ >' -" -^ 



0 ) Rc\clou-s<: tfstc venkulo a rcspcito do* Elanu Quraizah. iribo judaica resitfenie tm 
AJ Madman, antes da Hggira. c que. part u an do com y profcta. rompcu, denoss. 
eslc; pn&.u. qua/ido Qumich, mm scus alsacloi. vicram ttsmbate-lt] 

Aqir. Hn rtferencia ao.i Quraich que sc salvaritm. apo& a Batalha de ttaih 



8. Suratu Al- Anfal 



Partp Lfl 



1 * 



nao sofrereis Lnj usti^a. 

6L £, se eles se inelinam a paz, 
indina-te, tambem, a e!a, e eonfia 
era Allah Per ccrto, Ele e 0 
Oniouvintc, 0 Omscienle. 

62- E, se desejam cnganar-te, 
pur certo. Allah bastar-te-a. Ele e 1 
Quem le amparou com Seu socotto 
e com os crenles, 

63, E p6s-lhes harmoriia entre os 
eoracot;*, Sc houvesses des pen dido 
tudo o que ha na terra, nao lhes 
haverias posto harmonia en Ire us 
coracoes, mas Allah pos-lhes 
harmonia entre eles. Por certt>, Ele 
e Todo-Poderaso, Sabio. 

64. 6 Profeta! 13asta-te Allah, e 
aos crentes que te seguem. 

65 + 6 Pro fetal Incita os crentes 
ao combat c. Se ha, entre vos, vintc 
homers perse verantcs, vencerao 
du/entos. se ha, entre vos, cem, 
vencerao mil dos que renegam a 
Fe, porquc estes sao um povti que 
nao entende. 

66. Agora, Allah ah via- vos a 
tarefa, sabendo que ha fraque/.a 
cm vos, Entao, se ha ? entre vos. cera 
ho mens perseverances, vencerao 
duzenlos. E T se ha, entre vos, mil, 
vencerao dois mi 3, cum a 
permissao de Allah. E Allah e com 
os perse vera rites. 




^- *" " .- 



- ■: 



-r^>i J*+^H wall 41 ■ ^==k3 .Mi^ 



8. Suratu Al-'Anfa] 



Parte 10 



vn 



67* Nao c admissive 1 que um 
profeta tenha cativos, sem antes 
dizimar os inimigos na terra. 
Dcscjais os cfcmcruis bens da vida 
terrera, enquanto Allah vos deseja 
a Derradeira Vida. R Allah e Todo- 
Poderoso, Sabio. 

68. Nao fora uma pre sen can 
anteeipada de Allah, um formidavel 
castigo (1) haver-vns-ia toe ado, pdo 
que havieis tornado em resgate. 

69. EntaOs comei do que 
espoliasles, enquanto licito e 
bcnigtiOs e temei a Allah. Pot certo, 
Allah e Perdoador, Misencordiador. 

70,6 Prof eta! Dize aos cativos 
que esl&o em vossas maos: u Se 
Allah sabc que ha, em vossos 
coracoes, ura bem, conccdcr-vus-a 
algti melhor que aquilo que vos foi 
tornado, c perdoar-vos-a . H Allah 
e Perdoador, Misericordiador. 11 

71 . E r se desejam atraicoar-tc, 
com efeito, ja atraieoaram a Allah, 
an le s. E Allah apoderou-se (2) deles. 
K Allah e Onisciente, Sabio. 

72. Por certo, os que crcram c 
emigraram e lutaram, com suas 
nquezas e com si mesmos, no 



5J >-^- jy-^Aii'Ol.^ 



0) F r s[e vcTsitulo tensura os moslimes, Lf.je Atcilaram o resgale dos pnsioncira.q itii 
Eiatalha Budr. quando devcriam have- Ids [riiLiJacto, para enfraquccer a haste 
inimiga. EntTclanto, como ji3o prrtceLLcram de mi-it Dcus oe. indultnu 

(^) A]us.ao aci i{ue ou^irrLin i-ins dtiJatraa dc Makkah. na R^rdlha tic Badr. quando 
forani mor L os ou cap:uraLii]i 



8. Sflratu Al- Anfal 



Parle 10 



2$2 



e os que 
' ii Prof el a 



cammho d^ Allah; 
abrigaram e socorreram 
c oa m os limes, esses sac- aliados 
uns litis outros. Li aos que creram e 
nau emigraram, nao tendes de 
aliar-vos a clcs. ate que emigrem. 
K, se eles vos pedem socorro em 
deftsa da religiao. impender-vos-a 
socorro. exceto se contra um povo, 
com o qual lendes alianea. E Allah, 
do que fazeis, e Onividcnte. 

73. H os que rcnegam a Fe sao : 
aliados uns aos outros. Se nao o" " 
fazeis, haveri sedicau na terra e 
grande corrupcao, 

74. E os que creram c emigraram 
e lutaram no carninho de Allah, e 
os que abrigaram e socorreram o 
Profeta e os mo$limcs. esses sao, 
deveras, os c rentes. Terao perdao e 
generoso sustenlo. 

75. E os que creram depois, e 
emigraram c lutaram convosco, 
entao, esses sao dos vonsos. H os 
parentes cunsangiimeos tern 
pnnridade uns com outros no 
Livro dc Allah. Por certo, Allah, 
dc tod as as cousas, e Onisciente, 



<§> 'd- 'ftfAs - 



, ■ ! i^-L^-^t ^V- 



1 * 



( ] ) 'L'rata-se dos A I Ansar. habi tanks dc A I MadTnah, que abrigaram c socorreram o 

Pi-ot'eta e sens comparhcirtu 
Q"i Ou j a, "tc nan vi>s alinrdss. tambcrn, uns aos outros" 

l^' 1 Ou sc|a, "s-ao mils ligados y fieran^ii. que un^i htidam aos outros.". Rcvclou-su cslc 
versiculo, paia retificar as narmai que regmm a htrani;<i, uciiij vpz que, nos 
primordios da He^ira. os moslimci herdavam, aporiai. pdm vfnciili>s da ft e da 
rr.jE.ras So. c r.tiu pslss dc piircntcsco Apos a revclacio deste vcrsicula. a hrranyii 
passou a ser rcgida. unica c cxclusiv«rn<nle, pelo parentesco sanguin.co. 



9. Soratu At-Taubali Parle 10 f 293 ] ^ ' 



SLRATL AT -TAUBAH 
A SURA DO A RR EP E tVDl M E MO 



De Al MadTnah - 129 vcrsi'culos. 



2. Lntao, percorrei, livrcmcnte, 
a terra durante quai™ mcsc^ 1 ', 
sEibei que nao cscapareis do 
castigo de Allah, e que Allah 
ignominiara os rencgadores da Fe, 



1 . Este e urn rompimento de Allah 
e de Seu Mensageiro com os que, 
dentrc os idolatras, vos pactuasles: 




3. K c uma proclamacao de Allah 
e de Scu Mensageiro aos ho mens, 
no dia lJ) da Peregrinaeao ma tor: 



U) At-Taubah: arrcpcndimcntu on remissao A puliivra e 1 detivada do ^trrbo tflba, 
que sign ilka, conforme a legencia, "voltar-sc airepcndido para"', no taao dos 
homeiis. cm rdacao a Dcus; ou "vollar-sc pa^ remindo", m> caso dc Dcus cm 
rcla^&o aus hymens. bissa palavra e men ci on ada nos. vers [cuius 117 e 11 B, e 
nomcta a sura, que tympana. tmlmsMm. n titulu de al barfl'ah. c/jc qucr d;/cr t> 
rum mm tutu, poii dji rcspcjto a quebra dc TdacAo cniie Deus t ci.h idolatras da 
Peninsula Arabia, mejidonada no iiiiciQ des r ..a sura. I- oj rcvclada no firr. do nuno 
ano da Heg;ra c vcio a tsclareter, ns Kislori^ islarnica. doi* pontes fundamentals: 
I '" - A iititude do,;; mosliincs.. dc urn Jade, para com os idolalrus. c ck oulro, pma 
com os scguidores do Livro Nu que tange aos pnmcjroa, deviam c^es. apos o 
periods deierminada dc 4 mcscs, ace i tar o [slau on b=r vombatidos. no que jespcila 
aos scgundus. deviam. lgmilrncnli;, a«tli>i o lslio ou pagar uma taxa: al Jtzyah. a 
tlm tic gftruntir-lkci a Ltiexistgncia pacific a na socucdadc islamica da Peninsula 
Ajibica, 1." - A den Linda das ^itra:ajicmrti urdidua pdns hbpociitas contra o 
Profcta c seus. segukluies, Eista $ a (in tea suia do Alcarao que n£u vcm tncabc^ada- 
pela basmalah (a cpigrafc dc Codos ob tapilulos "Km nume de [Jcus, O 
Mi^cricordioso, O Vfisericnrdiador"), o que sc cxplica. icgundo lbn L Abbtis, pelo 
torn ertergito da sura, nflo cabendo, poriuntOs nelc, o torn niLscricofdioso c 
apa^iguanlc daquela i'orma invacativa. 

(2) Ktises 4un[]i> m.cscs. dc calendar iu. cha^wal, ^ul-q» c dah, jrul-hjjjah. al 
niuhafram, foi fixado o period y p^iru que os idolatras adeiisscm ao Is Lao ou 
ibidem Lombandos.. 

(-) I'r&la-.sc do dia em que tudos os penigrino-s se reiinem, obrigatoriamcntc, no Monte 



9. Sflratu At-Taubati Parte 10, 294 1 * ■ *>' 



que Allah e Seu Mensageiro estao 
em rompjmento com os id 61 arras 
entao, se vos voltais arrependidoK, 
ser-vos-a melhor. E, se vottais as 
cost as, sahei que nao cscaparcis do 
easiLgu de Allah, E alvissara, 
Muhammad, aos que renegam a 
Fe d oloroso castigo. - 

4. Exceto com os idolatras, com 
os quais paetuastes, em seguida, 
em nada eles vos faltaram c nao 
auxHiaram a ninguem contra vos; 
entao, completai o pacto com clcs 
ate scu rcrrno. Por certo, Allah ama 
os piedosos, 

5. K, quando os meses sagrados (1,1 
passarem, raatai os idolatras, onde 
quer que os encontrcis, e apanhai- 
os e scdiai-os 4 c ticai a sua espreila, 
ondc qucr que estejam. Fntao, se 
se voltam arrcpendidns e cumprem 
a ora^ao c conccdem a/-/akah u ''. 
deixai-lhes livre o caminho, Por 
ccrto, Allah e Perdoador, Miseri- 
cordiador. 

6. E, se urn dos idolatras te pede 
defesa, defende-o, ate que ouca as 
palavras de Allah; em seguida. 



A*- 



1 J. 



^JSlVk t"f<<^5 -sir 



-•! - - 



c Ara[al. Ncssa data, o Profcta envmu scu pjim*n Ah pam prudarnar. alem da 
ruptura cum qs idL.Sliitras L ds seguintts [6pitos: ]." - A partir dai, ficava obstado a 
td(Lcj id»la1ra ^.proximar-iit da Ka c bah; 2" - Ficava. copies sanittite, vedada a 
nudi:^ r,a tirtuhif^u da Kabbah; 3. J - Ficava oiprcs&o que nao cue ran a. [ ] aT^is;h 
scnap o c rente: 4 u - f 'inalmente. (itavu cilabckcido qut :odos 05 pact.o!i d ever i am 
scr rcspeitados c cumpndus. 

(OCf, I] 194 n2 

(2) Cf. 11 4 J n4. 



9, Suratu At-Taubah Parte L(J 



[ID 

faxe-o chegar a sen lugar seguny . 
Is so, porquc sao urn povn que nao 
sabe. 

7. Cora o os idolatry podenam 
ter pacto com Allah e Sen 
Mensageiro? A nao ser aqueles com 
qucra pactuastes, junto da Sagrada 
Mesquita - Ent&o, so estes sao retos 
convosco, sedc rctos com eles. Por 
ccrto, Allah ama os piednsos. - 

8< Como poderiam te-Io, 

enquanto.. sc obtivessem eles a 
vitoria sobre vcSs, nao observariarn 
convosco parentesco ncm obrigacao? 
Agradam-vos com suas hoc as, 
enquanto seus peitos recusam-se; e 
a matoria deles e perversa. 

9. Vendcrarn os versi cuius de 
Allah por mfimo preco e afastaram 
os homens de Scu caminho. Por 
ccrto, que vil o que faziaml 

10 + Nao respeUam, cm c rente 
algum, ncm parentesco nem 
obrigacao. E esses sao os agressurcs, 

11, lintao, se se voltam arrepen- 
didos e cumprcm a oracao e 
concedem az-zakah l2 \ serao, pois, 
vossos irmaos na rcligiao. E N6s 
aclaramos os venue ul us a um povo 
que sabc, 

12. E, se violam seus juTamentos, 
depois de haverem pactuado 



' w * + * * l" * > t [ * v* r *\ 



0) On seja, chegar a lar. a sua umrbumdade. 
l^Cf 1143 n 4. 



9. Suratu At-Taubah Parte 10 



2% 



1- >>l 



convoseo, c difamam vnssa religiao, 
com bate i os proccrcs da renegacao 
da Fe - por certo, para clcs, nao ha 
juramentos respeitados na 
esperanca de sc abstcrcm da 
descrenc a. 

13. Sera que vos nao eom- 
batereis urn povo que viol on seus 
juramentos e intentou fazcr sair de 
M akka ti o Me nsage iro. e vo s 
empreenderam o ataquc, por vcz 
primcira? Receai-los? Entao, Allah 
e mais Digno de que O receeis, se 
so is c rentes. 

14. Combatei-os, Allah os 
castigara por vossas maos e os 
ignominiam, e vos socorrera contra 
clcs e curara a aflicao dos peitos 
de urn povo erente. 

15. E rati ir o rancor de seus 
coracues. K Allah volta-Se para 
qucm quer, remmdo-o . E Allah e 
Qnisciente, Sabit) 

16. Ou supondes sereis deixados. 
stm provacao, enquanto, ainda, nao 
fizesles sabcr f - n a Allah qua is dc 
vos lulareis e nan tomareis outros 
por confidentes, aiem de Allah e de 
Sen Men sage iro e dos crentes? H 
Allah, do que fazcis, c Conheccdor. 

17. Nao e admissive! que os 
idolatras povoem as mesquitas de 




yb=y* Jkj_>^jfcj Jj-^j i 



t-- 



0)Cf. []] L42n2. 



[ J. Snratu At-Taubah Parte 10 



297 



1 . t >i 



1 *u=" 



Allah, testemunhando contra si 
mcsmos a renege So da Fc. Esses 
sao aqueles cujas obras se anularao. 
H. no lo go, eles serao eterno.s. 

18. Apeoas, povoa as itiesquitas 
de Allah qucm ere cm Allah e no 
DerradeiTo Dia, e cumpre a oracao c 
concede az-zakah 1 ^, e nac> receia 
sen at) a Allah. Quica T scjam esses 
dos guiados. 

19. Julgais os que dao de beber (2j 
aos peregrin os e os que cuidam da 
Mcsquita Sagrada como aqueles que 
crccm em Allah e no Derradeiro 
Dia, t lutam no caminho de Allah? 
Nao se igualarn perantc Allah. E 
Allah nao guia o povo injusto. 

20. Os que crccm e emigram e 
Lutam no caminho de Allah, com 
suas riquezas e com si mesmos ? 
lem escapes mais cicvados junto 
de Allah, E esses sao os 
triunfadores. 

21. Seu Senhor al vis sara-lh.es 
misericordia vinda dEle T e agrado, 
e jardins, nclcs, tcrao delicia 
permanent. 



- ■ I ^- i ' ■** I •" i - v- ■ '"i 1 ,-" ;,i 



4 



U> Cf II 43 nl. 

(2) A irKuinbeneia de dar agua aos. peregrin o.v ou As-SiqAyah. era olldo que tium-ava 
a tribo, assim entairegiida. Ilavia, tamhem, nutras atnbu.ic.ocs. f.ais como: Al~ 
Hijabah, que conuistia em guurdar as chaves dn Temp In, Ai -Rifadah, que 
cuidava de ofcrcctr alimtuLoji aos pcr?gTi[iysL Ap-Nadwahp que cuidava de 
ufiefiar ii5 reunifies, mdos ns dias. dn ana; Al-Liwa. que cuidav;i dc (intermit i 
batideira an rednr da qual 5C rcuniam comb sickles, em tcrnpui dt gusruL 



9, Suratu At-Taubah parte 10 



22* Nclcs s scrao ettxnos. pam 
to do o sompre. Por certo, junto de 
Allah T ha vera magnifico premio. 

23. 0 vos que credes! Nao tomeis 
por all ados a vossos pais e a vossos 
irrnaos, se am am a renega^ao da 1 c 
mais que a I ; c. L quem de v6s se 
alia a eles, esses serao os mjustos. 

24. Dixe: "Se vossos pais e vossos 
filhos e vossos irmaos e vossas 
mulheres e vossos clas, e riquezas. 
que ganhastes, e comcrcio. dc que 
reccais a estagriaeao. e vivendas, 
de que vos agradais, sao-vos mais 
amados que Allah c Scu Mensageiro 
e a luia em Seu caminho, entao, 
aguardai ate que Allah faca thenar 
Sua ordem. E Allah nao guia o 
povo perversa. 

25. Com efeito, Allah soeorreu- 
vns, em muitos campos de 
batalha. H, lembrai-vos, do dia de 

Hunain U '', quando vos admiravcis 
de vosso grande numcro, c cstc de 
nada vos valcu; e pared a- vos a 
terra estreita, por mais am pi a que 
fosse. Em seguida 3 vo hastes as 
costas. fug in do. 



0 



'^-i I- 

*o Li 




a *t "a-*! ■ ----- 





0) Nome dc uni val? cntrv Mnkkah e At Tiyif, em qui: houvc batalha, no mis do 
( hjwwul, no uilavo ano da Hcgira. cutrc os mutinies e ii iribu Hawlzin Ao todo 
cram 1 2.1)00 mos limes amtra 4.D0U idolaLras,, de modo que os primeiroE., 
orgulhando-sc detfa iLiptrsortdadc. proclamavam que jamais senam vencidos 
ncsta batalha. ti^ntudo, ni> initio do combine, a superior idade numcrica dos 
Tnoslimcs n^o imped iu que st: stintisseni aEemorizad^ii c tcntassem debamUr. V. 
qutisc foram dcrrotadoa, no midu. nao jpssc a toragem c o denodo do ] ] rofeta, que 
demonstrou firmcza .sutkicnte pttrj uorrrtr 3 desordem i; levar, os torrdLgionArios 
i vitoria final. 



9. Sflratu At-Taubuh Partt It) 



1 



26. Km scguida, Allah fey. 
dcscer Sua serenidade sobre Scu 
Mensageiro e sobrc os c rentes, e 
fez descer urn exereito de anjos. 
que nao vieis, e castigou os que 
renegaram a Fe. H essa c a 
recompensa dos rcnegadores da Fc. 

27. Hm scguida, Allah voltar-se- 
a, depois disso, para quern quiscr, 
rcmindo-o , E Allah e Ftrdoador, 
Misericordiador. 

28.6 vos que c redes! Os 
idolatras nao sao senao im undid a. 
Hnlao, que clcs se nao mais 
aproximem da Mesquita Sagrada, 
apos este stu ano {l; . E. se temeis 
penuria^, Allah enriquecer-vos-a 
com Seu favor, se q laser. Por 
cerUL Allah c Gnisciente, Sabio. 

29, Dentre aquclcs ( ' iJ , aos quais 
fora conrjedido o Livro, combatei 
os que nao crecm cm Allah uem no 
DerradeiTO Dia, c nao proibem o que 
Allah e Scu Mensagciro proibiram, e 
nao pmfcssam a vcrdadeira religiao; 
com hate i- as ate que paguem a I 
jizyah l4) , com as proprias maos, 
enquanlo humifhados. 



j f ^ i ^ ^ 




( '} On seja, a iu>no da Elcgira, apos a tonqm.sla dc MikkaK pelos mosltnKS 

(*} T emer a peniiria causada p«l« inlcTnip^-aVii do comcrcio com os idola(ras h od^tadoi 

de chegar a Maktah 
(3) Aquelcs: os judcus i; os trial afts. 

^) Al Ji^yah: iblxs man eta* i a paga petos rtio- mos.LiTnes, que viviam cm tcrrllono 
moslim. Scu v»|yr p^cilava entrc 12 c 4S dracmas par pessoa, e ela contribuia para 
o or^amento Ju pais, e protcgia de qualqucr agrcisaft que fosse. Kata taxa sc 
cquiparavi a sz-^akih c a outras obri gardes, qut: ;>s- tiifl slimes deviant prcstar. 



9. Saratu At-Taubati Parfe 1U 



300 



30. H osjudeus dizem: ^Tlzair 1 ^ 
e lllru) de Allah." H cis crisLaof? 
dizcrn: "0 Messias c filho dc Allah. *' 
Esse e o dito dc suas bocas. Imitam 
o dito dos que. antes, rencgaram a 
Fe. Que Allah os aniquile! Como 
se distanciam da verdade! 

3 1. To mam seu.s rabinos e seus 
manges por senhores, alem de 
Allah, e, assim tambem, ao 
Messias, filho de Maria. E nao se 
lhes ordenou scnao adorarcm urn 
Deus Unico. Nao existc dcus 
scnao Ele. Glorifjcado seja Lie, 
acima do que idolatrara. 

32. Dcsejam apagar com a 
sopro das bocas a luz dc Allah (2 \ c 
Allah nao permitira scnao que seja 
cornpleia Sua. luz, ainda que o 
odeiem os re neg adores da Fe. 

33. Lie c Qucm enviou Scu 
Mens age iro com a oricntacao e a 
rcligiao da vcrdade, para fazc-la 
prevalecer sobre todas as rcligiocs, 
ainda que o odcicm os idolatras. 

34. 0 vos que c redes f Por eerio, 
muitos dos rabinos c dos monger 



£r *.f / *Ut t > L T,^ 



- /-- .'-'['''Ih^ 



-~ J _r ? '.fit J 

<jlS f Jib' jAT>^*yU 

^-1 J-* if/i rT ,^ 



^ > * 



obligator] amcnle A I Jiiyah era da tifmpcri-ncm. sometite, dos judeus c dos 
cristaos, c p.ao dos kJ61atras, e sua cubranva visava a impor a obedilncia is kis do 
terrkorio. ondc resittiaitl, 

(!■} Charnadd. iambern, dc c lirfl. person agem da histbrla judaic, que, diz-se. sabia de 
Mra Tora. Por cssa razao. 05 judeua. de iua epot;i.. y.firmav4Lm que ^1^ era JI I ho de 
Dcus. 

(2) Ou seja, a leyisla^o divma. 



9. SO rati: At-Taubah Parte 10 



3f) I 



♦ t 



devoram, ilicilamente, as rique/,as 
dos homens, e afastam-nos do 
caminho de Allah, E aos que 
entcsouram o ouro e a prata e nao os 
dc spend em no caminho de Allah, 
alvissara-lhes doloroso castigo. 

35. Um dia> quando os incandes- 
cerem no fogn da Gtrena, e, corn 
clcs, Ihcs cautcrizar as frontes e os 
fiances e os dors as, dir-se-lhes-a: 
ll Isto c o que entesourastes, para 
vos mesmos: enlao., experimental o 
que cntcsouravcis. 

36. For ccrto, o numero dos 
meses, junto de Allah, e de doze 
mescs, conform e esta no Livro de 
Allah, desde o dia em que Hie enou 
os ceus e a terra Quatro deles sao 
sagrados (l \ Essa e a religiao reta. 
Entao, nao sejais, neles, injustos 
com vos rncsmos, e combatei os 
idolatras. a todos eles, comu des 
vos combatem, a to dos vos w . E 
sabei que Allah e corn os pie do so* 

37. O po$tcrgar (3) dos meses 
sagrados e, apenas, acres ci mo na 



pT 1 I** ■£ J| j» 




O J C f. [[ 194 n2 

(2) Emb ora t> comb ate fosse proibido noii mescii sagrados. mosli.mes ikveiiaro 
revidar os idolatras, casn fosscm por clcs alacados. 

O.) Con forme os costumes arabes prii-islarnicos, era pioibido travar-sc eombate 
durante mcscs sayados (cf. 11 L94 nl58) No entanto. para cscapar a esses 
costumes, quando thes era djflciJ ccssar combate. cles teruavam ou Lroair os rntfzz* 
sagrados por outros, ou aumcntar nrn men no iim do ano. wu, aindn,. aumemiir 
a!guns dias do ano lunar, dc S 1 4 dian, a Finn dc iguala-lo ao ano solar, dt 36.^ dins 
O Ulao condenou entc costume c pru-ibiu, caicgoritamcnlc, a cranio dos m^^. 



9. SQratu At-Taubah Parte 10 jnj 



1 * 



renegacao da Fe: com ele, os que 
rc tie gam a Fe descarninham-se. 
Eles lo mam- no Iteito, num ario, e 
ilicito em outro ano, para fazerem 
coincidir com o numexo do que 
All all consagrou; entao, tomam licito 
o que Allah proibiu. Aformoscou- 
se. para eles, o mal de suas obras. 
E Allah nao guia o povo rencgador 
da Fe. 

38.6 vos que credes! For que 
ra/ao, ao vos dizcrcm: "Sal a 
campo, para com bate r no 
caminho de Allah' 1 , permanecestes 
a p egad os a terra 1 lf ? Vos vos 
agradaslts da vida terrena, cm 
lugar da Derradeira Vida? Ora, o 
go/n da vida lerrena niu e senao 
infimo na Derradeira Vida. 

39, Se vos nao sais a campo, 
Allah casugar-vos-a com doloroso 
castigo e vos substituira por outro 
povo, e, em nada, O prejudi cards. 
E Allah, sobrc todas as cousas, e 
Onipotente, 

40, Se nao o 1 - seconds, Allah 
o jiocorrera, como, com efeito. 
Allah o socorreu, quando os que 
rencgavam a Fe o fizcram sair, de 



if 




u v. 



0) Esle vers i evil a d>i rcvelado quando o Profcta mstou. os moshmcs. i Ratalha de 
TahGk, n<] nono ano da Elcgira, para combatercrn os bizantirtos. na antiga Sfria, 
urna vc7. que os niosLimcs, desakntados pel as difieuldadcs ecuTiomieas e n 
eACcflsivo calor, tornaram-sc indolcntcs e abulkos. 

P) O: o :Ycik-ia. 



9. SQratu At-Taubah Parte 10 



303 



1 . E yH 



Makkah. sendo ele o segundo de 
dois (1) ; quando am bos estavam na 
eaverna ( ' e quando disse a seu 
companheiro: **Nao te entnstecas, 
per certci, Allah e eonoseo." Fntio, 
Allah fez descer Sua serenidade 
subre ele e amparou-o com urn 
excrcito dc an jus, que nao vieis, e 
fez. inferior a palavra dos que 
renc-gavam a Fe. E a pa J a via de 
Allah e a allissima, E Allah e 
Todo-Podcroso, Sabio. 

41. Sai a tampo armadas, I eve 

ou pesadamente, c lutai, com vossas 
riquezas e vos mesmos, no cam in ho 
de Allah. Isso vos e melhor. 5c 
soubesseis! 

42, Se se Iratasse de ganho 
imediato ou de viagem facil, os 
hipocritas haver-te-iam seguido, 
mas lh.es era longa a ardua distancia. 
F. jurarao por Allah, ao retornardes 
a eles: "Se pudessemos, haveriamos 
sai do convosco.*' Aniquilam-se a si 
mesmos, pur perjuro. h Allah 
sabe que sao mentirosos. 



43. Que Allah indulta-tef Por 
que In Ihe.s 1-1 ' permitiate n£u sairtrrl 




iji'i JjJI 



4 i - j* 




f ^ O segundo dos dois: Muhammad c sen companheiro, Abu Bakr 
(2) Trata»sc da cave ma porta do cimo da montanha dc Thawr. local izada rtaii cere an i as 
de Makkah 

Q) Lhes. urn gtuy.a de bipocnta a que 0 EVofrta pcrmitiu auscnlar-se dc comb ate ! J or 
is so. fo: eensuiiido. Knlrctauto. a censura c atcnuada, pclo indulto que 0 vcrsiculo 
pp resent*, no- intcio. 



9. SQratu A (-Ta Lib all Parte 10 



304 



1 . *jir\ 



a fampo, anlcs qui; su tarnassem 
evidenteg, para ti, os que diziam a 
vcrdade, e conhcc esses os men- 
tirosos 9 

44. Os que cTeem em Allah e no 
Derradeiro Dia jamais te pedirao 
isencao de lutar, com seus bens e 
torn si mesmos, E Allah, dos 
piedosos, e Onisciente. 

45. Apcnas, pedem-te isencao 
os que nao ere cm cm. Allah nem no 
Derradeiro Dia; c scus coracocs 
duvidam; entao, vacilam em sua 
duvida. 

46- E, se eles houvessem desejado 
sair, haveriam preparado, para isso, 
urn preparative, mas Allah odiou 
.sua parti da e desencorajou-os, e foi 
dito: "Pcrmanccci junto com os 
que pcrmancccm." 

47, Se eles hnuvessem saido 
convosco, nao vos haven am 
acrescenlado senao desvenlura e 
haveriam precipitadti a eizania 
entre vos, bu scan do, para von, a 
sedicao, enquanto, entre vos, ha os 
que lhcs dao ouvidos. E Allah, dos 
injustos, c Onisciente. 

4ft. Cnm efeito, buscaram, antes, 
a Sedicao e H/eram virar contra ti 
as determinates, ate que a 
verdade chegou e a ordem de Allah 
pre vale ceu. enquanto a eslavarn 
odiando, 




3 fj 



jjluj 1 <AKi Ja^J/V 



51 *-Vr >*Vf1 J\A J- 



9. SQratu At-Taubnli Parte I U 



305 



49. LL dentre eles, ha quern 
diga: L Termite-me a isencao e nao 
me poe na teniae aV J . :i Ora, na 
tentacao, ja calram. E, por certo, a 
Gcena estara abarcando os 
rencgadc-rcs da Fc. 

50* Se algo de bom te alcanca, 
isto os aflige, E, se uma desgraca 
te alcanna, dizem: "Com efeito, 
tomamos nossa decisao, antes.' 1 E 
voltam as costas, enquanto jubdosos. 



51. Di/.e: li N£o nus alcancara 
senao o que Allah nos pre sere veu, 
Ele e nosso Protetor," E que os 
crcntcs. entao, conficm cm Allah. 

52. Dize: "V6s nao aguardais, 
para rtos, senao uma das duas (2) 
mats belas rtcompensas? E nos 
aguardamos, para vos, que Allah 
vos alcance com cast i go dc sua 
parte, ou por no as as maos. Entao, 
aguardai-o Por ccrto, nos o 
cstarcmos aguardando etmvosco.' 1 

53* Dize: "Despcndci vossas 
riquezas, dc bom ou dc mau 

grado: nada vos sera aceito. Por 
certo, sois um povo perversa" 

54. E o que impediu fcc Ihes 







^ <' r i 



0) T^sa-st; da proviso a que, falalmenle* sutumfciiria Al Jadd [bn Qais, cunvidatlo 
pdu Pro fa a a tu-mbaitr os bisanlirius na Sin a, uma vtz cjik. iwndo curnumaw 
iipretianlor da sexo fermninLx muiEu pi-wvavelmcritc vcrin aLiaido pel as be I as 

^ abandoriand«-t>, para ir tcr tom clas 



9, Snratu At-Taubah Parte 10 



306 



aceitassc o que despendiam nao foi 
senao eles renegarern a Allah e a 
Seu Mensageiro; e nao realizam a 
oracao senao enquanto preguieosos. 
e nao despendem suas riquezas 
senao enquanto de mau grado. 

55. Kntao h nao tc admires dc 
suas riquezas c dc sens filhos. 
Apenas, Allah nao deseja, com 
isso, senao castiga-los na vida 
leirena, e que mon-am. enquanto 
renegade res da Ftf. 

56, H eles juram por Allah que 

sao dos vossos, enquantu nao sao 
dos vossos, mas s-ao urn povo que 
se aiemoriza. 



57. Se encontrassem refugio ou 
grutas 1 ou subterranco, a eles se 
voltariam, enquanto infrencs. 

58. E t den Ire eles, ha quern le 
erilica acerca da dislribuicuo das 
Sadaqats, (as ajudas caridosas); 

enlao. se Ihes dao del as. agradam- 
se disso: e, se lhcs nao dSo, ei-los 
que se enchem de colcra. 

59. E, se eles se agradasscm do 
que Allah e Seu Mensageiro lhes 
conccdem. e dissessem: "Allah 
bast a- no s; Allah conceder-nos-a 
algo de Seu favor, e tambem Seu 
Mensageiro!.., por certo, a Allah 
eslamos rogando", scr-lhcs 13 
melhor. 



^ tf ; 1\ f r<- j* " 

y°*. J Oil ]y^J H«*JjJ^ ■ o * 



J ',tV - *-* -^"l ^ J I I'll'" 



9 r Sdratu At-Tauhah Parle ID 3137 \ , 



60. As sadaqats, as ajudas 
earidosas, sao, apenas, para os 
pobres e os ncccssitados e os 
encarregados dc aire cad a- las c 
aqueles. ciijo.s coracocs estao prcstes 
a harmcmizar-.se 1 ' 15 com o Islao c os 
cscravos. para se alftirriarem c 
os endividados e os combatent*:* 
no caminho de Allah e o filho do 
camiriho, o viajante cm dificul- 
dades (2) : e preceito de Allah. E 
Allah c Qnisciente. Sabio. 

61. F, dentre des, ha os que 
moteslam o Pndcta e dizem: "Lilc e 
todo ouvidos." Di/c: "lile c todo 
ouvidos para vossu bem: ele crc 
em Allah e ere nos crcntes e e 
misericord La para os que creem> 
dentre vos/* E os que moleslam o 
Mcnsagciro de Allah terao doloroso 
castigo. 

62 . J u ram 1 3 J - v os , por Al I ah. 
para agradar-vos, e Allah - como 
tarn hem Sen Mcnsagciro - c mais 
Digno de que eles O agradem, sc 
sao crentes. 

63. Mao sab em eles que quern $e 
opfie a Allah e a Sen Mensageiro 



>-Tf r-ir^i -i'/,^' , 



_- >>.--■.-■ T , 71 



(1) Aqueles . prestcs 3 haritinriijtar-se: cra'a-iic dii grupo da comunidade irabc, que, 
^mbtTc', nao Jiunve^e isl^nL/ado. c.i'.ava mclmado a fazc-lo. £. nos primordios 
do Islau. tru oponunu <Joar-11ie^: jiacis das esnnalas; oy para trazc-los para i nova 
rcligiac: ou pari turn issi^ iridlai uutru.^ na<j- muslimcs aiada. a Lm.Lla4os 

< 2 ) Cf, LI 177 nl. 

Ou, sc.ja. "jur&rn-vps, pwr I>eus, que nio vifjpcraram 0 .Vtensagcjro. c fa^em-no 
para tompr-;i/.er-v<is". 



9, Soratu At-Taubah Carte 10 



JOS 



1. t >i 



lera o ftigtj da. Geena, em que sera 
eternt) 9 Essa t a. fbrmidavel 
ignominia, 

64.0s hipocritas prccatam-sc (]J 
dc que scja dcseida uma sura a sen 
rcspcito, que os informe do que ha 
em scus coraeocs^ Dizc: ''Zombai! 
For ccrto, Allah fara sair a tona 
aquilo de que vos precalais.* 1 

65. E, cm vcrdade. sc Ihcs 
pergunuis acerca lie sua znmharia, 

dirao: ^Apenas. confabulavamos e 
nos divertiamos " Dize: "Estaveis 
zombando dc Allah c de Sous 
vcrsiculos e de Seu Mensageim 9 " 

66. Nao vos desculpeis: com 
efeito. rencgastcs a Fe, apos 
havcrdes crido. Sc itidultamos uma 
faccao dc vos, castigarcmos a outra 
face&o, porqiic era eriminosa. 

67. Os hipocritas c as hipocritas 
pnitedcm un.s das outros: OTdenarn 
y reprovavel e coibem o conveniente 
e fecham as proprias maos* \ 
Esqueceram-se de Allah, entao, 
Elc Sc csqueeeu deles. For certo, 
os hipocritas sao os pervcrsos. 

68. Allah promete aos hipocritas 
e as hipocritas e aos rencgadores 



' J* 



J I*' 



$ 5j e;^— -4*^5 



-■ 



n J Os hipncntas tjnham. per hahitfl. cscarncccr dft E ] hcsfeta e dos tiios limes, quanclo 
dislanlcE dcslcs. mai rtccavam que la I atitudc fosse dc conhccimcnlo dc ludos.. 

t^) Ou scja, Hio mSoi- atadas ou avarcritos, quando trata dc d expend cicm cm 
tariditdc 



9. SQratu At-Taubuli Parte 10 



309 



1 * t.j^\ 



da Fe o logo da Geena; ncla, serao 
eternos. Rasia-lhes ela. E Allah 
amaldicoa-os, e lerao casligo 
pernianente. 

69, Vos, hiptkrilas. so is como 
os. que foram antes de vos: eram 
rnais veementes que vos cm forca, 
e mais priviLcgiados em riquezas e 
filhns, e deldtavam-se com scu 
quinhao; e vos vos deleitais com 
vos so quinhao, como se deleilaram 
com sen quinhao os que foram antes 
de vos, e confabulais. como eles 
confabularam. Esses lerSu anal ad as 
suas obras, na vida terrena e na 
Derradeira Vida, E esses sac OS 
perdedores. 

70, Nao Ihes chegou a historia 
d os que foram antes deles: do povo 
de Noe e de c Ad e de J hamiid e do 
povo de Abraao e dos habitants de 
Madiam 0 e das cidades tombadas'''*'' 7 
Sens Men sage iros chcgaram-Jhes 
com as evidencias; entao, nao era 
admissive I que Allah fosse injusto 
com clcs, mas foram injustos com 
eles mesmos. 

71, E os erentes e as crenics sao 
aliados uns aos oulros. Ordcnam o 
conveniente e coibem o reprovavel 
e cumprem a oragao e conccdcm 





^5 i-4^^J ' 



(!) Cf VI] 85 n3. 

]sM c. dus ridades dn puvrt da L.oi. Sddoma 



e < iomoj ; i 



9. Suralu Al-TaubaJi Parte 10 



Jill 



az-zakah (l) , e obedecem a Allah e a 
Sell Mensageiro. Dcsscs. Allah 
tera miseritordia. Pur certo, Allah 
e Todo-Podcroso, Sabio, 

72. Allah prumete aos c rentes c 
as crentes Jardini, abaixo dos quais 
correm os rius; ne^ses., serao 
etemos, e esplendidas vivendas 
nos Jardins do Eden e agrado de 
Allah, ainda. maior. Esse e o 
magnifico triunfo. 

73.6 Profcta! Luta contra os 
renegadores da 1 c e os hipocritas, 
e duro para com eles. E sua 
moratia sera a Geetla^ E que 
execravel deslino! 

74, Juram, por Allah, nao haver 
dito molcstia alguma, e, com efeito, 
disscram a palavra da renegacao da 
l ; e e renegaram a Fe, apns se 
islam izarcrm \i intentaram o ( 3 que 
nao conscguiram alcancar. Mas eles 
nao fizcram censuras, senao porque 
Allah e Scu Mcnsagciro os ha via m 
enriqueeido com Scu favor. Entao, 
se se vol tarn arrcpendidos, scr- 
lhes-a melhur, c sc voltam as 
cuslas, Allah castiga-los-a com 
dolorosa casligu. na vida tetrcna c 
na Derradeira Vida. E nSo terao, na 
terra, nem protetor nem socorredor. 



/h- - 



„,i f if j ^rri* 



(OCfll 43ri4. 

(2) ^sjy reUimo da tfxpedifio de Tabuk, alguris hipGcritas tenciniiarain matar o 



9. Suratu At-Taubah Parte 10 



311 



75- dentre eles, houvc qucm 
paciuassc com Allah, dizendo: "Sc 
Ele nos conccdessc a] go de Sen 
favor, em verdade, dynamos az- 
zakalv" 23 . e seriamos dtis integros." 

76* E f quando Fie Ihes concede u 
algo de Seu favor, tornaram-sc 
avaros disso c voltaram as costas, 
dando de ombros, 

77. Entao, Ele fez redundar 
hipocrisia em sens coracoes, ate 
urn dia, em que O depararao. per 
haver cm faltado a scus com pro - 
missos com Allah e por haverem 
mentido 

78, Nao sabiam eles que Allah 
sabe seus scgrcdos c suas 
confidence as, e que Allah, das 
consas invisiveis, e Profundo 
Sabedor? 

79. Os. que caluniam os doadorcs 
voluntaries, dentre os crentes, no 
tocante as ajudas caridosas, e 
caluniam os que nada encontram 
para iiferecer scnao scus parcos 
recur sos, e desses escarnecem; Allah 
deles escamecera, e terao doloroso 
casligo. 

80, Implnra perdao paTa eles; 
ou, nao implores perdao para eles, 



i-- - 



©4f 



0) Rctercncia a Tha^'labah Ibn Ijsiib, que soltcilara ao Mensagdru rognssc a Dcus Ike 
rictuciis, de que despemlcria sm ciuidadc I- ma vc/. ittendidix iisgligeiicmu 
<>s pfeccitfls islam icos c fakou a sua promc^fia. 
( 3 Uf JL 43 n4. 



<J . S ttr a tu Al Ta u bah Pa rtc 10 



312 



se imploras pcrdao para clcs f 
sttoiia vezcs, Allah nao os 
perdoara. Tsso, porque renegaram a 
Allah 12 a Seii Mensageiro. E Allah 
nao gu i a o povo perverse. 

81. Os que fkaram para tras 
jubilaram, com sua ausencia ao 
cornbate, discrepando do Mensageiro 
dc Allah, c odiaram lutar, com suas 
nque/as e com si mesmos, no 
caminho dc Allah, e disscram: 
£l Nao saias a campo. no calor. 1 ' 
Dizc: Muhammad: "0 logo da 
Geena e mais veemenle em calor.'* 
Se entendessem! 

82. Eniao, que nam pouco e 
chorcm muito, cm recompensa do 
que cornel i am. 

83. E, se Allah te faz retornar a 
urn a lace ao deles, c eles le pedem 
permissao para sair a campo, dize: 
"Jamais .sane is comigo ncm 
combatereis inimigo algum, junto 
de mirm Por ccrto, vos vos 
agradastes da ausencia ao com bate, 
da vez prime ira: entao. auscntai- 
voa do comb ate com os que 
flearam para tras. 

84. E nao ores, nunca, por 
nenhum dclcs> quando morrcr, nem 
te detenlias em seu sepulcro; por 
certo, eles renegaram a Allah e a 
Seu Men sage iro. e morrerarm 
enquanlo perversos. 



* J ^ 4 < «u It 



h I -" 




■*" I "* f * * T 7^ T j- ~ ~j v "j 



9. SQratu At-Taubah Parte 1(1 



313 



1 H 



85, L nlo te admires de suas 
n que/ as e de seus filhos. Apcnas, 
A] I ah deseja, com is so, castiga-los 
na vida terrena. e que morram, 
enquarslo renegade res da Fc. 

86, E, quando se Fa/ deseer uma 
sura que diz: "Crede em Allah e 
lulai com Seu Mensageiro", os 
dotados dc posses, entrc clcs, 
pedem-le permtssao de na« lutai\ 
c dizem: "Deixa-nos estar com os 
ausenies do com bate." 

87, Agradaram-se de Hear com 
as mulheres iscntas do combate, e 
selaTarn-se-lhes os cora^oes: enlao, 
eles nao entendem, 

88, Mas o MensageiTo e os que 
etc cm, com clc, lutam. com suas 
nquezas e com si mesmos. F esses 
terao as boas cousas, c esses sao os 
bern- av enturad* *s . 

8 9, A 1 1 all prepare u- 1 he s Jard ins, 
abaixo dos quais correm os rios; 
nesses, serao ctcmos. Esse c o 
magnifico triunfo, 

90. K chegaram os que, cntre os 
bedulnos, alegavarn desculpas para 
que Ihes permitisscm isencao de 
comb ate; e ausentaram-se os que 
meruiram a Allah e a Seu 
Mensageiro. Doloroso castigo 
alcancara os que, entre clcs, 
renegaram a Fe. 



_ < * - *>^ r } tilt ^ ' 



" *Tt^- -If i / ^ C 4 J -- 

It if ^ 1^-^ ' JT 



i 

> 



Saratu At-Taubah Parte ] ] 



314 



91. Nao ha culpa sobre os 
indtflesos nem sabre os en farm os 
nem sobre 05 que nao encontram 
recursos para o com bate, quando 
sao sinccros corn Allah c Scu 
Mensageiro. Nan ha re preen sao 
aos benfeitores - e Allah e 
Perdoado^ Misericordiador- 

92,l\'em aqueles que, quando 
chegaram a ti, para os lcvares a 
com bate, e Ihes dissestc: "N&D 
encontro aquilo sobre o qua] levar- 
vqs". lilcs voltaram com os olhos 
marejados de lagrimas, de Irisle/a 
por nao baverem encontrado o de 
que despender. 

93. Ha Tepretmsao,, apenas, aos 
que, enquanln ricos, le pedem 
iscncao, Agradaram-se de ficar 
com as mulbere* isentas do 
combatc; e Allah sdou-lhes os 
coracoes; cntao, eles nao sabcm. 

94. libs pedir-vos-ao dc sculp as, 
quando relomardes a eles. Di/.e: 
"Nao vos dcsculpcis. Nao crercrnos 
em vos. Com efeito, Allah 
inforrnou-Tios de vossas notidas. F 
Allah vera, c tambem Scu 
Mensagciro, vossas obras; cm 
seguida, sereis levados ao Sabedor 
do invisfvei e do visivel: entao, Ele 
vos informara do que fazicis." 

95. Eles jurar-vo$-ao, por Allah, 
quando a eles tornardes, que 



^* 1V 



^ "4 h i 1 mil 

>^JJ >^..,r. ill 1 kSj^j 



9. Sflralu AL-TaubaJi Parte]] 315 



1 * 



estavam com a razaix para que 
lhcs absolvais o crro. Lntao, dai- 
lhes de ombros: por certo. sao uma 
abomiriac.ao, e sua morada e a 
Gcena, cm re com pen sa do que 
cometiam. 

L ies ju ram -vos, para que 
deles vos agradeis: entao, se deles 
vos agradais, por certo, Allah nao 
Se agradara do povo perverse, 

97. Os beduiuos sao mais 
veeme rites na reiiegacao da Fe e na 
hipocrisia c ma is afeitos a nao 
saber os li mites do que Allah faz 
descer sobre Scu Mcnsageiro. E 
Allah c Oniscicntc, Sabio. 

98. E. denlre os beduinos, ha 
quern tome por dano 0 que 
despende pela causa de Allah., e 
a guard e, para vos, os reveses. Que 
sobre eles seja o reves do mal! E 
Allah e Oniouvime, Onisciente. 

99. F, dentre os beduinos, ha 
quern ereia em Allah e 110 
Derradeiro Dia e Tome 0 que 
despende pela causa de Allah por 
oferendas a Allah e mdu de 
acesso as prece.s do Mcnsageiro. 
Ora, por c-erto, e uma oferenda 
para eles, Allah fa-los-a enlrar ern 
Sua Misericordia. Por eerla, Allah 
c Perdoador, Miseric-ordiador. 

100. E os precursores prime iros, 
denlre os emigrantes, e os socor- 





^ .1 .-- 



9. Saratu At-Taubah Fart* 11 



316 



red ores e us que os seguiram com 
benevolencia, Allah Se agradari 
deles, e eles se agradarao dRle, e 
Ele Ihes pTeparou Jardins, abaixo 
dos quais correm os rios; nesses, 
serao eternos, para tody o s em pre. 
Esse e o magnifico triunfo. 

101. R, dentre os bedumos, que 
estao a vosso redor, ha hipocritas, 
e, dentre os habitantcs do At- 
MadFnah, ha os que se adestraram 
na hipocrisia: tu nao os conheces. 
Nos os conhecemos. Castiga-los- 
emos duas vezes; em seguida. 
scrao lev ados a formidavel castigo. 

1 02 . E outros 1 1 1 reconheceram 
seus delitos, mesclaram uma boa 
obi'a com uma outra ma. Quica, 
Allah Se volte para eles, remindo- 
os, Por certo, Allah e Perdoador, 
Miseri-cordiador. 

103. Toma de suas riquczas uma 
Sadaqah, com que os purifiqucs e 
os dignifiqucs, e ora por eles: por 
certo H tua ora^ao c knitivo para 
clcs. 1- Allah c Oniouvintc, 
Oniseicnte. 

104. Nao sabiam eles que Allah 
aecita o arrependimerrto dc Scus 



... -- . . 




ft - ^ 



*L r - 1" 



* - s - .- if " J T ^"^T-^ r - 'i* 



t^) A]us^q a um grupo di: mci.s limes, nio hipocritis, mtcgrado por Abii Lubabah.. l>s 
il'.juis, csimin Jcj-sc dc tombalcr c. s -Lbcritjy . dcpuii;. d<> que fora rev c I ail u atcrui 
doa omissos. cairam cm c5o pry fund □ arrcpcndiTntnlo que si; alaiarn as tylunas da 
Mesquita Aj Mad wall, ju rail do que .wmtnti: o E'rDfeta dali p^dtna disi^-los (c 
qut. cfclivarncrilc, ocorrcu, logo que foi icvdado cste vcrii'tulo. 



9. Stlratu At-Taubah Parte ll 



3J7 



servos c recebe as Sadaqats, c que 
A 11 all c O Remiss sorio, O Mi sen - 
cordiador? 

1(15. E dizc: "Laborai: enlSo, 
Allah vera vossas obras e tambcm 
Seu Vknaageiro e us crcntcs. H 
sereis levados ao Sabedor da 
invisivel e do visivel; e Ele. 
infurmar-vos-a. da que fazicis " 

106. E ha outros, prctcridos. ate 
a ordem de Allah: ou Ele os* 1 * 
casligara, ou Hie Se voltara para 
cltSj rem in do- os. E Allah e 
Gtiisciente, Sabio. 

107, E ha os que edificaram 
uma mcsquita u) s para prcjuizo da 
outra, e para renegacan da Tt e 
separacao cntre os creates, c para 
scr lugar de espreila para quem, 
antes, fez guerra contra Allah e 
Scu Mensageiro; c, ern verdadc, cles 
jurarn por Allah: "Nao desejamos 
scnao a mais be la acao. 11 E Allah 
testemunha que sao mentirosos, 

lOS.Nunca te detenhas nela t3 \ 
Hm vcrdade, uma mcsquita s fundada 



■ 1) Trala-se dL3S tres com pan he Iras Jo F'nifeta. Mararah ]hn Al Rahi* Ka L h ]bji Ma kit 
t Hilal Ihn L'mayyah, que nao so sc txirniram dp torn bale, mas nao 
dcsculparam corn o Fiofcta. Pur isso, foram banidos da comuntdade islamica, ate a 
Tcvtrta^iL.5 deste versStulo. 

AlusftC' a mcsqinla tJifitadii pc!un dozt hipocritai. inlcgradcis por Abu c Arnir AL- 
Kahib. com a fito dc prc;udicar a outra dc Quba', crguida pcto Profcta. cm Liucios 
dl? Seculci V']l, na ^dftde Al MadLnah. tati lugfi aide chiyyu. 
■' Nela. na mcsquita dos doze hipocritas. 



9. Suratu At-Taubah Parte ] ] 



318 



1 ^ tjfri 



JJ* - 



sobre a piedade, dc^de o primeiro 
dia, e mais digna de que nda le 
detenhas. Nela, ha ho mens que 
amam purificar-sc, C Allah ama os 
que se purificam. 

109. Fntao, qucm c mclhor? 
Quern fundou sua edificacao sobre 
piedadc e agrado dc Allah, ou 
quern fundou sua edificacao a 
beira dc cncosta solapada, entao, 
vem a desmoronar-se, com ele s no 
fogo da Geena? H Allah nao guia a 
povo itrjusto. 

110. Sua edificacao, que cdifi- 
caram, nao cessara de stir fonte de 
duvida em seus coracoes, ale que 
seuy cma^Aes !>e lhcs despedacem. 
E Allah e Onisciente, Sabio. 

111. Por certo, Allah eomprnu 
aos i; rentes suas pessoas e suas 
riquezas, pelo pre^ii por que tcrao 
o Paraiso. Combatem no cam in ho 
dc Allah: entao, eles tnatam e sao 
murlos. E promcssa, que, devcras, 
Lhe impende, na Tora c no 
Evangelho e no Alcorao. E quern 
mais ficl a scu pacto que Allah 0 
Entao, exultai pel a venda que 
fizestes. E esse e o magnifico triunlb. 

112. Esses sao os arrependidus, 
os adoradores, os louvadores, os 
jejuadoies, curvados, em oracao 
os prostemados, os ordenadnres do 
convenience e os co ibid ores do 




9. SOratu A I- Taj ball Parte 1 ] 



319 



reprovavel e os custtidios dus 
] I mites de Allah. H ahissaTa aos 
e re rites O Para ten. 

113. Nao c admissive I que o 
Proleta e os que crcem implurcrn 
perdao para os idolalras (lJ - ainda 
que estes ten ham vinculo dc 
parentesco- apos havcr-sc tornado 
ev id ente, para eles, que sao os 
companheiros do Inferno. 

114. E a suplica de perdao. de 
Abraao para seu pau nao foi senao 
por causa dc uma promcssa. que 
Ihe fi/era. Rntats, quando se tomou 
evidence, para ek, que era. inimigo 
de Allah, rompeu com ele, Por 
certo, Abraao era suplicante, 
clemente, 

115. E na<> e admissive], que 
Allah descaminhe urn povo, apos 
have -Id guiado, sem antes tornar 
cvidentc, para dc, aquilo^' 1 de que 
deve guardar-sc. Por certo, Allah, 
dtf tod as as co Lisas, c Omscicnte. 

116. Por certo, de Allah e a 
Sobcrania dos ecus c da terra. Ele da 
a vida e da a morte, E nao tendes, 
alem de Allah, nem proteUir nem 
socorrcdor. 



. 1 
>0' 




V i - 



3 X^GAj^^'oli^ 



f 1 ) Kstc vcrskuln foi revelacto, quantlo o Mensagciro implorou pcrd^o pari suu tso 
Abu Tslib, que era iddtatra, c, tambcm, q nan do aJguns m^sli cries imploraram 
perdacj para scus pais idolaLras. 

£ 2 ) AquiLo: tudo que £ pmibido e que as rcvcla^pts fellas ao Profcta tra/um ao 
Crtnhedrnentu dc todos. 



9. Snraiu At-Taubah Parte ] ] 



320 



1 * 1 



117, Com efeito, Allah voliou-| 
se para o Profeta, remindo-o e aos 
cmigrantcs c aps socorredores que 
a sugmmm na hora da dificuldadc (l; , 
apos que os coracocs dc urn grupo 
deles quase se haveTem desviado; 
em seguida, Allah voltuu-se para 
eles. remindo-os , Pur eerto, Hie e, 
para com eles. Compassivo, Misen- 
eordiador 

1 IS. K remiu os trcs que fiearam 
para tras t se senliram tao 
culpados que a terra se Ihes 
pareceu estrcita. por mais ampla que 
fosse; e estrcitas, tambem. sc lhcs 
pareeeTam as almas, c pensaratn 
que nao haveria refugio contra a 
ira dc Allah senao nEle Mcsmn, 
Km seguida, Lie voltou-Se para 
eles, remindo-os, para que sc 
voltassem para Fie, arrependidus. 
Por ccrto. Allah e Remissorio, 
Miserieordiador. 

119.6 vos que credesf Tcmei a 
Allah epermanecei corn os vcridicos. 

120. Nao c admissivel que os 
habil antes de Al-Madinah e os 
beduinos, a seu redor. fi quern para 
tras do Mens age iro de Allah nem 
pre fit-am as prop ri as vidas a sua 
vida. Is so. porque serao retompen- 



I ■ ■_ 



: i 



(I) Ou scja, quando. durante a expedite dc Tabuk. os menjlimes sc cntontravam i;m 
tan critiea sriuaeaTs material que uma si> Carnara era partiLJiada crurc dois ho mens, c 
urn tamdo era cavatgatio, aHemaiinTTienlt:. por rtinis dc 10 



9. SOratu Al-Taubali Parte 1 1 



?21 



1 > i.jA-1 



•sados, em qualquer evcntualidade; 

nao os al cantata scde nctn fadiga 
nern fame, no caminho dc Allah; 
nera pisarao urn a terra que suscite 
0 rancor dos renegadores da Fe: 
nern ublcrao do inimigo obtencao 
alguma., sen&o para ser-lhes 
registada boa obra. Pot eerto, 
Allah nao faz perder o premie dos 
benfeitorcs. 

12L Ncra terao dispendio algum, 
pequeno on grande, ncm cortarao 
urn vale, senao para ser-lhes 
registada boa obra. a fim de que 
Allah os recompense com algo 
melhor que aquilo que fa/iam 

122. h nao e admissive! que os 
crentes saiam lodos a campo. Lintao, 
que saia uma faccao dc cad a 
colctividade. para que pass am 
inslruir-se na religiao c para que. 
depois, admoestem sen povo, 
quando a elc retornarem, a Hm de 
que este se prccate. 

123.6 vos que credesf Combatei 
os renegadores da Pe, que vos 
circunvizinham, e que cstcs 
eneontrem dureza em vos, e sabei 
que Allah e com os picdosos. 

124. E, quando se faz dester 
uma sura, ha dentre elcs (1) , qucm 
diga: "A quern de vos esla sura 




til ~" v\ W ** ' [ 



f^S "T l - -'IT''* t j ''k.T 



4. " 



9. Soratu At-Taubah Parte 1 1 



312 



acrescentou Fe?" enliL) T quanto aos. 
que creem, esta Ihes acrescenta Fe, 
cnquanto cxultatn, 

125.H quanlu aquclcs' ,1} , cm 
cujoK cora^oes ha cnfermidade, cla 
Ihes acrcscenta abominacao sobre 
sua abomina^ao, t morrcm. 
enquanto renegadores da Fe. 

126* li nao veem des que sao 
provados uma ou duas vezes em 
cada ano? Em seguida, nao se 
voJtam arrependidos nem meduam. 

127* quando se faz descer 
uma sura, olham-se uns aos outros. 
dizendo: ^Alguem vos ve?' 1 Jim 
scguida, se desviatn. Que Allah 
lhes dcsvie os coracoes da 
ortentacio, porque sao um povo 
que nao enrende. 

128, Com cfeito, um Mensagciro 
vindo dc vos chegou-vos; e-lhc 
penoso o que vos embaraca; c 
/do so dc guiar-vos, e compassivo 
c miscricordiador para com os 
^rentes. 

129. Fnlao ? eles voltam as 
costas, di/e: "Allah basta-me. Nan 
existe deus senao Fie. Nele conlio. 
F Fie e O Senhor do magnilieo 

Trono." 





{3} Aqurks nos hiprtcritas. 



Lfl. Suratu Yflnus 



Parte 11 



J23 



SORATUYONUS^ 
A SURA DE JONAS 

De Makkah - 109 versiculos. 

Em name de Allah. O 
Mlsehcordioso, () Misericordiador. 

1, Alif, Lam, Ra f3) , Esses sao os 
versiculos do Livro plcno dc 
sabedoria, 

2, F* de admirar aos home lis 4 ' J 
que revelemos a um homem, den ire 
eles: i: Admocs1a os humane s- ' e 
alvissara ao^ que creem que terac, 
junto de seu Senhor, real 
prima/iia?" Os rcnegadores da 1<g 
dizem: "For ceUo, exle 1 ' 1 e um 
cvi dentil magico]" 

3, Por certo, vosso Senhyr e 
Allah, Que criou os ecus e a terra, 
em seis dms^ 1 ; em scguida, 
estabeJeceu-Se no Trono, admini- 
strando a ordem de tudo; nao ha 
intercessor algum scnao apos Sua 



0 



V) Yflnus: um das vinLe c cinco profess, racne ion ados no AkorEu t tuju relate riui^ 
minijcioso ocorrcra, adianic, na sura XXXVII. E : ,sla sura, assim> se denomiria pel a 
Ficrtfic], ii<\ versiculo 9ft, do proteta Jonas c dc scu povo, dc quern Deus remove i> 
castEgo da ignommia perpetrada^ ny iniciu f r - train, cemici tndas. as suras revuladas 
cm Miikkyh. do& ires nonto.s fundamentals do islao. a saber: aurucidade de Deus' a 
Rcvclaclo e a Men sage rn; e a Ressurrei^lu c a recdmpenss, no Dia. dm Julzo. K 
para ratificar estas pontos, ainda. menciona historian dc aljjuris pmfctas. lais tomo 
Not, Moistis c Aarftc t scu pyvo 

<2) Cf II I n3. 

mens: o povo dc Makkah. 

(4) Os humsinos: a Humanidadc. em tolas as Apneas, ate o dia do Jul 7.0. 

(5) Este: O Profcta Murjammad. 

(6) CT. Vll 54 n23. 



10, Suratu YQnus 



Parte 1 1 



324 



permissao. Esse e Allah, vosso 
Senhor: adorai-O, pois. Nao 
meditais? 

4, A Ele sera vosso relorno, dc 
todos vos: e 5 deveras, a promessa 
dc Allah, Por certo, Ele inicia a 
criacao: em seguida, repete (1) -a, 
para recompensar, com eqiiidade, 
os que creem e la/em as ho as 
obras. E os que renegam a Fc 
terao, por bebida, agua cbulicntc, c 
d oloroso castigo, porquc rcncgam 
aFe\ 

5. Ele c Quern fez do sol 
lurmnosidadc, c da lua, \uz {2 \ e 
determmou-lhe fascs, para que 
saibais o numcro dos anos e o 
compute do tempo, Allah nao criou 
isso senao com a vcrdade. Ele aclara 
os sinais a um povo que sabe. 

6, Por certo, na altcrnancia da 
noite e do dia, e no que Allah criou 
nos ceus e rra terra, ha sinais para 
um povo que temu a Alt Ah, 

7. Por certo, os que nao esperam 
Nosso dcparar e se agradam da vida 
tcrrena c, ncla, se tranquilizam, e 




afi 'f\\ ?\p-S 




*1 




(Don scj a. a i a novaim cnlc, n a Rc S5ii rrc i g3o . 

{21 versiculo enuricia uma verdadc cicntifica, conhccida. apcnas, rct-un^mente. 
J'rata-s.c do conhecimenlo dc que o sa I £ curpu incandesce nre e (l>nle de energias 
varias, inclusive de In?, e qator, cnquanto a lua, ao cuntraric. rcflctc a luz recebida 
do sol. c, por isso, aparccc-nob iluminada. Outre J'alo. upuntadu raesic veisiculo, t 
o de a lu« girar ao redof da Terra, dcscrevcndo lascs dcternunadas. cm cad a uma dc 
suas evolucfics, c complctando-as cm um mts lunar, para formar, assim. i> ann 
lunar, 411c i o c6mput« dos dias e meses. 



10. SQrulu YQnui 



Pane 11 



os que estao desatentos a Nossos 

8. Des.ses, a morada sera o Fogo, 
pclo que cometiam. 

9. Pot ceito, aos que crccm e 
fazem as boas obras, seu Senhor 
guia-os, por causa de sua Fe: a 
seus pes, os rio.s correrao, nos 
Jar dins da Delkia. 

10. Af, sua su plica sera: 
"GloriJlcado sejas, o Allah!" e, 
neles, sua saudacao sera: "Salami 
Paz! E o term my de sua siiplisja 
sera: ht Louvur a Allah, 0 Scnhor 
dos mundos!" 

11. L, se Allah apressasse, para 
os bomens. a vinda do rnal, como 
eles a press am a vinda do bem, seu 
termo haveria. sido enccrrado il} ; 
entto, deixamos os que nao esperam 
Nosso dcparar, cm sua transgrcssao, 
caminhando as cegas, 

12* E, quando o infortunio toca 
ao ser humano, este Nos invoca, 
estando deitado ou assentado ou de 
pe. Kntao, quando I he removemos o 
infortunio. segue em frente, como 
se Nos naa houvesse invocado, por 
infortunio que o tocou. Assim, 
albrmos€ou-ae T para os que sc 
entrefiam a excessos, o que faziam. 



- ■* .-■ , -'i- - 




------ __- T -.- : J t l { . , ^ 



4^- 



jii. ... r ... ft *i 



n. 1 Sfiuter mt>ja havma sidu enterrado: ludusja hiLveriam sidu uniqLiiLaJds. 



LO. SDralu Yanus 



Parte 1 1 



326 



1 h j^y. 'j.r 



13. E. com efeito, aniquilamos 
as gerac^oes, antes de vos, quando 
foram injustas, enquanto seus 
Mensageiros chegaram-lhes com 
as evid£neia§. E nao qui se ram crer. 
As si hi, rccompcnsamos o povo 
criminoso. 

14. Em seguida, fizemo-vos f1) 
suces.stjres na terra, depois del as, 
para olhar tomo farieis. 

15. E, quando sc rccitam, para 
clcs, N oss os evidcntcs versiculos, 
os que nao esperam Nosso deparar 
dizem: "Faze- no s vir um Alcorao 
outro que cstc, ou troca-o Dizc: 
"Nao mc c admissive I troca-lo, por 
minha propria vontadc; nao sigo 
scnao o que mc c revclado. Por ccrto, 
temo, se desobedeco a meu Scnhor, 
o castigo de um formidavel dia " 

16= Dize: "Se Allah quisesse, nao 
o a] havctia eu rccitado, para vos, 
ncm Ele vos havcria feito intcirar- 
vos dele; e, com efeito, antes 
dele (3 \ permaned durante Lima 



vida 



cntrc vos. Lritao, nao 



razoais? 51 

17. E, quern mais injusto que 
aquele que forja mentims, aeerca 



J 'i . § . 



C U Vos para a nagao do Profcla Muhammad. 
C 2 ) O . o Alcnfio. 

(4) Fei torn a idadc dc quarcnla anus que Muhammad rcccbcu, a Mcnsagcrn dc Dcua. 
An its, jamais ha via fa I ado cm revda^cLU. 



10 SGratu Yunus 



Parle I L 



327 



1 y 



de Allah, ou desmcntc Scus sinais? 
-■ Por certo, os criminosos nao sao 
bcm-aventurados - 

18. F etes ad oram, alcm de 
Allah, o que nau os prcjudica nem 
os beneficia, e dizem; "Fsies sac 
nossos intcreessores per ante AllarT. 
Di/n: "V6s informaricis a Allah do 
que Fie nao sabe 1 " 11 , nos ecus ncrm 
na terra?" Glorificado e Sublimadu 
seja Fie, acirrta do que idolatram! 

19. 12 os home us nao eram 
senao uma so comunidade; entao, 
discreparam. F, nao fora uma 
Pal a via antecipada l2) de leu 
Senhor, arbitrar-se-ia. entre eles, 
por aquilo dc que discrepavam. 

20. E dizem: "Que St faea 
descer sobrc elc um sinal de seu 
Senhor!" Enlao, di?e: <s O Invisivel 
e, ape nas. de Allah; esperai, pois; 
por eerto, serci convosco, entre os 
que esperam." 

21. F. quando fazemos expert 
meniar mi seri cordis aos homctis. 
apos infortunio que os tocou, ei-los 
usando de e stratagem as contra 
Nossos sinais. Dize: "Allah e mais 
Destro em e stratagem as. 1 ' Por certo. 




('^ Sc iz.slcs i'dalos intcrccssorts fasscm. cfclivarncnlc. pareeirus de Dens. F'.le 
^flnKt^efia. jiqiii; £ OnistLcntc. Como, parem, o.s igjiurn, c purquc tics nao existem. 

(2) Trala-sc diL de terminals riivina de ptistergar d |U.!^amcnlo ate a outra vtda. Caso 
tontrario. sc o ■vasl,igi> fesse ttp]i^JLjt.i £>o^ peLaclfites. ainda ha [tfc'ta, tiidos scnan 
dizimado&. c cxlinguir-ic-ia a humaniJiidc dii i'atc du mucidLi Vide XV] 6] 



10. Saratu Youus 



Parte 1 1 



328 



Nossos Mens age iros celestials 
eserevem os e stratagem as de que 

22. Ele e Quern vos fax caimnhar, 
na terra e no mar, ate que, quando 
estais no barco, e este corre com 
elcs' 11 , movido por galemo vento, 
e cum cstc clcs jubilam. chega-lhe 
tempesluoso vento, e chegam-lhcs 
as ondas. de todos os lados, e 
pensam que cstao assediados: eles 
a up I i cam a Allah, sendo sinceros 
com Fie, na devocao: <k Iim vcrdade, 
se ncs salvares desta, scrcmos dos 
agradecidos!" 

23. Entao, quando os salva. ei-los 
comctendo, sem razao, transgressao, 
na terra. 6 humanos f Vossa 
transgressio e, apenas, contra vos 
mesmos. E gozo da vida tertena. 
lim scguida, a Nos sera vos so 
retorno; c informar-vos-emos do 
que faciei h. 

14. O exemplo da vida terrena e, 
apenas. como agua que fazemos 
descer do ceu, e, com ela, se 
mcscla a planta da terra, da qual 
comem os humanos e os rebanhos, 
ate que, quando a terra se paramenta 
torn sens ornamcntos c se 
aformoseia, e seus habHantes 
pensam ter poderes sobre ela, 



ufrcSF^ 4*1 is^i ^ J*s^ J-*J 1 



4! 




j^i 1 jjii-G! £35* 



0) Etes: os passs^iros Outro CiSSO tipico do estilo irahe a bmsca mudan^a dc 
jiessoa verbal, de v6s para eles. 



10. Sflratu Yunus 



Parte 1 1 



329 



Nossa ordem chega-lhe, de dia on 
de noite' 1 ', e fay.erno-la ceifada, 
como se, na vespera, nada houvcssc 
cxistido nela, Assim, adaramns os 
sinais a um povo que reflete. 

25- E Allah convoca a Morada 
da paz^ 2 - 1 e guia, a quern quer., a 
scnda reta. 

26. Para os que bem-fazem, 
haveia a mais bela recompema e, 
ainda, algo mais (31 . E nao lhes 
cobrira as laces nem ne grume ncm 
vileza. Esses sao os companheiros 
do Paraiso: nele, serao elemos 

27. E os que comelem as mas 
obras tcrao recompensa de uma 
acao ma seu cquivalente, e cobri- 
los-a uma vilcza. Nao terao 
defensor algum contra o castigo 
dc Allah: suas faces ficarao curnu 
que encobcrtas por fragmented da 
tenebrosa noite. Esses sao os 
companheims do Fogo. nele, serao 
eternos. 

28. E lem bra -Lhes, Muhammad, 
de que. um dia. os reuniremos, a 
todos; cm scguida, diremos aos qus 
idolalraram: "Para vossos lugares, 



?~ - 



r * 
•* i ■ 



i^i 



(■} A otdem dc Deus chega, simultaneamcnt^ ji qualqutr reg]io da Terra, scia 
durante L3 dia do hcmisferio sul c duranle a noite dy hemisfctio norte, ou vice- 
versa, typlyrme a puiicSin da Terra cm rclafao ao sol. 
Mo radii da Pai; u F^raisc 

(3) Segundo alguns CK.c.Ecra&. o privilege que lerlo crente*. dc cantcmplar Duxs. 
sera a recompensa ad Lao rial. 



10. Soratu Yanus 



Parte ] 1 



330 



V 1 



vos e vossos ldolns!" Fntao. separa- 
los-emos, e seus idol os dirao: ll Nao 
e ram os nos a quern adoraveis* 1 *. 

29. "Untao, basta Allah por 
testemunha, cntre nos e vos: por 
certo, cstivcmos dcsatcrrtos a vossa 
adoracao. 7 * 

30. Ai n cada alma eslara cienle 
do que adiantou E totlos scrau 
lev ados a Allah, sou Vcrdadeiro 
Protetor; e o que eles forjavam 
sumira, para longc deles, 

31. Dize: "Quera vos da sustento 
do ceu e da terra 9 Ou quern tem 
poder sobre o ouvido e as vistas 1 - 2 *? 
E quern faz sair o vivo do morto e 
faz sair o mono do vivo? E quern 
administra a ordem?" Dirao: 
' Allah. 15 Dize; 1 Entao. nao temeis 
a Allah?" 

32. E esse e Allah, vosso 
Verdadciro Senhor. E o que ha 
para alem da verdade, senan o 
desearninho? Entao, tomo dela 
vos desviais?" 

33. Assim, cumpnu-se a palavra 
de leu Senhor, eon Ira que 
eometeram perversidade: "eles nao 
ererao". 



H ) Dcus fara falar ds ido-los. para desmcntircm idolatras, sua [irelensan dc que 
scriam etes seus httcrcessAi^ e jiafa. revelar-llies t^ut; hiy atftiravam uNus. mas 
.sens caprichos, mj seus deimViios. que ds iricuuvwn i. idolairia. 

(2) f >u, .seja, quern, al<£m d« Deus t pmle miar u roecimism" rna™vilfu}&u da audifAo c 



ID. SOratu Yunus 



Parte 11 



331 



y 1 tjt-i 



34. Dize: "De vossos idolos, ha 
quern inicie a criacao, cm seguida, 
a rcpita? 11 Dize: "Allah im'cia a 
eriacao; em seguida, repcte-a: cntao. 
co mo, dFJe vos distanciais?" 

35. Dize: * L De vossos idolos, ha 
quern gme a verdade?" Dize: "Allah 
guia a verdade. Ent&o, qucm c mais 
digno de ser seguido: qucm guia a 
verdade ou quern riao sc guia setiao 
enquanto guiadciV Entao, o que ha 
convosco? Comojulgais 7 

36. E a maioria deles nao segue 
senao eonjeturas, Mas, por certo, a 
cometura nada valera contra a 
verdade. Por certo, Allah, do que 
fazem, c Onisciente. 

37. E nao e admissive! que estc 
Alcorao seja forjado por lora de 
Allah, mas e a confirmacao do que 
ha via antes dele e aela.rac.ao do 
Livro (J) , indubiUvd, do Senhor 
dos mundos. 

38. Ou eles dizem: "Ele^ 1 o 
forjou? 1 ' Dize: "Entao, fa/ei vir 
uma sura igual a dele e, para isso, 
convocai qucm puderdes, afora 
Allah, as sots vcrldicos." 

39* Ao contrario. nao a fa ran 
chegar: eles desmentem aquilo 
cuja ciencia nao abarcarn, e, ainda, 



ir 



©5 



(!) Livro: to Jos os prctcitos divUlOs, reveladns 
(2) Ele ■ Muhammad. 



pm Dens,. 



ID. SQratu Yonns 



Parte ] 1 



332 



1 1 t jifc-i 



1 * *.»"* 



lhcs nSo chegou sua interpretacaV 1 
As sim, os que for am antes deles, 
desmcntiram a seus Mensageiros. 
Lntao, olha como foi o fim dos 
injustosl 

40. E t dentre elcs, ha qucm 
nclc (2) creia c, dentre elcs, ha qucm 
nele nao creia. E tcu Scnhor c bem 
S abed or dos corruptores. 

41. E, sc elcs tc desmcntcm, 
dize: "A mim, minha acao, e a vos, 
vossa acao: vos estais cm 
rom pimento com o que faco, e eu 
e,stou em mm pi men lo co m o que 
fazcis.' 5 

42. 1% dentre eles, ha quern le 
ouca; entao. podes fazcr ouvir os 
surd os, ainda que nao razocm? 

43. E, dentre elcs, ha qucm tc 
oJhe; entao, podes guiar os ce£os, 
ainda que nada enxerguem? 

44. Por ccrto, Allah nao faz 
injustica alguma com os homens, 
mas os honiens fazem injustica 
com si mesmos. 

45. E urn dia r Ek us rcunira; 
sera como se nao houvesscm 
permanecido na vida terrena 

senao por uma htira do dia; 
reconhecer-se-ao uns atis outros. 
Com efeilcj, perder-se-ski os que 



t-- l£{V^ ^i"T^, t.'vf 



0)Cf. VII 51 nl 
(2) hlele: no Alcnrio. 



10. Suralu YQrtui 



Parte 1 1 



1 1 



dcsmcritiram o deparar dc Allah c 
nao foram guiados, 

46. ii, se tc fazemos vcr algo (1) 
do que Ihes prometemos ou te 
levamos a alma, a Nos sera sen 
rctorno. A lem disso, Allah e 
Testemunha do que fazem. 

47. E, para cada comunidadc, ha 
urn Mcnsagciro. Hntao> quando 
chegar seu Mensageiro, arbitrar-se- 
a, entre eles (2) , com equidade, e 
eles nao sofrcrao injustica. 

48. E di/em: "Quando sera o 
cumprimcnto desta promessa, se 
so is vend ic os?" 

49. Dizc: "Nao possuo, para mim 
mesmo, prejui^o nem bendicio, 
exceto o que Allah quiser. Para cada 
comunidadc, ha um tcrmo. Quarido 
seu ternio chegar, eles nao poderao 
atrasar-se, uma hora sequer, nem 
adiantar-se.' 1 

50. Di/e: "Vistes? Se Seu eastigo 
vos chega, de noite ou de dia, o que 
dclc (J ' os criminosos aprcssarao 1,41 ? 

51. "Crereis nele l "\ quando sob- 
rcvicr? Dir-se-lhes-a: "Agora, 



tn Algft n casiiga pela idLNliimj. cyj a v icons satire i,d<iUnr3b: 
(2) Kntrc o Mcnsagciro c scu^ advcrsiii 05. jiu Dia do Juteo. 
(- Dele: du casu'gu. 

(4) O'j stja, ^.c u ca<;ti£o ]>eu!i d-jvo s-tirpi c^n.d^-]L>N. £ \t a casrigd imU.i £ uxetravel, 

por que hao di; quercr aprcssa-lo os pecadorcs? 
t 5 ) Nele: no tastign. 



LU. SQralu Yiinus 



Parte 1 1 



334 



t redes! Enquanlo, com eleilo, 
tanlo o apressaveis?" 

52. Lm scguida, dir-sc-a aos que 
foram injustos: '"Experimental o 
castigo da Etcrnidadc! Nao cstais 
sendo re com pens ados senao pdo 
que comctieis?' 1 

53. E pedem-te informacocs: -l E 
isso^ 5 verdade?" dize: "Sim, por 
men Scnhor; por certo, e verdade, 
E, dele, nao podcis eseapar." 

54. Ii, sc cada alma injusta tivessc 
o que ha na terra, ela resgatar-se- 
ia, com isso. E eles guardarao 
scgredo (2, do aircpcndimcnto, 
quaiido virem o castigo, e arb Strap- 
is c- a, entre elcs, eom cquidadc, c 
eles nao sofrerao injustica, 

55. Ora, por eerto, de Allah e o 
que ha nos ceus e na terra, Ora, por 
ecrto, a promessa dc Allah c 
verdadeira, mas a ma ion a detes 
nao sabc. 

56. Elc da a vida c da a mortc, c 
a Ele sereis retornados, 

57. 0 humanos] Com efeito, uma 
exortacao de vosso Senhor chegou- 
vos e cur a para o que ha nos pcitos 
e oriental ao e misericordia para os 
ercntcs. 



r j J 



"1 LjHi\S? 



— •> 

T j It - 



E L > Jss& . a prumessa <k esstijsu e da Rejourn: igao. 
(2} Ou sci a, us. iddlACras arrepenijcrau, em stgrcdo. 



ID. Suralu Yttnus 



Parte 1 1 



J35 



1 1 i-^i 



v< .-J 



58. Di/.e: "Com o favor de Allah 
e com a Sua misericordia, entao, 
com isso, c que devcm jubilar: isso 
e melhnr que Ludo quanlti juntam." 

59. Dize: "Vistes o que Allah 
criou para vos, de sustento, e disso 

V I 1 

fa2cis algo ilicito e licito 1 7" Dize: 
LL Allah vo-lo permit; u, ou forjais 
mcntiras accrca de Allah?'" 



60. E o que pensarao, no dia da 
Ressurrcicao, os que forjam 
mentiras acerca de Allah? For 
certo, Allah c Qbscquioso para 
com us human us, mas a maiona 
deles nao agradece, 

61. E seja qual for a situacao em 
que estejas, Muhammad, e seja o 
que for que, nela. recites do 
Alcorao, e vos nao faze is acao 
alguma scm que iejamns Teste- 
munhas de vos, quando nisso vos 
empenhais. E nao escapa de leu 
Scnhor peso algum de atomo. na 
terra nem no ceu; e nada me nor 
que isto nem mat or, que nao estcja 
no evidenle I.ivru. 

62. Ora, por cert£>, os aliados a 
Allah, por eles nada ha vera que 
tcmcr, c clcs nao se cntristecerao 

63. - Qs que creem e sao 
picdosos. - 



UMiT ****** 

i^ilijjji'j^cj 1 js 

m T - 



Jit .V J^x- 



t>> Cf. V[ 138 - 139. 



10. Sural u Yuiius 



Parte ] ] 



3,16 



1 ' ^JJ- 1 



64. Tern as alvissaras, na vida 
terrena e na Derradeira Vida. - 
Nao ha alleracao das paJavras de 
Allah. - Esse e o magnifies triunfa 

65. H nao te errtrisiega seu 
ditu' 3 -. For certo, lodo o poder e de 
Allah. Ek c O Oniouvintc, O 
Cniscicnte. 

66. Ora, por certo, dc Allah c 
quern esta nos ceus e quern esta na 
terra. E os que invocam idolos, alem 
de Allah, nao seguem verdadeiros 

pareffiros: nSo seguem senati 
conjeturas e nada fa/.cm senile 
imposturar. 

67. Ele e Quern vos fez a noite, 
para nda repousardes, e t> dia, 
claro (2] . Por certo, ha nisso sinais 
para um povo que ouve. 

68. Elcs dizem: "Allah tomou 
para Si um filho." - Glorificado 
stfja Hie? Ele e o Bastante a Si 
tncsmo. DEle e o que ha nos ecus c 
o que ha na terra. - Nao tendes 
ctimprovaeao disso. Di/eis, aeerea 
de Allah, o que nao sabcisV 

69. Dize: 'Tor certo, os que 
forjam mentiras, acerca de Allah, 
nao san bem-a.venturadf.is. 7 ' 




.: 



ft 



(') Alusao ao que os idolatras disscram ao Profcta Muhammad, que c]e nio era o 

Mensajitiro vcrdadciro. 
1. 2 J Para ntlc cnxcru;arem e tr&iba]riarcm, com a dandade. 



ID. SQratu YQiius 



Parte 1 1 



337 



70. Ttrao go/o, na vida Lerrena; 
em scguida, a Nos sera scu retorno. 
E fa-los-emos experimentar o 
veemente castigo, porque rere- 
gavam a Ft*. 

71. E recita, para eles, a historia 
de Noe, quando disse a seu povo: 
"6 meu puvo! Se vos e grave 
minha permariericia junto de v6s c 
minha lembranca dos sinais de 
Allah, c em Allah que eu confio. 
Determinai, pois. vossa decisao, 
vds e vossos ass oci ados : e, que 
vossa. decisau nao seja obscura 
para vos; em scguida, executai-a 
eontra mim, c nao me concedais 
dilaeao alguma. 

72. '''11, se voltais as costas, nao 
vos pedirei premio a I gum, Men 
premio nao impends senuo a Allah, 
e foi-me ordenado ser dos 
mo slimes" 

73. Enlao, desme ntiram- no . e 
salvamo-lo c aos que estavam eom 
elc, no barco, e fizemo-los 
suces sores e afogamos os que 
desmenliram Nossus sinais. Hntao. 
olha eomo foi o fim dos que for am 
admoestadost 

74. Km seguida, enviamos, depois 
dt\c, MensagciTOS a sens povos, e 
chegaram-lhes, com as evidences. 
Mas nao quiseram crer no que 
haviam desmentido, anles Assim. 
sclamos os eoragocs dos agrcssores. 



i Lll 



,1i j 



10. SQratu YOnus 



Partt 11 



338 



\ 1 t joti 



75. Em seguida, depois deles, 
enviamos Moists e Aaracu com 
Nossos sinais, a Farao e a seus 
dignitaritKs; en lie, ensoberbeeeram- 
se e foram urn povo criminoso. 

76. E, quando a verdade lhcs 
chegtiu. de No S3 a parte, disseram: 
"Por certo, isto e evidente magi a!" 

77. Moises disse: "Dizeis isto 
da verdade, quando ela vos chega: 
l Magia, isso? 1 , enquanto os magjeos 
nao sao bem-aventurados." 

78. Disseram: "Chegaste a nt'js, 
para des\ iar-nos daquilo, em que 
encontramos nossos pais, e para 
terdes, am bos dc vos, a grand ez a 
na terra (l) ? E nao cstamos crendo 
em vosl" 

79. E Farao disse: "Fazei-me vir 
todo magi to sapienle" 

SO. Entao, quando chegaram os 
magicos, Moists dissc-lhes: ll Langai 
o que tender paTa lanear." 

81. Lntao, quando o lancaranr 2 ', 
Moiscs dissc: "O que trouxestes e a 
magia. Por ccrto, Allah a dcrrogara. 
For certo, Allah nao cmenda as 
obras dos co ■ up lores. 

82. "E Allah estabelccc, com 
Suas paJavras, a verdade. ainda 



(1 ) Na terra' no Egitc. 

(2) Cf VII 116 nl 



10. SQratu YQnus 



Parte 1 1 



339 



1 1 tjfci 



que o odcicm os criminosos. T1 

S3. Hntao, ninguem ereu em 
Moises senao a] guns de seen denies 
de scu povo, por mode dc que harao 
e seus digmtanos os provas.sem. F, 
por ccrto. larao era altivo, na terra, 
e, por certo, era dos enlregues a 
excess os . 

84. E Moises disse: * % 0 meu 
povo! Sc credes em Allah, nEle 
conHais, se sois moslimes " 

85. Hies disseram: "Em Allah 
con flames. Senhor nosso! Nao facas 
de nos vitimas da provacao 1,1,1 do 
povo injusto. 

"E salva-nns, com Tu r d miseri- 
coidia, do povo renegador da Fc." 

87. E inspiramos a Moises e a 
scu irmao: "Dispondc, para vosso 
povo, casas no Egito, e la/ei de 
vossas casas Jugar de adoracao, e 
cumprl a oracao. K alvissara, 6 
Moises, a os crentes a vitorifl.'* 

88. E Moises disse: ll Senhor 
nossol Por certo, conccdcste a Farao 
e a sens digmlarios ornamentos e 
riquezas, na vida terrena - Senhor 
tiosso! para que se descaminhem 
de Teu eaminho. Senhor nosso! 
Apaga-lhes as riquezas e endurcce- 
lhes os coracoes: en Lao, nao crerao, 




( ' ) Ou seja. "nAo fa^as dc n6s o alvo do casligo. 



irifligjdo pclos dc Farao c scu povo". 



10. SOratu Yunus 



Parte 1 1 



340 



1 1 



ate virem a doloroso castigo." 

S9. Fie disse: "Corn cfeito, foi 
atendida vossa suplica: entao, sede 
ambos retos c nao sigais o caminho 
dos que nao sabem hh 

90. L fizemos os fllhos de Israel 
atravessar o mar; entao, Farao 
seguiu-os, elc e seu cxercito, 
trans grcssora c agrcssoramente, ate 
que, quando o alogamento atingiu- 
o, elc dissc: "Crcio que nao ha 
deus senao Aquele em Que creem 
os filhos de Israel, e sou dos 
moslvmes" 

91. Foi-lhe dito: 'Agora?! E, 
com efeito, desobedecesle, antes, e 
fostc dos corruptorcs! 

92. "Hqj e. sal var- Le -emo s o 
corpo*'\ para que tu sirvas de sinal 
aos que serao, depois de tL E, por 
ccrto, muitos dos homens estao 
desatentos alS'ossos sinais." 

93. K, com efeko, dispuscmos 
os filhos dc Israel em primoroso 



0 ) Para ilustrar aos homens dc EoJas as terras a fatuidadc de Farao. que sc julgava Lie 
on gem. di viua, ]>cus preservou-lbe. apenas, o coipo, a firm dc qui; fosse clc visto 
dentro de urn prisma real, on scja, dc uin .«r Immano com urn, tamo que sucuinbLU 
em afoyameTito, assim crnnn tndo sen ejiercrtn A firm am os estudio.sos que o corpo 
deslc Farny, relat.-L<.inado tio Aluorao, & a momta incontrada no inicio do sec u La 
XX. em csuavaeoes, wi Ivgito e ideiitiflcada como seodo Mniftah on Mcneptah 
{ 1 235- 1 224 sc.) Sen*, mifl?, it Jilrm e eortlmuadhr d^ Ram:^s II, o quaL femou 
duranle a XIX 11 dirtiisli*. cjtatamcTHc, jujr sJpUvB ilo ^udi* duft ^melalis. Destaite, 
aprescnta-sc como vsjriJita a promcssa divina. no Alcorao, dc fazer du eyrpn d.esse 
Farao Jifao, para a posicridadc crcr no poder de Dcus e nao no prcsuTi^oso podcr 
do tiamcrn {Al Muntakrtab, p '.)()2. 1969. Cairo, e Grande Eneielopedia Delta 
[, urouN.Sc. volume 10, 1S71). 



10. SQratu YQnus 



Parte ] ] 



341 



lugar c dcmo-lhcs, pur sustcnto s das 
cousas'benignas; e nao discreparam. 
ate chegar-lhes a cieneia. Pot certo, 
teu Senhor arbitrara., entre eles, no 
Dia da Rcssurreicao, accrca daquilo 
de que discre-pavarm 

94. E. se estas em duvida acerca 
do que fizemos descer para ti, 
Muhammad, pcrgunta aos (,) que, 
antes de ti, leTam o Livro. Com 
efeito, chegou-te a verdade de teu 
Senhor. Entao, nao sejas, de modo 
algum. dos contest adores, 

95. H nao sejas, de modo algum, 
dos que desmcntem os sinais de 
Allah, pais, sen as dos perdedores. 

96. Por certo, aqueles, contra os 
quais a palavra de teu Senhor se 
cumpriu, nao crcrao, 

97. A in da que todos os sinais 
lhcs chegucm, ate vircm o doloroso 
castigo. 

98. Kntao, que houvesse havido 
uma cidade qui; cressc, c havc-la-ia 
beneficiado sua fef Mas nao 
houvc. exceto a do povo de Jonas, 
que. quando creram, N6s Ihes 
removemos o castigo da ignominia, 
na vida tcrrena, c fizcmo-los gozar, 
ate certo tempo, 

99. E, se teu Senhor qu is esse, 
todos os que estao na terra, juntos, 



\l f ^ , . el 

- ■-- - 
-i" -Ti.— 



U) Aosque, intcs de ti, krem it Livro. ds judciis. 



10. Suralu YQnui 



Parle I L 



342 



crcriam. Entao, compel iras tu os 
homens, ate que sejain erentes? 

100. E nao e admissive] que 
uitiii alma treia, sem permissao de 
Allah, e Ele inflige o tormento aos 
que nao ray.oa.rn. 

lQI.Dize; "Qlhai o que hi nos 
ceus e na terra." Mas nada valem 
os smais e as admoestagoes a urn 
povo que nao ere. 

102. En1.Su, nan esperam eles 
senao dias iguais (,) aos dos que 
passaram^ antes deles? Dize: 
'Lsperai! Por certo, estarei 
con vo sco, entre os que esperam. 1 '' 

103. Hm seguida, salvamos Nos- 
sos Mensageiros e os que ereram. 
Assim, impende-Nos salvarmos 
erentes. 

104. Dize: "6 homens! Se estais 
em duvida a cere a de minha 
religiao, eu nao adoro O que 
adorais alem de Allah, mas adoro a 
Allah, Que vos levari a alma, e 
foi-me ordenado ser dos crenles " 

105. E ergue tua face para a 
religiao, como monoteista sincero, 
c nao scjas, de modo algum, dos 
idolatras. 

106. E nao invoques, alem de 
Allah, d que nao te benellda nem 



(') Dias igupfe torreiponJem tw> que olihtch aos puvus que Jcsmsni jam 
mensagciros dc Dcus. c furam aniiiuiladus 



10. SQratL YuituS 



Parte 11 



343 



* 1 s>l 



te prujudica. Entao, sc o fizcrcs. 
por certo, sera, nesse caso, do* 
injustos, 

107. F, se Allah te toea com um 
infortunio, nao existira quem o 
remova senao Ele; e, se Ele te 
dcseja um bcm, nao existira 
revogadur de Sen favor. Com este. 
Ele alcanna a quem quer de Seus 
servos. E Ele e O Perdtiador. O 
Misericordiador. 

108. Di/c: "6 humanos! Com 
efeuo, a verdade chegou-vos de 
vosso Senhor, Enlao, quem se guia 
sc guiara, apenas, -em beneficio de 
si mesmOj e quem se descaminha 
se descaminhara, apenas, em 
prejuizo de si mesmo. E. sobre 
vos s nao sou patrono. 11 

109. E segue o que te e 
revelado, e paciema, ate que Allah 
julgue, E Ele e O Melhor das 

juizes. 



11. SQratu Had 



Parte 11 



J44 



1 ^ iy* ijj-, 



SORATU HL"D (13 
A SURA DE HOD 

Dc Makkah - 123 versicuios. 

Am Home de Allah, O 
Misericordioso, O Mi.sericordiador. 

1. Alif, Urn, Ra <2} . Estc e urn 
Livro. cujos versicuios sao precises, 
em seguida. aclarados, da parte de 
urn Sabio, Conhccedor. 

2. Nao ado re-is senao a Allah. 
Pot certo, sou dEle, para vris, 
admot\slador t alvissarciro. 

J. E implorai perdao a vosso 
Senhor; em seguida, voltai-vos 
arrependidos para 1:1c. Ele vos fara 
gozar belo gozo. ate um termo 
designado^', e concedera Seu favor 
a cada mercccdor dc favor; mas, se 
voltais as costas, por certo, temo, 
por vos. o castigo de urn grande 
dia w . 



Oil 



Hud: 'jm dos vime c dnco profetmj pieociiinadM rm Aleorao. enviadn ao pova dc 
E Ad. que habitava a Peninsula Aiibica, na regiSo dc A I Afiq&f, ao norte de 
Hadramaut e a ocste dc Oman. Eslc povo ficuu telcbrc p<ir sua forca (isita e pel us 
p^isperas coridic£ic-s cm que vivia. A histjna dc Hud., cmo nomc va: uri^inar u 
[iiuLu dcnta sura, inicia-se jk> vcrsicuLo 70. Ksta sura, earno as outras revcladas err. 
Miik k ah, I rata tlos assuiltOS baskQS do IsHan, tats eomo: adejia^ao dc urn LJcui 
unitu c iitcHa^Su de que ii vida terrena i a preparacao de uma antra vida de 
rtCompcnsas, slcrp d4 eompfeensioi de que a men sage m divim e transmit id a 
pclus pro I das para guiar c ynencar a human idade. Tra/, ainda. a hi stew i a dc van lis 
profclai c seu pyvy t no momenta cm qui enl'retitaram a desptezcj, a caliinia, o 
cscarnio c a amcaca dos que neles nao criarn Salient* que a tonvic^flo na vim ha 
final c a pacjencia scmprc marcaram a atitudc des prei'clai 

Q)a\ rt 1 ii3. 

(3) Ou scja, ate a rnortc 

tsto £, u Dia do Juizo Final 



]1. Suratu HQd 



Parte 12 



345 



4. A Allah sera vosso retorno, e 
Ele, sobre tod as as cousas, e 
Onipotcnte, 

5* Qra, eles dobrarn seus peilos 1 '' 
para esconder~sc dEle. Ora, mesmo 
quandu se eneobrem cm stus trajes. 
Lie sabe o de que guardam segredo 
c o que manifestam, Por certo, Fie, 
do intimo dos pettos, e Onisciente. 

6. E nao hi ser animal algum na 
terra, sem que seu sustcnto impend a 
a Allah, e Ele conhece sua 
residencia e seu deposito. Tudo 
esta no evidente Eivm u) . 

7. 1: Ele c Qucm criou os ecus e 
a terra, cm seis dias <:i} enquanto 
Seu Trono estava stibre a agua - 
para por a prova qual de vos e 
melhor em obras. E sc dizes, 
Muhammad: "Por certo, sereis 
ressuscitados, depois da mortc 11 , os 
que renegam a Fe dizem: "Em 
vcrdade, is so nat> e senao evidente 
magia! 

£L li. sc Ihcs adiamos o caslign, 
ate urn tempo etmtado, dizern; "Que 
o dctcm?" Ora, um dia, quando 
Ihes die gar o castigo, deles nao se 
desviara. c cnvolvc4os-a aquilo de 
que zombavam. 



■f 




«-r < i -12 , T- 



-■"■■""til J +^l *m 1 ___l| >■ J + 



( ') (Juct da/cr, os hipoentas guardam o& scgrcdtiii. nos cscaninhas dc sous corat/ocii 
(^) [stn i. no LLvro do 3)c5hno. 
(3) VII 54 nl. 



II, Suratu Had 



Parte 12 



346 



1 T 



9. E, se fazemos experimentar ao 
ser humano Misericordia de Nossa 
parte; em seguida. tiramo-la dele, 
por certo. flea dcscspcrado s ingrato. 

1 (h E s se o fazemos experimental - 
prosperidade, apos infortunio, que 
o haja tocado, diz: "Os males sc 
for am, para longe dc mim." Per 
cerlt'j, iica jubiluso, vangloriosa, 

1 L Exccto os que pacicntam c 
fazem as boas obras: esses terao 
perdao e grande premio . 

12. Fnlao. la) vex tu deixes dc 
recitar algo do que te foi revel ado 
e, corn que ten peito se constrange. 
porque eles ( l) dizem: k; Que sc faca 
descer urn tesouro sobrc tic, ou 
que chegue com ele um anjof" Tu 
es, apenas, admoestador, F Allah, 
sobre todas as cousas, e Patrono. 

13. Ou Ui/em; "Ele o {2) forjou?" 
Dize: "Entao, fazei vir dez suras 
forjadas. ieuais as dele, e, para tal, 
Cimvocui." quem puderdes, ein vez 
de A Hah, se sois veridicos," 

14. L, sc eles vos nao ate ride m, 
sabci que clc foi deseido com a 
eicneia de Allah, e que nao exisle 
deus senao Ele. Entao, so is 
mo slimes'? 



©is 



.1 



(2} O: o Alcorao. 

(^) Qucr dizcr, convocai qucm quer que scp, para ajudar-vi>s a fuze- 1 u 



11. Suratu Hud 



Parte 12 



347 



^ 1 - yd ijf* 



15. Que m deseja a vida terrena 
e seus omameruos, Nos, ncla, 
c omp ensar-1 he s-emos as obras e, 
nela, em nada clcs serao subtraidos. 

16* Esses sao os que nao lerao. 
na Dcrradcira Vida, senao o Fogo, 
e anular-sc-a o que engenharam 
nela, na vida terrena, e derrogar- 
se-a o que faziam. 

17. Entao, sera que quern esia 
fund ad o .sabre evidencia^ 11 de seu 
Senhor. e segue-o uma leslemunha "' 
dElc - c h antes del a, houve o Livro 
de Moiscs, como guia e 
misericordia - e igual ao que nan 
esta fundadn sohre nada? 
Aqueles 1 " 1 creem nde' 4 -', E para 
quern o renega, dentre os partidos {5) , 
o Fogo Ihe e t> lugar promelidn. 
Entao, naoeslejas em duvida aeerca 
dele, Muhammad. Por certo, ele e 
a vcrdadc dc teu Senhor, mas a 
maioria dos ho mens nSo ere. 

IS- E qucm mais injusto que 
aq utile que torja menUras aecrea de 
Allah 0 Esses serao expostos a seu 
Senhor. e as testcmunhas'- 6 ^ dirao: 
' Estcs sao os que mentiram at ere a 



wjyo V^*? 



^1 rf I 4^ 



ill FvidSncLa. d Islao. 

On sqa, o Alccrao. 
0) A q title*. t:& que 5C iundamcntam nc Akyr^o 
(4) N 

t^) Ou seia. 05 idoJatras de Makkah c scus aliados 
I*) As teste niunh as: os anjos e profeias. 



11. Soratu Had 



Parte 12 



348 



1 1 



de sea Senhor." Ora, que a matdic-iio 
de Allah seja sob re os mjustos. 

19. Que alastam an ho mens do 
camiriho de Allah, e buscani torna- 
lo tortuoso, e sao renegadores da 
Derradeira Vida. 

20- Lsscs nao podcrao escapar 
de Seu castigo, na leW l) , e nao 
terao proletores, aJem de Allah. 
Duplicar-se-lhcs-a o castigo: cles 
nao f brain capa/.trs de tmvir nem de 
nada enxergar. 

21. Losses sao os que se pcrdcram 
a si mcsmos. E o que clcs fbrjavam 
sumira para longe deles. 

22. H inconteste que serao, na 
Derradeira Vida, os mais perdedoies. 

23. For certo, os que ere em e 
fazem as boas obras e sc hum il dam 
a sen Senhor, esses sao os com pan - 
heiros do Paraiso, Ne|e s serao 
etemos, 

24*0 exemplo dos duis grupt>s (T!) 
e como o do ccgo c do surdo, e do 
vidente e do tmvidor: i glial am -se, 
como exemplo? Entao. nao 
meditais? 



25. H_ com efeito, enviarnos Noe 
a sen povo. Disse: 'Tor eerto, sou- 
vos evidente admoestador 



(1) Na Terra- na vida (crrcna. 

(2) Os grupos- tSus d est rentes t t rente:: 



11. Snratu Had 



Parte L2 1 349 : 1 t ^1 



26. "Nao adore is senao a Allah. 
For certo, terno, por vos, o cash go 
de um doloroso dia." 

27. lintao, os dignitarios que, 
dentrc scu povo. renegavam a I e 
dis scram: '"Nao te vemos senao um 
mortal como nos, e nao vcmos 
seguir-te, impensadamente, senao 
os mais ignobeis dos nossos. e nao 
vcmos. em vos. privilegio algum 
sobre nos. Alias, pensamos que 
sois mentirosos." 

28. Dissc: "O meu povo! Vistes? 
Se estou fundado sobre evidencia 
de meu Senhor, e Hie me concede 

£ ] 1 j 

misentiordia ■ de Sua parte, e e!a 
se vos obscure ce uj , teremos de vo- 
la imp or, enquanlo a estais 
odiando? 

29. "E 6 men povo! Nao vos 
pcco por lsso (iJ riqucza algum a 
Meu premio nao impcndc senao a 
Allah, li nao vou rcpulsar os que 
crccm. For certo, clcs depararao 1 ' 1 '" 
com seu Scrihor, mas eu vos vejo 

um povo lgnorante. 

30. "E 6 meu povo] Quern me 
socorrera. contra a ira de Allah, se 
eu os repulsar? Entao, nao meditais? 



1 



0) Miierkordia : odumda pmfecia. 

vos utscurece: a profccia dcNoc nao so Ihcs aprcsenta claramcnte. ^gundo 

ele& que, nau querendo accita-La. portam-se como Legos diaruer dda. 

Par iiisu: riela train smi.ssao da Mensem. 
V 1 ) Alu.sao i Ressurrei^U). quandd Os crenk'; ts[aryu diynle de SCU ScnhoT. 



11. Sflratii HQd 



Parle 12 



J5U 



nao vos digo que tenho 
os coftcs de Allah nem que nmheco 
« Invisivcl ncm digo que sou anjo 
nem digo daqueles, que vossas 
olhos desprezam. que Ail ah nan 
Ihes conccdcra bem algum; - Allah 
c bem Sabcdor do que ha em suas 
almas por certo, nesse caso, eu 
seria dos Injustos," 

32. Disseram- "6 Noe! Com 
eleito, discutiste conosco e 

multiplicasle nossa discussao; cntao, 

r ii 

faze -no s vit n que prometcstcs \ 
se es dos vend i cos." 

33. Dissc: "Apenas, Allah \o-lo 
lata vir, sc quiser, e nao podereis 
escapar de Seu castigo. 

34. nieu c tin set ho nao vos 
bencficiara, caso deseje aconselhar- 
vos, se Allah deseja faze-los inconer 
no mal. Kle c vos so Senhor, e a Ele 
sere-is retornados" 

35. Esta a verdadcira narrativa; 

mas cles' 21 dizem: ll Ele o (i) 
frnjou?" Di/e, mu^mmad,: hi Sc o 
houvesse forjado, que esteja sobrc 
mim meu crime! E estou em 
rompimenln cam vossas praticas 
criminnsas." 

36. 1: inspirou-se a Noe: ' l Nao 



^ J* "i ■-" J . Jj J 



X- - f 

w -■ 4 — 




■ _- _- | - | J- W "l 



V 



( 1 ) Refcrcncia ao ca^igo. pnyrncli pel a deseren^a. 

(2) El.es: o.i idolatras. dc Makkah 
0) C>. o Alcuiio. 



] ]. Soratu Had 



Parte L2 



351 



1 T t y*-l 



crcra dc tcu povo senao quern ja 
creu. Entao, nao te mclancolizcs, 
pclo que faziam. 

37. "E fabrica o barco diante de 
Nossos olhos e com Nossa 
inspiracao, c nao Mc fales mais 
accrca dos que sao injustos. For 
certo, eles scrao albgados^ 5 

38. E ele se pels a fabricar o 
barco, e, eada vtsz que alguns dos 
dignitanos de sea povo passavam 
por ele, deie escameciam* 1 - 1 . Ele 
disse: "Se escarneceis de nos, por 
ccrto s cscamcccrcmos de vos curao 
eseamcceis. 

39. "Entao. logo habere is a 
quern ehegara urn castigo. que o 
ignominiara: e caira sobrc ele 
castigo permanent /' 

40. E, assim, foi, ate que, 
quando Nossa ordem chegou e as 
fontes da terra jorrararm dissemos: 
"Carrcga, nek, de cad a especie* 
urn easaK e lua tarn ilia — execto 
aquele contra quem o Dito, a 
sentenca, se anteeipou - e os que 
crccm.'"' E. nao ercrarm com ele, 
st nao poucos. 

41. E ele dissc: ^Lmbarcai nele: 
cm no me de Allah seta, seu singrar 
c sua ancoragem, Por ccrto, mcu 



> . '-sir t^t*? "sii 



if 



O-C-j^ Li^say tili^J ' ^X^J. 



T Ji V t- 

jASb ^ ?P ^ J-" ■~ r _ r ^ i-r^ 



- t 

-^1. 1 H" -"■ I .-• 



Zombuvrtm dc Noc, iliscn^y "No-s. loiTia^Es-lc tarplnLciro. aptis h averts s i do 
prafaEa^". 



11. SOratu HDd 



Parle 12 



J5I 



1 t e.jJt-1 



Senhor e 
diador." 



Perdoador, Miscricor- 



42- E ele (1) coma com clcs h 
entre ondas como as montanhas; e 
Noe charnou a scu filho. que se 
achava a parte: "O mcu filho! 
Embarca c-onosco e nao te deixes 
estar com os rcnegadores da Fe. 11 

43* Ele disse: u Abri[iar-me-ei 
em uma montanha, que mc 
protegera da agua." Noe disse: 
"Hoje, nao ha protetor contra a 
ordem de Allah scnao para aquclc 
de qucm Ele tern misericord] a." F 
as ondas interpuscram-se cntre 
ambos: enlao, fui ele dos afogados. 

44, E foi dito: "6 terra 1 Kngole 
tua agua" e "6 ceu! Detem-te 1 ', F a 
agua diminuiu e a ordem foi 
eneerrada, e e!e ,£ - se instalou em 
Al Judy 131 . E foi dito: "Para tras! 
Para o povo injusto!" 

45. L Noc chamou a seu Senhor, 
e disse: ''Senhor meu! Por ceito, mcu 
filho e de minha farnilia' 4 * e, por 
cerlu, Tua promessa e a vcrdadc. c 
Tu es 0 mais Justo dns jui/.es!" 



1 1 ) Lie. o haireo 
(2) Lie: o liafcn. 

(J) Montanha, jiroxirna Mussul. an nortc d l> Jiaquc. 

H) Dtui hftvia pn>rtietido a No£ salva-la c a u>da sua famiUa. Kntretanto. urn du &cus 
filhos Jcsobcdc^cu as (.mtijriSi pate mais e nan erniiarcDU na Aica. sendo, por lsso. 
casligad-o pda* h bubs Dai. hmver Nix suplicadu a Heus que: o salvage, pms es.te 
filho pcrtcrLcia a sua familia, que a Pala%Tii divina prtunclcru salvor 



11 . Snratu Hod 



353 



1 T 



1 1 



46, Hie dissc: "6 Noe! Por 
eerto, elc nao c dc tua familia. Por 
certo, isso (L ' e a££k) incometa. Entio, 
nao me perguntes aquilo de que 
nao tens ciencia. Por certo. ex orio- 
le, para nao seres dos ignor antes." 1 

47, Noe dissc: "Senhor mcu! 
Pot certo, relugio-me em Ti contra 

0 pcrguntar-Tc aquilo dc que nao 
tenho cieneia. F. se me nao 
perdoas e nao tens misericordia de 
mim. eu serei dos perdedores" 

48, Foi-lhe dito: li 6 Noe! 
Desembarca> com paz de Nossa 
parte, e com bencaos sobre ti e 
sobre eomunidades^' dos que estao 
contigo. E havera comimidades, que 

1 are m os go/.ar, na vida terrena; 
em seguida, toca-las-a doloroso 
castigo de Nossa parte." 

49, Esses sao alguns in formes 
do Invisivcl, que te revelamos, 
Muhammad Nao on conhecias, 
anl.es disso, nem tu nem teu povo. 
Lntao, pacicnta. Por certo, o final 
feliz e para os piedosos. 

50, H ao povo dc "Ad en v tamos 
seu irmao Hud. Dissc: "6 meu 
povo] Adorai a Allah: nao tendes 
outro deus que nao seja Hlc. NSu 
sois senao lorj adores de mentiras. 



l" lit- -1 rl Tl * i5 * i - " "ii- 



1 



^-ii ^ .r . 



^ ^ Isso. a supJica fcHa a L*cus por Noc. para que sen ill ho picador fosse salvo, 
t^) Uu scja, iobrc as comuiiidaclcs lormadas. por ecus filhos c des^c^dentts. 



11, Suralu Hud 



Parle 12 



354 



51. "O meu povo! Nao vos peco 
por issu premio algum. Meu. 
prcrnio nao impcnde senao a Quern 
me eriou. Entao, nao razoais? 

52. kl R 6 meu povo! Implorai 
perdao a vosso Scnhor; em 
seguida, voltai-vos arrcpendidos 
para Hie. Ele vos envlara a chuva 
em abundancla e vos acre scent ara 
forca a vossa forca. E nao volte is 
as castas, em sendo crirninosos" 

53. Disseram: ll 6 Hud! Nao nos 
chegaste com evidencia alguma e 
nao deixarenms nnssos deuses, por 
causa de seu dilo, e nao estamos 
crendo em li, 

54. "Nao dizcmos senao que 
alguns de no ssos douses te atingirarn 
com urn ma I 1 ' 1 - 1 Ele dissc: "Por 
ccrto. tomo AJlah por testemunha, 
e testemunhai que estou em 
rompimemo com os que idolalrais, 

55 + " L Em vez dEle. Entao insidiai- 
me vos todos; em seguida. nao me 
concedais dilacao alguma. 

5 6/ Tor ccrto, confio cm Allah, 
men Scnhor e vosso Senhor. Nao 
ha scr animaJ algum, sem que Ele 
lhe apanhe o topete. Por certo, meu 
Senhor esta na send a re la. 

57/% se voltais as costas, com 



1 iftj^ 



. ■ . ■- - 




H ) Aeusaram Hud de loucura, causada pel a mat l(U£ deuses Lhe LnfligLram, quandn 
Hud t>\ de*pre/uu. 



1 1. Suratu Hud 



Parle 12 



355 



\1 fjfr 



efeito, transmit] -vos aquilo com 
que vos fui enviado, E meu Senhor 
vos fara suceder o vitro povo e, em 
nada, O prejudieareis. Por certo, 
meu Senhor, sobre to das as cousas, 
c Custodio. 11 

58* E. quando chegou Nossa 
ordem, salvamos. por miscricordia 
de Nossa parte, a Hud e aos que 
creram com de; e salvamo-los de 
duro castigo. 

59. H esse era o povo de "Ad. 
Negaram os sinais de seu Senhor e 
desobedeceram a Sens Mensageiros 
e seguiram a ordem de todn Lirano 
ohstinado. 

60. F, foram perse guidos. nesta 
vi da terrena, por maldicao, e se-lo- 
ao, no Dia da Ressurreicao. Ora, 
por certo, o povo tie "Ad renegou a 
seu Senhtir Ora, para tras! Para 
"Ad, o povo de Jludl 

61. E ao povo de Thamud, 
enviamos sen irmao Salih. Hie 
disse: '"Q meu povof Adorai a 
Allah. Vos nao tendes ouiro deus 
que tiao seja Ele; Ele vos fez 
surgir da terra e vos fe/ povoa-la; 
entao, implorai-Lhe perdao; em 
seguida, voltai-vos arrependidcKs 
para Etc. Por certo, meu Senhor 
esta Proximo, Atenlo as suplicas," 

62. Disseram: ll 6 Salih! Com 



.1" ■ 



h - r ,- r J i ;i -■ - v j-v-'i 

.-. n'il illi a' 4.1. i VM 



=.-- 



]]. Suratu Hu J 



Parte 12 



356 



11 »>i 



1 > 3 



e lei to, antes dissu 1 ' 1 , eras cspcranca, 
entre nos. Queres coibir-nos de 
adorar o que nossos pais adoravam? 
E. por certo, estamos cm duvida 
tormentosa acerca daquilc a que 
nns convenes." 

63. Ele dissc: "6 meu povo! 
Viste.s? Se estou fund ado sob re 
evidence de meu Senhor, c tile me 
concede misericordia^ vinda 
dEle, enlao, quern me sot Dire ri a 
contra a ira de Allah, sc Lhc 
desobedecessc? Vos nao me 
acrescentaricis. scnau- perdicao. 

64, £ 'E 6 meu povo! Este camclo 
femea e, pam vos, coma sinaL 
Entao, deixa-o comer na terra de 
Allah e nao o toqueis com mat 
algum, pois, apanhar-vos-ia ca&tigo 
proximo." 

65, E eles abateram-no; eruao, 
disse ele: "Gozai, em vossos Lares, 
tres dias^'. Essa e promessa que 
nao sera desmentida." 

66. E, quandn Nussa ordem 
chegou, salvamos. por misencordia 
de Nossa parte, a Salih e aos que 
creram com ele. e salvamo-los da 
ignominia desse dia. Por certo, teu 



'i"^ p ' - ■* ■* * .i si-*-* i- - 



.1.1 

-r 3 



APj dip ^ 1 



0) Antes disso: antes da prcgagSo dc Salih. quandu era cslimud" po: r i: lIcis., que iieln 
viam a =speranca dc bcncficia-los com sua capacidadc. Quando, porcrti, ^XWh 
theguu l;ith -a pieya^t> do cnoiiotcismo. afliB.irani-sc com lsso c dcscspcr&ram-se. 

(2) Vide XI 28 nl. 

liJ 



11. SOratu Hjd 



Parte L2 



357 



Senhor e O Forte. O Todo-Puderoso. 

67. F o GiW 1 * apanhou aos que 
foram injusUis; cntao, amanheceram 
incites, sem vida. em seus lares, 

68. Como se jamais la houvessem 
morado. Ora, por certw, o povo do 
Tharnud rencgou a seu Senhor, 
Ora, para tras! Para Thamud! 

69. E, com efeito, nossos 
Men sage iros chegaram a Abraao, 
com alvissaW-'. Disscram: 
ll Salam!" Paz (3> ! Dlssc: "Saiam!" 
K nao tardou cm trazer-lhcs um 
bczcrro assado, 

70. H, quando ele viu que suas 
maos nao chegavam a ele t4> , des- 
confiou deles e deles teve me do. 
Disseram: li Nao te atemon/es; por 
certo, somas en vi ados ao povos de 
Lot/' 

71. L sua mulher 1 ^ estava de pe, 
entao, riu-se. E alvissaramo-lhe o 
nascimcntn de Tsaque e, depois de 
Isaque, Jaeo. 

72. Rta disse: Ls Ai de mim! Darci 
a lu/. enquanlo estou vclha c cstc 



,- 5 i Vli r -- -"f T'-rl 1 " 

® ->^i 



S vj 4 * >^ ^ k 



0) Scgundo os cscgetas, o gnto c & casUgo provcmcnlc do loo, cnuerrava nodus 
ruidosdo Universe. 

Alvissaras qut anuncLavam a Abraao o nascjrncnta de sco ft I ho Isaquc c de scu 
ncto lico. 

(3) Pa/, do arabe sal am. fa rbrcna simplify ad a ita sau^ao; "A pa; ^ja iuh-rc vfa', 

H'jc 'raJuz i.5 irabc: 'as silSmu c Hl^ikurn" . 

\ ele: ao bczcrro. 
(5) Ou seja, Sara, rnolhcr dc Abraao. 



11. Sti ram Hod 



Marie 12 



358 



1 \ zj* ijj^ 



meu marido e anciao? For ccrto, 
isso e tHLisa admiravel!" 

73, Disseram: "Adrniras-tc da 
ordem de Allah? Que a miscricordia 
dc Allah c Suas ben^aos sejam. 
sobre vos, o famiha da casa de 
Abraao r Por certti, Ele e Louvavel. 
Cjlorm.sa 77 

74- E, quando u suslo de Abraao 
se foi, e as ahfssaras lhe c-hegaram. 
discutiu conosco tL ' acerca do povo 
de Lot. 

75. Por cent), Abraao era 
elements, suplicante, contrito. 

76. Disscmos: "6 Abraao f Da dc 
ombros a isso, Por ccrto> chegou a 
ordem de tcu Senhor E, por certu, 
ehegar-lhcs-a um eastigo irrevo- 
gavel." 

77. E, quando Nossos M cn sa- 
ge iros, Nossos anjus, chtigaram a 
Lot, afligiu-se com elcs c serrtiu-se 
impotcntc para detendc-los, e disse; 
"Esti: c um tcrrivel dia!" 

78. E scu povo chegou-lhe, 
imp etuosamc rite. E, antes, fayiam 
as mas obras. Ele disss: "6 meu 
povo! Eis minhas filhas t2J : elas vos 
sao mats puras. Fntao, temei a 



- ■ J. 



©&** 



Ou seja. "Abraao comedo u a tlisculir com rosso:; mcnsagciroi". 
(2} Trata-sc da ofcr.a aos varflcs da cidadc de Lot. para que sc unis.scm cm casamcnto 
a suas- filhas c r.ao aos anios, que cm sua casa sc encootravam, rcLnmuiaado, conn 
i^so. a pritiLa de homopiexualLdiide, ni u:tL3 dLt'uitrtida ncwa ipDca. 



11. Suralu Hud 



Parte 12 



359 



Allah c nao me ignominieis, em 
u It raj a n do mens hospedes. Nao ha. 
dc ntrc vo s s urn ho mem assisado?" 

79. Dis scram: kl Com cfeito, sabes 
que nao temos dircito a tuas filhas e f 
por certo, sabes o que desejamos," 

80. Disse: "Sc cu tivesse forca 
contra vos, ou se me abrigasse a 
so lido esteio, aniquilar-vos-ia.*" 

8LEics (l) disseram: "6 Lot! 
Somos os Mensageiros de tcu 
Scnhor; eW 2) nao tc chegarao, 
Entao, parte com tua familia, na 
calada da noite - e que nenhum de 
v6s retorne para tras ■ cxecto com 
tua mulher Pot ccrto, alcanca-la-a 
o que t>s alcancara, Por certo, o seu 
tempo prometido sera am anna dc 
manna, Nao esli proxlma a manhaT* 

82. E, quando Nossa ordem 
chegou, rcvolvcmos as cidades de 
clma para baixo e fizemos chover 
sob re elas l,JJ pedras dc sijjTI , sem 
interrupcao, 

83, Marcadas junto de leu 
Senhor lS \ E el as nao estao longc 
dos injuslos 



j Li. --" 



.V * I ■ 



j?^' j^- b 1 ; 

.J- 



( ^ Eles: os men sage iros celestials. 
(1) 

Eles. os he: mens dtpravados 
H) El as as cidades. 

W SijjTi pedrts 4e barfo cwido no fbgo da Geera. 

(5) " junto leu Sender" no tcu IlSlas pedras [inliam nwLa L^kitial, que as 
dislinguia. das pedras lerrenas, Di^cm que tada urn a ddas Iriiia marcado o name 
do pecador. a quern eLa era arrojada 



II. Suratu Hud 



Parte 12 



360 



1 1 ay 



84. F, eici povu de Median, 
cuviamos sen irmao Chifaib, Dissc: 
"O meu povol Adorai a Allah: nao 
tendes outro deus que nao seja Ele. 
E nao diminuais a medida e t> peso. 
Por certo, vcjo-vos em pros- 
peridadti" ' e n por cerU'h tcrtio, pur 
vos, o castigo de um dia abarcante 

85. LL E 6 meu povo! Completai, 
com cqiiidade, a medida e o peso, 
e nao subtraiais dos homens suas 
eousa-s. e nao semeeis a maldade na 
terra, sendo corruptorcs. 

86. "O que Allah vos dcixa de 
lfcito vos e melhor, se so is crentes. 
E nao sou, sob re vos eustodio." 

87. Disscram: "6 Chu c aib' Tua 
oracao It; ordena que deixemos a 
que nossos pais adoravam, ou que 
deiiemus de fazer de no.ssa^ 
riquczas o que qui sennas? For certo, 
tu, Ui es o clemenle, a as.sisado. :i 

88. Disse: "6 men povu! Visles? 
Se cstou fun dado sobre cvidcncia 
de meu Senhor, e Ele deu-me por 
sustento belu sustenlo 1 "' vindci 
dLlc, nao deverei eu aconselhar- 
vos? E nao desejo fazer., longe de 
vos, o de que vos estou coibindo. 
Nao deaejo senao a reconeiliaeao, 



3b 




j -: 



• ? *** ■* 



■ 



^) Ou seja. "vcjo-vos muiLo riuus c. assim. nay prctisHib enganar o proximo, na 
mcdida c no peso. arr.ci]hardi;5 ma is forluna". 
Be La sus-tento a profacia c a sabedoria 



11. Suratu Hud 



Parle U 



361 



1 > ij* ijj- 



tanto quanto possa. F men exito 
nao e senao pel a ajuda de Allah. 
Nek confio c para lite me volto 
eontrilo. 

6 meu povo! Que minha 
discordia convosco nao vos induza 
a que vos alcance o mesmo que 
aleancou o povo de Noe ou u povo 
de Hud ou o povo de Satih. K o 

povo de Lot nao csta longe de 

- (11 
vos . 

90. implorai pcrdao a vos so 
Senhor; em scguida, voltai-vos 
arrependidos para Fie. Por certo, 
meu Scnhor e Misericordiador, 
A!eluo_so" 

91. Dkseram: "6 Chu : aib! Nao 
enlendemyjj muito do que dis.es c, 
por certo, vemo-te fraeo, entre nos, 
E nao for a teu cla, apedrejar-te- 
lamos. E . para nos, tu nao es 
podcroso " 

92. Disse: £l 6 meu povo! Sera 
que meu cla e mais poderoso para 
vos que Allah, e a Quern voltais as 
costas? For ccrto, Meu Senhor esta, 
sent pre, abate and o o que faze is, 

93. "L 6 meu povo! Fazei o que 
pudcrdes; por ccrto, farci o que 
pudtr Logo sabtrcis a 



LJ a. 



If Jt -r if .-" ^ I 




* -■ c - 1 " .-" -- 



Ou u- povy dc l.of nSn se ciicontJiiva. cronologica c gcografkamc-ritL". dislantc 
do povo dc Ch'/iiih, ?(.irtan[-o, n que oenricu zo prune iro era, ainda. do 
conhctimcnto dc todos. dsvenda, pjir is so. itjvlr-lhes dc advertencia 



11, Saratu Had 



Parte 12 



362 



chegara o castigo que o ignomiriiara, 
c quern c mcntiroso. L. cxpectai; por 
certo. cstou expectando, convosco," 

94. E, quando Nossa ordem 
chegou, salvamos, por misericoTdia 
de Nossa parte, a Chu c aib s c aos 
que creram com ele. E o Grilo 
apanhou aos que foram injustos; 
entao, amanheceram, em sens 
lares, inertes, sem vida, 

95. Como se, jamais, la houves- 
sem morado. Oia, para tras! Para 
Mad i an! Como houve para tras! 
Para Thamud!" 

96. E, com efcitn, enviamos 
Moiscs, com Nossos sinais e 
evidenle eomprovacao, 

97. A Farao c a sens dignitanos. 
Mas estcs seguiram a ordem de 
Farao. E a ordem de Farao nao era 
a&sisada. 

98. No Dia da Ressurrei^ao, ira 
ele a frcntc de scu povo, t clc os 
levari' l ' para a aguada do Fogo, E 
que execravel aguada a que serao 
levados! 

99. E foram perseguidos, nesta 
vida, por maldicao, c se-lo-ao.. no 



t 



A, ■- ^ ,- . 7 J .- >1r 



t 1 ) IHa-se. em ftrabe, c.i verb" levar, aurmlji. *empre atom pan had o do com piemen to 
figutt. sH-mS'. que dci origcrn 4 cxpressio aurada al-ma 1 . Icvar para bener agua, taJ 
como sc diz quando leva n rcbanho para aplacar a &edc. No versicu.]o. por ironta. o 
complement c mud ado para an nlr, o fbgo. aondc Kaxab [evara slu jiovo, ja nan 
mais para rnid^ar a sedc. mas para abrasar-sc todo. 



] ]. Suratu HQd 



Parte L2 



363 



Dia da RessuiTeicao. Que excuravel 
o dom dadivado! 

100* Esses sao a I guns in formes 
das cidadcs: Nos tos narramos, 
Muhammad. Lntrc elas, ha urn as 
dc pe t; outras ccifadas. 

101. F nao fomos injustos com 
eles lU , mas eks fbram injuslos 
com si mesmos. E de nada Ihes 
valeram os dcuscs, que invocaram, 
em vez de Allah, quando a ordem 
de teu Senhor ehegou. K nada Ihcs 
acrescentaram senao peTdicao. 

102. li, assim, e o apanhar de ten 
Scrihor, quando apanha as cidades, 
en quanta injasta.fi . F or ccrto h Sou 
apanbar e dolorosa, veemente. 

103. Per eerto, ha nisso urn si rial 
para quern lemc o eastigo da 
Derradeira Vida. Esse sera um dia, 
em que os humanos serao juntados, 
e esse sera urn dia tcstcmunhado 
por todas as criaturas. 

104* L nao o adiaremos seriao 
ate urn termo contado. 

105. Urn dia, quando este 
e he gar, nenhuma alma falara scuao 
com Sua permissao; e ha vera, entre 
elcs <2) . infclizes e fclizcs. 

106. Entao, quaiito aos in felines, 



H ] C»m cles cum us idolatry 

(2) 



11. Soratu Had 



Parte 12 



364 



estarao no Fogo: nele, darao 
suspiros e solucos; 

107. Nele, serao etumos, enquanto 
se perpetuarem os ceus e a terra, 
exceto stf outra causa teu Senhor 
quiser' 1 '. Pur cerlo, ten Senhor e 
rcalizador dc quanto dcscja. 

1 08. K quanto aos fclizes, estarao 
no Paraiso s cm que scrao ctemos, 
enquanto se perpetuarem os ecus e 
a terra, exceto se outra cousa teu 
Senhor quiser: e dadiva que nao 
sera supressa. 

109. Entao. nao estejas cm 
eontestaeuo. Muhammad, aceTca 

do que estes^ 1 adoram. Nao adoram 
scnao come scus pais adoravam 
antes. E. por ccrto. compensa-los- 
cmos com sua porcao. que nao sera 
diminuida. 

1 1 0. E, com efeito, concederanios 
a Vloiscs o Livro, e discreparam dele. 
E, nao fora uma Palavra 
anlecipada'- de Leu Senhor, haver- 
sc-ia arbilrado entre eles. R, por 
ccrto, estao em duvida tormeniosa 
acerca dele, 

111. E. por ccrto, teu Senhor 
compcnsa-Ios-a, a todos, por suas 
obras. Por certo, Ele, do que 
fazem, e Conhecedor. 



E .-V £ 



5- *T .1 



(l)Cf, VI 128 n3 



11. SQratu Hud 



Parte 12 



365 



112. Entao, se rcto, corno te foi 
ordenado, e h eonti^o. quern se 
valla arrependicW \ e nada 
transgndais. Por certo, Ele, do que 
fazeis, e Onividcnte. 

113. E nao vos inclineis aos que 
sao injustos, pois, toear-vos-ia o 
Fogcj, e nau lerieis, alem de Allah, 
protetores, em seguida, nao seneis 
socorridos. 

114. E cumpre a ora^ao, nos dois 
cxtremos do dia e nas primicias da 
noile (2) , Por certo, as boas obras 
fazem ir as mas obras. Is so c 
lembran^a para os que se lembram 
de Allah. 

115. E paeienla, puis, por cerlo, 
Allah nao faz perder o premin dos 
benfeitorcs. 

116 + Eiitao, que houvesse, entre 
as gcracocs antes de vos, hum ens 
dotados de bom senso, que coibissem 
a corrupcao na terra! Mas poucos, 
dentre us que deles sal v am us, 
fizeram-ncv, E os que fbram injustos 
continuaram a scguir a opulcncia, 
em que viviam, e tbram criminosos. 

117 + E nao e admissivel que teu 
Scnhor aniquile, injustamcrite, as 



( Ou Hija, todu aqucle que sc tarna aenti;. 

Us extremes do dij Lflmjireerulem an ftra^fidS malm; ma:* {A$ Sjuhh). ija muio-du 
(Az-Zuhr) c vei>perLina (Al- C asr) As primicias da nuitr comprccnclcm as titias 
liltiman orates da noili; {Al Maerib c At- C icha h ). 



] 1. Suratu Hud 



Parte L2 



J66 



1 T 



cidades. enquanto sens habitantes 
sat> rclbrmadorcs. 

118. E, se teu Senhor quisesse. 
haveria feito dos homens uma so 
comunidade. Mas eles nao cess am 
dc scr discrepantes, 

H9.ExceUi ns de quern teu 
Senhor tem rnisericordia. E. por 
isso ? Ele os criou 1 ''. E a palavra de 
leu Senhor complelar-se-a: i; Km 
verdade, encherei a Geena de jimis 
e de homens, de todos eles." 

120. E N6s te narramos, 
Muh ammad, dos informes dos 
Mensageiros, tudo aquilo com que te 
tornarnos firmc o coracao. E, nestcs, 
chegou-te a verdadc e exorta^ao e 
lembran^a para t>s erente.s. 

121. E dizc aos que nao crccm: 
'Ta/ei o que puderdes; por cerlo. 
faremos o que pudcrmos. 

122. <l E cspcrai; por certo, Nos 
es tar em os esperando!" 

123. E dc Allah c o Invisivcl 
dos ecus c da terra. E a Ele rctorna 
toda a determinaeao. Fnlao, adora- 
0 e nEle con ft a. E teu Senhor nat> 
esta desatento ao que fazeis. 



* : — . ■ 



Jl==yj •Alii* , 1 



0) Dcu$ criGu 4iv?r^nvs (.is Twrnen^ pur* po^sibil ilar-lhes, assim, a cstdha dc sew 
prupriu camin.hu. c. dcacurdo turn cslacscolha. sao cJassificados cm boms ou maus. 



12. SQratu YQssuf 



Parte 12 



367 i T ^ 



SURATU YUSSLF (h 
A SURA UK JOSE 

De Makkah- 1 1 1 versi cuius. 

Em name de Allah, O 
Muencordioso, 0 Misericordiador, 

1, Alif, Lam, Ra (:) . Esses sao os 
versiculos do cxplicito Livro. 

1. For cents, fi/emo-lo descer 
cm Alcorao (1) arabc, para razoardes. 

3. Nos tc narramos, Muhammad, 
a mais be la das narrativas, com o 
tc revel arm os cstc Alcorao, c, cm 
verdade, antes dele 1 "*', eras, das 
desatemW"*. 



4, Quando Jose disse a seu pai: 
"0 meu pai! Pur certn, vi em 
sonhos onzc astro s c tarn be m o sol 
c a lua; vi-os prosternando-sc 
dianle de mini." 

5, Disse: "6 meu filho! Nao 
narreM ten stmho a teus irmaos, 



-4 



(I) \assuf: I o^c, t'dho de Jaco c Raqucl, c urn dos vmte t ciuco pmi'elas menciftrtados 
no A i co rift. ]>os 1 L ] viirsEculos de.nla som, 9H sac Llc:LLic:adL).s so relnlii dsi. hisluriu. 
lie Juse. ton si derails, uo Akorao. umh das mais bdas hislorias dc lodes os "cmpos. 
E a unJca sura que se conccntra, quasc evclusjvamc:ile, em urn aisunlo, pdr'zTieatf'o 
de [numeral; vicissirudes e senti meruit*, undi: a inveja, o nnciLu, o cscravagismo. a. 
scdngio, o tonfinarncrttc?. aadversidadc. aprctspcrLdadcsccnlrelacarn,, parauompoi 
uma uindade diariativa de rea] heleza 

£2) Cf ]J L rtl 

C^J Alco-rao. cm arabc, qur'ln, kilura, am dos Liifinicivus do vciho c|nruV qui; 

bignifKa Icr. [istt infmir.o s'jfc slant ivuu-&c. para d-csignar o Livro Divino, revel ado 

ao piofcta Muhammad. IS a vcrskulo, qur an quer di/.er ft qui: dive *er jiilo t 

tomprcendido c divulgado 
(4) I>cLc; do Akoriiy 

Au'.es da revela^an do ALcorio, Muhammad desc^nh-ccia cs^as pa?isageni 



12. Suratu Yflssuf 



Parle 12 



368 



1 T t^i 



pois, armar-te-iam ins id i as Par 
certo, Sata e, para o ser humano, 
lnimigo dtxlarado. 

6, "E, assim, leu Senbor eleger- 
le-a e ensinar-te-a algo da inLer- 
pretacao dos sonhos c complctara 
Sua graca para contigo e para com 
a famlLia de Jac6 f como a ha via 
completado, antes, para com leus 
dnis pais ll l n Abrait) e Isaque. For 
ccrto, tcu Scnhor e Oniscientc, 
Sabio; 1 

7* Com cfcito, ha via, em Jose e 
em sens innaos, smais para os 
questi on adores da verdade. 

8, Quando clcs dis scram 1 "Em 
verdadc, Jose e seu irmao"-^ sao 
mais am ados de nosso pai que no s 5 
enquanto somos ura grupo coeso. 
Por certo, nosso pai esta em 
evidente deueamirtho. 

9, "Matai a Jose ou abandonai-o 
em uma terra qualqucr; assim, a 

face de vosso pai se voltara so para 
vos, e sereis. depois dele l4 \ ura 
grupo* 5 * integro." 



10. Um deles disse: li Wao mateis 



m <3[ v^- 1 fj^'J jj 'J n 



(1 3 Abraao. paJ dc [saquc c estc. pai dc Jacd. e chamado pai, cnnfrmne a (radical, que 

considera o av6, tamWin, pai do nelo. 
(2) Oj scja, quando disscram us irmaos dc Jose, uns aos outros. 
(^) llemamim, o fl]]uj iiiiais nnvth de Jaco e Raqusl. 

(^1 Ou beja, depois da mortc dc Jose, "podertis arrcptnder-vos i; [i>rnar-vos um povo 
inlcero" 

<5) Mo tcsto, apaJavra "grupo" indicao scrtido ixjtnlo dc familia 



12. SQratu YDssuf 



Parte 12 



a Jose e, se pretendeis ia/cr a I go, 
lancai-o no fundo do poco. entao, 
urn dos viandantcs o recolhera," 

11. Disseram: "6 nosso pal! Por 
que razao nSo nos conllas Jose' 7 ti, 
por cerio, com ele, seremos 
cautelosos, 

12. "Hnvia-o conosco, amanha, 
tic se deleitara c brine ara. E> por 
cerlo, ser-lhe-emos custodies." 1 

13. Ele dissc: "Por certo, 
enLnsiccer-me-a que vades com elc, 
e lemo que o lobo o devorc, enquanto 
a ele esLiverdes desalentos." 

14. Disseram: "Em verdade, se 
o lobo o devorar. em sen do nos um 
grupo coeso, por certo, nesse cas<x 
seremos perdednres 

15. Entao„ quando se foram com 
ele e se decidiram a lanca-lo no 
fundo do poco, n&u t it u be a ram 
em faze-lo, E inspiramo-lbe^; 

Em verdade, um dia, informa- 
los-as desta sua conduta, enquanto 
nao pcrcebam." 

16. K chegaram ao pai, no 
prmcipio da noitc, chorando, 

17 + Disseram: "6 nosso pai! Por 
ucrto, fomos apostar corrida e 
dcixamos Jose junto de nossos 
pertences, entSo, o lobo devorou-o. 



f i 



J hi r* - 




12. SQratu Ydssuf 



Parte 12 



37U 



1 T 



E nao cstas c rondo cm nos, ainda 
que estejamos sendo vcridicos/' 

1 8. E chcgaram, com falso sanguc 
sobre sua (l) ninica. Elc disse: ll \Ias 
vossas almas vos alieiaram a alga 
de rnal. Entao, nan me tabe senao 
Lima bela paeieneia! E Allah me sera 
0 Auxihadoi", acerca do que alegais." 

L chegou urn grupo de vi an- 
dantes, e ermaram seu aguadeiro. 
e este fez descer o balde ao pt^o. 
Dissc: "'Oh! Alvissaras* Eis urn 
jovemH Li guard aram-no, secreta- 
mentc, como mcrcadoria, L Allah, 
do que fa/iam, era Oniscicnte. 

2 th E eles venderam-no por 
baixo preco, por dracmas contadas, 
e dele estavam desinteressados, 

21. E aquele do Egito, que o 
Lomprara, dissc a sua mulher: 
"Torna digna sua cstada aqui 
Quica, elc nos bencficie, ou o 
lo memos por filho/ 1 E, assim, 
empossamos Jose na tcrra (2) , para 
faz£-lo cumprir stu destgniu, e 
para en^inar-lhe algo da inter- 
pretacao dos sonhos, E Allah e 
Vencedor em Sua ordem. mas a 
maioria dos hornens nao sabe. 

22. E, quando ele atiiigiu a sua 
lore a plena, conccdcmo-lhe sabe- 



^~>- Ji 



( Sua : dc Jos£. 
O i j sci a, no Bgjto. 



12, Suratu Vussuf 



Parte 12 



371 



1 T -i—^ *JJ^ 



doria c cicncia. E, assim, recam- 
pensamos os benfei tores. 

2.1. E aquela cm cuja casa ele 
estava ten Id u seduzi-lo, c fechou as 
porta s e disse: lL Vem. Sou tod a 
para til 11 Ele disse: tl Possa eu 
rcfugiar-mc cm Allah! Por certo, 
ele 1 1 o mcu scrihor; ele bem-fe? 
minha esiada aqui. Por certo. os 
injustos riau scrao bcm-aventurados . s * 

24. E, com efeito, el a intentou 
cstar com ele. E ele ha verm 
intcntado estar com ela, nao 
houvessc visto a provanca 1 ' 1 ' de seu 
Senhnr. Assim, flzemos, para 
desviaT-lhe a mal e a obsccnidade. 
Por certo, ele i um dos Nossos 
servos predilctos. 

25, R ambo.s corrcram a porta, e 
ela Ihe rasgcm a tunica por tras; c s 
junto da porta, ambus cncontraram 
seu senhor' J) , Ela disse: Lt Qual a 
punicao dc quern desejou urn 
mal v ] para tua familia, senao que 
.seja pre so ou que tenha doloroso 
castigo?" 



26, Jose disse: lL Foi ela quern 
tentou scduzir-me " E urn a Leste- 



i -fi .11 ^ »^ -1,-^ ^ -"VI h .I''' 



" -- - ■!■ 1 • _. L • __j ' I . _-" __■ . .-■ .-^ ht -r J J 



■U) 4i muHdy da iTmlher sedat^a. 

(2) Os cxegcias cxplicam a pfdvan^a . pel a t|ual pftssou Jos6, on pel a voz que & 
advert i a do pecado ou pclo viskmbrc da figuri pattrna que. balcndo-lhc. 
forter'ier'jli:, no pcito. cliamava a razao. 

{^ i Stu senhvr - s^ll nisiitig. 

Hi Ma|- a deiifinrii do adu'iciiu. 



12. Suratu YGssuf 



Karte 12 



J"2 



munha de .sua tamilia teste munhou: 
"Se sua tunica esta rasgada pel a 
frente, entao, el a disse a vcrdade e 
ele e dos mcntirosos. 

2 7/ 'Mas, se sua tunica csta 
rasgada par tras, cntao, cla mcntiu 
eele edos veridicoii." 

28. liiitao. qua ndo ele^ ]) vju sua 
tunica rasgada por tras, disse: 'Por 
ccrto, csta c uma dc vossas 
insidias. 6 mulheres! Por certo. 
vossas insidias sat> iormidavcis. 

29. "0 Jose! Da de ombros a 
isso. H tu, mulher. implnra perdau 
por teu deli to. Por certo, es dos 
Grrados" 

30. B certas mulheres, na cidade, 
disseram: "A mulher dc Al- c AzIz (23 
lenLou seduzir a seu jovem servo! 
Com efeitrc, ele a deixou 
embevecida amur. Pur certu, 
vemo-la em evidente de scam in ho." 

31. E, quando lhe ehegaram aos 
ouvidos suas malediccncias, el a as 
convidou e prcparou-lbes urn 
ban^uetc. K eoncedcu a cada uma 
delas uma laca, e disse a Jose: " k Sai 
ao encontro del as." Fntau, quando 
el as o viram, maTavilharam-.se dele c 
se cortaram nas mans, e disseram: 
"Gloria a Allah! Esle nao e urn 




scl. mandQ. 
Al c 4ziz. lituJo dc govern ad ur cgipcio. 



12. Sflratu VQssuf 



Parte 12 



373 j H »>i 11 



mortal. Hste nao e senao um nobre 

■ ■ St 

32. El a disse: "Enlau, e esle 
aquele por quern me censurastes. 
E, com efeito, tentei seduzi-lo, e 
elc resistiu. E, em verdade, se ele 
nao fizcr o que Ihc ordeno, sera 
pre so e .sera dns bumilhadus." 

33. Ele disse: vl Senhor tneu! A 
prisao me e mais amada que aquilo 
ao que elas me convidam. E. se Tu 
nao desvias de mim suas insidias, 
inclmar-mc-ci a clas e serei dos 
ignorantes." 

34. Enlao^ scu Scnhor atendeu- 
o, e desviou dele as insfdias delas. 
Por certo, Ele e O Oniouvinle, O 
Onisciente. 

35. Em seguida, depois de 
haverem vistti os sinais 11 ', pareceu- 
lhes w de bom afrit re aprisiona-lo. 
ate certo tempo 

36* E dois j ovens servos 
entraram, com cle s na prisao. Um 
deles dissc: i4 Vi-me, cm sonhos. 
cs pre mend o uvas." E o autre disse: 
"Vi-mc, em sonhos, carregando. 
sobre a cabeea, pao, de que os 
passaros comiam, In lor ma-no s de 
sua interpretacao. Por certo, vemo- 
tc dos benfeitores" 



■ - L . i- :\\ 



JUJj ^ 



OS 



3S ^£3 1^' 1 i£ jisj 



sinais da inoccntia dc Jose. 
(2) Lhts . ati Ciovernador c a sua famllia. 



12, Soratu Yossuf 



Parte 12 



374 



1 T IjJLl 



57. Fie disse: "Wau chegara a 
ambos de vos alimento algum. com 
que sois sustcntados, scm que eu 
vos in forme dc sua interpret^ ao, 
antes mesmo que elc vos chegue. 
Isso c al go do que mcu Senhor me 
ensinou. Por certo, deixei a crenca 
de urn povo que nao ere em Allah, e 
que e renegador da Derradeira Vida; 

38. "K segui a cren^a de me us 
pais Abraao e Isaque e Jaeo. Nao 
nos e admissive I associarmns nada 
a Allah. Isso, e algo do favor dc 
Allah para conosco e para com a 
humanidade, mas a maioria dos 
homens nao agradece. 

39«"6 mens dois companhciros 
dc prisao! Que c melhor: 
divmdades dispersas on Allah. O 
Unico, O Dominador? 

4ft. "Nati adorais, em vez dEle, 
senao nomes de idolos que 
nomeasles, vos e vossos pais, dos 
quais Allah nao fez descer corn- 
pro vai^ao alguma. 0 julgamcnto 
nao e sen at) de Allah. Fie ordenou 
que nao adoreis senao a Ele. Essa 6 
a rcligiao rcta, mas a maioria dos 
home us nao $abe. 

41/' 6 mcus dois companhciros 
dc prisao! Quanlo a um de vos, ele 
daru vinho de beber a seu senhor. E, 
quanto ao outro, elc sera crucificado, 
e os passaros comerao de sua 



* -■ 



Jf f if ^ j » J o 



.. jr ^ * h | __ ^i-r 



]}. Suratu Yussuf 



Parle L2 



375 



cabc^a. Encerra-se a queslao scibTe 
a qual ambos me eonsultais." 

42. K tic dissc aquelc, dos dois, 
que pensava ser salvo: "Mcnciona- 
me, junto de teu senhor." Mas Sata 
fe-lo esquecer a menciio a seu 
senhor. Lntao. ele permaneceu na 
prisao. por algmis' 11 anos. 

43. E o rei disse: lL ?or certo vi, 
cm sonhos, sctc vacas gordas, as 
quais sctc vacas magras devoraram, 
e sete espigas verdes e outras stle 
secas. 6 dignitarios! Inslrui-me 
sobre meu sonho, se so is capazes 
de interpretar os sonhos. 1 ' 

44 P Disseram: um amontoado 
de sonhos. E nos nao somos 
sabedores da interpretacao dos 
sonhos." 

45. E aquele, dos do is, que sc 
salvou. e que se I embroil tie Jost, 
depois de algum tempo disse; 
"Informar-vos-ei de sua interpre- 
tacao. Entao, enviai-mc a Jose. 1 ' 

r 

46. '"O Jose, 6 vcracissimo! 
Tnstrui-nos sobrc sclc vacas gordas, 
as quais sete vacas magras devoram, 
c sete espigas verdes e outras sete 
secas, na cspcranca de que cu volte 
aos homens u) , para des saberem." 



(U ALguni trad u ? o Lndefimdo ajabc. bid', que cjieerra um mimcrn de 3 a 4, ]>ois, 

tun 1'tirmi: ii Inuli^Su c M-^g^ ti eli; Jicaiu prgsy 7 ain>i>. 
(2} a us h omens' a rci c yeus nutmeg 



12. Soratu Yflssuf 



Parte 12 



376 



tt 



47. Jose (h dissc: "Scmeaieis, sete 
anos scguidos. Entlo, o que 
ccifardcs, deixai-u nas espigas' li \ 
excelo um pouco daquilo que fordcs 
comer. 

48. "lirn seguida, virao, depoix 
dissc, sctc anos severos, que 
devorarao d que lhes anlecipardes 
exceto urn pouco dci que preser- 
vardes. 

49. "Fm seguida, vira, depois 
disso, urn a no; nelc. os ho mens 
serao assistidos 1 '- 1 e, nek, espremerao 
as frutos " 

50. E o rei disse: "Faze i -mo 
vir." E quando o mcn&agciru lhe' ,J| 
chegou, disac: "Reiorna a teu 
senhor e pergurta-3he que e das 
mulberes que se cortaram nas 
maos. Por certo, mcu Senhor, dc 
sua insidia, e Oniscicntc." 

51. Fle 1 "'' 1 disse: l, Qual foi vosso 
intuito. quando tcntastes seduztr a 
Jose? Disscram: "Gloria a Allah! 
Nad a sabemos de rnal a seu 
respeilo." A mulher dc Al-Azlz 
disse: ''Agora, a vcrdadc evidencia- 



£ +: 



0) .lose, ainda n a pnsao. iiiLcrprctou o semfm dy ici 

(2) Eslc mod*) dc proceder t, total m^nle, abonsdy pel as atuais pcsqaisas CL^rili'lluAs 
que ja comprcivMii a elkaciii tunscrva^ao dos graos nas cspiga-s, quaniJo 
guardada.^ muntendu-si;, a^sirn. imiirtcs aos atao'jes das Liitemperiuis c jds bithoi 
Qugr diicr, quando lixrao socomdas pcla chuvki aliuruirinlt 
Lhe: a Jose. 

(- J Lie: o (irtvemador Asmitl 1'alou clc is miLheics. apos have-Las reurtido 



]Z,SQratu Yassuf Parte 13 377 



se; ten lei seduzi-lo, 
ck e dos veridicos 



e 7 por certo. 



52, "Isso, para que elc saiba que 
o nao trai (1) , cmbora cstando ele 
auscntc. c que, por ccrto, Allah nao 
guia a insidia dos traidores. 

53. "E nao absolvo minha alma 
do pe cad ti. Por certo, a alma e 
eonstante incitadoTa do mal. exceto 
a dc quern meu Scnhor lem 
miscrieordia. Por certo, meu Senhor 
e Perdoador, MLsericordiador.' 1 

54* E 0 rei disse: : 1 azei-mo vir, 
que o consagrarei a mim." Hntao, 
quando o rei lhc' :J| falou, di 
L \Por certo, cs, hoje junto de nos, 
prcsligiado, leal" 

55. Jose (3) disse: "Confia-me os 
cofres da lemr* J . Por certo, serei 
deles cuslodio .sapienle- 1 " 

56. H, assirn, empossamoa Jose 
na terra, del a dispundo onde 
qui s esse. Alcancamos, com Nossa 
Misericordia a quern querernos, e 
nao fa/.emos perder 0 premio dos 
ben lei tores, 

57. li, certain ente, o premio da 
Derradeira Vida c melhor para os 



_■ +■ ^ ^ ' --' 



1* ■-- - 




(H Scgundo alguns cxcgcias, c Jose quern fala neste versiculo ao refer ir-se ao 
Ch'jvemador. 
use. 

0) Jose, ^abendo dc sua capacidadc, fey 0 pedido ao ret 
1.4) Ou 5cja, da fcria do Hgitn. 



12. SQmtu VQssuf 



Farte 13 



378 



que creeni e sao piedosos. 

58. E os trmaos de Jose 
chcgararn {] \ c cntraram junto dele; 
cntao, clc os rcconhcccu, cnquanto 
que e]es nao o reconhecram. 

59, Li, quando cle Ihes prcparou 
as provisoes, disse: "Fazei-me vir 
um de vossos irmaos m , por parte 
de vosso pat. Nao vedes que eu 
complete) a medida (3 \ e sou o 
meJhor dos hospedciros? 

60* "E, se nao mo fazeis vir, nao 
ha vera rnedtda^' de mim para v6s 
ncm vos aproximareis de mim. M 

6L U is scram: '"'l cntaremos pcr- 
suadir sen pai. E. por certo, fa-lo- 

emos " 

62, E ele dissc a scus j ovens 
servos: ^RccoJocai sua mcrcadoria (5j 
junto de suas bagagens. m esperan^ 
de que a reconhe^am, ao tornarern 
a sua familia, e isso, para 
retornarem," 

63, E, quando retornaram a seu 
pai, disseram: "0 nosso pai! Foi- 
nos impedida a medida, Entao, 



l£ ^ 4j JJ? Ciy ^ 



? .■■ ■ 



( V) Os. tmtaos dc iosi; cbegaram ao Hgiln, pari comprar alimentn para as .qeus. 
(2) Vid* GStiese XLU 1 - 24, 

P) C »mp Mar ^ med iiia' sati^fazer. pknarnenle. a nec^ssidade dc provides 
(4) Med id it: traduz a palavra arabc Kail que signifies a medida dc capacidade das 
ccrcais A palavra portugucsa aiqueire. dcrivada de Al Kail, fat atuiga medida de 
capacidade para secos e liquido.^, vanivel dc terra para terra. Nf> Rra^i], e medida 

t-) Sua mere u doria a que troupe ram em pitga dys provisoes ootid as nu- E^ilo 



12. SQratu YQssuf 



Parte 13 



379 



envia conesco nosso irmao 



nos 



tcrcmos a mcdida e. por certo. ser- 
lhe-emos custodios," 

64, Fie disse: "Confiar-vo-lo-ia 
co mo. antes, vos co-nil ei seu irmao 9 
Entao, Allah e 0 Melhor por 
Custodio, e Lie c O mais Miscri- 
cordiador dos misencordiadores." 

65, E, quando abriram seus per- 
tences, encontraram sua mercadona, 
a eles devolvida. Disseiam: "O 
nosso pai! Que mais desejariamos? 
His nossa mcrcadona a nos 
devolvida. K aprovisionaremos 
nossa familia e custodiaremos 
nosso irmao c acrcsccntaremos a nos 
mesmos uma mcdida dc camclo li \ 
Issp e medida facil de obter! 11 

66, Lie disse: "Nao o envia rci 
convosco, ate me fazcrdes promessa 
perante Allah, que , em verdade, mo 
trareis, salvo se sois assediados." 
E, quando ]he ft /cram promessa, 
disse: "Allah, do que dizemos, e 
Patrono," 

67, E cle disse: "0 mcus filhosf 
Nao entreis no Egito por uma so 
porta (i) . E entrai ndc por diversas 
portas. £ de nada vos valcrcu 



.A \ } *1 it \ - l * 



1 ■ \ 



-r ' - " 

i jj .n ^ ^^ j iji Li 



. '■ V ■* - ' 



n ) 0 irrrulu mais mn^o, Bcnirtrmni 

.Medida de caidcIo: mcdida dc carga dc provisoes, que u.m tamely c taps/ dc 
transport ar. 

(3) o ohjelivci iLc Jac^ era evitai que scu* nuvficrcts-c*. tWhas, bckx c hem vestidos. 
iiji>=m alvc.1 dii invEiu au. da perse t^cao par pane dos riabitantes do Egtlo. 



12. SQratu YOssuf 



Parte 13 



3MI 



diante de Allah. 0 julgamento nao 
e senao de Allah. NEle confio e 
que nEle, entao, confiem os que 
sao confi antes. 11 

68. E quando entraram por onde 
seu pai lhes ordenara. is to de nada 
lhcs vaku> diante dc Allah, a nao 
ser porque era descjo, no ainago dc 
Jaco. que ele satisfez. E, por certo, 
ele era dot ado de ciencia, porque 
N6s o ens i names, mas a maioria 
dos bom ens nao sabe. 

69. E. quando entraram junto de 
Jose, e?Ue aeonchegou a si seu irmao 
dizendo: ll Por certo, cu, cu sou teu 
irmao; e nao te melancolizes. pelo 
que faziam." 

70. E, quando ele Ihes preparou 
as provisoes, eoloecu a laca nas 
bagagens de seu irmao. Em 
seguida, um noticiador no lie Lou: 
ll O caravan a! Por eerto, s.ois 
ladroes. T ' 

71. Disscram, dirigindo-sc a 

I* i * 

eles' ': ll O que perdestes?' 1 

72. Eles disseram: "Terdemos a 
la^a du rei e, para quern a trouxer. 
ha vera carga dc camelo. E cu {2] sou 
o fiador disso." 

73. Disseram: "Por Allah! Sabeis 
que nao chegamos para semear 



Ja^=J ifl^G '^i j^J jJ 




(0 Eles; "h b^rviilcitcs Jop£. 
(2) Eu: o noticiadi>r. 



12. SQratu Ydssuf 



Parte U 



J5W1 



corrupt ao na terra, c nao somos 
ladrOes 

74. Disseram eles: "Entao, qual 
sera sua recomperW 1 J , se sois 
mentirosos?" 

75. Disseram: L 'Sua reeompema 
sera a escravidao daquelc, cm 
cujos haveres ela (2j for encontrada; 
entath, esla sera sua recompensa. 
Assim, tecompensamos os injustos." 

76. E clc f1> comceou por scus t4,1 
bornais, antes de ir an born a I de 
seu irmat>. Em seguida, fe-la sair 
do bornal de scu irrnao. AssirtK 
inspiraraos a Jose esta insidia. Nao 
era admissive! que ele tomans e a 
scu irmaOj conforme a legislacao 
do Rei l "'\ execto sc Allah o 
quisesse. Elevamos, em esc aloes, a 
quern queremos. E> acima de cada 
dolado de ciencia ha, s em pre, urn 
ma is sapicnte. 

77. Eles disseram: ^Se ele rouba, 
com efeito, um irmao seu ja roubou, 
antes." En Lao, Jose guatdou segredo 




■ J. t > i ■- v - \f ' - 



compensa: o casligo pdc roubo dataca. 
t 2 ) Eti: ata^a. 
C*> ELe: Ju.^ 
(4) 

( 5 ) Dc acorda com as Ids. cgipcias. o casti^o dti kdriu concilia, apenas. na p-jni^ao 
por e-SpistKiinicTHy c tiu paganienEu do duplo vabr do objcltj roubado. Sen do asslm. 
dc acordo com csta IcL lose nao podcria tomar scu irnnAfj RenjamLm ptn esciiUci, 
co mo pretendia. J)aL haver induy.ido a. ^cus irrnfius. br^nrido as Scia i-siaclilas. 
propusesscm r> castigci vL|en(i: em qua propria, ce-mi 



12, Suratu YOsSuf 



Part* 13 



1 T lJ-ijJ I j>* 



disso 1-1 \ em seu am ago, e nao lhoi 
mnstrou. Dissc para si: ll Vosss 
situafao e pi or ainda! E Allah € 
bem Sabedor daquilo que alcgais." 

7S. Disseram: "6 Al-'AzTz 1 For 
certo, de lem um pai bastante idoso; 
entao, toma um de rias em seu lugar. 
For certo, vemo-le dos benfeiUircs" 

79. Hie dissc: " k Guardc-nos Allah 
de lomarmos outro que aquele 
junto de quern cncontramos r> que 
nos pcrtcnccl For certo, nesse 
caso, scriamos injustos." 

80. Entao, quando se deses- 
peraram da aquitJicentia dele, 

reti raram -se, eon fidenc iando . 0 
pnmo^cnito deles dissc: "Nao sabeis 
que, com efeito, vosso pai recebeu 
de \6s uma promessa, pcrantc 
Allah, e, antes, vos ja dcscurastes 
de Jose? Entao, nao deixarev csta 
terra, ate que mo perm i la meu pai, 
ou Allah julgue por mim. E hie c 
O Melhor dos jui/.es, 

81. "Retomai a vosso pai, e dizci: 
'6 nosso pai! Por certo, tcu filho 
nmbou. F nao tcstcmunhanios senao 
do que sabcrnos, e nao podiamos 
scr custodios do invisfvel . 

82. r ' pergunta a eidade, onde 



j*i J 1 j» yj * j^ju 



^ £?' j : . 1 We<j» y « 




L""~ .vjl TV ? ,1 I 



lu-*J J ^U,^ (^IjJ^*" O^J'_^J[ 



Ul Jysc gunrdrtu * eg redd dissd. Jose ptrcctni'j a male dice nci a, que IKc dirigtam. mas* 
o dissimulou. 

f ^> Ou scja, "niu podiamas prcvcr, quando fizcmus d prymessa que Elenjamim ina 
runh ir. I '^.'10 



12. Saratu Yassuf 



Parte 13 



3X1 



estivemus, c a caravana, cm que 
viemos, E, por certo, somos 
veridicosf "* 

83. Jaco disse: "Mas vossas 
almas vos aliciaram a algo de maL 
Entao, cabe-me be la paciencia. 
Quica, Allah mos faca vir, a 
lodos^ 1 '. Por certn. ele e 0 
Onisciente, 0 Sabio " 

84. E voltou-lhes as costas c 
disse; * + Que pesar sinto por Jose!' 1 
E os olhos embranqueccram (2) -s tr- 
ifle de tristeza, pois cstava muito 
arigustiado. 

85. Disserarn: "Tor Allah! Nao 
cessaras de lembrar-le de Jose, ate 
ficarcs dcsfalccido, ou seres dos 
aniquilados!" 

86. Ele disse: "Apenas, queixo- 
me a Allah de minha adieao e 
tristeza, e sei (,l] de Allah o que nao 
sab cis. 

87. "0 meus fllhos! Ide e procurai 
noticias de Jose e seu irmao, e nao 
vos desespereis da misericordia de 
Allah. Por ceito, nao se desespera 
da misericordia de Allah senao o 
povo renegador da Fe hh 



J^!?^='^V 





( I ) A todus a Jose, a Benjamin i; ao irmao que permancccu no Egito. 

(i) Parccc alusao a calarata, que provoca a perda da Lransparencia do cristalmo, 

conl'eiindn ads i.ilhfls, aparendA c^briiim-ji^ijiu c i[uc sur^iu em virludc da ^uy 

idade pruvecta c tic grander pesarcs. 
(3) Alu.qio a etrcej.a de Jacrt, pm mspLracan divina. de que o sonhD de .rose 

rcali/ara uie eslava vivu 



12. Suratu YQ.ssuf 



Parte J 3 



384 



88. F, quando entraram junto 
dele' 1 -, disseram: li 6 Al- c AzTz! O 
lnfortunio toeou-nos e a nossa 
lam ilia, e chegamos com mcrcadoria 
dcsprezivel. Entao, completa-nos a 
medida c csmola-nos Por certo, 
Allah recompense os esmolcres." 

89. Disse: £l Sabeis o que fi/estes 
com Jose e seu irmao, quando erei.s | 
ignor antes? 1 ' 

90. Disseram: rt Em verdade, es 
tu Jose?" Disse; "Sou Jose, e este e 
men irmao. Com efeito. Allah fez- 
nos mcrce. For ccrto. quern e 
piedoso e pacienia, Allah nao faz 
perder o pre mi o dos ben fei torts. " 

91. Disseram: "Por AJlah! Com 
efeito, Allah te deu preferencia 
sobrc nos, c, por certo, estavamos 
errados." 

92. Dis.se: <L Nao ha exprobraeao 
a vos, hoje. Que Allah vos perdoe. 
E Ele e O mais Misericcirdiador 
dos misericordiadores. 

93. lL Ide com esta minha tunica 
e lancai-a sobre o rosto de meu pai, 
elc sc tornara videntc. L fazei vir a 
mim toda vossa farmlia." 

94. E, quando a caravan a parti a 
do Egito, seu pai disse* 2 *; "Tor 
certo, sinto o odor de Jose, se me 



^ ■- 



C^iii jUi! yli 




0) Pelt; lie msi. 

^) On icja, Jac6 dLSse ans netos e as pc^oa* ci 



rcundantci. 



11. SQratu YQssjf 



Parte 13 



JS5 



nao acusais de devanear. hS 

95.Eles disseram: lt Por Allah! 
Certamenle, estas em ten antigu 
descaminho." 

96*1:, quando o alvissareiro 11 '' 
chegou, larifou-a t2> sobrc sou rosto, 
e, logo, ele sc tornou vidente. Ele i3 ' 
disse: "Nao vos disse que, por certo, 
sei de Allah o que nao s.abeis?" 

97 + Disseram: "6 nosso paif 
Implora perdao de nemos delitos. 
Por certo, estavamos tirades.' 1 

98. Disss: "Tmplorarei a meu 
Senhor per da o para v6s. Por cerlo. 
ele e O Perdoador, 0 Misencor- 
diador." 

99. Hntao. quando entrarain junto 
dc Jose, este aconchegou a si seus 
pais e disse; 'Entrai no Egito, em 
scguranca, se Allah qui serT 

100. E elevou seus pais ao trono, 
e eles 14 '' cairam, diante dele, em 
prostema^ao. E ele dis.se: "O meu 
pai! Est a e a imerpretacao ds meu 
sonho de antes. Com efeUo, meu 
Senhor fe-lo verdadeiro, E, de fato, 
ele me bem-fez, quando me fez 
sair da prisao e vos fez chegar do 
deserto, depois de Sala instigar a 



I I I -* s 



ttl -'ft -*A „< 



( 1 ■ Oj si: ii, ;: 41^ Ira^a j tunica tose 

(2) A ; a lunka dc Jose. 

: o pai, Jaco. 
(4) Eles: Lanto os pais quanta os irmios. 



L2. SQratu YQssuf 



Part* 13 



386 



cizania. cntre mim c meus irmaos. 
For certo, meu Senhor e Sutil no 
que quer. Por certo, Ele £ O 
Onisciente, O Sabio, 

10L "Senhor meu! Com efeito, 
concedeste-me algo da soberania e 
ensinaste-me algo da interpretaeao 
dos sonhos. O Criador dos ceus e 
da terra! Tu es meu Protetor na 
vida terrena e na Derradeira Vida. 
Leva-me a alma, enquanto moslitru 
e ajunta-me aos mtegros." 

102. Esses sao alguns inform cs 
do InvisivcL que te revelamos, 
Muhammad. E nao estavas junto 
deles (,) , quando determinaram sua 
dec 1 sao, enquanto usavam de 
estratagemas. 

103. E a maiaria dos hamens, 
amda que estejas zeloso disso, nao 
e crente. 

104. E tu nao Ihes pedes disso^- 
premio a! gum. ¥.lc [}f nao c senao 
lembranca para os mundos. 

105. E quantos sinais ha, nos ceus 
e na terra, pelos qua is eles passarn, 
enquanto Ihes estao dando de ombros, 

106. E a maioria deles nao ere 
em Allah senao enquanto idolatras. 

107. Entao, sera que eles estao s 




(V) l>eles: doze irrn&os de Jose. 
(2) Di$$d: do AitOrHfJ- 
Elr; 0 Altor^if 



12. SOratu Yos&uf 



Parte 13 



3S7 



scguros tie que Ihes nao chegara urn 
manto do castigo de Allah, ou nao 
Ihes ehegara a Hora, inopinada- 
mcnlc, enquanto nao pcrccbam? 

lOS.Di/e: "Este e" 0 meii 
caminho; convoco-vos a Allah. 
Estou fund ado sobrc clarividencia, 
eu e quern me segue, E Glorificado 
seja Allah! C nao sou dos idolatras." 

109. E nao envjamos, antes de 
ti, senao homens das eidades, aos 
quais fizemos rcvcla^ocs cntao, 
nao caminharam eles na lerra, para 
olhar como foi o fim dos que 
foram antes deles? E. em vcrdadc, 
a morada da Derraddra Vida e 
melhor para os que sao piedosos. 
Entao, nao razoais? -- 

110. Ate que, quatido os 
Mensageims &e desesperaram e 
pensaram que, com efeito, foram 
desmentidos, chegou-lhcs Nosso 
socorro. Entao, foram salvos us 
que quiscmos. E Nosso suplfcio nao 
se revuga, junto do povo criminoso. 

1 11. Com eft: fro, ha, cm suas 
narralivas, iicao para os dotados de 
disccrniinento. lsto 1 ' 1 : ' nao c converse 
forjada, mas confirmacao do que 
ha via antes dele, e aclaramcnto de 
todas as cousas c oritmtacao e 
miserkordia para urn povo que ere. 



J-*'/ -""ill.-" ** 



0- 



jjfcs jSi'' 



1 I- ^ 



t. t 



JS^ -~ r r J 1 1 *~ t 



< * - - - - J - -if - 

^ ± jTu, ' -^A^a? 



( ' ) lsto q Ale orao 



13. Suratu Ar-Ra^d 



Part* 13 



388 IT^ 1 



SUkATU AK-RA C D (1) 
A St RA DO TROVAO 

De Al Madinah (2) - 43 vcrsicuios. 

Em nome de Allah O 
KfLsericordioso, (J Misericordiador. 

1. Alif, Lam, Mlm i1 \ Ra. Hsscs 
sag os versieidos do Livro. E u que 
foi descido para ti, Muhammad, 
de leu Senhor e a verdade, mas a 
ami oris dos h omens nao ere. 

2. Allah ti Quern elevou os eeus, 
sem colunas que vejais; em 
seguida, estabeleceu-Se no Trono. 
E submeleu o sol e a lua, eada qual 
corre ate urn termo designado^l 
Ele admin istra a ordem de cud a e 
adara os sinais, para vos eonven- 
cerdes do deparar do vosso Senhor. 

3. E Lie c Quern estendcu a terra 
e nc!a re/ asscntcs mu titan has e 
rios. E, de todos os frutos, nela fez 
urn par > urn casal v5) . Ele faz a noitc 



-4 



-flf .Tf.Sf 



(I) Ar-FLa c d. o truviiy As^im. denumina-se a sura pcla mencao desta palavra ni> 
vers ic Lilo 13. A aura aburda iriiimeros fatos, que tomprovaru a exisiteiicLa divirta, c 
t'aia dos ecus, c da terra, do so! c da I mi. dd^ plants c dos i'rulus. dos, fetimTiertns 
almtis-ftrieos, das, nuvtns. ass-tm como das tousas invisivcis. que s6 Deus contuse 
do Diit do Jui/o, da recompense dns hcnteiiores c dos maJfcitorcs. 

0-) Con forme a m&iuria dos exegela$> e-sta sura foi revel ada em A] Madman. 
Eritrctanto. algyn.5 csludiosos Hsscvcrum que d fin em Makkah, pela idenudade dor, 
terras tralados nda torn os ludas AS atias^ revelad&S nesLa cidade, e que 
camp re end cm a unicidadc dc D^us. a rcvclavfio ih^ menniignrus e a Ressurreicao. 
[[ 1 n:i. 

("^) Ou seja, ale o Dia do Juizo. 

□eia.q ttiou, na naturcza, a planla machc a planU fernea,. pai"ii ysscgurafem a 
fcLiundrt^iiu e a reprodaeio da especic. 



13. Suralu Ar^Ra'd Parte 13 339 1 f ,. yh\ 



encobrir a dia. Por cerlo, hi nisso 
sinais para urn povo que reflete. 

4. E, nji terra, ha extcm;6cs (l) 
contiguas, mas diversas; ejardlns 
dc videiras e searas e tamareiras, 
geminadas e nao geminadas s 
irrigadas pel a mesma agua; e 
preferimos afgumas del as a outras, 
no sabor, Par ccrto, ha nisso sinais 
para urn povo que razoa. 

5. F, se le admiras, Muhammad, 
dt que te d^smiritam, mais 
admiravcl c sou dito: *'Quando 
forrnos po, tornar-nos-ernos em nova 
eriatura?" Fssjes sao os que renegam 
a seu Senhor. F esses sao aqueles em 
cujos pesco^os havera gargalheiras. 
F es-sew san 05 companheirus do 
Fogo. Nclc. scrao eternos. 

6 + E pedem-te que Ihcs apresses 
o mal. anles do hem, enquanlo, 
cum efeuo. antes deles, passaram 
os casttgos cxcmplares. E, por 
ccrto, teu Senhor e Possuidor de 
perdao para os ho mens , apesar de 
.sua injuKtiea. F, por eerto, leu 
Senhor e Veemcnte na punicao. 

7. L. os que renegam a Fe dbem: 
L Que se faca de.se er sobre elt? um 
si rial ( 2,1 dc sen Senhor!" In es. 



if 1 ^ ^ if y -1,,,.-^ = I , ■-- 

■ ?l* 1 1 if ■ *^ T* v 



-H .1 I . - 1 U jI j 



jiUJ^j**: j-o ok? c^i-J ■ 



f:.Tnht.ira seja a lerri una, aprcscr.la cxlcnsflcs dc tcrrcno dc caraclcristicas varias 
algumas fcrLcis, dinras irdaS. c. :fltsmft pTfiximas, produzcni frutos diverts. 
(2) Os ir.crcdulos exjgem, atjui. sinais id£niicos aos de Jesus h tais como a ressurrei^lo 
doiv mortos, a rccupcra^o dc unn cc^o: ou idcnli tus dc Moiscs. nuc trynsfgrniriva 
t'cn sirpsnie sua vara. 



13. SOratu Ar-Ra'd 



Parte 13 



apenas, admoestador, e, para cada 
povo, ha um guia. 

8. AUah sabe o (l) que cada varoa 
carrega consign e a contracao das 
matri/es e sua dilata^ao. E cada 
cousa, junto dHlc, est a na justa 
medida. 

9. Ele e O Sabedor do invisivcl 
e do vis iv el. O Grande. O Sublime. 

10* E-Lhc iguaJ quem dc vos 
guarda segredo do dito e quem o 
declara, e quem esta cscondido, dc 
noile, e e camirihaute, de dia, 

£21 

11, Ele tern anjos da guarda, 
adianle dele e detras dele, que o 
custodiam, por ordem dc Allah. Por 
certo, Allah nao transmutara o que 
um povo tem^ 5 , ate que este haja 
transmulado o que ha em si mcsmo. 
E, quando Allah deseja um mal a 
um povo. nao ha revogador disso, e 
nio terao, alem dEle, protetor algum. 

12. Ele e Quem vos faz ver o 
re lam pago , para s use ] tar temor e 
aspiraeSo^, e faz surgir as dens as 
nuvens. 

1 3* E o trovao glorifica-O, com 
louvor, e, tam be m, os anjos por 



0 i^^'^r^) 



L J r*_ J ^L 1 ^ a ' l .J-"■ | 



Jft« 



0 i O o lip" (sao ou dcfcituoso) c o numcro de fclos, (dc 1 a decujiLisj, uamidos nfi 
litem, durante a gra\ idc/. t: l> tempo (dc "ay rne.se sj que af duriirtj ate ci partih. 

(2) Ele. 

(3) Ou *eja, as gia^as que £ft/am us pes so as: saudc, prospendade, tic 

W Pai-a afguftS- o relgLmpiLgu rclutiyna-ic ao mcdy c a dc^Lrui^flo: para outros, a 
espcran^a da uhuva. 



13. Suriitu Ar-Ra f d 



Parle 13 



39J | ^ -± 



tcmor dEle. E Elc envia os raios, c, 
com eles, alcanca a quem quer, 
en quanta eleV 3 ' discutem^' aeerea 
dtf Allah. E Hie e Veementc na 
furca 

14. DEle e a verdadeira supHca. 
E us que clcs £3J invocam, alcm 
dEle, em nada Ihes atendem scnao 
coma e atendida aquek que entende 
as duas maos a agua de um poco, 
para que csta Ihc atinja a boca, mas 
ela jamais a estara aungindo. E a 
suplica dos renegade res da Fe nao 
esta senao em descaminho. 

1 5. E, dianie de Allah, pTOStema- 
sc, de bom ciu de mau grado. quern 
esta nns ceus e na terra, e tambern 
suas sombras, ao amanheceT e at> 
entardeccr. 

16 + Dize, Muhammad: "Quem 
6 o Senhor dos ceus e da terra?" 
Di/c: "Allah". Dizc: "Entao, tomais, 
alem dEle, protetorcs. que nao 
possuem, para si mesmos, beneficio 
ncm prejulzo? 11 Dize: "Igualam-se 
o cego e o vidente 9 Ou igualam-se 
as trevas c a luz? Ou fazem a Allah 
parceuos. que hajam criadu algti 
como Sua criacao, entao, assemelha- 
sc-lhes a criac-ao?" Dize; ''Allah e 



>-- - .-"Si? 1 **- , r . 




t* l l-; . *t ii^ 



■■'Nil" ."V -U i 1 " 1 t* 

$j%2 a j ^ j ! ijj^ JJ 



(1) Eles: os idtilalras- 

(2) Ou tcja, ncgiirn ii unicidide dc Dcus, torn and o idol us filcrrL c]F r .le, e, amdi. l.hc 
atribucm fillno^. jc'i mrc aflrtnam Keicir. os aniD-s as Jllha^ dt Dtus. c .Igsus. Slu fi IKo . 

(3) Lies: os idol til ra s 



13. SUratu Ar-Ra d 



Part* 13 



O Criador de todas as cousas. E 
Ele e O TJnic-o, 0 Doirunador." 

17. YAv la/ descer agua do ceu, 
e ela 11 ui em vales, conforme a 
medida destes, entao, a torrentc 
carrcga uma cspuma flutuante. E, 
parte daquilo^ 5 sob a qual acendem 
o fogo, para tazer joias an 
ulens.lios, e cspuma igual. Assim, 
Allah apresenta em parabola a 
verdade e a falsidade. Quanto a 
c s puma, vai-sc cmbora. E_ quanlo 
ao que beneficia aos homens, 
pc nuance e na terra. Assim, Allah 
propoe os exemplos. 

IS. Para os que atendem a sen 
Senhor, ha vera a mais bela 
recompensa. E os que I .he nan \ 
atendem, se tivessem tudo o que ha! 
na terra e mailt oulro tanlo, com 
isso, resgatar-se-iam. Esses terao o 
pi or ajuste dc c ontas. H sua morada 
sera a Gccna. K que execravel leito! 

19. Entao, quern sabe que o que 
foi descido, para ti, de ten Senhor, 
e a verdade .sera igual a quern e 
c-ego? Apenas, meduam os dotados 
de discemimento, 

20, Os que sao fieis ao pactu de 
Allah e nao desla/em a ahan^a, 

2LE os que unem o que AJlah 



J UJ * L_.ll LLl ^ 1 ...I I Ly> J 



-VJ 2*^3-* LJU 'si- ^ 



I _ 



;M— ^d. I,*, j l^JS w» J 



(!J Daquilo: ros metais, tal coino o ouro.. a prata, o cobre. tuja lumii^ao provoca 



13, Sflratu Ar-Ra'd 



Parte 13 



393 



ITT j^jJi 



ordena eslar unido, e receiam a seu 
Serihor e temem o pior aju.sle de 
con Us, 

22. E os que pacientam, em busca 
do agrado de sen Senhor, e eumprem 
a oracao e dcspctidcm, sccreta e 
man i fes lame nie, daquilo que lhes 
damos por sustcnto, c rcvidam o 
mal, com o bem, esses terao o final 
fcliy, da Derrttdeira Morada: 

23.0s Jardim do Eden, cm que 
cntrarao, junto com os que se 
emendaram den Ire sens pais e seus 
conjuges c sua descendencia. E os 
anj os cntrarao junto deles, por 
to das as portas, dizendo: 

24. "Que a paz seja sobre vos, 
porque pacientastes! . Entao, que 
excelente final leliz da Dcrradeira 

Morada!" 

25. E os que de si a/cm o paclo 
dc Allah, apos have~lo firmado, e 
cortarn ti que Allah ordena. estar 
unido e semeiam a corrupcao na 
terra, esses terao a rnaldicao e terao 
a pi or Murada. 

26. Allah prod i gali /a o sustenlo 
a quern quer, e restrmge-ci. E eles 1 
jubilarn com a vida tcrrcna. E a 
vida tcrrcna, ao lado da Derradeira 
Vida, nao e senao gozo eftmrro 

27. K os que renegam a Fc dizem: 



(g? *JLM 0/ L£j MiJ 

^ J '_J >_j^J: A^-J t-jLJ ■ Ji.^ 'J 



(') Eles: os idoLitias. 



13. SQratu Ar-Ra L d Parte 13 f 394 I 1 r ,j*H 



1 T Aty! 



'"Que se faca dcsccr sobrc clc urn 
sinal dc scu Senhor!" Dize - 'Tor 
ccrto s Allah descaminha a quern 
qucr c guia para Lie qucm se volta 
para Hie, contrito, 

28. "Os que ere em e cujos 
cora^es tranquilizam com a 
lembranca de Allah. 1 ' - Ora s e corn 
a lernbranca de Allah que os 
co raffles se tranqiiilizam 

29. "Os que ereem c fazem as 
boas obras terao bem-aventuranca 
e aprazivel retomo " 

30. Assim. enviamo-te, Muham- 
mad., a uma comumdade - antes da 
qual, com efcito, ourras comuni- 
dades passaram - para reel tares, 
para eles, 0 que te revel amos. Mas 
eles renegam 0 Misericordioso. 
Di/e: "FJe e meu Senhor. Nao 
cxiste deus scnao Lie. Niile confio 
e para Hie emeu arrependimento." 

31. E, sc houvesse urn Alcorao 1 ' 1 ] , 
com que se flzesse caminhar as 
moritanbas ou torn que se fizesse 
cortar a terra ou com que se ilzessc 
falar aos mortos, seria este. Mas ' 
de Allah c 1oda a ordem. Entao. 
nao sabem os que creem que, se 



A t ft r- . J "f 



' ■ A re vk Ist/aci dejie vctslcliUj .ic deu peUis su I it H at Oes dos tdijlaEras: que. d«afiando 
D Pro Feu, dL/iiim: "S-c [is, du J"aii>. Men sage i™ dc Deus, laze que Ceo. AlcorSo rnuvd 
as Tncjuty-rthiis (Se Makka. para 1 ijrn a- 1 a amply, c ncla se form arc m jardirb": 011 "fazc- 
rvis submissus vcrtfi>s, para que nos (ransporlcrn a Siria. ondc nc^ociarcmos. c 
clc onde rclomartrnoii no Tncsmo dta. tnjmLi otorieu a Salomao"" on "res.!iUb"cita'noE 
algunii dc nossos antcpassados. pmra a clct t'alarmos. So. assim, cicrcmos cm ti". 



13. SOratu Ar-Ka^d 



Parte 13 



395 



\f J^jJI DjJm. 



Allah quiscssc, Ele havcria guiado 
a tod a a humam'dade? E os que 
renegam a Fe nao cessarao de ser 
alcancados devido a suas acoe& -- 
por uma calamidade, ou de te-la 
perlo de seus lares, ate que chegue 
a promcssa (1) dc Allah. For ccrto, 
Allah nao falla a promessa. 

32* E, com efeito, zorabaram de 
out™ Mens age iros, antes de ti; 
entan, eoneedi pray.o aos que 
rencgaram a Fe; em seguida. 
apanhei-os, Co mo foL pois, Vlinha 
punicao? 

33- Entao, Qucm sc mantem 
atento a cad a alrna, acerca do que 
logra, e iguat aos idolos? F eles 
fizcram a Allah parcciros. Dizc: 
"Nomeai-os. On vos O informais 
do que Ele nao sabe, na terra? Ou 
di/.eis urn dito v§o? Mas 
aformosearam-se, para os que 
renc-gam a fc, scus estratagemas, c 
foram afastados do cam mho reto. 
E aquele, a quern, Allah 
descaminha. nao tern guia algum. 

34. Fle.s^' 1 lerao eastigo, na vida 
terrcna. E, em vcrdadc, u castigo 
da Derradeira Vida sera ma is 
arduo, E nao lerao, contra o 
castigo de Allah, Protein r. 

35. Eis o cxempio do Para l so. 



, +,f t fit jr--.- 



T ^ i * f 



r 



13. Sorntu Ar-Ka'ti 



Part* 13 



3% 



1i" t>i 



prometido aos piedosos: abaixo 
dele, coTrem os rios; seas fmtos 
sao permanenles, e> assim, sua 
sombra. Esse e o final feliz dos que 
sao piedosos. E o final dos 
renegadores da Fc c o Fogo. 

36. E aqueles (1> 7 a qucm 
conccdcramos o Livro, jubilam 
com o que foi dcscido para ti. E 
entre os parti do <> (2) T ha quern negue 
parte dele. Di/e: t£ Apenas + foi -me 
ordcnado adorar a Allah e nada 
associar-Lhe. A Lie convoco os 
ho mens e a Ete sera mcu rctorno." 

37. E, assim, fizcmo-lo Alcorao 
descer como sabedoria em lingua 
arabe. H, em verdade, se seguires 
suas* 3 ' paixoes, ap6s o que te 
chegou da ciencia , nao leras. de 
Allah, nem all ado nem protetor. 

38* E, com efeito, enviamos 
Mens age iros. antes de ti, e fizemo- 
lhes mulheres' 51 e destendencia. E 
nao c admissivel que um Merisagciro 
chegue com um sinal senao com a 
permiss-au de Allah. Para eada 
termo ha umaprescricao, 

39. Allah canccla c confirms o 



(1) At|u£k* oj}u4euft nut iibra^arain L3 [filin, uomo AbdullJUl rbn Sal&m. 

(2) P^rticlds Os aluulus, enlrc Oi kliilntras c os judaic cunlra o Prulelu Mirti&mrnad 

(3) Sums: dot idoladas 
H)Cf. I] E20 nl 

tte advers alios dc Muhammad criii.cavam-.nD por liavcr-.se cas-ado c tido ft I has. Pot 
este verslculo, ele !hes response que isso era cgmum entre seus antecessores. 



13. SQratu Ar-Rad 



Part* 13 



quc qucr. E, junto dEIc, est a a Mac 
do Livro (I) . 

40* E, se te fazemos ver algo (2j 
do que Ihes promctcmos ou te 
Icvamos a alma, antes disso; a ti te 
impende, ape nasi, a trans missao da 
M Lfiisagem, e a Nos Nos impende 
q ajuste de contas. 

4LE nao viram eles <3) que 
chegarnos a terra' 1 - 4 '. diminuindo-a 
em sens extremos? E Allah julga: 
nao ha revogadorde Seii juigamentn. 
E Ele e Destro no ajuste de contas. 

42. E, com efeito, aqueles antes 
deles usaram de estralagemas. mas 
de Allah sao todos os estratagemas. 
Elc sabc o que to da alma logra, E 
as reuegadores da Fe saberao dc 
quern e Q final fell/ da Dcrradeira 
Morada. 

43* E os que renegam a Fe 
dizcm: 'Tu nao cs enviado de 
Allah/' Dizc: "Basta Allah, por 
testemunha, entre mim e vos. e 
qucm tern ciencia de L.ivro ( "V + 



$\&r\Ati 



(1) A Mle dth Livro, do aino*; ummu-l-kitsb. qutr dizcr a tbnte de todos as ] i vt o s 

djviiwus, ou s-eja, ;: L.ivui lIcj Ucsnno. oiide tudo esta L-scritb 
[23 Cf X 46 nl. 
(3' Elcs L h s kliilalras 

(^) Terra; 1crras dos ckscrcntcs., tonmiialiulas pdo Pro (eta MutmmTnad. tid ad v emu 

do lulao. 
(-) [>o Livro: do AlcorSo. 



14. So ram Ibrahim Mart* 13 



398 



1 * ^l 



sCratu ibraiiim {1) 
a sura de abraao 

Dc Makkah - 52 vcrsiculos. 

Em nome de Allah O 
Misericordioso, O Miscricordiador, 

1. AJif, Lam, Ra l,2) . Este c urn 
Livro, que fizcmos descer para ti 1 
Muhammad, a fim dc fazeres sair 
os hcimens das trevas para a Luz -- 
com a perrnissa'n de seu Senhor - 
para a sen da dO Todo-Poderoso. 
dO Louvavel, 

2. De Allah, de Quern e o que 
ha nos ceus e r> que ha na lerra. F, 
ai dos renegadores da Fe, pur um 
veeraente castigo! 

3. Os que amam mais a vida 
tcrrena que a Derradeira Vida e 
afastam os homens do caminho de 
Allah, buscandn lorna-lo tortuoso, 
esses estao em profunda des caminho. 

4. F nao enviamos Mensaguiro 
algum senao com a lingua de seu 
povo, para que elc tome evidente, 
para cles, a Mens a gem. Lntao, 
Allah dcscaminha a quern qucr c 



0 




.■ -■ 



0) IbrflVijm AbriUly, n Palrkrca dc tudu* OS prdi'elas. iruja rnenCiio. Jcita Hi> versiuulo 
35. passa a denominar loda a sura. Em bora csta tTatc dos mcsrnos tcmas daquclas 
reveladas cm Mafckab (a umcidade dc Ucjs, a Meiuagcm divina, clc). do is deles 
salicTUam-se (lyimfl dc todus; n un id Cade dn McTisftgern divina c h aiil-.jdc 
uiufic&da do.-; mensagciro^ diaantc do dcsmentido dos pavos, cm :odas as cpoeas c 
lugarts, e a gra^a dc Dens pura corn <i 5 Kymuns, s.cmpre acre* id a diante da 
grand ao dcslc.q, c da atifudc Lngraladc sua maioria, cm face da graca divina. 

(2)Cf. II 1 n3. 



14. Stiratu IbrahTm 



Parte 13 



399 



1 t 



guia a quern quer. E Ele e 0 Todo- 
Podcroso, O Sabio. 

5. E, com efeito, enviamos 
Moises, com Nossos sinais, t 
dissemo-lhe: "Faze sair leu povo 
das trevas para a lu/ e lembra-lhes 
os dias de Allah aj " Por certo, ha 
nisso sinais para todo perse verante, 
agradecido, 

6. E lembra-thes, Muhammad, 

dc quando Moises disse a sell povo: 
"Lembrai-vos da graca de Allah 
para convosco, quando vos salvou 
do povo de Faraa Infligiam-vos o 
pior casti go e degolavam vo.ssos 
filhos e deixavam vivas vossas 
mulheres. E, russo, houve de vosso 
Scnhor formidavel prova" 

7. E, de quando vosso Scnhor 
noti-ciou: "Em verdadc, sc 
agradeceis, acrescentar-vos-ci 
Min has grata*. Mas, em verdadc, 
sc cstais ingratos, por certo, Meu 
casti go sera veemeate." 

8. E Moises disse: "Se rencgais 
a Fe\ vos e todos que e.stSo na 
terra, por certo, Allah e Rastantc a 
Si mesmo, Louvavel" 

9. Nao vos chegou o informe 
dos que foram antes de vos: do 
povo de Noe e de 'Ad e de Thamud 
e dos que foram depois deles, os 



H f > -J' 






(0 Dias dc Allah: os eventas. c casligos, tnviadoa por Dcus nos pLivos. antigos. 



14. Snratu Ibrahim 



Tartc 13 



400 



1 1 



quais ninguem conhece senao 
AllahV Scus Mcnsagciros chcgaram- 
lhes com as evidincias; entao, 
levaram as ma as a boca' ,1J c 
disseram: ;s Por certo. rene games 
aquilo com que so is enviados c, por 
certo, cstamos em duvida tormenlosa 
acerca daquilo a que eonvocais 

1ft, Sens Men sage iros disseram: 
"Ha duvida acerca dc Allah, O 
Criador dos ceus e da terra, Que 
vos convoca para perdoar-vos parte 
dos delitos c para conccdcr-vos 
piazo. ate urn termo designado?" 
lilcs ( ] disseram: ll Vos nao sois 
sen at) mortais corm> nos, desejais 
afastar-nos do que nossos pais 
adoravam. Entao, fa/ei-nos vir 
evidente comprova^ao!" 

11. Sens Mensageirns djsseram- 
Ihcs: "Ccrtamcntc, nao somos scnao 
mortai s mmo vos, mas Allah faz 
merce a quern quer, entre Seus 
servos, li nao c admisslvcl que vos 
fa^amos chegar urn a comprovacao 
scnao com a permissao de Allah. E 
que os crentes, entao, confiem, em 
Allah. 

12. V 'M por que razao nos nao 
confiamos em Allah, enquanto, 



j 



55 jj-sjii . yj^jj 



E sit aio podc iraduiir ou o panto diantc da Mcn^agcin profcaid-i pelos pfot'etaii; 
ou o £ic>lo dc fazcr calar os piofctas, por cierem ahsurdii 1 ? sun,-; palnvriis aucrca Js 
Lintidiide dc T>eui»: ou, iiinda, a irti contida alrnnis da mordida dos dedoi; 
(2) ties: os idoLatras. 



14. Suralu [bra him Parte 13 



401 



com efeito, Ele nns guiou a noasos 
caminhos? E, em verda.de, 
pacicntaremos. quanto ao que nos 
molestais. E que os cunfi antes, 
entao, confkm em Allah." 

13, E os que rencgaram a Fc 
diss cram a scus Mcnsagciros: "Lrn 
verdade, lar-vos-emos sair de 
nossa lerra, oil regressareis a nossa 
tren^a. " Entao, sea Senhor, inspimu- 
3hes* IJ : £L Certamente ? aniquilaremos 

14, far-vos l,2) -emos habitar a 
terra, dcpois deles, Isso, para quern 
tcme Minha prcemiriencia e teme 
Minha cominacao." 

15, E eles suplicaram a vitoria^ 1 . 
E mal-avenluradt} fui todo tirano 
obstinado, 

16h Adiantc 1,41 dele, estara a 
Gccna, e ser-lhe-a dado de beber 
agua put re fat a, 

17. Que ele sorvcra aos goles c 
quase nao conscguira tragar. E a 
mortc chegar-lhe-a de todos os 
lados, e ele nao sera morto. E, 
ad i ante dele, ha vera duro castigo, 

18,0 exemplo das obras dos 



+■ ■■ ■ -- , _, firi-' 1 



L £ 



n ) Lhes: aos mcrvsagciros. 
'2 1 Vnj- 'js men sag-dry:;, 

P.l Qucr diz.er. os mcniiagcirDii supliL-aram a vi»6ria sobrc m idoJarras. 

0 advcrbiii aralie warfl' encerra daaii acep^fte.i opusias, amfarme o cotilentcj, o^j 
sc]a. pcdc scr tTidn^ido por id i ante ou atras. 



14. Suratu Ibrahim 



Parte 13 



4112 



1 * pa* 1 ^! S J.?— 



que renegam a scu Scnhor c como 
cinza s cm que o vento sopra, 
intensamente, em dia tempestuoso. 
Nao tirarao proveito algum dn que 
lograram. Esse e o pro fun do 
descaminho. 

19, Nao visle que Allah criou os 
ceus e a terra, com a verdade? Se 
Ele quisesse, far-vos-ia ir e faria 
vi r novas criaturas, 



20. E 

Allah. 



isso nao e penoso para 



21. E expor-&e-ao (1J , lodos h a 
Allah; cntao, os fracos dirao aos 
que sc cnsobcrbcceram: kl Por certo, 
eramos vossos seguidores. Pois, 
podeis valer-nos conlra algo do 
castigo de Allah?" Eles (2) diiao: 
1 Se Allah nos houvesse guiado, 
haver- vos -tamos guiado. E-nos 
igual que nos aflijamos on 
pacienternos; nao ha, para nos, 
fugida alguma." 

22k E. quando for encerrada 1 " 3 ^ a 
ordem. Sata dira: "Por certo, Allah 
prometeu-vos a verdadeira promessa, 
e eu vos promeli, mas vos falhei. E 
eu nao tinha poder algum sobre 
vos, senao que vos convoquei, e me 
atende-sles. Fntao, nao me censures, 




©5 Af{Xf ft" 1 "Lt^E 




1 t .. r 




7 J » 1* ** M + \\ + m I, ■-" - - 



-1 



On sqa, t c-do s us humcris sairao dt scus tumulus, para prcstar cuntas a Dcus. 
(2) II es: os sobcrhos. 

tcjiL iiusnUy tiiTTipni a dctcrrniTiatSo de retompensar os bcnfcHorcs c cougar 
l>e malfcitorcs. 



14. SQratu IbrahTm 



Parte LJ 



403 



e censurai-vos a vos ratsitios, Nao 
sou vosso Salvador nem vos sois 
mcus salvadorcs. Por certo, renego 
que me houvesseis associado a 
Allah, antes." Por certo, os injustos 
tcrao dolorosa castigo. 

23, E far-sc-a cntrar os que 
creem e fazem as boas obras em 
Jardins, abaixo dos quais corrom 
os rios; nesses, .serao demos, com 
a permissao dc sen Senhor. Neles, 
sua saudacao sera: "Salami", Paz! 

24, Nao visle coma Allah propoe 
urn exemplo? lima palavra benigna 
e como uma arvorc benigna. cuja 
rai/ e flrmc c cujos ramos sc ale am 
ao ecu; 

25, Ela concede sens frutos, em 
cada tempo, com a permissao de seu 
Senhor. E Allah propoe os exemplos 
para os ho mens, afim dc meditareim 

26, E o exemphi de uma palavra 
maligna e como uma arvore maligna, 
que e desenrai/:ada da supcrficie da 
terra: elanacj lem estabilidadc. 

27, Allah torna lirmes os que 
creem, com o Jlrme dito. rm vida 
tetrena e na Dcrradcira Vida. E 
Allah descaminha os injustos. E 
Allah faz o que quer, 

28, Nao viste os que trocaram a 
graca de Allah por ingratidao e 
fizeram seu povo habitar a Morada 
da Destruicao? 





14. Saratu Ibrahim 



Parte 13 



404 



29* A Gecna, ncla se qucimarao. 
E que exec rave I Jugar de 
permanenciaf 

30*1: fazem para Allah 
semel ha rites, para descaminhar os 
hom^ns de Seu caminho. Di/e: 
"Gozai! Por certo, vosso destino 
sera o Fogo " 

31, Dize a Mcus servos que creem 
que cumpram a oracao e despendam, 
sec ret a ou manifestamente, daquilo 
que Ihes damos por sustento, anles 
que cheque urn dia, em que nao 
ha vera ncm venda ncm amizade. 

32, Allah e Quern criou os ecus 
e a terra e fa/ descer do ecu agua. 
com que fa?, brotar dos frulos 
sustcnto para vos. L submeteu-vos 
o barco, para eorrer no mar, por 
Sua ordem, e submeteu-vos os rios, 

33* E subraeteu-vos o sol e a 
lua, constantes cm scu percurso. L 
submeteu-vos a none e o dia, 

34. E eo nee den- vos de tudo que 
Lhe pedistes. ii, se contais as gracas 
de Allah, nao podcreis enumera- 
tes, Por cerlo, o ser hum an u e 
injusto, ingrato, 

35. E lembru-lhes de quando 
Abraao disse: ^Senhor meu! Faze 
esla cidade yl ' Uigur de seguranca. c 



' .■ .T 



H J Ou scja. a cidadc dc Makluh 



14. Sctratu IbrnhTm 



Parte 13 



4(15 



faze -me, e a incus filhos. evitar 
qutr adoremos os i doles; 

36. Ll Senhr>r meuf Par certo, eles 
descarninhararn a muitos dos 
homens. Entao, quem me segue, 
por certo, e dos meus* 1 *. R qucm 
mc desobedece, por certo, Tu es 
Perdo ador. Mi sent: ordi ador . 

37. iL Senhor nosso! Por certo, en 
fiz habitar parte de minha 
descendencia Uj em vale sem 
searas, junto de Tua Casa Sagrada 
- Senhor nosso! - para que eles 
cumpram a oraeao. Entao, faze que 
os coracocs de parte dos horaens 
se precipitem, a eles, com f ervor. E 
da-Jhes dos imtos, por sustento, na 
esperanca de serem agradecidos. 

38. "Senhor nosso! Por certo, 
Tu sabes o que eseondemos e o que 
man ifes tamos. E nada se esconde 
de Allah na terra ncm no ecu. 

39* 4v Louvor a Allah. Que me 
dadivou, na velhice, com Ism ad e 
Isaquc, Por certo, mcu Senhor e O 
Ouvidor da sup lie a, 

40. "Senhor meu! Faze-me 
cumpridor da oraeao c, tambem, 
uma parte de minha descendeneia, 
Senhor nosso! E aceita minha 
suplical 



'■\ Li i 



n } On scji, sera dos se^Liidftrciila ri;l[^ia<> ite Abryiio. 

AlusSo a Ismacl que, j.untamenl{i com ma m;lc Hagisr, t^ram dctxados, por Abraio, 
no vatc dc Makkah. 



14. SQralu [brahrm 



Parte 13 



406 



41. ll Scnhor nosso[ Perdoa-me e 
a meus pais c aos c rentes, um dia, 
quando adviera eon ta. 7 ' 

42. E nao suponhas. Muham- 
mad, que Allah cstcja desatcnto ao 
que injustas fkzem. Ele, apenas, 
Ihcs concede prazo, ate um dia em 
que as vistas se esiarrecerao. 

43. CoTrendo T infrenes, de olhos 
fitos a frente, levantando as cabecas, 
sens ol hares nao obedeccrao a sua 
vontade, e seus coraeoes eslarao 
vazios. 

44. E admoesla os ho mens de 
que. um dia, o castigo Ihes chegara; 
entao, os que foTam injnstos dirzio: 
"Scnhor nosso! Concede-nos 
pra/o, ate um termo prnximu, nos 
atenderetnos Tua convocacao e 
scguircmos os Mcnsagciros." Dir- 
sc-lhes-a: £l Nao jurastes, antes, que 
jamais deixarieis a terra {1) ? 

45. Ll E habitastes as vivendas 
dos que furam irijustos com si 
mesmos, e t onion -se evidente. para 
vos, como fizemos com clcs, c, para 
v6s, propomos os exemplos/ 1 

46. E, com efeito, eJes us am de 
estratagemas, enquanto sens 
e stratagem as ^at> do fronheciinentrt 
de Allah, ainda que, com seus 



1 1 




■5 . ^ T 





£=*J?->^j'y L ^lJ j. I ai l 



0 ) [Sfto e, 'que jamais serttis ressuvcitados" 



14. SQratu Ibrahim 



Parte L3 



4i)7 



estratagernas, as montanhas dcixcm 
de exislir. 

47. Entao, nao suponhas, 
Muhammad, que Allah faltc a 
promessa a Sens Mens age iros. For 
cerU>, Allah e Todo-Poderoso. 
Possmdor de vindita. 

4H. lim dia 7 a terra sera trocada 
pur oulra terra, e, tambeni, os ceus. 
E expor-se-ao eles a Allah, 0 Unico, 
0 Dominador 

49. E verLs as enminosos, nesse 
dia. aos pares, aladevs a grilhoes. 

50. Seus trajes serao dc alcatrao, 
e o Fog a Ihes eobrira as fac es. 

5 L Para que Allah recompense 
cada alma do que logrou. For ccrto s 
Allah e Desiro no a jus to de coritas. 

52. Esta e uma Mensagem para 
os ho mens, para que se guiem e, 
com el a, scjam admocstados, c 
para que saibam que Ele e Deus 
Cnico, e, lambent, para que os 
dorados de discernimento meditem. 



1 1 5 i. ', »■ -v ^ r'i"- j fH-' 

J i iiU * > »J i , " » . . Jl I 



j4 



jU'j»4-*J^J 



svJ^JJJ-^dJ ^ ^ 1 ^ 



15. SQratu Al-Hijr 



Parte 14 



408 



1 £ >>1 



SCRATU AL-H1 JR il 5 
A SURA DE AL-HIJR 

De Makkah - 99 vtirsteutos. 

Em noma de Allah,. O 
Misericordioso. O Misericordiador. 

1, Alif. Lam, Ra ,£ - Esses sSa os 
versiciilos do Livro e cxplicito 
Alcorao, 

2, E muiUi t3 * provavcl que os 
que renegaram a Fc almcjcm haver 
si do m os limes, 

3. Dcixa-os comer e gozar e 
deoca a esperanca entrete-los, pois. 
logo sabemo" '\ 

4. K nao aniquilamos cidade 
alguma, sem que el a tivesse 
prescricao determinada. 



T \ pit j^k- ^ V- - - ' 



■A, 7' t,/ ■l-tT?" 



(1 ) 41 Hijr: csta palavra enccrra varius acepf&es: \') regale; 2*) o que e proibido, ; 
3aj l] jui?.o que impede algucrn dc comclcr toliccs; 4a) o vale cnlrc Al MftdTnab e a 
Siria. ;|uc cm TiaTiitadii pela iribo de Xhariiud, c cajas casas. cseavadas fias pedras. 
impcdiam o ataquc das outras tribes. A ideia dc abiigu e prolscJU) suhja^ dc alguma 
forma, nas u'jiirro aeepeocii ertadas. Assim sc denomina a sura, por vir mencionada 
cs(a paliLvra thj versipjlo 8(1. Seu rema principal e real car os caractcrcs dos 
rencgadarcs do IsLic c motivus dcsErt eundu(y, ao redi,>r disSo, a sura descfeve. 
os cenarms do L"inverso: os ecus c s.uas cr>nsr,ckr;dcs, a terra eslendida, as 
mornanhas ehtabeLeddiiq, os ventos po] in i /adores , as nuvens e as aguas, a vida e a 
rnorte, c a Ttssuirti^au pars todos as seres. ScgULdamenl::, i stoma a historia dc Adao 
c Sata, bem L.omo irceh.os dc outrss bislorias, cuimi as de Cbu^aib, Salib, etc , comi? 
fito dc mostrar a ocm-avcnluianca e a mal-avcnturanta. begundo os news hvrnarnis. 

(2) cr ir i a3 

^3 O adverbio dc i nlcnsi dad c , myit» H (radu^- a pa.la.vra ruhami, que, iunro ao verbo, 
Ihe cynfer^. dc acordo com o l:lkH!=mlx d -Lspe^tLs de maiui uu mtiior otorrencia da 
acSo que exprimc. Ncstc vcrsii-ulo, vignram as duiss a^cpyyes, c yptyu-ic, aqui, 
pel a aelo dc maior ocorrencia. pois. quando 05 descrcnlcs. no Dia do Jui/o, vircm 
a.i r-ucomponsas dos que scguiram o Pro tela, vao lamcntar. sobejamenk, yjiy haver 
sido miisl tines. 

^) Ou scja, ao futuro, sabcrao dc seu ncfaslo firn. 



15, Suratu Al-Hijr 



Parte L4 



1 * j*J-' i 



5. Nenhuma eomunidadc antecipa 
seu term a ncm o atrasa. 

6. H cles (,) dizem: "Q m, sobre 
qucm foi descido o Alcorao? Por 
certo, t:s louco! 

I. "Que nos fac-as vir os anjes, 
so cs dos vendicos!" 

8* Nao fazemos deseer os anjos 
senao com a verdade, e, nes.se easo, 
nao haver ia, para eles UJ , dUacao, 

9. Por ccrto, Nos fizemos descer 
o Alcorao c, por certo, dele somos 
Custodies. 

10, E, com elcito, cnviamos s 
antes de ti, Mensagdros as scitas 
dos antepassados. 

II. E nao Jhes chegou Men- 
sageiro algum, sem que dele 
zombasscm. 

12. As si in, tarn b cm, Nos o [3 * 
inlroduzimos nos corafoes dos 
criminosos.. 

13*Nele nao ere em, E, com 
efeito, passaram os procedimentos 
dos antepassados. 

14. E, se Ihes abrissemo^ uma 



^ Oft ° 



0^' 



^.1 , 



(1) Eles: os i d6 1 a1 ra-b tic Makkah 

(2) ties Ld^latras. que recebiarn o tuiili^o. m vkJil Lcrrnna, pda reJ'ula\-ao da 
Vefdade, mcsmo sc os anjos desccsscm. Quanta a dila^Sc- nSo I ha scrta cojicedida 
abiiohi tamers c 

W O" o Alcoilo Tsso sjgnifica que. Ja rncsma forma que Dcus inlroduziv o AkyrSd 
no un-a^ao dffS e rentes, kntrciduziu-o, tamb<im. no cara^ao dos descrcntes. que dele 
deureriLm 



15, Suratu Al-t.Bjr Parte [4 



410 



porta do ecu, e eles seguissem 
aLSucndendo a ela, 

15. Em verdade, ainda, diriam: 
"Apenas, nossas vistas turvam-se; 
alms, somos um povo en fei tirade!* 1 

16. E, com dei lo, fizemos, no 
ecu, cons It] acnes, e aforrnoseamo- 
lo, para os olhadores. 

17. E custndiamo-ltx contra todo 
demonic rnaldito. 

IS, Mas a quern tenia ouvir*' 1 ". 
as ocultas, enlao. utna evident e 
bolide persegue-o , 

19. L a terra, estendemo-ta e, 
nela, implantamos assenles mon- 
tanhas c. nela, fixemos germ in ar de 
toda co us a. no juslo peso. 

20. E, nela. fizemos mcios de 
suhsistencia para vos e para 
aqueles C2 \ aos quais nao estais 
dando s Listen to. 

21. E nao ha cousa alguma, sem 
que cstcjam junto de no.s sens 
eo fires, e nao a fa/.emos descer 



3 J&*±± 



®U4 



J ^r. ^'.1 * 3"* 111? 

@ j-UiS 'ij^Jj 



H) Segundro os exegclsjj, huuve demon ios. outrora, que lentaram. rid ciu, e.^utar os 
tulftquiou dus anjos.. para sc inlcirarem dos, mais, tecondin's se^dos. rcfcrsnlca 
aos evening tcrrcnos. tmretanto, parte deles fm imped id a dc faze-lo. por eppea do 
rase i memo de Jesus; e, outra panc : por cpotii du nasurnen[u de Muhammad, dc 
maneira que qualquer demonici que intcntaisc agir ass i in. apos Muhammad, seria 
perseguido por incandcscentc c fugaz cstrcla. 

(2) Mmio aos filhos, servos e emprcgrtJo.^ que os tenhoics. i magi nam. de modo 
erroneo, tiiliircm a sc. us encargos, exclusiv&mcnte, quart do, na verdftde. c Dtus 
qucm deles cui da, as si in como cuida dos rebaT-hos e de todos os animais e dc tudo 
quanta ha ne Urii verso 



15. Sura tu Al-Hijr 



Parte 14 



411 



1 1 t jJ-i 



J J' 



senao na me did a determmada. 

22. E enviamos os ventos 
fee andantes, e fazemos descer do 
ceu agua, e damo-vo-la dc beber; e 
nao soi.s seus rctcntorcs. 

23. E, per certo, damos a vida e 
damos a morle; c Nos somas O 
Herdein> (1) . 

24. E, corn efeito, sabemos dos 
antecessors de v6s e, com efeito, 
sabemos dos succssores f2:j . 

25. E, par certo. teu Scnhor os 
rcunira. Por certo. Ele e o Sabio, 
Oniscientc. 

26. E, com cfcito, criamos o ser 
hum an o dc argila sonorosa (3] . de 
barro moldavel. 

27. h os j inns, criamo-los, antes, 
do fogo do Samurr^ } . 

2#. L. quando teu Senhor disse 
aos anjos: s 'Por certo, estou cnando 
urn mortal de argila sonorosa, de 
barro moldavel; 

29. "E. quando o houver formado 
e, nclc, houvcr soprado a I go de 




.-pT P _H + _- _- 

' B |x/ -"" J «. J- t II -H p. I** * J" 



■J 

_l 

I', 



0) t>u siija, Ucus c Elcrno. t sobrcvivc y tcuLois c a Ludi\ dus qua is c a Hcrdcira 

(2) Trala-se do conhccimento que Dcus tcm das cria^uras, d^£ prime iras, exLSicntcs ao 
tcmpy d- Ada", a'.i as ultJinas, que cxsstiiin no Dia do Juizo. 

( 3 ) Referenda a 5Driur:dad= crnitiLLa pdn harro seco, quando tt>cado. 

H) SamQm vento abrasadur. que penelra porus. A pakvra tern a mcsma raiz dc 
mass am poros. A trans critao si mum otislc em I in guy portuguesa, par influcneia 
I'rangesa, a partir du sccuSq XIX. 



15. SDralu Al-Hijr 



Park 14 



412 



1 a 



■i i 



Mcu espirito, entao, cai pros tor- 
nados, diante dele.' 1 

30. Hntao, todos os anjus 
prosternararn-sc, juntos. 

31. Hxccto IblTs. Ele se recuscm 
estar com os que se pro sterna v am. 

32, Allah disse; ( 6 IblTs! Por 
que razao nao estas com os que se 
prostemam?" 

33, Disse: "Nao e admissive] 
que mc pro sterne diante de um 
mortal que crias te de argil a 
sonorosa, de barro moldavcl." 

34, Allah disse: £ Emao, sai 
dele fli , e, por certo, es maldito. 

35, " L E. por certo. a maldicao 
sera sobre tL ate o Dia do Juizo." 

36. Elc disse: "Senhor meu! 
Entao s concede- me dikcao, ate um 
dia, cm que cles (23 scrao 
rcssuscitados.'* 

37, Allah disse: U E, por certo, cs 
daqueles aos qua is sera concedida 
dilacao. 

38. "Ate o dia do tempo 
deterrninado." 

39. Hie disse: "Senhor meu! 
Pelo mal a que me eondenaste, em 
vcrdade, aformosearei o erro, para 



".lit? 



(1) Deli: do Para i so. Cf. VII 13 nl. 

(2) Lies, hornens. Ct'. Vtt 14 nZ. 



15. Suratu Al-Hijr Parte 14 



413 



1 t 



des, na terra, e fa-los-ei, a todos, 
irteorrer no mal, 

40. "Exccto Teus servos 
predilcros, cnirc clcs y 

4L Allah disse: lt Esta e uma 
senda rcra, que Me impende 
abservar. 

42 /Tor certo, sobre Mens servos 
nao teras poder algum, exceto 
sobre os que re seguircrtL cntrc os 
desviados. 

43/ l E, por certo, a Gccna sera 
seu lugar promctido, dc todos. 

44. "Ela rem sere portas Cad a 
porta tera deles urna parte 
determinada." 1 

45. Por certo, os piedosos csrarao 
c litre jard ins c fo rites 

46. Dir-se-lhes-i: "Emrai neles 
em pa/ e em segjranea." 

47. H tiraremos o que houver de 
odio em seus peitos, sendo como 
irmaos, em leitos, frente a frente. 

48. Neles'''. nenhuma fadiga os 
tocara, e deles jamais os rarao sair. 

49. Informa Meus servos, 
Muhammad, de que sou O 
Perdoador, 0 Mis eric ordiador. 

50* E dc que Mcu cast! go e o 
dolorosa casligo. 



(I) INeles. nos jardins.. 



15. Saratu Al-Hijr 



Part* 14 



1 



414 



SLE irvforma-os dos h6spedes ni 
dc Abraao, 

52. Quando cntraram junto dels 
c disseram. "Salami, Paz l2)| " Disse 
de: "For certu, estamos ate mo- 
rizados con vo sec" 

53. Disscram: "Nao te atemorizes! 
Por certo, alvissaramo-te um lilbo 
sapicntc. 1 ' 

5<l,Dissc: vl Arvj5sarai.s-me urn 
filho, enquanln a vclhicc ja me 
toeou? Entao, o que me 
alvissarais?" 

55 . Disscram: "Alvissaramo-te a 
verdade. Fntao, nao sejas dos 
desespcrados." 

56. Disse: "E quern pode 
desesperar-se da miserictjrdia de seu 
Sermon senao os difseaminhados? ?T 

57. Disse ainda: l, Qual c vosso 
intuito, 6 Mcnsageiros de Allah? 1 ' 

58. Disscram: "Por certo. fbmos 
enviados a um povo criminoso, 
para aniquihMti, 

59. "Kxceto a familia de Loi, 
Pot ccrto, salva-la-emos, a todos, 

60. "Kxceto sua mulher. Deier- 
minamos que, par ecrto, ela sera 



1 l wjh\ 



dos que fi carat) para Iris 



it; 



^a^e^y* yes 



v - - — - it- .- - ► ,-; 




(') ]Ji>sp«du: cnviaJyt ^ Ahcaio, paia ahLssara-lo do nasuirncr/u ik -jcl: 

fiLTiO Tsaque. 
(2) Cf XI 69 itf. 

{3) cf. vn sj ni 



L5, Sflratu Al-Hijr 



Parte 14 



41S 



i t t>-i 



1 0 j^ii-l a_jt- 



61. Ej quando os Mensageiros 
cbegaram a familia de Lot, 

62. Fie disse; *Tor certo, so is 
urn gmpo desconhceido M 

63. Disseram: * s Mas chcgamos a 
ti com o [l) que e]es u ' 1 conlestam. 

64. 4 E irtmxemo-te a verdade e s 
por certo, somos vcrid ic us, 

65h h "Entao, parte com tua familia, 
na calada da nolle, c segue suas 
pegadas, e que nenhum de vos 
rctorne para tras. E ide para onde 
sois ordenados" 

66, E inspiramo-lhe essa ordem: 
que esses serao externum ados, ate o 
ultimo deles, logo ao amanhecer. 

67. E os babitantes da cidade 
chegaram, exuHantes 13 '. 

65. EIe <4) disse: 'Tor certo, esses 
sao meus hospedes. Entao, nao me 
desonreis. 

69. "E tcmci a Allah c nao me 
ignominieis." 

70. Disseram: L 'Nao te coibimos 
de ho sped a r quern quer que *eja 

das mundos?" 



1; Ui 



1 4 



(2) Eles: os criminous. 

P) Sahedore. 1 ; ric q^e-, rin e^a <Jk ].ui, havia fyrmosDs hospedes, os Kabitantes de 

Sudoma chegaram ansiosos, com o proposito de seduzi4os 
(M Ele: Lot 



15. Saratu Al-Hijr Parte 14 ^ ^ ; U 1 a i J:H 



71. Rlc dissc' "Estas sao minhas 
fjlhas (1j , se quercis faze-lo." 

72s Por tua vida, Muhammad! 
Por certo, el ess estavam em sua 
embriague/, caminhando as cegas. 

73. Knt ao, o Grito^ apanhou- 
os, an nasccr do sol. 

74. Ei rcvolverno-la^ de cima 
para baixo, e flzcmos c hover sobre 
clcs pedras de Jj ■!" . 

75. Por certo, ha nisso sinais 
para os observ antes. 

76. L, por certo. elas'- 5j estavam 
em am camitiho, que a in da 
permanece, 

77. Pnr cert a, ha nisso urn sinal 
para os crcntes. 

78. 1:, por certo, o<i habttantcs 
de Al-'Aykah^' eram injustos, 

79. Entao. vingamo-Nos deles, 
F n por eerto. ambas^ 1 eslao em 
e vide me camiriho. 



J^r^* >*WJ 



£0 j^^> ^ ^b>^.^ 'j 



0 )Cf. XI 7& »2. 
(2) Cf X] 67 nl 

H) Hevolvemo'las, as debutes do prof eta l.ftt, nu sen. Sodom a c Gomorm 

(4) Sijjil pedras de barro co/idos no fugu da Geem Cf XI 82. 

[5) FJaS: aq c Id ides do povo do Lot. que per marie ciani. am da. ao tempo de 
Muhammad, tic modfl que «euu coiit^nnporincos podiam vc-Us. q nan do a Lam mho 
de Makkali para a Siria 

ft) \] Wiknb: J^^na^ao dad a a arvoTts parte gigantesco, flu aft bosque cm que 
etas 5* enconlravam. Q povo, hi que a lade o vcrsiculo. c o do piutela ( !K-j^iaib, 
rcsidenlc rial vLzmhajitas dcslc bosquc 

O) Ambus: iis Juas cidades: do povo d-t Lr>[ c do povn t}c Ovj c aib. 



15. Siiratu Al-Hijr 



Parte 14 



417 U 



1 a 'jj— 



80. B, com efeito, os cornpan- 
heiros de Al-Hijr (]) dcsmentiram 
aos Mensageiros. 

81. K concedemo-lhes Nossos 
sinai s, e eles lhes cstavam dando de 
ombros; 

82. i: escavavam, em yegiiTanca, 
casas nas montanhas. 

S3. Fntao, o Grito apanhou-os, 
]ogci ao amanhecer. 

84. K de nada Ihes valeu o que 
kigravam. 

85. K nay cnamos as ceus e a 
terra e o que ha entre am bos, senao 
com a vcrdadc. E, por certo, a 
Mora c-sta prestcs a chegar. Fnlao, 
tolcra os advert rites com bela 
tolcranda. 

S6. Por certo, tcu Scnhor c O 
Criador, 0 Oniscientc. 

87. H T com efeito, concedemo-te 
sete'- 2) vcrsiculos dos reiterativos c 
o magnifico Alcorao. 

S8.Nao estendas tcus olhos'" 
para aquilo que fizemos go/ar 
alguns casais cntrc cks <L,) . F nao te 
entristccas por e]es. F baixa tua 



0) CiNrtfurmit nl desta sura. 

(2) Refsrencia a al Fatihah. a primcira sura aicorSnic^, gumposta de sctc vcrsicutos, c 
repctida virias vczes nas ora^fies do* miiHlimes 

(3) 

Entre eles. eiurt: os. idniatrus c os pagaos. 



IS. SQratu Al-Hijr Partt 14 



41 8 



asa* 1 * aos cronies. 

89. E dize; £l Por certo, sou o 
e vide rite admoestador M do castigo. 

90. Coma o que fizemos descer 
sobre os que dividinim 1 ^ o Livrrj, 

9 1 . Que fizcram o Alcorao em 
fragmentos. 

92. Entao, Muhammad, per ten 
Scnhor! Intcrroga-los-cmos. a todos. 

93. A cere a do que faziam 

94. Proclama> entao, aquilo para 
o qual es ordenado e da de* ombTos 
aos idol arras. 

95. Por ccrto, Nos bastamo-te 
contra (is zomb adores, 

96. Que fazem. junto dc Allah, 
tsutro deus. Entao cks logo sabctao. 

97. E, em verdade, sabemos que 
tcu pcito se constrange com o que 
dizem. 

98. Entao : glorifica. com louvor, 
a tcu Scnhor e s£ dos quo se 
prosternarn. 

99. E ad or a tcu Scnhor. ate 
chegar-tc a ccrteza* \ 



A j --li' "T^-J- --r I--- ^/'f-- 



0) Raixar suas asat aoi crentcs: "protege -as, conn hujiii Idade e (cm Lira". 

(2) Alusiiu iuJcus c Liistiiys. que dividiram o Alcorao. tun forme ieus. capftchas, 
absevcrando que parte do Livro era verdade ira, pjii eo madia cam as Escrituras, c 
parte era falsa, j a que estava em desacordo com el as. 

(3) Scgimdo us exegctos, Ctrtez* re fere- J Mnrtc, puis del a nSo ie pode. duvidar. 



16. Siiratu An-Nahl 



Parte 14 



419 



sCratu an-nahl (I) 
a sura das abelhas 

Dc Makkah - 128 verskuJos. 

Em nome de Allah, O 
Misencordioso, O Misehcordiador. 

1. A ordem de Allah ha dc 
ehegar |2) : entao, nao a apresseis. 
Glonflcado e Sublimado seja Ele, 
act ma do que idolalrara, 

2. Ele faz descer os anjos sobre 
qucm quer, entrc Scus servos, corn 
a rcvclacao de Sua ordem: 
"Admocstai os hum ens de que nao 
cxistc dens scnau Eu. Entao, 
tcmci-Mc.' 1 

3. Ele criou ok ceus e a terra, 
com a verdade. Sublimado seja Ele 
acima do que idolalram! 

4. Ele criou o ser humano de 
gola seminal; ei-Jo' 3 ', entao, 



LSI 



rr- ■* u t »\T f> -v -sit iu 



( ^ An-Nahl: c a forma plural dc nahlah. qix define ms-^los. himennptetu?: ■Mciai?,, 
pruduloics do me I O litulo desta sura proserin da meneso deste Liiiseti'i no versicukj 
6S e. vomo todos as suras, rcvcladas cm Makkah, eia trata do^ assuntn.H bisiLOS di> 
^ ! jo. isis tamo :t unk'Lti adu dc Dcus, i Rcvclacao, n envio Jds piofelas com a 
Mensagcm divina. Esta sura data, ainda, dc assuntcis, ™o: o clo quL une a rdigjao 
do Paduirca Abiaau com a do Profcta Muhammad, as pretensocs pagas acerca dc 
que e litifo: a emigrafao pel a causa dc Dcus, a ordem divina a re.qpdto da prate a da 
jusli^a, caridade ; du c unrip rime n to Jo pacto. O pano dc fun do dcsles a^untos c 
0 Uruvtrsy inleiiy; t£uti ^ a IciTrt, as aguas e as plantas. o dia c a node, o so), a Jua. 
as lsI rt I as. cm sinlcsc, a vida lemma c acl-erna com suas rcspectivas caracLcristJcas. 

12) os idolatry dc Matt ah CKigictm do Proftfa o aprcssamcnto do cast i go da vida 
Idrrcna uu elcrna E, cm nao ocorrendo o advento deste. aumcntavam o cscamio 
contr-ii Muhammad, imnnuando que o Profcta, apenas, pretendiu amedrnnta-lah 
com fnioi i'cm bass; real. O vcrsiculo confirnia, entao, a inevitabilidade da Ordem 
dc Dcua 

Lo. o ho mem que, apetiar dc orjur.do dc insigm fie ante gfita stmioaj, pfie em 



16. SQratu An-Mahl 



Parte 14 



420 * * »>1 



adversario declarado. 

5* E os rebanbos, Ete os criou. 
Neles, tendes calor 111 e proveiUis, e 



6. E lendes neks belt /a, quando, 
ao anoilecer, os fazeis vol tar aos 
apriscos, e, quando, amanhecer, 

levais para passer, 

7. E eles carregam vussay cargas 
para um temtorio, a que nao 
cbegarieis senao com a dillculdade 
das almas. Per eerto, vosso Scnhor 
c Compassivo, Misericordiador. 

8. E criou us ca vales c as mulas 
e os asnos h para os cava I gardes e 
para os terdes como ornamcnto. E 
Ele cria u que nao sabcis' 21 . 

9. E a Allah lmpendc indie ar a 
direcao rcta do cam mho, c ncstc 
ha-os com desvio. E, sc Elc quiscssc, 
guiar-vos-ia, atodos vos ( ' \ 

10. Elc e Quern vos faz descer 
do ecu agua. Dcla be be is c dcla 
brota vegetacao, em que fazeis 
pascer vossos rebanhos. 



" j j I^j 'C^L ' 5 




duvida 0 podsr emartot de Dens. A qui, hi aJuAftfl a 'I J but Mm KhalaJ', que se 
apreseniara Aft Prnfe-ta, lotts lsssos humamts jiutrefatifis. inquu indo-o da 
pussibrtidatle d«: Deus faze- It* ressusdlai naquelc insr^nte f> versieulu respcuide. 
pwS * luchis, i:u;inlDS [i-ln Lrgem rid podei de [)aus deTSSS.uS.dCAr til morttlS 
U) O calor propria Jo pelw vesles feilfls de sua pel" c pel" 

V^V Crcem al^uns exegetas haver, aqui, ulusao as invents criadas. moiLernamern::. 

pclo homcm. Cais twmo us variadus meios. dc (riinspyni;; vcitultus au[«m(]Uin;i s 

a vises* Ucns, etc., 
(3) o 

t am in ho que The apifluvir 



16. SOratii An-NaW 



Parte 14 



421 



11. Com ela, Fie vos faz 
gcrrninar as searas e as olivciras c 
as tamareiras e as vtdeiras c to da 
cspecie de frutos. Por certo, ha 
nisso urn sinal para um povo que 
reflete. 

12. E submete-vos a noite e o 
dia, e o sol c a lua. E as estrdas 
estao submctidas, por Sua ordem. 
Por certo, ha nisso sinais para um 
povo que razoa. 

13. U submete-vos o que Fie 

vos fez cxistir, na terra, cujas cores 
sao variadas. Por certo, ha nisso 
um sinal para um povo que medita. 

14. E Ele e Qutim vos submcte o 
mar, para dele comerdes carne 
tenra, e dele extrairdes adomos, 
que usais. E tu ves o barco 
sulcando-o, e s tudo isso. para que 
b usque is algo dc scu favor, e para 
serdes agradecidos. 

15. E Ele implantou na terra 
asscntes montanhas, para que da 
se nao abale convosco, e tarn hem 
nos e cam mhos, para vos guiardes, 

16. E pontos de referenda. F, 
com as cstrelas, elcs, os ho mens, 
se guiam. 

17* Quern cria sen a eomo quern 
nao cria? Entao, nao meditais? 

18. F, se contais as gracas de 
Allah, nao podereis enumcra-las. 



.- _- - , t -- 




16. Sarafu An-NaM 



Partt 14 



422 



Por ccrto, Allah c Perdoador, 
Miscricordiador. 

19. F Allah sabe o que ocuUais 
e 0 que manifestais. 

20. E os que eles invocam, aletn 
de Allah, nada criain, enquanto 
eles mesmos sao criados. 

21. Sao morlos, nao vivos, E 
nao percebem ( ^ quando seiao 
ressuscitados. 

■ 

22. Vofisfl Deus e Dens Unicn. 
Enlao, 05 que nan creem na 
Denadeira Vida, seus coracoes sao 
negadores da unicidade de Deus, 

e eles sao soberbos. 

23. E incontcste que Allah sabe o 
que eles ocultam e o que manifestam. 
Por certo. Ele nao ama os soberbos. 

24. E, quando se lhes diz: ' O que 
vosso Seiihor fez descer?", dizem: 
il As fabulas dos antepassados " 

25. Que eles carreguem seus 
fardos inteiros, no Dia da 
Ressurreicao. e parte dos fardos dos 
que eles descarainham, sem cleric ia. 
Ora, que vil o que eles carregarao f 

26. Com efeito, aqueles, antes 
deles, usaram de estratagemas, c 
Allah chegou a sua cdificacao (2 \ 



©5£2 



5LJJ 




(') Referent ia aos iJyloS tie pedra, on dr qualqucr outra material incrtc, manimado. 
inc spates, naturalmcnic, dc perccber o que qucr que .scja. 

Edificn^ao: a lorrc conslruida por Nimrod ■ o fabuloso rci caldaico. de que falam 



Id Suratu An-ISahl Parte 14 



423 1 1 tiA-i 



1 *V JjvJi ij >- 



pelos alicerces. Entao., o teto ruiu 
sobre eles, e o easligo chcgou-lhcs 
per ondc nao pcrccbcram. 

27. Em seguida, no Dia da 
Ressurrcicao, Ele os ignominiara e 
dira: "Onde estao Meus pare tiros, 
pel os quais discordastes?" Aqudes, 
aos quais fora conccdida a ciencia, 
dirao: 'Tor certo, hoje. a ignnmmia 
c o ma I serao sobre os renegadores 
da Fe, 

28. '"Aqueles, cujas almas os 
anjas lev am, cnquanto injustos com 
si mesmos " Entao, ties render- sc- 
ao, dizendo: "Nao fa/i'arrnis nada 
de maF\ Dirao os anjos; u Sim! 
Por certo, Allah e Oniseicntc do 
que fazicis, 

29. "Entao, cntrai pel as por(as 
da Geena. Nela, nereis etcrnos. E 
que execravel, em verdade, a 
moradia dos assoberbados! 11 

3(1, E dir-se-a aos que foram 
picdosos: "O que fez descer vosso 
Scnhur?" Dirao: "Urn bem" Ha, 
para os que bem-la/em, nesta vida 
tcrrena, algo de bom. Mas, em 
verdadc, a morada da Dcrradeira 
Vida e melhor E, que excelente a 
morada dos picdosos ! 

31. Os Jardins do Eden, em que 



1 t > 



■■■ .- 



@5 



y^j & & Ail j& * 



os hisinitanlci do tiivi, i: ii qual J>eus dtterrtiirLou fosse dc^riiida. 



16, Suratii An-Naty Parte 14 



424 



cntrarao. abaixo dos quais eorrem 
os rios, Nesses, ierao o que 
qi_iiserern. Assim, Allah rect>mpensa 
os pie do sos, 

32. AqueW 13 , cujas almas 
anjos levam, enquanto benignos, 
dLzendo: Li Que a pa/ seja sobre 
vosJ Fmrai no Paraisu, pelo que 
la/i sis ." 

33. Nao cspcram dcs {2} scnao 
que os anjos lhcs chegucm, ou que 
chegue a ordem de leu Senhor? 
As sim, agiram os que forani antes 
deles. E nao foi Allah injusto com 
eles. mas elcs foram injustos com 
si mcsmos. 

34. Eruao. as mas. obras que 
ft /tram alcancaram-nos, e aquilo 
de que /ombavam envoi veu-os. 

35* E os que idobtram dizem: 
1t Se Allah quisesse. nada 
idolatrariamos, ale'm dElc, nem nos 
nem nossos pais., e nada nos 
prnibinamos. alem do que Fie 
pruihiu." Assim, agiram os que 
ftiram antes deles. Emao, nao 
impende atis Mensageiros senao 
cvidente transmissao da Mensagem? 

36, E, com efeito, enviamos a 
cad a comunidade um Me usage iro. 
para dizcr: Adorai a Allah e 



•""it ^ ■-■ ^ ^ j.- ^- '""j-* 



J ? ^ ;i - 1-* ""IT" 



{') Aqucli;.*: as hem avcn1ui ; ii"S(is, i,sti> c. us men sage iros, us prol'clas e os crenres. 
(2) 



16, SO rat u An Nalll 



Parte 14 



425 



^ 1 J*** 



— -Mi 

e vital At-Taghur Entao, dentre 
eles. houve aquek a quern Allah 
guiwu, mas ; dcntrc des, houvc aqucle 
ao qual deveu o des^arninho. 
Caminhai, pais, na terra, c olhai 
iomo foi o fim dos desrncntidorcs! 

37. Se esta& /eloso dc gula-los, 
por certo, Allah nao guia a quern 
Ele descaminha, E eks nao tern 
socorredfires. 

38. E eles juram, por Allah, com 
seus mais solenes jurameritos, que 
"Allah nao ressuscUara a quern 
mciTxe." Sim! E promcssa que, 
deveras, Lhc impendc. Mas a 
maioria dos hornens nao sabe, 

39. Kessuscita-Lu-a, para tornar 
cvidentc, para eles, o de que 
discrepavam e para saherem os que 
renegarani a Fc que cram mcntirosos. 

40. Nosso dito, para uma cousa, 
quando a descjamos, c, apenas. 
dizcr-lhc: "Se'\ entao, e. 

41. E aos (3) que, por Allah, 
emigraram, depois. dc havercm 
sofrido injustice, cm verdade. 
dispo-los-emos, na vida terrena, 
com be la dadiva. E, certain ente, o 
premio da Dcrradcira Vida c 
maior. Sc soubessem! 




- jii^^A; , j - , 



:J'rr i: 2^ n: 

(2) Aw: 0 Frofet* e erimpanh^Lfos. que ernigratTi ilu Ylakkah - uns para a Etitipia, 
ymrus pari* Al MasjTnah - ajifjs haveretti sfi^'r;dD ^rancleq mju^L^a.s poi parii: da* 
Quraiuh. 



16. S Q rat u An-JNahl Parte 14 



426 



42, Sao os que pacientam, e em 
sea Stfihor ct>nfmm. 

43, E nao enviamos, antes de ti, 
Muhammad, senao homens (l \ aos 
quais fizemos revel a^oes. Enlaex 
pergunlai-o aos .sapios da 
Mensagem 1 "', se nao sabeis. 

44, frnviamolos com as 

cvidcncias c os Salmos. H fizemos 
dcsccr, para 1i, a Mensagem, a fim 
de tomares evidente, para os 
homens, o que foi descido para 
eles, e a fim de reflctircm. 

45* Entao, sera que os t3) que 
usaram de inaus e strata gem as estao 
secures de que Allah nao fara a 
terra engoli-los, ou de que o 
castigo lhes nao chegara por onde 
nao percebam? 

46, Ou de que Hie os nao 
apanhara em sua prosperidade, entao 
nao possam escapar? 

47, Ou de que Hie os nao 
apanhara, paulatinamente, com 
gradual ruin a? Entao, por certo, 
vosso Scnhor c Compass ivo, 
Misericordiador. 

48, E nao viram eles que a 
sombra de todas as cousas que 




1 I"" J-l 



n ) Ol scja. nao foram envjados anjos, como e^giam cis Idolatra* dc Makkali 
(2) Mertsagen. a Tosra e it Evangclbo. 

( - ) Alusio iios Quraich iddlatras que sc rcumram cm Uar AUNadwah, para dclibciajcm 
sobic uiii meio dc st llvrarcm do Frnt'cta, qucr o apj ifjonando, matando-r> tiu o 
expulsando. Cf. VIII 30. 



16. SQratu An-IValil 



Parti 14 



427 



\ 1 J*^ 



Allah criou se lhes aloriga, a direita 
e a esquerda. prostcmando-se diantc 
dc Allah, humildemente? 

49. R, diante de Allah, prostema- 
se o que ha nos ecus e o que ha na 
terra de ser animal, c tambem os 
anjos, e eles nao se ensoberbecem. 

50* 1:1c s tcmcra scu Senhor, 
acima deles, e fazetn o que lhes e 
ordenado. 

51, E Allah disse: "Nao tome is, 
em adoraciio, a dois deuses. 
Apenas E3e e Deus Unico, e a 
Mim, entao, venerai-Me." 

52* E dEle e o que ha nos ceus e 
na terra, e dEle e a devocao perpetua, 
Entao, temeis a outro que Allah? 

53* E to da graca, que csta 
con vo sco. vem de Allah, Em 
seguida, quando u mlbrtunio vos 
toca, c a Lie que dirigis o ro^o. 

54. Em sc^uida, quando Ele vos 
remove o infortiinio, eis um grupo, 
dc vos, que associa idolos a sou 
Senhor, 

55. Para renegar o que lhes 
concedemos. Go/ai, poi.s! Logo, 
sabereis! 

56. E eles destinam aos ' que 
nada sabcm uma porc-ao do que 
lhes damos por sustento. For Allah! 

Ou seja. aos idol us. 




16. Soraui An-INahl 



Parte 14 



428 



Sereis interrogados, certain ente. 
aecrca do que forjavcis! 

57. L atribucm as filhas (1) a 
Allah - Glorificado scjal - e, a clcs 
mesmos, o UJ que Ihcs apctcee. 

58. F, quando a um deles se Ihe 
alvissara o nascimcntn Je uma 
filha, toma-se-lbe a face encgrccida 1 
enquanto fie a angustiado. 

59. Ksconde-se do povo, por 
causa do mal que se Ihe alvissarou 
Rele-lu^-a, cam humilhacao, ou 
so terra- k) -a no p6 n Ora, que vil o 
que fulgam! 



60. A os que nao creera na 
Derradeira Vida, cabe o pior 
qualificativo, enquanto a Allah, o 
altissimo qualificativo. li Hie e O 
Todo-Podcroso, O Sabio 

61. E, se Allah culpasse os 
homens por sua injustica, nao 
deixaria sobre ela (4) ser animal 
algura; mas concede-lhes prazo, ate 
um termo designado. Cntao, quando 
chegar seu termo, nao poderao 
retarda-lo, uma hora sequer, nem 
adianla-lo. 

62. E cles atribucm a Allah o (5) 



^^^^^ 



■ j ■' !. rcn^:i iirabi; pagi dc que os anjos s&u do &cxo fcmimrift c sio as fi I has. dc Dens. 
(-) O: us fllhos varfie.s. 

u mal represeniado pclo r.ascimcntij dc uma fiiha 
( 4 ) Ela: a terra. 



16. Saratu An-lNahl 



Parte 14 



429 



1 "l JjvJI 



que odcianv E suas linguas a leg am 
a mcntira, quando dizem que tcrao 
amais bcla recorapensa. L incontcstc 
que tcrao o logo c que a estc scrao 
conduzidos, antes de todos. 

63. Por Allah! Com efeilo. 
enviamos Mensagciros a comuni- 
dadcs s antes de tL Entao, Sata 
aformoscou-lhcs as obras, c ele e, 
hqje, seu alia.de>, JKsta vida. R eles 
terao doloToso cash go, na outra. 

64. L nao flzemos descer, sobre 
ti, o Livro scnao para tornarcs 
cvidente, para eles, o de que 
discrepant e para ser elc oricntacao c 
misericordia para urn prove que ere. 

65. L Allah faz desccr do ecu 
agua; e, com el a. vivifica a terra, 
depots de mtirta, Por certn, ha n is so 
urn sinal para um povo que ouve. 

66. L, por certo, ha nos rcbanhos. 
lic,ao para vos. Damo-vos de beber, 
do que ha em scus ventres -entre 
fezes e sanguc- J cite puro, suave 
para quern o bebe. 

67- L dos frutos das tamareiras e 
das vidciras, deles tomais vinho (1> 
e belo sustento (;) . Pot certo, ha 



*_ - _ 



I ^ ^'M f , '1** 



Vinhu traduz o Cermo arabe sukar. que s-ijmifica: I) a be bid a a I cool it; a; 2) o 
vina^rc: jj a bebida a3o cspjnluosa. A ultima acepcao condiz majs com cstc 
versiculo, urna vc^ que o IsJao pro i be. taxativamcntc. a ingestio dc bcbLda 
alccolita Enlrclanty-, sc csHc vcnsitulo sc reiVrc ao primtiro scnlsdo.. deve haver 
5ido revel ado ern Makkah. antes dessa proibicSo, ocurrida cm A I Madman, 
t^) Ou beia lamara e uvas set as 



16, SQralu An-Mulil 



Parte L4 



430 



11 J*»J 



i i 



nisso urn siriiil para um povo que 
raytia. 

68- R teu Senhor inspiroj as 
abelhas: 'Tornai casas, nas 
montanhas e nas arvores e no que 
cles m crigem. 

69* "Em seguida, comei tie lodes 
os frutos, E ide, docilmente, pelos 
earn in has dc vosso Senhor. 1 " Dc 
sen venire sai urn lie or: variadas 
sao suas cores; nele, ha cura para 
os homens. Por certo, ha nisso um 
sinal para um povo que rcflctc. 

70. li Allah criou-vos; em 
seguida, levar-vos-a a alma, li ha. 
den Ire vos, quem seja levado a 
mats provecta idade, para nada 
mais saber, apos haver tido 
eicneia. Por ccrto, Allah c 
Omsciente, Onipotcnte. 

71. li Allah prefcriu alguns de 
v6s a dutms, reparti^ao do 

sustcnto. Entao s os que sao 

preferi do s nao estao partilhando 

it) 

seii susienlo aim sens eseravos , 
e nele, seri am iguais. Fntao, negam 
eles a graca de Allah? 

72. E Allah vos fez mulheres de 
vos mesmos e vos fcz s dc vossas 
mulheres, filhos e netos, e deu-vus 



?u ^j. ^ i^- >;2^ y^H 1 «^ 



rase rnetttltiiiwi "0 nut ^uas descrns pnwv^m" Iradu/ o vocAbuL^ 

"c strtiv^i" 



16. Soratu An-Nahl Parte 14 ] J3I ■ 1 i 



1 1 J^tJi e_j^ 



por sustenlo das eousas benignas. 
Enlao, creem eles na falsidadt: e 
renegam a graca de Allah? 

73. K eles adoram, alem de 
Allah, o que nao possui. para elcs, 
sustento algum, nem dos ceus nem 
da terra, e nada podem. 

74. Entao, nao engendreis 
semelhantcs a Allah. Por ecrto, 
Allah sabc, enquanto vos nao sabcis. 

75. Allah pmpoe urn exemplo: 
urn escravo subaltemo, que nada 
pode, e um ho mem a t|uem dames 
por sustento um belo sustento dc 
Kossa parte, c, dele, despende, 
secreta e declaradamente. Igua J ar- 
se -an? Louvor a Allah! Mas a 
maioria deles nao sabe. 



76* E Allah propoe um exemplo: 
dois homens, um deles mudc\ que 
nada pode, e e far do para seu amo; 
aonde quer que tuie o en vie, dai 
nao chegara com bem algum. 
Igualar-sc-a eJc a quern ordena a 
justica e csta em senda reta? 

77, E de Allah c o Invisivel dos 
ecus c da terra. E a ordem acerca 
da Ilora nao sera senao como o 
piscar de olhos, ou mais rap id 0, 
a in da. Por tierto, Allah, sobre 
todaii as eousas, c Onipotente. 

78* E Allah vos faz sair do 
ventre de vossas maes. enquanto 
nada sabeis, E vos fa/ 0 nuvidn e 



.t ** , 1 At "A E 



1 



■w 1 1 ^ 




Hi. SQratu An-I\ahl 



Parte 14 



432 



as vis las e as coracoes, para serdcs 
agradecidos. 

79, Nao viram e]es* ]) us passams 
submetidos, no espaco do ceu, 
tindi 1 nada os .susiem senao Allah? 
Por ccrto, ha nisso sinais para urn 
povo que crc\ 

80. E Allah vos laz s de vossas 
casas, lugar dc repouso, e vos faz, 
das pclcs dos rebanhos. casas, que 
acliais leves, em vosso dia de viagem 
e em vosso dia de acampamento. F 
de sua la c dc sou pclo c dc sua 
crina, tender guarnifoes e proveito, 
ate certo tempo. 

8LE Allah vos fa/ so m bras do 
que criou. E vos faz abrigos, das 
montanhas. E vos faz vestes que vos 
guardam do ealor e vesies que vos 
guardam, em vossas guerras. Assim, 
Allah completa Sua gra^a, para 
con vo sco, para vos islamizardes, 

82. 1^ se voltam as costas, apenas, 
impender-te- a, Mu h a m m ad , a 
evidente transmissao da Mensagem 

S3. Hit a rcconheccm a gra^a dc 
Allah; em seguida, negam-na. I: a 
maioria deles e rencgadora da Fe. 

84. H lembra-lhes de que. urn 

dia, farcrnos surgir uma 
leslernunha^- 1 . de eada comunidadc. 




i 



EJes. to dos os Komcns. 

u scja, no Dia da Kcssurrcifia. os profc<a>. enviados as napots. serau icslemunha^ 
dc tua rencgacao. 



16. Soratu An-Nahl 



Pa rte 14 



433 1 * ^' 



1 T, J*Jl ijj^ 



Em scguida, nan sera pcnrritida a 
est; us a aos que rencgaram a Fe, e eles 
nao serao solicitados a se desculpar^ 

85, E, quando os que foram 
injustos virem o castigo, este nay 
se aliviara, para cles, ncm se Ihes 
conccdera dilacio. 

86, F, quandu os idoiatras virem 
scus idolos, dirao: "Senhor nosso! 
Esses szLo nossos idofos, que 
invocamos, alem de Ti." Entao, os 
idolos endere^ar-lhcs-ao o dito: 
Tor certo, so is menlirusos " 

87, J£, ncsse dia, eles render- se- 
ao a Allah. E surnira, para longe 
deles, o que forjavam. 

88, Acs qui: rencgam a Fe e 
afastam os homens do eamiriho dc 
Allah, Nus acre see ritar- Ihes -emos 
castigo sobre castigo, pela corrupcao 
que comctiam. 

89, E um dia, faremos surgir, de 
cada coinunidade, uma testemunha 
del a me.sma. c te trarcmos por 
tcstemunha contra estes* 1 '. F. 
fizemos descer .sobre ti o Livro^ 
como elucidacao de todas as 
cousas, e orientacao e miscricordia 
e alvissaras para os moslirnes. 



jSi. " } wf , J ,. I ^ 



i ■ 



, ^ i ^ - I JT - - 3f 



, .1 



UJ Destes idolatT^s arabes que recusafam a rcligi&o nova. 
(2] 



16. SQratu An-IVahl 



434 



^ 1 J^ji 1 ! 



90. Por certo . Allah ordena a 
justi^a e a benevolent;! a e a 
liberals dado para com os parentes, e 
coibc a obsccnidadc c o rcprovavcl 
e a transgressao. Ek vos exorta, 
para meditardes, 

91. H stidi: fie is ao pacto de 
Allah, quando ja o pacluasles, e 
nao des Jamais os juramentos, apos 
haver em si do firmados, uma vez 
que. com efeito, fizestes a Allah 
vosso Mad or. For certo, AJlah sabe 
o que fazcis. 

92. E nao scjais como aquela' 1,1 
que desfazia, cm filamento, sua 
fiacao, apos retorcida firmemente, 
tomando vossos juramentos por 
engodo. entre vos, por ser uma 
comunidadc mais crcscida que 
outra comunidadc, Apenas, Allah 
poc-vos a prova, com isso; e isso, 
para que, no Dia da Ressurrcicao, 
Ele tome evidente, para vos, o de 
que discrepavcis. 

93. H, se Allah quisesse, far-vos- 
ia uma unica comunidadc, mas Lie 
descaminha a quern qucr. c guia a 
qucm qucr. li, em vcrdadc, sercis 
intcrrogados accrca do que fazieis. 

94. R nan tome is vossos 
juramenios por engodo, entre vos, 



6 ' 



Tilt .-r^ .w-j^t 





(1 .1 Alusac a uma tola mulhcr. ek Makkah. que passava c -dia fiando. para, no final 
dele, desfazer ludo quo fiicia. 0 vcrsiculc? cotc|a csta atitu-dc com o ptrjLUfio. que 
desfazem nada um so lido jurarncnlo. 



16. Soratu An-IVahl 



Parte 14 



435 



pois, tropecaria o pc apos haver 
sido firme { } , e experimentarieis o 
mal, poi haverdes afasiado os 
hnmens do caminho de Allah, e 
tericis formidavcl casligo. 

95. E nao vendais o pacto de 
Allah por infimo prcco. Por ccrto, 
o que ha junto dc Allah yds e 
mdhor. Se soubesseis! 

96. 0 que ha junto dc vos se 
exaurc, mas o que ha junto de 
Allah c pcrmanentc. E, em 
vcrdade, reeompensarernos os que 
paeicniaram com pre mi o melhur 
que aquik) que fay.iam. 

97. A quern faz o bem, seja 
varao ou varoa, enquanto crcntc, 
certamcntc, fa- lo -emus vivcr vida 
benigna. E N6s recompensa-los- 
emos com premio me I ho r que 
aquilo que faziam. 

98. E, quan do leres o Alcorao, 
suplica a prote^atv^ de Allah 
contra o maldito Sata. 

99. Por ccrto, ele nao tern poder 
subre os que crcein e confiam em 
seu Scnhor. 

100. Seu poder est! apenas, 
sobre os que a ele sq aliam c que, 



'[fj Ajj -Oc >-0 Jju 




^- - *f f' - * i--T * ji -^i *w. 



tV) t>u seja. depots dc os pes havcrcm s.cgmdo, firmcmcnte. a camLiihn relo drt [slao. 
(2] o crenlc, anlcs dc ice ou rcatar u AUcoiio. e a fim dc que Dens pasia protege-lo- 

contra o mal de Kali deve, direr a segnmte trass: "A^u/u hillahi mm Liuh-eliaiiilni 

ar-rajtm" (lias to refugio em Duu^ contra o mald^ti Sata). 



16. SDratu An-Nahl Parte 14 



436 



por sua causa, sao tdolatras. 

101. H, quaiulo trocamns urn 
versiculo por outro versicuJo - e 
Allah e hem Sabedor do que faz 
descer - des (1) dizem: "Tu e.s T 
apenas um forjador t2 \" Nao . Mas 
a maioria deles nao sabe. 

102. Dizc: "0 Kspirito Sagrado {)) 
fe-lo^ descer. de ten Senhor, com 
a verdade, para toniar firmes os 
que creem e para ser orienta^ao e 
alvissaras para os mo slimes. 

103. E, com cfcito, sabctnos que 
eles dizern: "Apenas, um ser 
humane/ 51 ensina-o," Or a, a lingua 
daquele <6J , a que a]udem n e furanea, 
e cstc (7,1 c dc lingua arabc, clara. 

104. Por certo, aos que nao 
crecm nos sinais de Allah, Allah 
nao os guiara, c tcrao doluroso 
castigo, 

105. Apenas forjam mentiras os 
que nao cr£em nos sinais de Allah, 
e esses sao os mcntirosos. 



1^,1 1 



■ "I^ 1 -- ^ ^- ? .j - 1 ^ - .If-- 



. -. ■ 



ties, os- Ldoiatras. 

Alu&ao as. acu&acftcs fcitas pdos Ldolatias cajitm o E ] rnfeta. itismyando que este 

iTiudifitava c falsi fiuava o Livro. scgundo sua:;, miengdcs. 
(■'>) O tip into SflgradA: ii MjD tiabrjel, quern dssceu a rcvdavSo do Livro. 
W O a Alcofto, 

(5) Alusao a um servo snslrufJo. de nomc Ya c Tth. que, havendo abragado □ [silo, 
passou a rccilaj c AJcora"o, conLinuamcntc. Dizem que a Prof eta sempre n r>tma. 
quantl" porcle passava. (Al Zamakhthari. vol. 1 1, p. 4 29. Cairo. 1938). 
Daquele: do servo instniido. 
Fslc; u Alcorao. 



L6. Sflralu An-b'uhl 



Parte L4 



437 



106. Quem renega a A] [ah, apu:> 
haver erido, sera abomirmso, 
execto qucra for compel! do a isto, 
enquanlo sea eoracao estivcr fume 
na Fe. Mas quem dilata q peitn 
para a rencgacao da l-e, sobre eles 
sera uma ira do Allah, c terao 
formidavel casiign r 

107. Isso, por que cles amara 
mais a vida terrena que a Derradeira 
Vida. K Allah nao guia o povo 
renegadnr da Fe\ 

108. Esses sao aqueles cujos 
eoracoes c ouvido e vistas Allah 
selou. E esses sao os desatenlns. 

109. E income ste que eles, na 
Derradeira Vida, serao os pcr- 
dedorcs. 

11(KE, por certo, teti Senhor 
sera, para com os que ernigraram, 
apos haverem si do provados - cm 
scguida, lutaram c pacientaram - 
por eerto, depnis disso, ten Senhor 
sera Perdoador. Misericordiador. 

llLLcmbra-lhcs de que, um 

dia, cad a alma chegara para 
diseutir acerea de si mesma. c cada 
alma sera compensada com o que 
fez. Ll cles nao sofrerao injustica. 



112. E Allah 
exemplo: uma cidade 



propoe 



um 

estava em 



L 



Aji' 



l: 




0 ) AIu5^d aos habitanlcs. pagSos tk cidadc dc MaltkaJi. 



L6. SQratu An-INahl 



Parte 14 



43S 



seguranea, tranqiiila; a ela chegava, 
fartamente, seu sus lento, de lodos 
os lados. Depots, rertegou as 
gramas tic Allah, Entao, Allah fc-la 
experimentar a violencia da feme e 
do medo, pelo que faziam. 

113* E, com efeito, urn 
Mensageiro chcgou-lhes, vindo 
deles, mas desmentiram-no. En Lao, 
o cast i go apanhou-os enquanto 
in juntos. 

114* Comei, entao, do que Allah 
vos deu por sus lento, en quant o 
llcito e benigno, E agjadecei a 
graca dc Allah, sc so a Ele adorais. 

115. Elc vos proibiu, apenas, o 
animal encontradn mono 111 , e u 
sangue. e a came de porco, e o que 
c i mo Lad ft com a invocacao de 
outro nome que Allah. E quem e 
impclido a alimentar-se disso, nao 
sen do transgressor nem agresW- 2 ', 
por certo, Allah e Perdoador. 
Misericordiador. 

116. E nao digais. por alcgacao 
meniirosa de vossas linguas: "Isto e 
llcito e isto e ilicito" para forjardes 
a mcntira acerca dc Allah. For 
certo. os que fori am a men lira 
accrca de Allah nao sao bem- 
aventuradns. 




-J" 



dd i -------- ■ v -r^ i< ^ ^ . .- ; * 



0>Cf II 173 n3- 
C2)Cf II 173 p.45 nl 



1 6. SO ra t u A n-JN ahl Fa r te ] 4 



4_?0 



117. Tern gozo intimo, mas terao 
doloroso castigo. 

118. E, aos que pra.tica.rn o 
judalsmo, proibimos o que te 
narramos, antes (1) , e nao fomos 
injustos com clcs, mas elcs for am 
injustos com si mcsmoM. 

119. E, certamente, teu Senhor, 
para com os que fazem o ma I. por 
ignorancia, e, logo, voltam-se 
arrependidos e em en dam -se, por 
ccrto, depois disso. teu Senhor e 
Pcrdoador Miscricordiador. 

120. Por certo, Abraao era 
proccr, dcvoto a Allah, monoteista 
sincere, e nao era dos idolatras. 

121. Agradecido a Suas gramas. 
Hlc o elcgeu c o guiou a uma senda 
rcta. 

122. E concedemo-lhe, na vida 
terrena, boa dadiva, e, poT certo, na 
Derradeira Vida, sera dos integros. 

123. Em scguida, rcvclamo-tc, 
Muhammad "Segue a crenca de 
Abraao, monoteista since™. F, ele 
nao era dos idolatras." 

124. 0 sabado foi prescrito, 
apenas. aos que dele discrcparam. 
E, por certo, teu Senhor julgara, 
enue eles, no Dia da Ressurreieao, 
naquilo de que discrepavam. 




■~" J I "~ ^* -" * I** -~ 




-- ,■; — i . 



( I ) ALusio ao que foi mencLonado na sura V L ] 46. 



J 6. Soratu An-Nahl 



Parte 14 



4411 



125. Convoca ao caminho de 
ten Senhor, com a sabedoria e a 
be] a exortacao, e di scute com eles, 
da melhor maneira. Por certo, 
Allah e bem Rabedor de quern se 
descarmnha de Seu caminho e Ele e 
bem Sabedor dos que sao guiados. 

126. E, se punis o inimigo, 
putii-o de i glial modo, com que 
fostcs punidos <1} . K, cm vcrdadc, se 
paeienlais. is so e rnelhor para os 
perseverantes, 

127. H. pacienla, e tua pacicncia 
nao e senao com a ajuda dc Allah. 
E nao te enlriste^as por e!e^ 2i , e 
nao lenhas constrangimento^ por 
usarem de e stratagem a. 

128. Por ccrto, Allah c torn os 
que sao piedosos e com os que sao 
benfeitores. 



J 



■fju ■ j "if -- -f .- 



t^} 0 vers inula adverte a todoa quanta* que i ram prcvalccer-sc da vingan^a dc urn 
ataquc. come^endo i no mi nave is alrocidades. Hal torno as ocorridas. no assassiniu dc 
Hamzah. tio dc Muhammad, r.a BaUdha dc Lrjud. 
Eks: os idolatras. 



17. SOratu Al-'lsra 1 Parte IS 



441 



S9 t >' 



SCRATl) AL-'ISRA* (1) 
A SURA DA VIAGEM NOTURNA 

De Vtakkah -111 vmicdos. 
Em name de A Hah, Q 
Misencordioso, O Miser icordiador. 

1. Glorificado seja Quern fez 
Seu servo Muhammad viajar a 
tin ile - da Mesquita SatiTada para a 



Mesquita Al-Aqsa 



cujos 



0. 



(') Al- 1 [sra': do infmito asra, que sign it] ca andar a nnit*. Assirn, i denomiriada a 
sura pela msncau. no primciro versiculo, da Viagem Noturna que, acnrdL) eosn » 
tradi^d, Muhammad. Hcumpanhadu du anjo Gabriel, fc?., no scgundo ann da 
liigird, desde a Mesquila Sagrada^ cm Makkah. ate a Mesquita de A3 c Aqsia, em 
Jerusalem. 0 sentidu (tessii viagem, no di/cr de alguns exegetas, "ca afirmacao da 
unidade protetic^. a puiulamsva'o da id en lid ad e das mensagens divinas, transnutsdas 
por [ftdos os prnfeias, ncimeadiirnerjli;. por Abraao, Moises. Jesus c Muhammad". 
A csta viagem terreslre sucedeu, rm mesma noite. a outra, mais importanlc : a I 
mi r raj ou ascensan aos ceus. onde Muhammad nio so encontrou. cm cada urn dos 
ecus, alguns. dos profctas antenores a sle (Noe, AbraRo. Jose, Moises. Jesus), mas 
tcstcmunhou tod as as maravi lhas invislveis do Universu, J a no sec i mo ceu r 
Mohammad foi levado a Sid rat al Muntaha (cuja men fin alcoranica se encontia 
na Sura LEU M), a arvorc existence a dircita do Vrono, alem da qua], estl o 
Invistve]. Passar pur ela c iulcrdilo a todos os anjos ccJcstiais. Km scguida a ser:.e 
de desTumbramentas e eonhecirnenCos. Muhammad, final meritc, contcmplou a 
Dcus corn os nlhos do espirifo DcsperCando H coniou sua viagem c aseensan a 
alguns parcntcs, que, mcredulos, tencaram persuadi-lu de inada relatar a ninguem. 
pois scus proselitos podenam nao crcr no ocorrado. par iriverossiimil, alem de que 
Sens inimigos se prevalctcriam disso para detrai-lo mats aiiida e tom&r inais- 
auirrada^ as perscgui^ocii contra ele. Esta sura implica, tamhem, varios itens, cuja 
maioiia se fclncioriii Com a oulros^ tratam da conduta tanlo individual quanto 
coletiva do hnmem. Alem disso, Iraz nuticias sobrc os filhos de Israel (alias, uma 
outra denfmiinaeio desu Sum c Banfl IsraM ou FilKos de Israel), c, ainda, 
conccrricRtcs. a JVtcsquita de Jerusalem, p^ru * qua I Muhammad foi trans-porlado, 
durante a viagem nutuma, antts de ascender a,os tius, e, outrossim. noCfeias sobrc 
Adio e lb lis. 0 clcmento prepnnderante, nes.ta sura, e a personal id ad i; du Profela 
Mutiammad c a alitude dos iddtatras de Makkali erTi rcln^flo a elc e ao Alce-rau; 
ussim tamhem. a naturcza da Mensagcm, que se distingue das demais, por n5o 
apresenlar milagrcs corterctos, tais quais os verjficadas tom Ahradu-. Moires c 
Jesus. L^la. apenas. se alem a um plana puramenteespi ritual c divino, 

ft) Aqsll: cxtrema, distante, T'rata-Se Ua Mesquita de Jerusalem, que sc aehava 
distance dc Makkali. 



17. SQratu Al-'lsra' Parte LS 



442 1 



aire do res abenc(.>amcis (1) - para 
mostrar-jhe. em seguida, alguns de 
Nossos Sinai s. 12 '. Pot certo, Rle c O 
Oniouvinte. 0 OniviUenie. 

2* H co need cram os a Moises o 
Livro, e o fizeramos orientacao 
para os filhos de Israel, di/endo: 
ll Nao tome is, alcm de Mim, 
patrono a] gum, 

3. "(> dcsccndcncia dos que 
levamos com Noc^ r Por certo, ele 
era servo agradetido," 

4, E decrelaramos, no Livro, aus 
filhos de Israel: "Em verdade, 
semcareis a corrupeao na terra, por 
duas vezes, e s em verdade, sublimar- 
vos-eis, em grande arrogancia. 

5. "lintao, quando chegar o 
tempo da pnmeira'' 41 das duas 
promts as, enviaremos contra vos 
servos Kossos, dotados de 
veemente furia. Eles, irivadirao os 
lares.' 1 E a promts sa fbi cumprida. 

6, Em seguida, devolvemovos a 
dominagao sobre eles, c estendemo- 
vos riquezas e filhos. E fizemo-vos 
mais numerOSiOS. 



0- 



LU 1 I l_b 



0) Estcs aired ores sao aben^ Dados, p i i-r scr^m u local ddti? pelos profetas. pnra a 
adora^So de l>eus, desde o tempo de Mo isc.s . K u lo-caL da rcvclaglo dLvina. 
Rcfcrentta aos magnified sinaisdo universo celestial, ton temp Indus pelo I 1 ™ fee a, 
q nan do, apos a viagem terrcstrc, a^cendcu.. com Gabnel, as actc regiooi empireas. 

{ J ) Alusao aoi qui; cmbarcaram nu nmj de Ng£, 

1^) Segundo algims exegctas, isso ocorrcu, quando os mhos dc [sracl matiirarn u 
profe-ta Zs^iiTisi tlcu.^, tnUlii, e nviou Go has e seu ex^ruito, para trucidarcm o s 
h omens, cscravi/arcm as mulbcrc.s c destruirem o TtmpJo. 



17. Sfiralu Al-'lsra' 



Parte IS 



443 p s t > 1 



7. F dissemcis: x 'Se bem-fizerdes, 
bem-fareis, a vris mesmos, c se 
malflzerdes, sera em prejuizo de 
vos mesmos, Entao, cjuando chegar 
o tempo da ultima^, envia-los - 
em os contra vos, para afligirera 
vossas faces c para entrarem na 
mesquita, como ncla cniraram, da 
ve/ primeira, e para esmagarcm, 
completamenle, ludo de que st: 
forcm apoderando," 

8*E disRcmos: "Quica, vosso 
Scnhor tenha misericordia de vus. 
E s sc reincidirdes, reincidiremos. E 
"N6s fizemos da Gcena carcere para 
os renegadores da I ; cY' 

For certo, este Alcorao guia 
ao cam in ho ma is rcto c alvissara 
aos ere rites, que fazem as boas 
obras, que terao grande prcmio, 

10. E que, para os que nao creem 
wd Denude ira Vida, prcparamos 
doloroso cash go 

11. F o set humano suplica o 
mal como suplica o bem. E o scr 
humano e pressuroW 5 . 

12. E fizemos da noitc c do dia 



| * ' "* ' f - - 1 £ -J -r 



O Kefcrc-sc a scgurda prcme^a do castigo. que Ihes chejKJU, uuand-u filhw \le 
Tsiae I malaraETi o proteta Joao Batista. Dcus.. crtao, enviou. contra clcs, 
Nahucodonosor que os aniujuilou c eseravizou scus filhos e rnulheres, e destruiu, 
m>v;Lrncn'.e h u T^mpSo Jerusalem. 
Lo* nossos servos. 

ft) Ou scjii. o h(.imem dtsejii uue a i asti^a clivinni cmrijjra, imeQ'iatamenlu. acordo 
com scu piopno cntcrio, tarito o^ra o mal como para o bcrn 



L". SOralu At- 1 Lira' 



Parte L5 



444 1 ^ ° *>'■ 



dois jiinais, EntSo, apagamos o 
sinal da noitc (1) c flzcmos claro o 
sinal do dia, para buscardes favor 
dc vosso Scnhor c para saberdes o 
numero dos anos e o computo do 
tempo. E aclaramos. cada cousa. 
dctalhadamcntc. 

13. R, em cada set humane, 
impusemos seu agouro u ' no pescocn. 
L, no Dia da Ressurreicao, faremos 
sair s para cle, urn Livro, que clc 
deparara, descnrolado. 

14* IMr-sc-lhe-a: +v Le teu livro. 
Hojc, bastas-te, a ti mcsmo, por 
ajustador de comas 1:1 

15. Qucm sc guia so guiara. 
apenas, em heneETcio de si mcsmo. 
e quera se descaminha se 
descaminhara. apenas. em prejuizo 
de si mcsmo. E nenhuma alma 
pecadora area com o pecado de 
outra. E nao e admi ssivel que 
castigucmos a quern quer que 
seja, ate que Ihe enviemos urn 
Mensageiro. 

16. L s quando descjamos aniquilar 
urn a cidade. ordenartms, pri metro, 
obediencia a seus oputentos 
habitants Mas. ao contrario, eles 



4 ^J^J^ ' ttJ^-J . 4jit 



€ wK 



0) Ou scju. i'a/-se cscurii a ooite, para o repousd du bornem, e darfi ci di.a. para o 
labor. Por meio [kites sinais, o homcm p ode cstabclcccr o (cmpo: os. dias, us 
meses., os arioa. 

(2) Qs utos dc lydos os homens MtSo. intimameritt Ugados a eles, eoino se fossem urn 
colai prcsQ ao pesco^o. 



17. SQratu AI-'lsra T Parte 15 



445 



com etc m ncla perversidadc. lintao, 
o Dito cumpre-sc contra cla. L 
profligatno-la, mtciramcntc. 

17. E que dc geracoes aniquila- 
mos, depois de Noe[ E, doa pecados 
dc Seus servos, basta teu Senhor, 
por Conhecedor, Onividcntc 

18. Para qucm deseja a vida 
transitoria, aprcssamus, nela, para 
quern desejamos, o que queremos, 
km seguida, fa-lo-emos queimar- 
sc na Cccna, infainado, bariido. 

19. E quern deseja a Derradeira 
Vida, e se esforca em obte-la, 
enquanto crente, desses o esforco 
sera reconhecido. 

20. A am bos, a estes e aqucles, 
estendemns algu do dom de Leu. 
Senhor. E o dom de teu Senhor 
jamais e vedado a alguem. 

2 1 . 0 lha, Muhammad, aimn 
preferimos alguns deles a outros. 
L> cm vcrdadc. a Derradeira Vida c 
major em es tallies e maitir em 
preferencias. 

22. Nao facas' 1 ', junto de Allah, 
oulro deua, pois, tornar-le-ias 
infamado, desamparado. 

23. F, teu Senhor decretcu que 
nao adore; s senao a Ele: e 



X 



<§l i^-JU l 'J* j .r»jS 



a -r 'i 



0) A ordem impel at iva, deste vcrsiculo c de Dutros, art i ante, e dirij^da ays humens. 
cm gcral 



17. Soratu Al-lsra 1 



Parte 15 



446 



decretou bene vol encia p ara corn 
os pais. St urn deles on ambos 
atingem a velhice, junto de li, nlo 
Ihcs digas: '"Ufa!", nem os 
maltratcs. c dizc-lhes dito nobre, 

24. R baixa a ambos a asa (1) da 
humildade, por misericordia. R di/e: 
"Scnhor meul Tern misericordia 
deles, como quando clcs cuidaram 
de mim, enuuanlo pcquenino, 11 

25. Vosso Senhor e bem Sabedor 
do que ha em vossas almas. Se sols 
integros, por certo, Hie c\ para os 
contritos, Perdoador. 

26. E concede ao parents seu 
direito 1 ^, e ao neeessitado e ao 
filho do eaminho (3 \ E nao d is si pes 
teus bens exageradamente. 

27. Por ccrto t os dissipadores 
sao irmatjs dos demonius. E o 
demo mo e ingrato a seu Senhor. 

28. E, se lhes (4) das de ombms, 
em busta da misericordia de teu 
Senhor, pela qua! espcras, dize-lhes 
dito bondoso, 

29. E nao deixes tua mao atada 



(0 as asas da humildade a ambus: pjirtege-loa, com hurriildadc c temura. 

(2) Traca-se Jd obrigaLoriedack de yjuda an parents proximo (pai n til ho), aquem se the 
ofcrtara toda sortc de smstcnEo; cnqiianto. ao paremc afastado, ofertar-iie-a ai'eiv&x 
boa tftuvivcncia n aujcilio eventual. 

(3) cf 11 177nl 

Lhes: ao parents, ao ncctiiitado, i;1c . Sc s por tontli^Scs l]riariteir<u> desfavur&vcis, 
nii> se piidsr auxilia-los, devc-.sc, ao nncnos, rrata-los com tcmura. 



17. Saratti Al-lsra' 



Parte I 5 



44? 



1 * 



ao pescoco (l) , e nSo a estendas, 
com exagero, pois, tornar-te-ias 
censurado, afligido. 



30. Por certo, leu Senhor 
pro di gali /a o a us lento, para quern 
quer, e restrircge-o . Por certo, Ele, 
de Seus servos, e Conhecedor, 
Onividente. 

31. E nao mate is vossos filhos, 
com receio da indigeneia: Nos Ihes 
damos s us Lenta, e a vos. Pur eerlo, 
sen morliemio e grand e erro. 

32. E nao vos aproximeis do 
adulterio, Por certo, ele e 
obscenidade; e que viJ caminho! 

33. E nao male is o ser humano, 
que Allah proibiu matar, excelo se 
com justa razao ul . E qucm c morto 
injustamcntc, Nos. com cfeito. 
cstabeleccmos a seu herdeiro poder 
sobre o culpado Lntao, que ele 
nao sc exceda 1 '^ no mortidnio. Por 
certo, pel a lei, ele ja e socorrido, 

34. F nao vos aproximeis das 
nque/as de oriao, senao da melhor 
maneira^- 1 , ale que ele atinja sua 
for 9a plena. E sede fieis ao paeto 



j i'Lij JjJ jiiij lit j ^ 



i^jlust j^j '^yjfl^ 4 



(1) Mci&fbra alusiva utf iiv&n\ que tdhe os movimeTitus Ja mSo. para, stssim, n3.y 
cifercecr 0 que qucr liuc beja a ninguem. 

(2) Cf VI 151 p,23l til, 

(3) 0 vindicc nao dcvc vingar-sc alern do mrccssaiio, como era costume enlre as tribos 
arabes, pre- is I arnicas, que, comumcntc, cnrnctiam exctssos na vinganca. taLs como 
OS que mrt(iiv4m luda. '..jttlh Iribtf para vipgarern a rnyrlt (k uma SO pesS.CNS 

(4) Cf. VI 152 n2. 



17. SQratu AI-'hrS : 



Parte 15 



44fl 



ilrmado, Por certo, h pacta sera 
question ado. 

35. R compktai a mcdida, quando 
medirdes, e pesai com a balanca 
correta. Isso c melhor e mais belo, 
cm cfeito . 

36. E nao pcrslgas o de que nao 
tens cicncia. Por ccrto, do ouvido e 
da vista c do coracao, de tudo isso 
sc questional 1] . 

37. F nao andes pel a terra com 
jac Lancia. Pot certo, nao fendcras a 
terrti nem atingiras as montanhas. 
em altura. 

38. O mal de tudo isso, perantc 
teu Senhor, e odioso. 

39. Tsso e parte da sabedoria, 
que teu Senhor te revelou. E nao 
facas, juntu dc Allah, outro dcus, 
pois, serias lancado na Gecna, 
censurado, banido. 

40* Acaso, vosso Senhor escolhcu 
filhos, para vos' 2J , e lomou dentre 
os anjos, fllhas. para FJe? Por 
certo, dizeis dilo monstruoso! 

41.1:. com efeito, patenteamos, 
neste Alcorao, os cxemplos, para 
que eW Ji meditem; e isso nao lhcs 



- ill 



'A thn* -!>7t 



U ) Ou 5eja< n&r se devc rnecitir accrca do que $e viu, ouviti on senliu, dado que, no 
l>sa do J Li i 70, da minima cousa bavcr-sc-i dc pros far comas Niw se deve yrnitir 
ncm Au-cstcnlar nada u Verdade. 

(2} Para vos: para us iddlatras. que preteridiam scr an;os filKas dc Deus 
les: os d cue rentes, 



17. SQratu Al-'lsra' 



Kartc 15 



44') 



1 a 



acrcsccnta scnao rcpulsa a verdade. 

42. Dize: "Se houvesse, junto 
dEle, deuses, como eles di/em, 
esses, nesse caso, haveriam buseado 
urn caminho ate O Possuidox do 
Trono C! '. 

43. Glorificado e Sublimado, ao 
auge. seja Lie. acima do que dizem! 

44. Os sete ueusi e a terra e 
quern neles existe glorificam-nG. 
L nao ha cousa alguma que O nao 
glorifiquc, com louvor, mas vos 
nao cntendcis sua gU>rifieacao. Por 
certo, Ele e Clemente, Perdoador. 

45. Li. quando tu, Muhammad, 
16s o Alcorao, pomos cntru ti c os 
que nao creem ria Derradeira Vida, 
urn cortinado invisiveP- 1 ; 

46. E fazemo-lhes veus sobre os 
coracocs, a fim dc o nao 
cntendcrem, c t nos ouvidos. surdtz. 
H, quando, no Alcorao, mend on as 
leu Senhor, so a Hie, voltam-se 
para Iras, em repulsa, 

47* Nos somes bcrn Sabcdores 
da inten^ao com que clcs ouvem. 



^.'-o '^n^- v 1 t^a- 1 ' CJ^J ■ V 



0) Ou icja-, L>ij uulros tkusc^ haveriarn prui.:urad{j accsso a Dcus, para usurpar-Lhc a 
Ireino. 

Os idolatras dc Makkah, ao cuvircm a prcgacao do Prof eta Muhiimmad. fepctiam. 
semjire, as se^uintei plavras- "Ncissas curates ei1a\j cnvolios. cm pAlius. longc 
daquilo a que nos convocas, c. ha surdez, ern nossoji ouvidos. e ha um vcu, cnlrc 
n6s 4; li". Vide XI,] 5. H, por se tuo^tiarem rt:cii[*nle:s A pregiCiU] islamiLa. r.estc 
c nu stguinlc, Dcua cfctivs-lhcs. cunformc sua rcnilcncia, ybstatulos 
& tomprccriio AJcorio. 



17. Saralu AJ-'Isra' Pane LS I 454) 1 i 0 ^1 w t y)'i * JjK 



quando te ouvenr' 1 . e quando estao 
em confidencias, quando os injustos 
dizem, entre eles: "Nao seguis 
senau um homem enfeiti^adoT' 

48. Olha. corny engendram seme- 
lhantcs a ti, e se descaminham! 
En tan. nao poderao encunlrar 
caminho algum. 

49. Li dizcm: "Quando formos 
ossos tf resquicios, seremos ressus- 
citados, em novas criaturas? 11 

50. Dize: Sede f* que fordes, 

pedras ou fcrro. 

51. "Oil criatura outra, que 
vossas mentes consideram assaz 
dificil de ter vida, sere is ressus- 
citados^ Entao, dirao; "Quern nos 
tara voliar a vida?" Dize: tk Aquele 
que vos ctiou, da vez primeira.^ 
Lntao, mcnearao a cabeca, cm 
escarnm a ti, c dtrao: 1 Quando 
sera is so?" Dize; L Qui 9a, seja bem 
proximo. 

52. "Urn dia, quando Lie vos 
convocar, entao, vos O atendereis, 
louvando-O, c pensareis que nao 
permanecestes, nos scpulcrns, 
senao por pouco tempo!' 1 

53. E dize a Meus servos que 



^ iju^.j| o'j--^- 'j^j 3 



1-- 




(1) Dcus Stibc que (]c\LTcnl£;?i St; nip re eSLarneuenam a preymfati k I ;jjTi i c n 

(2) Referenda as alcga^dcs diri^idas. pi;Jos. Jcscrcntcs. ao Prcfcta, taLs como: louco.. 
pod a, rnrcititai-Ui 



17. SOratu Al-'Isra' Parle L5 45 j 



digam aos id til a tr as a palavra (n 

que (or mclhor. Pur certo, Sata 
instiga a cizania, entre eles. Por 
certo, Sata c para o ser humane 
inimigo dedarado 

54, Vosso SenJior e bem Sabedor 
de vos. Se Ele quiser, tera 
misericordia de vos ou, Ele 
quiser, castigar-vos-a\ E nao te 
enviamos, sobre etes, por patron o. 

55, E teu Renbar e bem Sabedor 
de quern existe nos ceus e na terra. 
E, com efeito. Nos preferimos 
alguns dos profetas a outros, e 
concedcramos a Davi os Salmos. 

56, Di/e: "lnvocai os que 
pretendeis serem deuses, alem 
dEle: Eles nay possuirao o dom de 
remover de v6s o inlbrtunio nem 
altera-lo." 

57, Esses 1,21 , que des invocam, 
bus cam mcios de aproximar-se de 
sea Scnhor, cada qua I ansiando 
estar mais proximo dEle, c csperam 
por Sua misericordia c tcmcm Seu 
tastigo. Por certo, 0 castigo dc teu 
Senhor e term vet. 

58* E nao ha cidade que nao 
aniquilemos^ 1 . antes do Dia da 



J ^A^=V mJ£>lpVJ 



jit ■ j r j - .trr .* ,r ^ 




^vij 1 <u-7 



1 ] ) A paJavra - aquclas palavras. mcTirionadas no initio Jo vemtuki sc^uintc "Vcisso 
SenJmr i5 ham Sabedor dc vos,". cm lugar dc dizcr: "trcis para ij Inferno", ou outra 
frasc que pussa inciiar m tdolatia' u in/ -rem 0 mal. 

(2.) Lises: 05 anjos e Je&us. 

(3) Ahide-se, aqui, m aniquilaiuenki. por murte iialuraL dos habitants crentes; e, por 



17. Suratu Al-'IsrS 7 Parte 15 



452 



Ressurreican, ou que nat> casligue- 
mus com veemenie castigo. Is so 
est a cserito no Livro. 

59. E o que nos impede de 
enviar os sinais n&o e scnao que os 
antcpassados os desmentiram lL l E 
c-oncederamos ao povo de Thamud 
o cam el c> femea^ por sinal claro, e 
fo ram injustos com elc, E nao 
enviamos sinais senao para 
amedrontar. 

60. E quando te dissemos; 'Tor 
certo, teu Senhor abarca os 
humanosr li nao fizemos da 
visao (J \ que r_e (l/cmos ver, senao 
provacao para os homens 1 - 4 * c, o 
mesmo da arvore maldita^, no 
Alcorao. E No 5 us amedronlamos; 
erilao, i&so nao Ihes acrescenta 
senao grandc trans gross ao. 

61. E quando dissemos aos 
anjos: "Prostcrnai-vos diantc dc 
AdaV 1 ; entao, prosternaram-se, 
exceto TblTs. que dissc; "Proiternar- 



eas-tign e outran desaparicoc^. d^K habitantes descrentcs. 

( ' ) Y.ru prftxe. em epo^us ante riu its it Mukarnmad. que us ptn-os. tksurcmes d us sinais 
d] vinos, fosscm aniquiladjs Enlrclanto. Di-us der.errnir.ou que os dcsc.ren.tei, ■& 
partir de Muhammad, n&o tbssem casUgadns, scnio no dia do Jui/o 

(2) Cf. VII p 250 n1 

(■^) ALusio ail que a E'mfcta viu. durante sua vjagem nomrna. 

mens: os habitantcs dc Makkah. cm re- os quais. uns creram na via Jo: outros. 
estranhando o fenflinenn, abandonaram a fol&a. 

(5) 

ceticos, nao podiam corxtber que, no Interna, pudess-c CMStir csta arvore, dado 
que o fugo. que ludo COnsome, jn Jcvuria Kyve-la cons inn uki tannh-em. 



17. Soratu Al-'Isra 1 Parte 15 



45J 



1 3 ^1 



me-ei diante de quern Tu criaste dc 
barro?" 

62. DLsse ainda: "Viste J> E estc 
quern preferisle a mini 9 Em 
verdade, se me concedes prazo, ate 
o Dm da Rcs.surrdcao, tomarei as 
redeas de sua' 1 ' descendencia. 
cxccto dc poucos deles.*' 

63* Allah disse: L Vai' E quern 
deles tc scguir, por ccrto, a Gectia 
sera a reeompensa dc to das vos, 
co mo plena recompensa, 

64. "E importuna. com tua vo/ ? 
a quern puderes, dentre eles, e 
tumultua-os* com tua cavalaria e 
infantaria, e parlilha com eles as 
riquczas c os filhos e faze-lhes 
promessas." - E Saia nao Ihes 
promete senao falacias - 

65. Li Por certo, subre Metis 
servos nao tens poder algum ,s E 
basta leu Scnhor por Patrono. 

66. Vosso Senhor e Quem vos 
impulsa o batco. no mar, para 
buscardes a] go de Seu favor. Por 
ccrto, Elc, para convosco. e 
Misericordiador. 

67. E, quando o mibrtunin vos 
toe a, no mar., somcm aquclcs a 
quem invocais, exceto Ele, Entao, 
quando Elc vos poe em salvo, na 



■ft 




Sua descendtneia a d^scctldcncia dc Adit) 



17. SQratu Al-'lsra' Parte 15 



454 



terra, vos dais dc oinbros. L o scr 
humano e assaz ingraio. 

68. Fntao, estais scguros de que 
Ele nao fara urn a faixa de terra 
engolir-vos ou nao enviara contra 
vos urn vento taslrado seixos, 
cm scguida, nao encontrareis para 
vos patrtmo algum? 

69. Ou eslais scguros dc que Hlc 
vos nao fara torriar a ele (1 \ outra 
vez, e nao enviara con Ira vos um 
vento devastador, eritao, afogar- 
vos-a por vossa renegacao da Fe, 
em seguida, nao encontrareis para 
vos defensor, contra Nos? 

70* E, corn efeito, hpnramos os 
filhos de Adao e levamo-los por 
terra e mar e demu-lhes pur sustento 
da* counts benignas, e prefer imo- 
los, nitidamente, a muitos dos que 
criamos' 



71. Um dia, convocaremos eada 
grapo dos homens, com seu 
imam 13 ''. Fnlik}, a quern for 
cuncedido seu Hvro em sua destra, 
esses lerao seu Hvro e nSo sufrerao 
injustica, ncm a minima que seja. 

72, E quern, nesla vida, e 



n^I ' ^/iLtj IJ >^ JtS-ft* 



( ^ Ou scja. o mar. 

(2) Ou seja.. editrj oft seres animados c Lnammados.. que povoam o L'mverso. a 

picfcrincia di vina rctai autre o scr humnElO. 
(5) Ks[# j^alavra significa: o lidcr. No tcxlo aLeoraruco, mdica o ]idcr religiose que c a 

Prafela. 



17. Suratu Al-lsra' Parte LS 



455 i 0 



cego (1 \ na Derradeira Vida sera 
cego e mais descaminhado do rumo. 

73. E T por cerlo, quase eles te 
desviaram. Muhammad, do que te 
rove lam os, para que for) asses, 
acerca de Nos. outra revelacao que 
esta. Li, nesse caso, haver- te-iam 
tornado por ami go. 

74, H, se te nao houvessemos 
tornado firme. com efeito, quase te 
haver ias mclinado, um poueo, para 
eles. 

75- Nesse caso, havcr-tc I'amos 
feito experimental o dobro do 
castigo da vida c o dobro do da 
morte Rm seguida, nao encomrarias. 
para ti, socorrcdor contra N6s. 

76, E, por certo, quase te 
importunaram, na terra' 2 ' , para dela 
te fazerem sair E, nesse caso, nela 
nao haveriam permanccido, depoLs 
dc ti, senao por ptiuco tempo, 

77. Assim, fui o Nosso 
pmcedimento com quern, com efcito, 
enviamoSs antes de ti, dentre Nossos 
Mensageiros. E nao eneontraras, 
em Nosso proccdimcnto, alteracao 
alguma. 




.. 1 



» -T-sJ r'| - i^r "a* r.^ A T; 



(1) Truta-sc, logitamcrLc. dm ccgo cspirimal, que nao at-ende aos tn&!iiarneTUu5 
divines. 

(2) Ou seja, nit ti dadc A I MadTnah. 

(3) Triunfaria a palavra de Pejg sobre OS destrcntcs, d^sgragaido-DS, se eles 
hnui-ESsem, efeUvamtnJe. expulsado o Piofrta ds: AJ Madman 



17. SQratu Al-'hra' 



Parle 15 



456 



1 ft t^-l 



78. Cumprc a oracao. do 
dec I in Eo do sol cite a escundao da 
ncnte, e cum pre a oracao da aurora. 
For ccrto, a oracao da aurora e 
testemunhada pel as anjos. 

79. K, a noitc, entao, reza com 
c\c {l \ a guisa do oracao 
suplementar para ti. Quica, teu 
Senhor te aseenda a umu louvavel 
preeminent a. 

50. E dize: <l Senhor meu! Faze- 
me entrar urn a entrada, 
v erdadei ram ente , cligna T e faze- me 
.sair uma saida, verdadciramentc. 
digna, c faze-mc, de Tua parte, urn 
poder socorredor/ 1 

51. E dize: * L A Verdadc chegou e 
a fa! si dado pereceu. Por certo, a 
falsidade e perccivcl." 

82, E fazemos desccr, do 
AJcorao, o que e cura e misericordia 
para os cremes, E, aos mjustos, 
is to nao acrescenta senao perdicao, 

83* Ii, quando agraciamos o ser 
humane, ele da de ombres e se 
distancia, sobranceiro, E, quando o 
mal o tot: a, fiea desesperado. 

84, Dize: £t Cada qual age 
confomne sua indole. F, vo^so 
Senhor e bem Sabedor de qucm e a 
mais guiado no caminho. T> 



0) Ek: o AltnrSo. 

(2) K.sta oragao suplementar £ privilcglo exclusive do Profeta Muhammad, 



17. SDratu Al-'Isrfl- Parte 15 



85, E perguntam-te ries' 11 pela 
alma. Di/e: tl A alma e da Ordem 
de nieu Senhor. E nan vos foi 
conccdido da cicncia scnao pouco." 

86, H, cm vcrdadc, sc quises- 
semos ir-Nos com o l2) que le 
rcvclamos, cm scguida, nao encon- 
Iran as, para Li, p alio no contra Nos. 

87, Nao o fizemos senao por 
misericordia de leu Senhor. Por 
ccrto, Sen favor para contigo e 
grande. 

88, Dize: "Se us numanos e 
jinns sc juntasscm, para fazcr vir 
algo igual a este Alcorao, nao 
fariam vir nada igual a ele, ainda 
que uns deles fossem eoadjulores 
dos outros.'" 

89, E s com efeuo, paten le am os, 
para os homcns, nestc Alcorao, 
algrt de cada exemplo Kntao, a 
maioria dos ho mens a tudo recusa, 
exceto a ingralidao. 

90, E dizem: "Nao creremos em 
ti, ate que nos fag as cmanar, da 
terra, uma nascente, 

91, "Ou que haja para ti um 
jardim de tamareiras e videiras, e 
que facas emanar os rios, 
abundantemente. atraves dele; 



£ ] : ' Etes: oh ju tic us. 
o Alcorao. 



17. Soratu Al-'lsra 1 Parte 15 



458 



1 O 



92. "Ou que faeas cair, sobre 
nos. como pretend cs. o ceu em 
pedacos, ou que fastis vir Allah e 
os anjos, f rente a front e; 

93- "Ou que haja para ti uma 
casa rep [ft a de omamenlo* 1 ^ ou 
que ascendas ao ceu. E nao 
creremos em tua ascensSo, ate que 
facas descer sobrc nos tim Livro. 
que leremos" Dize: "Glorificado 
seja meu Senhur! Quern sou eu 
sen an um mortal Men sage iro' ;,J 

94 + E o que impediu os homens 
de i;rercm, quando Ihcs chegou a 
oricntacao. nao foi senao haver em 
dito: iL Allah erivicm um mortal por 
Mens age iro?" 

95, Dize: "Se houvesse, na terra, 
anjos que andasseni Lranquilos, 
haven am os feito descer, do ecu^ 
sobre clcs, tim anjo por Mensagetro^ 1 



9&Di7z. "Allah basia, por 
Lesterruinha, entre mim e vos. Por 
certCL Elc, de Scus servos, c 
Conhecedor, Onividente. 

97,-E quern Allah guia e o 
gtiiado. E para quern Ele 
descaminha, nao thes encontraras 
protetores, alem dhle. K reuni-los- 
emos, no Dia da Ressurreicao, 
arrastados sobre as faces, cenos e 



Qj±f JZ^. ^ Oy 



4 



I -At 




jjlrf, jS^1> i J lJ Lfc j! js 




U) Ornaments, iriiduz a palavra luKkruf. que si^Mtica. lambcm. ouro 



17. SQratu Al-'lsra 1 Parte IS 



459 



1 S t^iri 



mudos e surd os. Sua morada sera a 
Geena: cad ei vez qu<j se entibiar, 
acrcsccntar-lhes-emos fogo ardenle 

98. Hssa sera sua rccompensa, 
porque rericgaram Nossos sinais, e 
disseram: "Quando formos ossos c 
resquicios, sere-mos ressuscitados* 
em n ov as cri aturas ?' : 

99. Nao viram cles que Allah. 
Que criou os ecus c a terra, e 
Poderoso para criar seme lha rites a 
eles? E Kle lhes fez um termo 
indubitavel. Mas os injustos a tudo 
recusam, excelo a mgratidao. 

10(KDize: Ll Se possufsseis os 
cofres da mi seii cordis de meu 
Scnhor, nesse caso, haverieis de 
rctc-los, com receio de despende- 
los.. H avaro c o ser humano!" 

101. L, com cfcito. concedemos 
a Moises novc evidentes sinais 1 . 
Entao, pcrgunta aos filhos de 
Israel, quando ele lhes chegou e 
Farao I he disse: "Por certo, penso, 
6 Moises, que cs enfeiticado.' 1 

102. Moises disse: sl Com efeito, 
sabes que nao fez descer estes, como 
darividencias, senao O Scnhor dos 
eeus e da terra. E, pt?r eerto, pen so, 
6 Farao, que eslas arruinado" 



Os move sinais Sid; I) a vara, 2) a m&O alva, 3)& dilOvio 1 4) QS gafasiholos e os 
pioJhos t as ras c d sangue. 5} a seta c a csciissi-v Lk J'ruiys. h) a pussageiri [ielr> 
mar, 7} a a^ua crnanada da rocha. 8) a cicva^ao do Monle Sinai, 9) d colo^yio <om 



17. Soratu Al-'lsra 1 Parte IS 



460 



to fit' 



103. E ele' :1) desejou expulsa-los 
da tcrra (2) ; entao, afogamo-lo c a 
quern estava com ele, a lodos, 

104. E dissemos, depois dele, aos 
filhos de Israel: '"Habitat a lerra, e, 
quando chegar a promessa da 
Derradeira Vida, far-vos-emos vir, 
em multidocs.' 1 

105. E. com a verdade, ii/emo- 
lo 1 - 1,1 dcsccr c s com a vcrdadc, ele 
desceu, E nao te enviamos, 
Muhammad, senao p<>r alvjssardro 
e admocsiador. 

106. E fizemos descer Alcorao, 
fragrncntamt>-lo w n a fim de o teres 
aos homcns, paulatinamcnte. E 
fizemo-lo dcsccr, com gradual 
descida. 

107. Dizc: "Credc nc]c; ou, nao 
creais. Por certo, aqueJes aos quais 
fbra concedida a dent i a, antes 
dek ; '\ quando c recitado, para eles, 
cacm dc mento, por terra, 
prosternando-se 

108. 14 K di/.em: 'Glorificadu aeja 
nosso Senhor! For certo, a promessa 
de nosso Senhor foi eumprida.*" 

109. E caem de mento por terra. 



^ -- 



t 1 J Lie: Faran. 

t^) Da terra: do Egito. 

O) T.o. n Alcoran 

(4) A Tcvcla^ao do Alcoran ao Profit a durou 23 anos. para abrangcr c otplicar lodo* 
OS ev-cntna .qurgidtis na sntiedade islilmiui 
Antes dek: amcs do Alcorlo. 



17. Suratu Al-'lsrS 1 



Parte 15 



461 



1 * L±\ 



chorando, e ele (iJ Ihes acrescenta 
humildade. 

110, Dize: "Invocai a Allah ou 
invocai aO Misericordioso, 0 que 
quer que scja que invoqucis. dEle 
sao as mais bclos numes? 1 E nao 
alteies a voz. em lua oraezkx nem a 
silencies, e busca, enlre ambas. urn 
caminho justo. 

111. F, di/e: "Louvor a Allah, 
Que nao tomou para Si filbo algum, 
e para Quern nao ha parceiro na 
soberania, e para Qucm nao ha 
protelor con Ira a bumilhacao.' 7 K 
magnifka-O, fartamerne. 



Ele o Alcorflu. 



IS. SQralu Al-Kahf 



Parie 15 



462 



SLRATU AL-KAHF 1 J) 
A SURA DA CAVERN A 

Dc Makkah - 1 10 versiculos. 

Em name de Allah, O 
Misericordiawi O Mis L'ricot diador. 

1. Louvor a Allah, Que fez 
deseer sabre Sen servo o Livro, c 
nde nao pas u>rtuosidadc (2) algumal 

2, Fe-fci reto, para advertir os 
d esc rentes de veemente suplicio 
dc Sua parte, e alvissarar os 
c rentes, que fazcrn as boas obras, 
que terao belo premie, 

3, Nele permanecendo para todo 
o sempre, 

4. E para admcieslar os que di/cm: 
"'Allah Lomou para Si inn filho " 

5» Nem eles nem seus pais tern 
ciencia disso. Grave palavra a que 
sai dc suas bocas! Nao dizem 
scnao mcntiras! 

6. E T talvez, Muhammad, tc 

mates de pesar, apos a partida deles, 




AJ Kattf: a caverna. Assim sc dertomina esta sura, pois os verticil I us 9. 10, 1 L. 16. 
17 e 25 fazcrn mencao dcsla palavra. A 'parte principal da sura c a narracio 
his-tbrlajs, tais como ados Companhciros da Cavcrna; a dos Proprietaries dos Dots 
Jardms: a sucinLa alusao a historia dc Adao c lb Lis; a dc Moiscs c o sabio A I 
Kriidr: c, finalrnenle, a historia dc Zul Q am a in.. Assim sendo. csta sura c quase. 
tataimcnte, constituida dc divcrsas narraUvas, dc modo que 71 dos MO versos sc 
compScm del as. O rcstantc. ou sio corncrrtarios accrca dessas Mstorias. ou rncn^ao 
de cejias, sabre a vida eterna. (Juanto ao tenia essencial da sura, ao qual sc 
prendciti []S varies iLS-itintos., £ a reavaliatio da crenca e da rnaneira de pensar,. 
assirn como dus valors asseritados riesta crenca 
(2) Ou seja, ci Ale Olid i ritnw de cyntradi^ftes; e etros. 



1H Sflralu Al-Kahf 



Parte IS 



*i 0 t jjri 



1 A ij.yj 



.se nHo ere cm nesta MensagcrrL 

7. Por certo, fizemos do que ha 
sobre a terra omamento para el a, a 
fira de par a prova qual deles tlJ e 
melhur em obras 

8. E, poT certo, faremos do que 
ha sobre da superficie an da. 

9. Supues que os Companheiros 
da Cavcrna U) c do Ar-RaqTm''' 1 
sej am. entre nossos sinais, algo de 
admiraeao? 



■■0 ^ 



t'} Deles: dos hainens.. 

Nao sabc, ao ccrto. quern cram cslcs Companhejros da Caravan a nem quartdo 
on unde se protege ram d.c provAvcl perseguicio. Tudo o que o Alcorao diz c que 
cr^iti jijvens grente.s, lyrjigi Jds de uma iutiedade repressors! , a firn dc poderem 
preserver a crenca. Do que se deduz que. possivelmente, sc trasava de vki.ni as de 
perseguiydes. reli^iosas, c. mo estudo destas pcrscguicoes rclLgiosas, rclaladas pela 
1 listeria, chegamos a algumas que pafeeem encaifcar-se neste quadro. A prime ira 
bipdtcse ec p rend ciia a pcrscguigao ocorrida ao tempo do rci selcucida Antioco 
IV, fiplfano (175 - 3 64 "C:,),que, ao apoderar-se du reino siriix e sen do pro fund u- 
admirador da civil izagao hclcnica. jmpos aos judeus da Paleirtma - dnmiruda. na 
epuca, pelos sinos - a religiiSu grega c a amiiacao do judaLsmo. Dai eoncluir-se que 
us Compiinheims da Cavern a enim jud;us refugLados de Jerusalem, unde 
habitavant Seu despcrtar dataria, entity de 126 d.C\, nil seja, 445 alios antes do 
nas-cirncrtto do Fro t eta Muhammad. A Scguitda hipotese se 1 1^ aria a perseguicaft 
ocorrida no rcirtado do smpcrador lomario Adriarto (L37 a 138 d.C), que. da 
rneim^i forma epje An Unco, perse guiu os judeus. Em 13 dC. os judeus, rcbelando- 
s-c contra o Imperii Romano, expyL^ajam da PaLestiatia as legiftes rtimanas e 
apodcraram-sc dc Jerusalem, que dominaram por trcs anos. Fol, depots djsso. que 
AiErianu., ccim sen esereito, invadiu a Palesiinn c pos firn a soberanin dos judcus. 
rctomaitdo IcrusaLern c entinguindo o judaismo com ± moitc de sens iideres e a 
cstravidao dc seu pevo. Novamente, a Mistoria eomprova que cstes CDrnpanheiro5 
cram jutJeus e provavclmcnte hflhittfvurn Jcrusalim Scu despcrtar, entao. havcria 
oeomdo ccica de 4i5 d.C. ou 3 j5 antes, do nascimento do Prnteta. A mai(ir;a dos 
cxejicfas. entretanto, aponta a primcsia hipotcsc como a mais congruente com o 
epi.qodio do Alcorao. 

0) Hh1c nymc f<.ii inctrpret^dvi de variys modos Di^t-m Tins qut sc tratava dc uma 
[ihiju, Dtide fiscam es,eii[tn> us nuencsf do& Cornpanheiros da Caverna; ou, como 
pnet'ercm mjlr(.is, \> ni>rne do t^o dcstesL oulros. asnda, diicm scr o nomc do vale, 
cir; que $S aulijiv^i a C^verniu ou o m>me da monlanha on dm aldeia. 



18. SOratu Al-Kahf 



Parte 15 



464 



1 A Jn&\ 



10. Quando os j ovens se 
y.bri^aram'"' 1 na Cavema.. e disseram: 
"Senhor nosso! Concedc-nos 
miserieordia de Tua parte e h para 
nos, dispoe retidao, em tudo o que 
nos concerna." 

11. Fnta.o> na Caverna, cstcn- 
demo-lhes urn veu sobre os 
ouvidos ia, J durante varios anos. 

12. Em scguida, despertamo-los. 
pani saber qual dos do is parados t,J 
cnumerava melhor o tempo, em 
que la pcrmancccraim 

13. Nos te narramos sua historic, 
com a verdade. Por certo. eles erani 
jovens, que criam em seu Senhor e 
aos quais acrescen tamos onenLacao, 

14. E rcvigoramo-lhcs os 
coracoes, quando se levanlaram e 
disseram: li Nosso Senhor 6 O 
Senhor dos ceus e da terra. Nao 
invocamos, alcm dEle, dens algum: 
com efeito, nesse caso, estariamos 
dizendo urn cumulo de blasfemia, 

15. "Este nosso povo lomou, 
alcm dEle, outros deuses. Que 



j ■ V_ ft 



' i 




1 J ■ L^LS Ai! ^ J ^Pjwi 



( ^ Asiim <j Jl^criicn, piTi pieservafiem a Crenca e se protegcrem contra os que. entrc 

seu ptivo h queriam le^'i-tos, a apostasia. 
(21 F^tcrdcr uiti viu sobr* fls auvidos: sclai os a-uvidos com a surdcz prove riicnlc de 

SL>no pTotisndo, do qual ncm urn grandc rjida podima faze- Ids dc?-pcrtar 
0 ) Do is parted os <raia-se OU de dois giUpOS to C'ompanrieiros, que divergiram. 

accrca da durafSu de sua permanent i a, na C'averna: ou dc d<i t:s grupos dc 

habitants da ddads;, que, ay lady dc fora d<i Cavern a. (estemunhifari] a des.pertar 

dos Comparjhciros. 



IN Sfiralu Al-Kahf Parte IS j ^5 \y B t yM 



fa^am vir, a rcspcito desses , utna 
e vide rite cumprovafao! Qucm 
mais injusto, pois, que aquclc qac 
forja mentiras acerca de Allah?" 

16. E disseram uris aos outros: 

"Quando vos houverdes apariadci 
deles e do que adoram, em vez de 
Allah, entao. abrigai-vos na Cavern a, 
vosso Senhor espargira, sobre vos, 
algo de Sua mi sen cord i a e, para 
vos, dispora apoio, em vossa 
condicao" 

17. E tu haverias visto 0 sol, 
quando se levanta, declinar de sua 
cavern a, pel a dire it a, e, quando se 
punha, desviar-sc deles 1 1 \ pela 
e^qucrda, enquanto que clcs se 
achavam em urn cspaco- 2) dela. 
Issu e um dos smais de Allah, 
Aquclc, a qucm Allah guia, e o 
go i ado. E para aquele, a quern 
descaminha, nao I he enmntraras 
prole lor, ttmselheiro. 

18. E tu os suporias despertos, 
enquanto estavam adormeridos. E 
faziamo-los se virarem^, para a 
dircita c para a csquerda. E seu cao 
tinha estendidas as patas diantciras. 




{ 1 ) Deles . dos Loinpan aeiros da C avcrna. 

Kmboia c.^lci Companhciros cstrn'sscm em um lugai cspavoso na cnlrada da 

Cavcrna. o so] ismais os molcston. nem nu nasccnle nem no puerile, o que 

significava que clcs estavam na protec.ao dc Dcus. 
0) Para a prc&crvac.go de scus coipos eunlrti o apod ream en Lo. eausadu pelo conMo 

\xim o sol da Cavcrna. Pens evi^cm-lhcs d irnobilidade. faE=ndi>-o-s vir^rem-sc, 

periodic am enle. 



18. Saratu Al-Kahf 



Parte IS 



4*6 



no limiar da cave ma. $e tu os 

houvesses avis tad cu haver- ] hes - i as 
voltado as costas, fugindo, e 
haverias ficado chcio de pavor deles. 

19. E, assim, como os adorme- 
cemos, dcspertamo-los, para que sc 
inlerrogassem, en Ire eles Urn 
deles disse: h 'Quanto tempo 
permancccstes, aqui?" Disseram: 
L Permanecemos um dm ou parte 
de um dia. M Outros disscram: 
;< Vosso Scnhor e bcrn Sabedor de 
quanlo permanecesles. Enlao, enviai 
um de v6s a cidade. com esta vossa 
moeda de prata. E que olhe qual o 
mais pum alimenlo, e que deste 
vos faca vir sustento, e que ele 
sutilizc c que nao dcixc ntnguem 
perceber-vos. 

20. LL Por ecrlo, sc clcs fl) obtern 
podcr sobre vos, aped rejar- vos -ao 
ou far-vos-ao tornar a sua 
crcnea* 2 \ E nmit;a serieis, nesse 
caso, bem-aventurados!" 

21. E, assim, como os fizemos 

despertar fizcrno-Eos dcscoberto«; v VI 
- para saberem que a promessa de 
AJlah c vcrdadcira (4 \ e que a Hora 
e indubitavel - quartdo dhsputavam, 




(l) Eles: n.s IialiiLantcs da csdadc. 

Hetornar a iiufl crenfa adntai a rehgia<i piiga deles, 
ssjit. lomarem-se cunhceidus Jus haManles ^ ^ tidade. 
^' [slu c, para que habitants suubesiiem da vtracidadc da promcssa de Dens. 

atcrca. da Res-surd^ Jo 



l& Suratu Al-KilhT 



Parte 15 



467 



\0 



1 A ULp±> ij^ 



en Ire eles^'\ sua que slat); crltlG, 
disseram: "EdifieaL, sob re ek% 
urn a edifi cacao. Seu Senhor e hern 
Sabedor deles." Mas aqueles, euja 
opiniao prevaleeeu, disseram: 
"Que erijamos. sabre eles, uma 
mesquita." 

22. Alguns 12 ' dirao: Li Eram tres, 
sendo scu cao o quarto deles." E 
outrris dirao: "Eram cmeo, sendo 
scu cao o sexto deles", coryjeturando 
o invisiveJ. E outros, ainda, dirao: 
ll Eram sete e scu cao o oitavo 
deles " Dize: ^Meu Senhor e bem 
Sabedor dc scu numcro, Nao os (j5 
conhecc senao poucos." Entao, nao 
alterques sob re eles senao em 
altcrcacao ligeira. e nao consultes, 
a seu respeito, a nenhum deles"' '. 

23. R nan digas a respeito de 
uma causa: "For ccrto, fa-la-ci, 
amanha 

24. Hxceto sc. a crescent a res: 
"Se Allah quiser! v E lembra-te de 
teu Senhor, quando (> esqueccres. 
E dize: ' Quica. meu Senhor me 
guie ao que c mais proximo que 
isso h em rctidao."* 



if x _. ■{ } 



, J* >^ vL? 



0) Eles; cis tianitanleS da tirade. 

(2> Referenda ma que, £puta ltd Prnf'eu. dLvcrgiaiti do mjmero kx#.U> dus 

Cdmjiitnheiros da Cave ma, 
'■^ Or js Companheiros da Caverns e sen numeru exalo 

(A) Deles us tunLerripurtfney-ii do Pro Is' a. i[uc divergi-am a respcrtd lios Cornpanhciros. 
da Caverna. 



I H. SQratu Al-Kahf 



Parte IS 



468 



1 A 4-44^-^ 



25. E clcs permancccram, cm 
sua Cave ma, trczcntos anos, c 



ii i 

acrescentararn-se novc '. 

26. Dize: "Allah e bem Sabedor 
de quant o la permaneceram. DEle 
e o Invisivcl. dos ecus c da terra. 
Quao bem Ele ve e quao bem Ele 
ouve f Eles [ J nao tern, alem. dEle, 
protctor algurru E EJc nao associa 
ninguem a Seu julgamento" 

27. E recita o que te Ebi rev el ado 
do Livro de teu Senhor; nao ha 
quern possa alterar Suas palavras. 
E nao encnnlraras, alem dFle, 
refugio algum. 

28. E sc pacicnte permanecendo 

corn os que invocam seu Senhor, 
ao amanheccr c ao anoitecer. 
desejando-Lhc a face. E nao 
afastes deles os olhos, desejando o 
ornatnento da vida terrena. E nao 
nhedeeas aquck cujo cora^ao 
tomamos desatento a Nossa 
lembranca e que segue sua paixao 
c cuja tonduta excede os limites, 

29. F dize: "A verdade emana dc 
vosso Senhor, Enlao. quem quiver 
que creia, e qucm quiser que 
rencguc a Kc. Por ccrto s preparamos 



A . * - t ^ i -* { * *^ - 



0) O vcrsiculo alude ao I ado asrrn.no mice dc qm 30U ano& solares correspondem a 
309 anos lunares. Assim, lanlo us srabes quanto ut; n3y arabci pudcriam Icr ny^iiy 
cxata do ttmpo cm que la pcimancccrAm oij CympaTihciT-oii da Cavcrna. jit que os 
prime i ros mcdem scu lcmpo set^ntKi u talcmdt'vriy luuar c os outrun, scgundy o s^lyr. 

-.2) 



18. SQratu Al-Kahf 



Farte IS 



469 



para os injustos urn Fogo, cujo 
paredao de labaredas os abarcara. 
L> sc pedircm socorrimento, terao 
socorriracnto dc agna, como o 
metal em fusao: escaldar-lhes-a as 
faces. Que exec ravel bebida! F qui; 
vil recinto de permanent al" 

30. Quantn aos que creern e 
fazem as boas obras, por certo, nao 
faremos perder o premio de quern 
bem-faz, em obras, 

31. Esses terao os Jardins de 
Ldcn, abaixo dos quais correra os 
rios; ncsscs, scrao enfeitados com 
braceletcs de ouro, c sc vcstirao 
com trajes verdcs, de fina srda c de 
brocado; nesses, e stank) reclinadtis 
sobre coxing. Que excelente 
retribuicao! H que apra/ivel re c into 
de permanencial 

32. L propoc, para clcs, urn 
cxcmplo: dois homens. Fizemos, 
para urn deles , dois jardins de 
videiras e cercamo-los com 
tamareiras e fizemos. entre ambos. 
scar as 

33. Cada urn dtis jardins deu seu 
frulo, e nada se I he diminuia. R, 
atraves de am bos, fizemos emanar 
um rio. 

34. L tinha clc m outros rrutos (2) ; 




53 tJjU^U^J^^ 



f I) Ele: 0 demo dus dois iardms 
(2) 

Outros frutos: ouIths fames dc rique/d. 



IS. SQratu Al Kiihf 



Partt IS 



470 



entao„ disse a seu companheiro, 
enquanto dialogava com elc: lN Sou 
mais que tu, em riqueza, c mais 
poderoso T em numem de pessoas. 7 ' 

35. M entrou em seu jardim; sendo 
injusto para com si mesmo, disse: 
"Nao penso Jamais, que este pereca, 

36. ll E nao pen so que a Hora 
advenha. E, em verdade, se fora 
levado a mcu Scnhor, cncontraria. 
por iim, outro melhor que este," 

37. Scu companhciro dissc-lhe, 
enquarHo dialogava com clc: 
' Renegas Aquele Que te cnou de 
po, em seguida, de gola seminal, 
depois, formou-te urn homem? 

38. "Mas cu digci que Allah c 

meu Senhor T e nao associo uiriguem 
a meu Senhon 

39. "H, entrando cm tcu jardim, 
houvesses dito: l Que seja o que 
Allah quiser! Nao ha fore a senao 
com a ajuda de Allah!" Se mc ves, 
amim, mentis que tu em riquczas e 
em numern de filhos, 

40. "Lntao. quica, meu Senhor 
mc conccda algo melhor que teu 
jardim, e, sobre este, envic ruina 
calculada do ceo; entao, tornar-se- 
a em super fide escyrregadia, 

41 . "Ou sua agua tomar-sc-a 
subterrea, e, jamais, poderas 
rcadquiri-la. 1 ' 



(gj i Jul Si Jwft JUo J jlfl 



j ^i^w- *£2 ^ 



J*i Ukj L» g^J 1 



IS. Suralu Al-Kahf 



Parte IS 



471 lA^ii,^ 



42. H foram devasLadtis seas 
frutos; entic, el^ ]) amanheceu 
mcncando as maos, atormentado 
pclo que ha via despendido nck l ~\ 
enquanto o jardim era deitado 
abaixo, sobre seas tctos, c dissc: 
'"Quern dcra nao houvesse eu 
associado ntnguem a meu Senhorf" 

43. E nao houve, para ele. hoste 
alguma que o socorresse, em vez 
de Allah, e nao foi socorrido. 

44. Al, a protec-ao e de Allah O 
Verdadetro. Fie e Melhor em 
reft-ibuicao e Melhor em final feliz. 

45. E, para eles, jjropoe o 
exemplo da vida terrena 1 J : e como 
agua que fazemos descer do ceu, e 
eom ela se mescla a plan la da terra; 
emao, csta se lorn a pal ha, que o 
vento dispersa. E Allah, sobre 
lodas as cousas, e Onipotenle. 

46. As riquezas e os filhos sao o 
ornamento da vida terrena. Mas as 
boas obras, duradouras, sao s junto 
de seu Senhor, melhores era 
rctribuicao c melhores em csperanca. 

47. K um dia> faremos caminhar 
as monlanhas, e tn veras a terra 
aplanada; e reum'-los -emt>s e nao 



1 i'^l^, J J 



(2)Nd 

(^) O ver^kulu cnteja a vidu i hela plants que gcrmina c vkeja: c si' scca c sc desfaz c 

sc di&persa, com o vento. 
(4) His. tadus os. ho mens. 



18. Soratu Al-Kahf 



Parte IS 



472 



deixaremos nenhum deles sequcr. 

48. K scrao expostos, cm fila, a 
leu Senhor, Ek dira: L Com efeito, 
chcgais a N6s, como vos criamos, 
da vez primeira. Alias, pretendfeis 
que vos nao fariamos um tempo 
promctido para serdes ressus- 
citados!" 

49. E sera posio o Livru tlJ a 
vista; entao, tu veras os criniinosos 
atemorizados do que nele ha; e 
dirao: u Ai de nos! Por que razao 
este Livro nao deixa, nem couaa. 
pequena, ncm cousa graridc, scm 
enumera-la?' 1 E, nek, encontrarao 
prescnte o que fizcram. E ten Senhor 
nao faz injustica com ninguem. 

50 ,E quando dissemos aos 
anjos: "Prostcmai-vos diante de 
Adao"; entao, eles se prostemaram, 
exceto Iblis. Fie era dys jinns, e 
desobedeceu a ordem de sou 
Senhor. Entao, vos tomai-lo e a sua 
descendeneia, por all ado £ n em ve/ 
de Mini, enquanto eles vos sao 
inimigos? Que execTavel troea para 
os injustos! 

5L Nao os fiz tcstcmunhas da 
cria^ao dos ceus e da terra nem da 
criacao dotes rnesmos. F nao e 



4^ ^i^i Jj"jty iJHl-; 



[ 



Of Livro: a rcgis-tro individual dos atos humarins, durante a vida 1 en-en ii.. l> qwal, 
acgundo o AicoiSo, cada .scr huinana rccchera, no Dii do Jui/o. 
Os: Iblis c scus dcsccndcntes. ou jdolalras. 



18. Suratu Al-Kahf 



Parle IS 



473 



ad missive! que Eu Lome os 
descncaminhadores por amparo. 

52. F urn dm, Fie dim: "Chamai 
Meus parcciros que pretend estes 
serem densest Enlao, eles (is 
convocarao, e nay Ihes atenderao; 
e fare-mo entre eles, um vale de 
dcstruicao. 

53. E os criminojios verao o 
Fogo; enlao, pensarao que nclc irao 
eair, e, fora dele, nao encontrarao 
refugio. 

54. E, com cfcito, patentcamos, 
nestc Alcorao, para os homens. 
algo de cada exempli). Mas o ser 
humano esla, mais que tudo, em 
contenda. 

55. F o que impediu os ho mens 
de crerem, quarido Ihes chegou a 
oriemacao, e de implorarcm o 
pcrdao de scu Scnhor nao foi senao 
a exigencia dc Ihes chegarem os 
p race dim en to $ de puni^ao dos 
antcpassados, ou de c he gar-] he s o 
castigo. pel a f rente. 

56. E nao enviamos os Men- 
sageiros senao por alvissareims c 
admoestadores. E os que renegam a 
Fe disciUem, com a falsidade, para, 
com esta, refutar a vcrdade. E eles 
to mar am Meus sinais e o que Ihes e 
admoestado por objelo de /ombana 

57. E quern mais injuslo que 
aquek a quern sao lembrados os 



^5 



.- , .- .- * f • * -; ■■; i 



' 5^ j ill ' Zjtjz^i 1 '^j 



■Hti -'.Vi * <- ■-■7 J V 

* ri-ff ' -1 r riff 5? t 



18, Soratii Al-Kahf 



Parte IS 



474 



\ a p jJ.I 



sinais de seu Senhor, e ele lhes da 
de umbras e esquece o que sum 
proprias maos anteciparam? Por 
certo, flzemo-lhes veus sobrc os 
coraedes, a fira de o* 1 * nao 
entenderem, e, nos ouvidos, surdez, 
sc tu os convocas a oriental So, 
nesse caso, jamais sc guiarao. 

58. H tea Senhor e O PeTdoador, 
0 Possuidor da rrriserieoTdia. Se FJe 
os cui passe pelo que cometeram, 
apressaria, para eJcs, o castigo. 
Mas terao um tempo prometido, do 
qual nao encontTarao escape alguim 

59, L. a cssas eidades l2 \ 
aniquiJamo-las, quando for am 
injustas, e fizemos, para seu 
aniquiJamento. um tempo promctido. 

60. L. lem bra -lhes de quando ! 
Moises disse a sen jovem servo (3j : 
Ll Nao deixarei de andar. ate atingir 
a juncao dos dois mares* 4 ', ou 
passarei decadas andandoT 

61, E. quando atingirarn ambos a 
juncao dos dois mares, csqueccram 
seu peixe 1 " 



e este tomou seu 



f4#-j5oi) liy^*iJ'» Jjt>*»-* 



■ * v - 



C5i 



U)O;'0 AlwrSo. 
(2) 

Alusilu as udades dc Thamud c de Lot, -que fbram dettrufdaS. pur Jcsmcntiicrn 
scus prufelas 
(3) Tr^ta-be de Yui;ha ( [bn Nun. 

H) Prcvalctc z- parcccr di; que esles dois marcs scriam o Maditfranco e o Vermel ho. c 
o Local dc encontro ficana na rc^iio diw [.a^cis AmargifE c Timsib. Outra opini^o 
aponta o l^cal no encontro du rjo]fo de L Aqabah turn o dc Suez, no Mar VcrmcLho. 
Segujido a tradi^ao Lslaonca. ^.t epis6dtu wco-rrcn. quando Molscs, certo dja, an 
falar aos ftlho.'! de Israel, e ser mdagado swbrc qutm era o mats sabio, no mundo. 



18, Suratu Al-Kahf 



Parte 15 



475 



1 A JUj£^ 



caminho no mar. penetrando nelc 

62. E, quando atravessaram 
ambus esse lugar, ele disse a seu 
jovem servo: "Trazc-nos o almoco; 
com cfcito, deparamos fadiga, nesta 
nossa via gem.* 1 

63. O jovem servo disse; tl Visl.e, 
quando nos abrigamos no rochedo? 
Entao. por certo, esqueri o peijte, c 
nao me fe/ esquece-lo scnao Sata. 
E ele tornou seu cam in ho no mar. 
Que admiravelT 

64, Moists disse: e o que 
buscavamos," EntsLo, am bos 
voltaram, seguindo suas prop Has 
pegadas, 

65, E encontraTam urn de Nossos 
servos' 5 an qual eoncedcramos 
misericord] a**' vinda de Nos, c 
ensinaramo-lhe eieneia, dc Nossa 
parte . 

66* Moises disse-lhe: Ci Ponso 
scguir-te. com a condicao de que 
mc ensines algo do que te foi 
ensinado de retidao?" 

67. 0 outro disse: 'Tor certo, 
nao poderis ter paeiencia comigo. 



Jui C t\jftGjii Aiii.u'a iijCtJS 



™ J -E J * ' -; ^ ; -" - fit < 



respond eu ser ele propria. Dcus, cniao. cun&Uiroii'O por nao havc-Lu mcTUjiuxiado, 
c (c-lo siibet\ em segmda, que havia urn homcm mais iabio airiJa e que putfcrm ser 
encflncrado na confluericLa dos dois marcs, c para isso, era nctci^riy que Moists 
kvasse c<infiigo urn pd\e. numa ccsla, c. ondc o perdesse. la calariu o sabiu, R 
assim foi 

(')AL Khidr, con fount atepta atjadicsLo. 

(2) Scgumlo ftlguci.^ exegclas, [Jeus contedcra- Ihc □ dum da profetia 



18. Saratu Al-Kahf 



Parte 15 



476 l a &\ 



68. Ll E co mo pacienlar, acerca 
do que nao abarcas em dencia? 5, 

69. Moists disse: "Encontrar- 
me-as paciente, se Allah quiser, e 
nao te dcsobcdeccrci ordem 
alguma," 

70. 0 cmtry disse: "Fnlay, se 
mc seguircs, nao me perguntcs por 
co us a alguma, ate que te faca 
me nca o desta cousa." 

71. Entao. ambos foram adiante, 
ate que, quartdo embarcaTam na 
nau, ele l11 a furou. Moises disse: 
"Furaste-a, para a lb gar seus 
oc up antes? Com efeito, fizeste 
a I go ncfando!" 

72. O outro disse; £l Nao te disse 
que, por ccrto, nao podcrias ter 
pad end a comigo?** 

73. Mo is es disse: "Nao me 
culpes pelt) que esqueci, e nao me 
imponhas dificuldadc, acima dc 
minha eondi^ao." 

74. Entao, ambos foram adiante, 
ate que, quando depararam urn 
jo vein, entao, cle {2) o matou, disse 
Moises; "Mataste uma pessoa 
inoeente, sem que el a haja matado 
outra? Com cfcito, fizeste algo 
terrivel!" 



- 1 ■; -; - 



n ) Ele: At Khidr, que relirou. -com urn maehadD 
(2) Ele: At Khidr 



. uma ou duai; tabua^- da crr.barcagao. 



IB. Saratu Al-Kahf 



Parte 16 



477 ]li*>i 



1 A uA§£jl 



75. O outro disse: "Nao tc disse 
a ti que, por certo, nSu poderias ter 
paciencia comigo?" 

76* Moiscs disse: "Se, depois 
disso, tc pcrguntar por a I go, nao 
me at: urn pannes mais! Com efeito, 
conseguiste de mmha parte uma 
desculpa." 

77, Entao, ambos foram adiante, 
ate que, quando chegaram aos 
muradores de uma cidade, pediram 
a seus habit antes alimento, c estcs 
recusaram-se a hospeda-los. Rnlao, 
ai, encontraram ambos um muro 
prestes a desmoumar-se, e ele' ,] ^ o 
aprumou. Moiscs disse: u Se 
quisesscs, ruccbcrias prcmio por 
isso* 

78. () outro disse: "Ksta e a 
hora da separacao entre mim e ti. 
Inform ar-te-ei da interpret acao 
daquilo, com que na\> pudeste ter 
paciencia, 

79, "Quanlo a nau, pertencia el a 
a pobrcs, que trabalhavam no mar. 
Entao, desejei danifiea-]a, pois, 
adiante deles, ha via urn rci, que 
tumava, por usurpacao, toda nau 
nao danifkada, 

80. tl E, quanta ao jovem, .seus 
pais eram crentes, e receavamos 




a 



, 1 : 



6 £3 



.1 ''A 



£1 -:t ?i J r^f0 ^TtiTisf- 



(i) Ele: Al Khidr. 



18. Suratu Al-Kahf 



Parle 16 



47K 



que eJe os induzisse a transgressau 
e a renega^ao da Fe. 

81. "Em&o, dcscjamos que scu 
Senhor lhcs substituissc o fllho per 
uutro rndhor que clc, cm purcza, c 
mais proximo, em blandicia. 

82 + h 'E t quanto ao muro, ele 
pertencia a dois rnemnos orfaos. ra 
cidade, e, debaixo dele, havia urn 
tcsoura para ambos; e seu pai era 
Integra: entao, teu Senhor desej ou 
que ambos atingissem sua for 9a 
plena e fizessem sair seu tesouro, 
por miscricordia dc teu Senhor, E 
nao n fiz por minha ordtm Essa c 
a interpretaeao daquilo, com que 
nao pudestc tcr paciencia." 

S3. E eW 13 te pergunlam, 
Muhammad, por 7,ul Qarnain (2) . 
Dize: "Tar-vos-ei mencao dele." 

84. Por ccrto. cmpossamo-lo na 
terra tf conctdemo-lht; caminho de 
aces so acada cousa. 



85. Entao, 
c ami nh u, 



clc seguiu 



4 - -1 *■£ Jt'T-ti-' <i- ; - ^ *-* 



k4v 



1 i .- .-■ -v' 1 '^ 



( ') ties: os judtus. 

(2) Zu| Qarnain: p ds.su id or dc do is cornos. Nad a ni>s menumini n AlmraYi seerca dc 
£ul Qamain, mem dt sua epoea nem da regaSu t)Ue hafrifou. Alias, esta c uma 
caracleristitft do AkorSo, que nao qe premie ao j'alo h.i storied, mas. a scu 
Signifkado, para UtllizjHo na exortacao. A I guns exegetas, cnticraruo, afinnam 
rraiar-ic de Alexandre Magna, da Macedonia. (cmbora ale parcccr nao condiga 
torn os talcs, dado que o rei ntacedoniu eru pygaO. e a person agem aleof&riica t; 
crente) que. pur haver conquislado os dots ladus. o [.cslc e u Oesie, era cunheeido 
como o possuidor dos dtiis I ados* qiit a prOprin ctni-oa repress nlava. jia forma de 
dois chii'res. 



18. Saratu Al-Kahf 



Parte 16 



479 



86. Ale quando atingiu o I agar do 
por-do-sol, enconirou este pon do- 
se numa fontc qucmc e lodosa (1 ^ e, 
junto dcla, crieontrou urn povo 
intredulo Dissemos: tl 6 ZuE 
Qarnain! Ou os casligas ou os 
tratas com benevolencia.' 1 

87. Disse: "Quanto ao que t 
injusto, eastiga-lo-emos. Fm 
seguida, sera levadn a yeu SenhoT; 
entao, Ele o castigara com terrivel 
castigo. 

88. ll E quarito a quern ere e faz 
o bem, tera, como paga, a mais 
be la recompensa. E dir-lhc-cmos o 
que for facil dc nossas ordctis." 

89. Em seguida, seguiu outro 
caminho. 

90. Ale que, quando atingiu o 
lugar do nascer do sol, encontrou-o 
nascendo sobre um povo , para 
qucm nao ilzeramos pro tec ao 
alguma contra ele^ 1 . 

fJLAssim foL 11, com efcito, 
abarcavamos, em conhccimcnto, 
tudu y que ele possuia. 

92. Hm seguida, seguiu outro 
caminho, 



i La 1 J^lJ ^fJJ 



- - \ 



u 5eja, des-apareceudo do liorizontc, como qu-c merguLluidu uni igua da Ibnk 
( 2 ) ALy.iio a um povo dexcrc]ite, a quern ]>cus t>fcrtti;u ji optciL> du Liiiligu ou do 

in^rcsso na rcligiao de l>eus. 
^) Ele.o sol. Oli sci a, csic povo dcscreiitc uao tin ha nada que a protc [_:e s.su du snI: 

ncm CDnstru^ao rieni iridurociitaria. 



18. SQratu Al-Kuhf 



Parle 16 



4SU 



1 1 t-j^i 



93- Ate que. quando atingiu um 
Lu gar entrc as duas barrciras (l} , 
encontrou, para alem delas, um 
povo que quase ran en ten dm 
lingua alguma. 

94, Disserarn: " L G /j] Qarnalnf 
Pur certo, Ya'juj c Ma'juj 1 ' cslao 
scmeando a corrupcao na terra; 
entao, poderiamos pagar-ie um 
tributo para faze res uma barreira, 
entre nus e eles?" 

95, Hie dissc: "Aquilo, em que 
meu Senhor me empossou. e melhor. 
Entao. ajudai-me com forca, e eu 
farei um obstaculo, entie vos e eles, 

96, 'Dai -me pedaeos de ferro " 
E m foi u til ez undo na canst rucao, 

ate que, quando nivclou os do is 
lados das barreiras, disse; 
"Soprai." E siinraranh alii que, 
quando o fez em fogo, disse: "Dai- 
me cobre. que, snbre ele, o verterei!" 

97, Entao, Ya'juj c Ma'jiij nan 

puderam escala-lo^ 1 , c nao 
puderam perfura-lo. 

98 , Disse: £t Hste (<l) e misericordia 
de meu Senhor. E, quando a 



i' - * 



- - j . 



( l ] arcce tiaLar-sc dc duas monlanhas na t'ronltira ■do TunqucilS,o. 

ft) Gog e Magog, na Iran sen pac portugucsa: duas in b os sclvagcns que habitavarn 

atfis dEStas muntanlias. c de ondc s-aiam, pcriodicarnerilc, para atacar os habitanlcs 

vizinhos. 

Ou seja, Ciog c Maeng nao pud c jam transpor o obstaculo. entrc as montanhas. 
W) Este. o obstacu]o. 



]». Saratu Al-Kahf Parte 16 



481 ti^i 



promessa de meu Senhor chegar, 
Lie o fara po, H a promessa de meu 
Senhor e verdadeira" 

99. H, nesse dia, deixa-los-emos 
se agitarem, undanLes, uns sob re 
outros K se soprara na Trombela; 
entao, junta-los-cmos, a todos. 

100. E, nesse dm. exporemos, 
abertamente, a Geena aos 
reuegadoTes da Fe, 

101. Aquelcs eujos olhos estavam 
v en dados para Minha Mensagem, 
tf nada podiam nuvir. 

102. Os que rcnegam a Fe 
supdem que tomarao Meus servos (1] 
por aliados, a J em de Mim? Por 
cerlo, prepararemos a Geena, corno 
hospedagem para os renegadores 
da Fe. 

103.Oizc, Muhammad: "Infbr- 
mar-vos-emoH dos mais perdedores T 
em obras? 

104- "Sao aquelcs cujo csforeo, 
na vida terrena, sc descaminha, 
enquanto supoem que eles fa/em o 
bem. 11 

105. Esses sao os que renegam 
os sinais de seu Senhor e Seu 
deparar; entao, serao anu]adas suas 
obras u, no Dia da Ressurrei^ao, 
nao Ihe.s estipularemos peso algum. 



AUis&n aos anios, a Jesus e a c Uzair, que os idtilalras adoravam. cm vczdc Dcus. 



IS. SQratu Al-Kahf 



Parle 16 



482 



106. \L que sua recompensa sera 
a Geena, porque renegaram a Fe e 
tomaram Me us sin at s e Me us 
Mensageiros por objelo de zombaria. 

107. Por ccrto, os que creem e 
fa/em boas obras terao os Jardins 
de Al-Firdaus (L) , por hospedagem; 

108. Neles n scrao dermis c de 
onde nao buscarao mudanca. 

109. Di/.c: '"Se o mar fosse tinta 
para registrar as palavras de men 
Scnhor, em verdade, o mar exaurir- 
sc-ia antes de se exaurirem as 
palavras dc mcu Senhor, aitida que 
fi/esscmos chegar outro iguaL cm 
anxilio." 

llfl.Dize: "Sou, apenas, um 
mortal como vos; revcla-se-me que ■ 
vosso Deus e Deus L'mco. Hntao, 
quern espera pelo deparar de seu 
Senhor, que fa9a boa 3930 e nao 
associc ningucm a ado rag ao dc scu 
Senhor." 



©iF-1 



H) Al-Hrdaus ctimoloejcamcntc, c urn vale fcrtil. No versiculo, c a fugar mals 
ekvado do Paraiso. 



]!>. SQratu Maryam Partt 16 



4S3 



\ 1 i-jJUl 



1 ^ f./ i jj- 



5LRATL 1 maryam (I) 

A SURA DE MARIA 

De Makkah 98 vcrsiculos. 

£m wome de Allah, O 
Misericordioso, O Miser kordiador. 

l.Ka%Ha\ Ya,*Am 3 $ad t2) . 

2 + Este c o rclato da misericordia 
de tcu Senhor. parti com Seu servo 
Zaeanas, 

3. Quando ele ebamou por seu 
Senhor, em secrete chamado, 

4* Disse: "Scnhor meu! Por certo, 
incus os sos fraquejam e minha 
cabt;<;a flameja encanecida, e, 
jamais, fui in fell/, Senhor meu, na 
suplica a Tif 

5»"E, por certo, temo os 
herdeiros, depois de mim (3j . e minha 
mulher e estcril; cntao, dadiva-me, 
dc Tua parte, com urn herdeiro, 

6, "Que herdara de mini a 
ciencia e herdara. da familia dc 




J- j^j £ 'J^j 

^ 'c— w-; k^S^-':'j 



(I) Maryam Maria, m3c dc Jcsu^. a qucm o Islio cori.si Jera, apenas h urn Jos 
rnensageiras dc Dcus. Esta sura, cujo MtuLa Sc doc a mernja" dc? ncrns; dc Maria 
nas vers leu Ins 16 e 27, confirma a unicidadc dt Dcus c refula, caLcgoncamente, a 
ylnbuifSo de filhos a dc. a!crn dc icitcrar a questaVi da Ressiin-si^ut? c on era j. 
proprias das. suras revcladas cm Makkali. Saliente-sc, -.ainda. aqui, a narracla dc 
historias, iniciadas cmn a dc Zacarias er JoiSu BalisEa (ou Yahia cm arabc), a de 
Maria c o nascimcnlo dc Jesus; a dc Abraao c sau pai. Hi. tamtiern. ahisSo aos 
prafclas Isaque, Jaco, Mm sis, Aut&q, [smacl. Idris, Adio c Noc. Essas Justorias 
otupam g.uasc 2/3 da sura. Ccnas do lui?.n Final e dissensrtcs acim c,is ric gad ores da 
Rcssurrcigio ocu parti sua pane res.tan!e 

£2) cf I] I n3. 

(3) Drfmis dc miiri" depuis dc rninha mortc 



19. SGratu Marvam 



Partt 16 



484 



1 1 *>JH 



Jato, o reino. E faze-o h Senhor itieu, 
agradavel a Ti. ,x 

7. Allah disse: ik O Zacarias! For 
ccrto s Nos tc alvissaramos um 
filho, cujo nome sera Yahia. (.Ioao) f 
para querru ames, nao fi/emos 
homortimo.'' 

8. Zacarias disse: "Senhor 
mcu! Como hei de ter um filho. 
enquanto minha mulher e esteril e, 
com cfeito, ja atingi, da velhice. a 
decrepitude?" 

9. Disse de m "A^sim, tcu 
Senhor disse: ( Isso Me c iaciL e, 
cum cfeito, crici-tc, antes, enquanto 
nada eras! lv 

10. Zacarias disse: "Senhor 
meu! Faze -me um sinai. 11 Lie 
disss: 'Teu sinal sera que nao 
falaras aos humanos, par tres 
noites, embora cstando perfeito/' 

11. Entao, sam do sanluario, a 
seu povo, e inspirou-lnes. ptir 
gtstos: "Glori lleai a Allah, ao 
alvorecer e ao anoitecerv 1 

12**6 Yahia (2) ! Ttima o Livm {3> , 
com flrmeza!" E concedemu-lhe a 
sabedori a, em sendo infante, 

13. E ternura, de Nossa parte, e 
purcza. E era piedoso, 



§4 



.If 



-■- 



l ' ) Ele: o an jo Gabriel. 

(2) Paiisuu-sc; rj ltimpo, c flflsteu Jua<> Nut i sly. a quern Deu* *e dingc ni:s[c vtrsiculfl 
O Ljvro: a Tcra, 



19. Suratu JVlarvam 



Parle 16 



4H5 



14. E blandicioso para com seus 
pais; c nao era tirano. desobediente. 

15. E que a paz scja sobrc ele. 
no dia em que nasceu e no dia em 
que morrer e no dia em que for 
ressuscitado, vivo! 

16. E menciona, Muhammad, 
no UvW", a Maria., quando se 
ins ui on. dc sua familia. em lugar na 
direcao do ori cute, 

J 7. E colocou entre ela e eles 
um vcu; cntao, enviamo-lhe Nosso 
Eipirito (Z \ e ele apresentou-se-lhc 
enmo um horn em perfeito. 

1 8. Ela disss:: 'Tor ccrto, refugio- 
me nO Misericordioso, contra li. 
Se cs picdoso, nao te a p rex imes. 11 

19. Elc cl) disse: "Sou, apenas, o 
Mensageiru de teu Senhor, para te 
dadivar com um 11 1 ho puro," 

20, Ela disse: Tomo hei de ler 
um filho, eiiquanto nenhum homem 
me tocou. e nunca fui mundana?' 1 

21, Ele disse: "Assim teu Senhor 
disse: 'Isso Me e faciL e se-lo-a 
para fazer dele 1 ' 1 ' um sinal para os 
h omens e misericordia de Nossa 
parte' E foi uma ordem dcerctada/ 1 



"t" jJ - j hi f j-~ _- 



© y 1 1 ill ^=fj 



(1) No Livro: nu Alcorio 
scja, o atim Gabriel. 

m (|n_Hi Gabriel 
• ^ j Ltd*, dc Jesus, filho dc Maria. 



19. Soratu Marvam 



Parte 16 



486 



1 1 



22, Enlao, ela o eoncebeij, e 
insuiou-se com elc (1 \ cm lugar 
longinquo. 

23, E as dores do parto levararn- 
na a abrigar-se ao Irontio da 
tamareira. Ela disse: "Quern dera 
hotivesse morrido antes disto, c fosse 
insignificante objeto esquecidof 1 ' 

24, Emao, abaixo dela, uma voz 

cbamou-a: Ll Nao le en Instep as! 
Com efeito, ten Senhor fez: correr, 
abaixo de ti, um regalo. 

25, "E move, em tua direcao, o 
Iron co da lamareira, ela fara cam 
sobre ti, tamaras maduras, frescas. 

26, "EntSo, tome e bebe e 
refresca de aiegria tcus olhos^- 1 . E, 
se ves alguem, dos mortais, dize: 
Tor certo, fiz votos de silencio aO 
Misericordioso, e, boje, nao falaret 
a humano algum.' 1 ' 

27, E ela ebegou, com ele , a 
seu povo, carregando-o . Disseram: 
"O Maria? Com efeito, fizeste uma 
co us a assombrosa! 

28, Li 6 irma de Aarao (4) ! Teu pal 
nao era pessoa alreila ao ma] e tua 
mac nao era mundanaf" 



> ■ 



Ele: sen fjlho. ksws 

(2) Ka alegria, os olhosi tlcani frescos, por nio :>ofrerem iL^Uj uilcmta tins lAgrimas. 
flurovocadas peia (risfcza 

(3) Lie. seu filho, Jesus. 

H) Hi inumeros parettrcs torn rcspeito a cstc Aarao. que scriair. 1 ) O irmao dc Maria, 
por parte j>ai. e que era my Ltd virtuosi); 2) O irm3o dc VTai^, de tuja lamilia 



19. SGralu Maryam Parte 16 



4N7 



11 



1 ^ 



29, Entao, el a apontou para 
ele (1) , Eles disseram: "Como 
falaremos a quern esta no ber^o, 
em sendo infante?" 

30,0 bebe (2) dissc: i; Por ccrto, 
sou o servo dc Allah. Ele mc 
conccdera o Livro^ 3 , c me fara 
Profeta, 

3 1 . "E me Tara aben^oado , onde 
oucr que cstcja T e me recometidara 
a oracao e az-zakah^ } , enquanto 
permaneccr vivo, 

32. "E me fara blandicioso para 
com minha mat;, e nao me fara 
tirano, irifcliz: 

33/ L E que a paz seja sobre 
mini, no dm em que naseL e no dia 
em que morrer e no dia em que for 
ressuscitado, vivo!" 

34. - Esse e Jesus, filho de 
Maria. E o Dito da verdade, que 
eles^ conteslam. 

35. Nao e admissive I que Allah 



^ .iff "l^^i, 



Maria descend] a por lacos dc parcntesto; assim sendo, a ideia de fratemidade 

acordo com os costumes arabcs L o cl<i de caralcr, 411c os uma: virtudc c piedade 
cram scus traces pro pries. 

(1) Fit: Jesus* scu flJho Em virtu Je dt>s vnlos dp siLenck\ que fizera. Maria apontava 
para Jesus, scmpre que sua familia qucria fa3ar-lhe, mustranda, assirn que era ele 
quern, respemderia por cla. 

(2) C) beb£: Jesus crianeiii h a. 
P) O Livro: 0 Evangclho. 
H'> CTf fl 43 n4. 

i^} Eles: 05 cristaos, que contcstam a uatureza dc Jesus. 



L S J. Sural u Mary am Parte 16 



488 >1 



tome para Si urn filho. Glorificado 
scjaf Quando decrcta algo, apenas, 
diz-lhc: "Sc", cntao. c 

36. "E, par certo, Allah e men 
Senbor e vosso Senhor: cntao, 
adorai-O Esta e uma strnda reta'"_. 

37. Em seguida, os parti dos ( 11 
discreparam entre cles. Entail ai 
dos que reneeam a Fe> quando de 
sua pres^en^a., em urn lem'vel dial 

38. Quae bem ouvirao c quao 
bem verao (2j , um dia ? em que virao 
a Nos. Mas os inj ustos, hojc, cstao 
em evidente descaminho! 

39 + E adverte-os, Muhammad, 
do Dia da Ailicao - quando a 
ordem for encerrada - enquanto 
eles estao, neste mundo, em 
desatencao c enquanto nao ere em. 

40 + Pt>r certo, somos Nos Que 
herdaremos a terra c quern sobrc ela 
cxistc. E a Nos eles serao 
retornados, 

4LE menciona, no Livro^*. a 
Abraao - por terto, ele era 
vcracissimo, profcta - 

42. Quando dis.se a seu pai: "6 
meu pai! Por que adoras o que nao 
ouve ncm ve c de nada te vale? 



t L ' * - 



0 ) Alusao aos trismus que. a^crta da nalurcza dc Jesus, dividjram cm trti scitas: 

os u j i an 03. os. uestoiianos t; os lacobitas.. 
{2) An conlririo 4o que ut^rriq, ccn vidn. (jy*ndi> CTrtm tcgos c surdos a VcrdaJc. no 

Dia do Juizo, tcrfio dc ouvir c vcr tudo, trrefragavelmcnte. 

No livru- no AluirSfi 



19. Suraru Mary am Parte 16 



489 



1 1 tjJt-i 



1 1 



43. 4 6 mcu pat! Por certo, 
chegou-mc, da ciencia, o que te 
nao chegou; entao, segue-me, eu te 
guiarci a uma senda perfeita. 

44«* v 6 men pai! Nao adores 
Sata. Por certo, Sata e desobediente 
aO Miscricordioso. 

45. "O meu pail Por ecrto, tcmo 
que urn casUgo dO MLsericordioso 
te toque: entao, torriar -te-ia<; aliado 
a Sata," 

46. Ele dissc: "iista rejeitando 
mens deuscs, 6 AbraaoV Em 
verdade, se nao te abstens disso, 
apedrejar-le-ei. E abandon a-rnt, 
por longo prazo!" 

47. Abraafi disse: " Que a paz 
seja sobre li. Tmplorarei a meu 
Senhor perdao para ti, Por certo, 
Hie e A fa v el para c ami go. 

48. "H aparto-mc (1] dc vos e do 
que invocais, em vez dc Allah, e 
invoco a meu Senhor. Quica, nao 
seja eu mleli/. com a suplica a mcu 
Senhor,' 1 

49. Entao, quando clc sc apart ou 
deles e do que adoravam. cm vcz 
de Allah, dadivamo-lo com Tsaque e 
Jaco, E de cada urn fi/emos pmfeta. 

50. E dadivamo-los com algo de 
Nossa mkericordia c flzemo-lhes 



... , 



*V ^V*,?-* lit 



* ,1 ^ t i ^S-^--' m fV r ' r r * 



(1 ) Abraflu da terra nataL, rumo a Mil i a. 



19. SQratu Marvam 



Parte 16 



4^1 



1 i f-y 



lingua 1, () veridica, alt is si ma. 

51. E meneiona, no Livro, a 
Moises. Por certo, ele era predileto 
c era Mensageiro, prof eta, 

52. E ehamamo-lo, do lado dircito 
do Monte* 2 f., e fizemo-lo aproximar- 
se dc N6s, como confidentc. 

53. H, de Nossa misericordia, 
dadivarno-Jo com seu irmao Aarao, 
como pro i eta. 

54. E menciona, no Livro, a 
Ismacl. Por ccrto t ele era veridico 
na prnmessa, e era Mensageiro, 
profcta; 

55. E urdenava a sua famflia a 
orac^ao e az-zakah (1 \ c era agra- 
davel, junto de seu Senhor, 

56. E menciona, no Livro. a 
ldrls (4> . Por eerto T ele era vera- 
cissimo, profeta, 

57* E clcvamo-Jo a um lugar 
altisstmo. 

58, Esses, os que Allah agraciou 
- dentre os profctas da dcsccndcncia 
dc Adao, c dos que levamos, na 



H) Qu seja. JJeu,s fez. com que se perpetuasse a memuria. de Abraa^ fjiaqucr i; Jaco, 
pur rneki da estclcnte rcputacao, de veiaeidadc, que gazatam senipre, nas 
gera^ftes. pn.sterksrts. 

^) On scja. dt? Monte Sinai. 

^j<_TI[43n<t. 

IdrTjs; um to 25 pnjfelas mend on ados, no Alcor^o. Ua os que idermticam i-enn 
Knoquc biblico {(Jenest V 21 - 24). 



19, Sflratu Marj am Parle 16 491 | ^ » jJU 



Area, com Noc, c da descend end a 
de Abraao e Israel T c dos que 
guiamos e elegemos - quando os 
vcrsiculos dO Misertcordioso se 
recitavam, para elcs. caiam 
prostcrnados e chorosos. 

59. F sucederam, depois deles, 
sucessores, que descuraram da 
oracao> c seguiram a lascivia. Entaa, 
depararao uma desvenlura, 

60«Exceto quern se voltar 
arrependido c crcr e flzcr o hem; 
cntao, esses entrarao no Paraiso - e 
nao sofrerao injustica alguma 

61.Nos Jardins do Kden, que O 
Mi sen cord 10 so prometeu a Seus 
servos, que creram no Invisivel, 
Por ccrto, Sua promessa se 
concretizaia. 

62- Nclcs. nao ouvirao 
frivolidades; somente a sauda^ao 
"Salami", "Pazl T \ L. nclcs, tcrao 
scu sustento, ao aWorecer e ao 
anoitecer. 

63. Esse Paraiso e o que faremos 
herdar a quem e piedoso. de Nossos 
servos. 

64. "E nao dcsccraos'- J) senao 
por ordem de tcu Senhor^. DEle e 1 



^'G^i^Ljy J^ 1 iL>Ji fife 



(1) Qucm cs[a fa I an do i 0 anjo Gabriel 

{2} Trata-si, aqui, da fala da anjo Gabriel, quando, apes ccrta d c mora na revclaySo. o 
Profcta amda Ihc pergumtru- "O que lc impede de visitar-nosV" 



19- Sarahi Maryam Parte 16 



492 



1 1 tjJH 



1 * (V *j J-* 



0 que esta adiantc de nos c o que 
esta delras de nos e o que esta 
c mrc am bos. 1: tcu Senhor nada 
esquece, 

65. kk E O Senhor dos ecus c da 
terra c do que ha en Ire am bos. 
EritSo, adora-0 e pacitnia, tm Sua 
adora^ao. Acaso, conheces-Lhe 
algum homommo?" 

66. E o ser humano (l) diz: 
"Quando morrer, far- me- So sair 

VIVO ; J 

67. E o ser humane nao se 

1 em bra dc que o criamos antes, 
criquanlo nada era? 

68. Entao, por teu Senhor! 
Rcuni-los-cmos e aos demonios; 
cm seguida, fa-los -emos cstar 
pre sentes, an redor da Geena, 
genuflexns. 

69. Em seguida, liraremos, de 
cada scita, o mais rebelde deles 
contra O Misericordioso. 

70. E, em verdade, Nos somos 
mclhor Sabcdor dos que sao ma is 
merecedores de. set per da 
queimados. 

71. £ nao ha vera ninguem de 
vos que por cla nao passe. H 



I i -" .-" 1 >'j'.- r -- ^\ | ,l y vi ^ .-" . 1 s • 




H) Alusio -i "L'bai Ihji Khalaf contempt) ra:i<;n :ln Prul'cln. t> qua I negava a 
kcssurrci(;5o. 

(2) Ly* us upji: n/LL.) (;r^rn nq Rcsswrici^i. uono i?i U1iiU[ras tie Ma^kih. n c^ill cpo ca. 



19. SQratu Ma ryam Parte 16 J" 493 j ^ T & > ^ £ y 



deleirnina^ao deeretada, 
impende a teii Senhor, 



que 



72. Em seguidEi, saJvaremDs os 
que foram piedosos e deixarcmos, 
ne la, os injxistos, gcnuflcxos. 

73. E, quando se recitam, para 
eles, Nossos evidentes verslculos, 
os que rencgam a Fc dizem aos que 
creem: "Qual dos do is grupos^ 1 - 
lem a siluacao mais conlbrtavel e a 
mais be] a companhia?" 1 

74* E quantas geracoes aniquila- 
mos, antes deles, as quais foram 
m el ho res era conforto e aspecto? 

75* Dize, Muhammad: "A 

qucm est a em descaminho, que () 
Mis eric ordioso Ihe estenda a vida, 
por certo tempo* ate que > quando 
virem o que lhes foi prometido - 
ou o cajiljgo ou a Hora — saibam^ 
cntao, qucm esta cm pior situacao, 
e e o mais fraco da tropa 

76. "H Allah aeresce orientacau 
aos que se guiam. E as boas obras, 
duradouras, sao, junto dc tcu 
Senhur, me Ih ores em relnbuieao e 
melliores em destine" 

77. E viste quem renega Nossos 
sinais e dis.: "Em verdade, ser-me- 
ao concedidas riquezas e 



'1 * 



Jill* j'S "S3 



rt"-\fi-- l. r 



(1) Oj Seja, Jc uremics c descremes. 

(2) Alusao que diasc 0 idolatia Al c A>sI Jbn Wa 



'iL, iicj riKislirne Khtibbab [bn Al'Aratt, 



19. Suralu Marram 



Parte 16 



78. Avislou ele o Invisivel, on 
iirmuu pacto com O Miscricordioso? 

79h Em absolute, nada dissot 
Escreveremos o que ele diz e 
e slender- ] he-em cjs o castigo. 
inlensamenle. 

80* E herdar-lhe-emos o que diz 
possinr c a Nos vira sozinho. 

8L E tomam vll 3 aleni de Allah, 
outros deuses, para que Ihes se jarn 
um poder. 

82. Em absoluto, nao o serao. 
Rcnegarao' 2 ' sua adora9ao e serao 
deles antagonistas, 

83. Nao viste que enviamos os 
demonios contra os renegadnres da 
Fe\ para inrita-los, ao mal, 
i mpe lun sam en te 7 

84. Entao, nao Ihes apresses o 
castigo. Apenas, contamo-lhes 1 " 3 -' 
todos sens ato*, precisamente. 

85. Lemhra-lhes de um dia T 
quando reunirmos os piedosos, em 
missau de honra aO Miseri«irdi«st\ 



*4i Jy^U l^K^- 



'A rait, quandt] este solid tern a devoLu^ao do emjiriWElnio que Lhe fizcra. Como 
aquclc nao [encionava pagar a diviJa, c destrendit da Rcssumci^&o. ai&egwou* 
ironicamcntc, a cslc, que somcntt I he pagaria< qutando, ao rcssuscilar. recebesse 
Dutros hens c fillins. 

a; 

(2} Ou scja, o L j Ldoloii rencgarfto sua adorafao 

0$ li(i> ciiJn L\ue fa/errt I Pies £ tonifjuiadci. jiaira. no Dia da Juijo, prestareni cnrita dc 
cada ato. 



19. Sararu Maryam 



Fartt 16 



86 > E impulsionarmos os 
criminosos para a Gccna, como 
rc ban has sequiosos, 

87. Nao tcrao tL '' o poder de 
intercessao senao os que ho live rem 
firm ado pacjto com O Vfiaeri- 
cordioso. 

88. E cles (2) dizcm: L1 Q Miseri- 
cord io so lomou para Si um fllho!" 

8 C >. Coin cfcito s fizestes algo 
horrente ! 

90* Por causa disso, os ecus 
quase se despedacam e a terra se 
fende c as montanhas caem 5 
desmoronando-se, 

91. Por atribuirem um fllho aO 
Miserieordioso! 

92* E nao e conceblvel que O 
Misericurdiuso tome para Si um 
fllho. 

93. Todo ser que esta nos ecus e 
na terra c he gar a aO Misericordioso 
apenas como servo. 

94 + Com efeito. Ele os enumerou 
e i: onto a. precis amen to. 

95* E todos eJes, no Dia da 
Ressurrcicao. Lhe c-hegarao i tr divi- 
dual mtfnte. 



I 'J .r' p -■' "i" .-■ , J i ■"" -r ' 



(1) Ou scja, os hernens n3o podcrSo intercede! por Tun^uim. 
FJcs os jade us e os mstins. 



19. SQratu Mar yum Parte 16 



4% 



1 ^ 



96. For ccrto, aos que ere cm c 
ia/.cm as baas obras, O Miscri- 
ix>rdioso fa-los-a ter afcicao' ,tj 
mutt] a. 

97. Hntao, apenas o [2] facilitamos 
em Uia lingua, para que, com ele, 
alvissares os piedosas e admuesles 
urn povo irredutvvel. 

98. E quanlas geracoes 
aniquilamoSs antes deles? Sentes a 
algucm delas? Ou lhes ouves 
algum murmurit,)? 



f L 



HIa piiipcia ateigilo dc Deu^ e a du todofi os seres 
O: o Akurao 



20. SQralu Ta-Ha 



Parte 16 



4Y7 



^1 



SCRATL- TA-HA £h 
A SURA DE TA-HA 

De Makkah - 1 35 versiculos. 

Em nome de Allah, O 
Miserkordioso, O Mimericordiador 

LT5«Ha. 

2. Nao fizemos descer sobre li o 
Alcorao, para que sejas infeliz (2 \ 

3. Mas como lembran^a para 
quern receia a Allah. 

4. £ revelac-ao descida de Quern 
criou a terra e os altos ceus. 

5* O Misericordioso estabeleceu- 
Se no Trono. 

6* DLlc c o que ha nos ecus c o 
que ha ria terra e o que ha entru 
ambos c o que ha sob u solo. 

7. sc altcias o dito, por certo, 
Hie sabe u segredo e o mais 
recondito a in da 



0-i 



w 



(') X^n Ha nomei dc duas lclra_s arabes correspondences, iiproximadas. cm portufjuis, 
fts letra* 1 e h, Arrest ilk sew signifuado. U [ n3 Assam, dennnuna-se a s^ra.. 
pcla rnencau dessas ]crras tix\ sun priinciru versJcu!o L a qua I sc intcra por palavras 
dirigidiii; m> profeia Muhammad, qLic o lembram de quit c> Mcatia riifj ih\ revsladu. 
para cauaar-lhc fadiga. l^emhram-no, lambcm, de que o AJcorao foj rev dado nor 
Dens. Que urioij ceus e a terra, c Que tudo comliDce A xeguir., ha rncn^ao da 
histona dc Moists e sua mensagem, do episodic dos filhos dc Israel, quando da 
mloTjL^A" do bezerro. logo ap6s a ^aidado EigittK do diilugo entre Deus e Molscs e 
entrc este e E-arao, di.s desallo entre Moiscs- c os, fciticeiros. Eli breve rd'erentia 
iobrc a historia dc Ad So c do perdao dc Dcus, apos o pecado. Finalmentc. hii 
r£t(in-icnd;^ilcj ao Prpfctapara que pacitntL:, i>re c uri^nic a lodus ria boa tondula. 

-sc a tadi^a experin'-cntada pelo Profcta, que, Logo apAs a revely^So. passava 
noiles oiando a l>eui;. E tatitti sc: empenhou na cclsa iarel'a que, tend ft l>s p^s 
iritumes-uido's de cansaco. foi advertidrt peli> anju Gabriel de que se tuidasse. urn a 
ve/. que a mddtiiicao. inclusive pnete, e ciserLcial. 



20, SaraUi Tails Parte 16 



49g 1 1 1 ^1 

I 



8. Allah, nao cxiste deus scnao 
Ele DElt- sa'o os mais belos norncs. 

9. E chegou-te o relato de Moises? 

10. Quando ele viu urn fogo, 
cntao, di .ss.e a sua farmlia: 
'Tcrmanecd aqui Por ccrto, 
entrcvejo urn fogo. Talvcz vos 
traga deJe urn ticao ; ou encontrc, 
junto do fogo, alguma orientacao,' 1 

1LE, quando chegou a ele. 
chamaram-no: 1 '6 Moises! 

12- "For ccrto. Liu sou tcu Scnhor. 
l£ntao s tira tuas sandalias.: por ccrto, 
cstas no vale sagrado de Tuwa. 

13. "E Eu te escolhi; entao. 
ouvc o que tc sera rev el ado. 

14. "Por cerlo, eu sou Allah, 
nao exist c dcus scnao Eu: entao, 
adora-Me e cumprc a oracao cm 
lembranca de Mint 

IS- "Por ccrto, a Mora esta 
chegando; cstou presles a faze- la 
aparcccr' 11 , para que cad a alma sc 
recompense pclo que se esforca em 
fazer 

16, "Entao, que aquele que nela 
nao ere e segue scu capticho, nao 
tc deixe te afastares dela: puis, 
arruinar-te-ias. 



© Srilii u|; 



Apaxecer Caduz o verba aiabe 'ukljfr s derivatju <Jii verbo 'akhfi. que. tic aenrdo 
cum t> ccjniesty. significa esconder on mover si cobrrla isto tJ. ilescobrir. 
aparcccr. Nest a iiltima acepcao, ft» u«,ad(\ nq-S\.. a vcrbo 



20. SQratuTa^Ha 



Parle 16 



499 



11 >>i 



17/ V E o que e isso, em ma 
destra, 6 Moises? 71 

18. Lie disse; mhiha vara: 
apmo-me sabre ela c, com ela, faco 
derribar a folhagem para meu 
rcbanho, e, nda, tcnho outros usos" 

19. Allah dissc: "Lanea-a, 6 
Moises 1 "' 

20. Fntao, ele a lancou e ei-la 
serpcnte a colcar. 

21. Allah dissc: *Toma-a e nao 
temas. Tnrna-la-emos em sen estado 
anterior, 

22. "L junta tua mao a teu 
fiance: ela saira alva ? sem mal' 11 
a I gum. co mo outro si rial. 

23. "Para que re f alamos ver 
algo dc K os sos grandiosos sinais. 

24. "Vai a Farao; por certo, clc 
eometeu Iransgressao." 

25. Moises disse: "Senhor meu! 
Dilaia-me o peilo, 

26. "E faeilita-me a missati, 

27. "E desata-mc urn no da 
lingua' 21 , 

28. TaTa que eles entendarn 
meu dito, 



-r if 



55 



©1 



( '■) On scja, 5cm o mal da lepra 

0-) Diz a (radi^o que Muisis padKia d<i um defcito da faLa. provavelmente die- 
l^jrLJLrnijdci 



20. SQralu Ta-Hfl 



Parte L6 



5UU 



J J- 1 



29. "E faze, para mini, um vizir, 
as listen te, de minha familia: 

30, "Aar&o, meu Irmao, 

31 /Interna, com ele. minha f brca, 

32* ' V E associa-o a minha missao, 

33* "Para que te glorifiq nemos 
artiuide, 

34* iL E para que amiude nos 
lembremos de Ti. 

35. Li Por ecrto, dc nos, Tu cs 
Onividente." 

36. Allah dissc; "Com efeito, e- 
te concedido tcu pedido, 6 Moiscs. 

37. li E, com efeiit), ja te fizemws 
merce, outra vez, 

38. "Quatido inspiramos a tua 
mac o que lhe foi inspirado: 

39. "Deita-o na area e deita esta 
na onda cntao. que a onda o 
lance a margem! — Um mimigo ! 
Mcu e inimigo sen o tomara.* 1 E i 
lancei sobre Li amor, de Minha 
parte, e is so para que fosses criado 
diantc dc Meus olhos. 

40. Quando por la tua irma 
andava, c dissc: "lndicar-vos-ei quern 
dele pode cuidar?" R devolvemote 
a tua mae, para que se lhe 
refrcscasscm dc aicgria os olhos (l> 



r» . - . -s i - 1 ' Sa * jji "J 



,": i -- . - 



0H:f. xix ib Di. 



20 Sfl riitij Ta-Ha Parti: 16 [ 501 1 >^ 



c que cla se nao eritristecesse. F 
malastc uma pcssoa: c Kos te 
salvamos da angustia 1 ', c te 
provamos, seriamente. Fntao, 
permancccste anos c litre os 
habitantes de Mad i an, em seguida, 
chegaste a um tempo predentin ado, 
6 Moiscs! 

41. "E escolhi-tc para Mim. 

42. "Vai, tu e teu irmao, com 
Me us sinais, e dc nada dcscurcis T 
em lembraca de Mim. 

43» <L Ide ambos a Faran; por 
certo. ele cometeu trans gressao, 

44. "Entao, dizei-Jhc dito afavel, 
na cspcranca dc ele meditar ou 
rcccar a Allah/' 

45. Ambos disseram: ll Senhor 
nosso! Por certo, tememos que ele 
sc aprcsse cm prcjudicar-nos, ou 
que com eta trans grcssaW" 

46. E]e disse: "Nao temats. Por 
certo, sou con vo sen: ou^o e vejo. 

47. *'E ide a ele e dizei: Tor certo, 
somos ambos Men sage iros de teu 
Senhor; entao. en via conosco os 
filhos de Israel e nao os casligues. 
Com efeito, chegamos a U com um 
sinal de teu Senbor. E que a pa/, 
seja sobre quern segue a orientacao! 



.A. .J, - J - -^t" ■-• if <l 1 



J' - 



:1 ■^■■(i.^l'll 



(11 Quer l'i/ut. \ TdisLis sub re v i yen ap6s tada pnjva^HU quando nasteu Rj i salvo .1 
matan^a das varftcs, imposta pot fara^' Lan^ado art NlIo, salvou-se, havendo 
matado urn cgLpcto copta, cs capon, fugindo para Madian. 



20. SQratu Ta-JIfl 



Parte 16 



502 



11 tjfri 



48. Por certo, foi-nos revelado 
que o castigo sera sobre quern 
desmente a Mensagcm e volta as 
costas/ " 

49. Farao disse' 1 ': "Hritao, qucm 
c vosso Senhor, 6 Moises?" 

50. Moiscs disse: l *Nosso Senhor 
e Quern deu a cada cousa sua 
criacao C2) ; em seguida, guiou-a." 

5h Farad disse: is E que e das 
geracoes ante ri ores? 71 

52. Moises disse: "Sua cicneia 
esta junto de mcu Senhor, cm urn 
Livro. Mcu Senhor nao se 
descaminha c nada esquccc. 

53/' El e e Quern vos fez da terra 
lei to, e, nela, abriu caminhos, para 
vos, e iez descer do ceu agua. 71 
Entao, com ela, fizemos brotar 
casais de varias plantas. 

54* Comei e apascentai vosso s 
rebanhos. Por certo, ha nisso sinais 
para os dorados de entendirnento. 

55. Dcla ( '"' vos criamos e a ela 
vos tornamos c dcla vos farcmos 
sair, outra vc?.. 

56* E, com efeito, fizemo-lo ver 
todos N os sos sinais; mas, ele os 
desmentiu e os recusou. 



c^j j!jLi # 



L ^l-J JUL J 



®4l 



0) t a rati: a.qsiin, pergLintou quatido 05 mensayeifas Lhe transmitiram a mensag-am. 

Cria^ao: t^ialcncia. 
[3) □■ela - da terra. 



20. SOrutu Ta-Ha 



Parte ]f> 



57. Ele disse: ' l ChegasLe-nos, 
para fazer-nns sair de nossa terra, 
com lua magia, 6 Moises? 

SS/'Entao, em vcrdadc, chegar- 
le-emos, com magi a igual. I: marca, 
en ire nos c ti, um tempo promeiido, 
ao qua! nao fakarerrms. nem nos 
nem tu, cm lugar cquidistatitc ,h 

59, Mm so disse: "Vosso tempo 
prometido sera o dia do 
ornamento 11 '. E que os homens sejam 
rcunidos em plena luz malinal." 

611. Kniao-, l arao retirou-se e 
juntou sua tnsidia: em seguida. 
voltou. 

61. Moises disse-lhes: "Ai de 
\6s! Nao forjeis mentiras acerca de 
Allah, pois ele vos exlenrninara, cum 
um eastigo. E. com cfeito, mal- 
aventurado sera quern as for jar." 4 

f>2. R, deliberararm cntrc clcs, 
sua questao c guard ararn segredo 
da confidencia. 

63. Disscram: 'Tor ccrto, cstes 
sao do is magi cos que desejam 
lazcr-vos sair de vossa terra, com 
sua magi a, e apoderar-se de vosso 
metodo exemplar. 

64/Tntao, juntai vossa insidia; 
em seguida, vinde enfilcirados^ E, 



^ir 



■ - r :■ s .1 



O Dia do Ornamento: dm dc testa. possLVElmnit*. na chegsda da prirmivera, i^uando 
os egipcios idornivm e is ruas e aus temples, e. Lsentes de trabakho, todas be 
Truman, cm fesla 



20. Sura tu Ta-tlfl 



Parte 16 



504 



1 1 tjfri 



com efeiio, bem-aventurado sera, 
hoje, quern licarpor cima." 

65. Disseram: 4 O Moiscsf 
Lancaras tua vara, ou scremos os 
primeiros que tancarcmos sis 
nossas?" 

En lay, eis suas cor das e suas varas 
que. per magia, Ihe pareciam colear. 

67. K, cm seu amago, Moises 
teve me do. 

68- Dissemos: "Nao temas ! Por 
certo, tu, tu es o superior; 

69. "E lanea o que hi em tua 
destra; ela en go lira o que 
engenharam. () que engenharam e, 
apenas, insidia de magic o. E o 
mayico nao c bem-aventurado, 
aonde quer que cheguc, 1 ' 

70. Hntao, os magic as cauam 
prostemados. Disseram: "Cremos 
nO Scnhor de Aarao e Moises." 

71. Farari (l * dis.se: "'Credes nele, 
anles de eu vo-]n permitir? Par 
certo, ele e vosso mestre, que vos 
ensinou a magia. Lntao, em 
verdade, cortar-vos-ci as maos e as 
pcrnas, dc lados opostos, c 
cmci'ficar-vos-ei nas tremens das 
lamareiras, e sabereis qual de nos e 
mais veemenie no castigo C mais 



0* 



^ , ^^^^ 



@ LSlT* J.j^rj'd 



L*4 'jjO^L- L^iUj >iC_~*> L^'j 



■:'■>■■ 



f .- - 'J 



0) f-'atao, ['Lit Jos ci. cumie^inj a amenta: u\ mAjiiL-o.s 



20. SOratu Tl-Ha 



Parle 16 



5U5 



permanente 1 1 J em podcr." 

72. Disseram: "Nao te daremos 
preferencia .sobre as evidtktcias que 
nos chcgaram e sob re Que in nos 
criou, Entao, arbitra o que qui seres 
arbitrar. Tli arbitras, apcnas, ncsta 
vida te-rrena. 

73. "Per ccrto, crcmos cm nos so 
Senhor, para que nos perdoe os erras 
e a magia, a que nos compeliste. E 
Allah e Mel h or e mais 
Permanente em poder. v 

74. Por certOj qucm chega a seu 
Senhor, sendo criminoso, tera a 
Geena, em que nao rnoirera nem 
vivera. 

75. E os que I, he chegam, sendo 
crcntcs, havendo fcito, de fato, as 
boas obras, entao, esses terao os 
altos escaloes, 

76. Os Jardins do Eden, abaixo 
dos quais correm os nos; nesses, 
scrao ctcrnos. U essa 6 a recompensa 
de quern se purifica 

77. E> com efeito, inspiranios a 
Moises^ 1 'Parte, durante a noitc, 
com Me us servos; e traca-lhes uma 
vereda scca no mar: nao temas scr 
akancado e nada receies " 



^^^^ I JA -J^^r 



( Farad faz atcntar para o podcr divino dc que pretendia ^ci investido c compara*o 
com o do Dens dc Moists. 

(2) 



20, Suralu TS-Ha 



Parte 16 



SII6 



l 1 » jJri 



78. li. Farao pcrseguiu-os. com 
sen excrcito; entao encobriu-os o 
que da onda os encobriu. 

79. E Farat') descaminhou a seu 
povo c nao o guiou. 

80.6 filhos de Israel! Com 
efeilw, salvamo-vos de vosso 
inimigo, e pmnietemti-vos entiuntro 
no !ado direito do Monte, c 
fizemos descer. sabre vos. o man a 
e as endomi/es, e dissemos: 

8L Xomei das cuusas bemgnas, 
que vos damos por sustcnto. c nao 
comctais transgressao: senao, minha 
ira cairia sobre vos. E aquele, 
sobre quern Minha ira eai, se 
abismara. de j'ato, na Ct'fna. 

82. "R, pureerlo, sou Pcrdoadur 
de quern se volta arrcpendido e ere 
t f ay o bem, em scguida, so guia." 

S3. Allah dissc: "E o que tc fez 

aprcssar-te cm vir adiantc dc teii 

povo' 11 , 6 Moises?" 

84, Moises disse: "Ei-los em 
mi una peg ad a, e apressei-me em 
vir a Ti - Senhor meu! para que 
issu Te agTadc." 

85. Allah dissc: h \ por certo, 
Nos, dc fato, provamos teu povo, 
depois de ti, e As -Sammy 1 ' 
descaminhou-os." 



t') Ppvo: 70 ]idcrcs, estolhirius p«t Moists, pirn irem mm. cU a<i entontro de Dens. 
(2} A.s-Sarniriy: uin dos segmdores da sremja mosaica. ] 3 oi haver pcrlciicido a urn 



20. Suratu Ta-HS 



Parte 16 



507 



86. Lntao, Moises retornou a 
sen povo. irado. pcsaroso. Dis&c: 
V 'Q meu povo! Vosso Senhor nao vos 
pmmeteu bela promt; ssa' 1 '7 Sera 
que a alianca (2, tomou-se long a 
para vein? Ou desejastes que caisse 
sobrc vos ira de vosso Senhor. 
cntao faltastes a minha promessa?*" 

87. Disseram; "Nao fal tamos a 
tua pro mess a, por vontade nossa, 
mas fi/cram-nos carrcgar fardos de 
ornamerriW 1 * do povo; enlao, 
deitamo-ltis^' ao (t>gu c, assim, 
tambem. lancou-o§ c " 1 As-Sarairiy." 

tJK. Enlao ele [hes fez sair (&) um 
bezcrro, um corpo ( que dava 
mugidos, e disseram* 7 *: "Este e 
vosso dens e o deus de Moises." 
Entao, ele csqucccu' ,!i) a verdade 

89* E nao viram eles que ele 1 
lhes nao rcspondia dito algum nem 



ft .X 




C^S JLis ' i^-i j d*- 'lS'O )' 'JLii 



pov-o que adorava hczcrro s, foi insjnecro. cm rdacao a sua fe, e. na an sine ia dc 

Moists. iriJuziu (i pom a tiiurolaTna 
0) A Promessa de Deus consistia em protege -los, para kva-los a Terra Pro met id a c. 

antes de ludo. ofcftar-lrics a Tors, com Sua l ei e VtandiLmenius 
(2) q u j^j^ Moises ind^ga ao povo $e, atinal. J'oi tio longo o espa^o de tempo enlre 

sua id a ao Mcnlc c sen rctorno. para que ti povis. en sua ausenda. ye 

impacientasse c sc comporlas&e com irrcvcrffkcia 
(^) Tratii-se dos OTiimuentas das cgipao^ que es ]"dluw de Israel lhes havian; pedido 

etnprestado, a dm dc se adoinarcm para uma festa dc casameruo. Estcs 

nrnamcntos acabaram ficando torn cics, a"e o exodo 

Los: os oraarncnCiiE foram laneados ao fogo 
'-^ Os 05 OTnamentos ^.jl: passu i a As-Kamuiy. a I em do pa que recolkeu dan pegadas 

iluixiLLas pelo cavalo div anjo Gabriel. 
C^j Ou seja. fez sail do fo^o o bczcrro fundi do com os metais. dos urnamcntos. 
{7} 

Ou seja. Ai-Samiriy c icus proscliios 
(.8) As-SajTiiiiv esqueLtu-se de que Dcus lamais p^dc um be/crri>. 
Lie: o bezerro. 



m Soratu la-Jia 



Pa rtc 1 6 



508 



passu ia, para eles> prejuizo ncm 
bcncficio? 

90. L, com efcito, antes. Aarao 



d is sera-Hies: 



incu 



povo] 



Apenas, sois provados por dc' '\ ii, 
por certo, vossn Senbor 6 0 
Miscricordioso; entao, scgui-rnc e 
obedecd-me a ordem." 

91. Disseram: '''Nao deixarcmos 
de cultua-lo, ale que Moises retome 
a nos." 

92. Mokes' Z1 disse; lL 6 Aarao 1 
Quando os vislc sc dcscaminharcm, 
o que te imped in 

93. "Dc me seguires? Entao, 
desobedeceste a minha orderrt? -1 

94. Aarao disse: il 6 filbo de 
mtnha mac! Nao me a parities pel a 
barba nem pel a cabe^a. Par certo, 
rctccL que disscsses: Tausaste 
separacao entre os filhos de Israel, 
e nao observaste meu dito!" " 

95. Moises disse: ' Qua! foi teu 
intuitu, 6 Sammy?"' 

96. Ele disse: "Enxerguei o que 
eles nao enxergaram; entao, 
apanhei urn punhado de po das 
pegadas do Mensageiro (3 l e 



* ,r * =#■ v -- 



t flirt £ l*" 2 



^} Ek: As-Sammy. 

(2) Moiscs que, ao rcturnar do Mnnle Sinai, dLjiarou cnrti seu povu em prat i Las 
. 1 1 > I :L" r- -L" :-j s 

Mtn.sageiru <j anjfl Gabriel 



20. Suratu TS-Ha 



Parte 16 



509 



deitei^-o. E, assim, minha alma 
me aliciou a fajie-lu.' 1 

97. Mimes dissc: "Lmao, vai e, 
par ccrto, has de dizcr, na vida: 
l Nao me toques' 2 '! ' E, por certo, 
teras tempo prom ctido, ao qual nao 
te farao faltar. E olha para Teu 
deus 3 a quern permancccste 
culluandu; na vcrdade, qucima-lo- 
cmtis; em seguida, espalha-lo 1 -*'- 
emos na onda, totalmente," 

98- Vosso Deus e, apenas, Allah: 
e que nao existe deus senao Hie. Rle 
abrange todas as cousas em eieneia. 

99. Assim. nanamo-te, Muham- 
mad, algo dos in formes do que, de 
fato, se anteeipou. E T com cfeito, 
cotieedemo-te uma Men sage m de 
Nfossa park. 

100. Quern a ela da de ombros, 
por certo, carregara, no Dia da 
Ressurreicao. um fardo: 

101. Nisto, serao e tenuis. E que 
vil carga para eles, no Dia da 
Ressurreicao, 

102. Um dia, quandtj se so prat 
na Trombcta. E rcunircmos os 
criminasos, ncssc dia, azuis de medo. 



( n Ou sc; a As-5Smiriy ikiiou <i pyfihmLo tic pi.) he^no. 

y' {'.<\: [■■■.. ii-^lci. As-Sdrcinv ioi cmuiunado a viva cm isolamcjito, par to da a vida. c. 
para assagurar esta CDndcnacao, sempre que sc aprosomajse dc alguern, scu corp<> 
s-t inccndiaiia com o cortfacD. Assim. devia cvjtar a aprosima^ao de quern qv\z: que 
fosse. 

(3) l.<j- (i be/erni i-edu/Jtlci a cui?as. 



20. Suralii TS-HS 



Parte 16 



SHI 



If * 4 ij J- 



103. Murmurarao, e nt re eles: 
"Nau permaneet;5te>i na vida 
terrena. senao dcz dias 

104. Nos sabemos pcrfeitamente 
o que dirao, quando o mais judicioso 
deles disscr. **Nao pcrmatiecestes 
senao um dia " 

105. E perguntam-te pel as mon- 
tanhas; entao, dize: "Men Scnhor 
dc si ntcgra ■ las - a i ntc i ram entc , 

106. "L dcixa-las-a como varzeas. 
desnudadas, 

107. ;< Qndc nao vcras tortuo- 
sidade Mem altibaixos." 

108. Nesse dia.. eles seguirao o 
eonvoeador^, Sem dele se 
desviarcm. li as vozes humildar-sc- 
ao aO Miseucordioso; entao, nao 
ouviras senao cicios. 

109. N esse dia, a intcrcessao 
nao beneficiara senao a quern O 
Misericordioso permitir e aquele 
de quern Rle Se agradar, em dito. 

110. Ele sabe o que esta adianle 
deles e o que esla detras deles; e eles 
nao o a bare am, cm ciencia. 

111. E as faces avassalar-se-ao, 
perante O Vivente, Aquele que 
subsists- por Si mesmo. E, com 



V — 



( H Alu5ac> ao amo tsratll. que tocara a Irombcta. convocandn a I iumanidddc a 
rcuniao. no Dia do Juizo 



20. Suratu Ta-HS 



Parte 16 



S3 I 



JJ- 1 



cfcito. rnal-avcnturado e quern 
carrega injustica. 

112. H quern fa/ as boas obras, 
sendo crente, nao temera vnjusuca 
nem opressao. 

113. E, assim, fize-mo-U)' 
descer em Alcorao ^ arabe, e, nele, 
patenteamos algo das com i navies, 
para screm. eles lJJ piedosos, ou 
para lhcs causar lembranca. 

1 14. Bntao, Sublimado seja 
Allah, O Rci, C) Vcrdadciro! E nao 
te apTesses para a recita^ao do 
Alcorao. antes que seja encerrada^ 
sua revelacao a ti. B dize: ll Sunhor 
men, acrescenta-me eiencia." 1 

115. LL com cfcito, rccomcn- 
damos, antes., a Adao nao com esse 
da arvurc, mas ele o esqueccu, e 
nao encontramos., nele, firmeza. 

1 16. F quando dissemos aos 
anjos: L Trosternai-vos dianie de 
Adao' 1 ; entao. prostemaram-se, 
exceto IbJis. Hie recu&ou faze-lo. 

117. R dissemos: "6 Adao r Por 
certo, este e urn inimigo para ti e 
para tua mulhcr; entao, que ele vos 



S3 JJMJ^^J 1 



t ... 



t 1 1 is.so. a M ens aye m 

(2) [>u qe;a, enmo. teituiii da revclaca\ci divjna, em lingua arahe (1 X^l 2 :,v 
Eles: 05 homens. 

(4) Antes mcsrno di; o arno conduir a Iran simian dc rrajJjni;n",oii da Rcvdayao. <j Profcta 
jet. OS repel in, torn t.i intuitu tic lix^-lus n.» rncmiWia. Aqui. hi'L :eturntn ila^Sy pani [Ja.l> 
preo^upar-se, com ta], uma vez out Dens. cuidara.de que ele jamais venha a alvida-la. 



20. Soratu n-m 



Parte 16 



512 



1 ^ 



T * 4* 



nao faca sair do Paraiso: serias. 
pois, infeliz. 

11S/ For ccrto, nclc, nao has de 
estar com fomc nem com midcz, 

119/ l E nele, nao has de estar 
com sede nem com calor do sol." 



1 2 0, E S ata a us surro u- 1 he 
perffdias. Disse: il Q Adao! Queres 
que te indique a arvore da 
eternidade e urn reincx que jamais 
perecera?" 

lll.Hntao, del a ambos cume- 
ram. e as paries pudendals 
mostraram-se-lhes, e enme^aram a 
aglulinar, sobre elas, Jblhas do 
Paraiso. E Adao desobedeceu a seu 
Senhor, e tratisviou-se. 

122. Rm seguida, sen Senhor 
elegeu-o, e vollou-Se paia ele, 
remindo-o, e guiou-o. 

123. Ele dissc: "Dcscci arnbos 
dcle (l) . todos vos t como intmigos uns 
dos outrus. E, se:, cm verdade, vns 
chega de Vfim orienlaeao, entao, 
quern segue Minha orientacao nao 
se descaminhara nem se infelicitara. 

124. LL E quern der ds ombros a 
Minha M en sage m, por certo, ele 
tera uma vida atormentada e 
Tessuscila-lo-emos cego, no Dia da 
Ressurreicao.' 1 




{1} Dele: do Parai^D. 



20. SQratu Ta-Ha 



Parte 16 



513 



125. Hk dira: "Simhor meat Por 
que me ressusci taste cego, enquantu, 
com efeito, era vidente? 1 ' 

126. Allah dim: ll Assim e. 
Nossos sinais chegaram-tc e tu os 
csqueceste. E, assim, hoje, es 
esqueeido." 

127. F, assim, rec t>m puns am os a 
quern se cntrcgou a excesses e nao 
creu nos sinais do s.eu Senhor. F, 
em verdade, o castigo da 
Derradeira Vida emais veemente e 
ma is permanente. 

128. Entao, nao lhes 1 '* sao 
colon as quantas geracoes 
an i qui lam os, antes deles, por cujas 
vivendas andam, agora? Por certo, 
ha nisso sinais para os dotados de 
cnlcndimcnto. 

129. F, nan fnra uma Palavra 
ante ci pad a dc ten Senhor c urn 
lermo designadn. haver- 3 he s-i a si do 
imposto o castigfj. 

130. FntSo, pacienta, Muham- 
mad, quanto ao que dizem, e 
glorifiea, com louvor, a teu Senhor, 
antes do nascer do sol e antes de 
seu ocaso. F, durante ay horas da 
noitc, glurifica-O, cntao, e durante 
os extremes do dia, na esperanca 
de agradar-te a renompensa dissci. 



20. Sflratu Ta-H3 



Parle 16 



514 



I L "i 

131. E nao cstcndas teus olhos 
para aquiio que fizemos gozar alguns 
grupos entre eles u : sao floreios da 
vida terrena. para, com dei. os 
provarmos B o sustento de tcu 
Senhor e melhor e mais permanentc, 

132. H ordena a tua fanrilia a 
ora^ao. c pacicnta quanto a esta. 
Nao te pedimos sustetito. Nos e 
que te dam os sustenlu. E o final 
feliz e para a piedade. 

133. E eles (3) dizeni: "que ele 
nos chegue cam urn si rial dc sen 
Senhor!" E ja Ihes nao chegou a 
evidencia do ejue ha via nas 
primeiTas paginas c '? 

134. E, se Nos os houvessemos 
aniquilado corn um castigo, antes 
dc\c [ "\ haveriam dito: "Senhor 
nussol Que nos houvesses enviado 
urn Mensageiro: entao, haven amos 
scguido Tcus sinais, antes que nos 
envilecessemos e nos ignominias- 
semos.* 1 

135 + Dize: "Cada qual esta 
aguardando seu destino: aguardai- 
o, pois. Entao, sabereis quern sao 
os companheiros da senda perfeita 
c quern se guia!" 



/ til -y i- ^ ,1" 



Lii _J i i ^_ 1 ■ M 



' Ljl 



( 1 ) Ct. XV 88 n3. 

(2) Fntre elts: cuLrc os iddlatras c os pagaos dc Makkah. 
ft) E.|es: os idolatras. 

H) On seja. run; Lst:ri1urii5. 

(5) Antei dele: antes da vinda do Profcta Muhammad. 



2L SOralu Al-Aiibi>r Parte 17 



515 



SCRATU AL~ANBIYA ?{1> 
A SURA DOS PROFETAS 

De Makkah - 1 12 verslculos. 

Em name da Allah, O 
Misencordioso, O Misericordiador 



1. Aproxima-se t para os 
homcns' 2 \ sen a juste de contas, 
enquanto eles, em desaiencacx 
cstao dando do ombres. 

2. Nao lhcs chega nenhuma 
Mcnsagcm rcnovada dc sen Scnhor, 
sem que a oucam, enquanto se 
divertem, 

3. Com os coTci^tjes entreiemdos. 
E os que sao in j ustos guardam 
segredo da confidence a; " L Este nao 
c senao um mortal como vos. Entao, 
achegai-vos a magia, enquanto a 
enxcrgais?" 

4- E\c [y> dissc: "Meu Scnhor 
sabe^' o dito, no c-eu e na terra. E 



0 iiij 



'3 



0) AL Anhij-a' e" p!ural da pnlnvm nubiv, profc^L, derivadci do vcrbo anbaV que 
si^nilka infurmar E l> Prol'da e o que informs os ho mens das vcrdades dmnas. 
Assim. denomina-sc csta sura, por rcJatar, dc forma variavcl. quanta aos 
pormcnores. cpisodios alincnttis a inumcros pro f clas : Ahrailo, Nrsc", Mnisis, Aarao, 
Lot. Ismacl, Idris. Zul-Kifl, zun-Nun, /.acarias, Joan e Jesus., t, coma lodas as 
suras rcvcJadas cm Makkah, csta trala do assume da crenc^a, em se,u.<s aspects 
basicos: a umeidade dc Deus. a Mcnsagcm Dmna c a Hcssu/reieao. Alem disso.. 
aprcscnta os fcriomcnos umvcrsais, para cvidcnesar a grandeza do t.'riadot" dos 
ecus c da terra, do dia c da noite. do sol c da lua, rcLtcrando que a urigsm de todo 
scr vivo cslS na agua. J rata, outrossirn, da questio da hem-iiveruurarita. k da mi- 
avcnturaiifa, dos be ufei tores e dos rnalteUores. 

(2) Ou Seja, para os idolatry dc Makkah. 

0) Ele" Muhammad. 

(4) [>cus, conhccc Sodas as palavras ditas, no ce"u c na terra, uonhctc. lambcm, sss 
eonfidtriCLas dos desc rentes. 



21. SQratu Al-Anbivfl' Parte 17 



516 



T 1 t'uoS 1 ajj- 



Elc e O Gniouvinte, 0 Onisciente." 

5 + Mas eles dizem: Lt E um 
amontoado dc sonhos (1) r On antes, 
ele o fori ou. Alias, e um poeiu. 
Entao, que elc nos faca vir um sinal 
i gual ao com qut: foram enviados 
os prof etas antepassados/ 1 

6, Antes deles, nenhuma cidade 
dentre as que destmimos foi c rente 
au ver os sinais Entao. ererao eles? 

7, E nao enviamos, antes de ti, 
senao homens, nos quais fizemos 
revelacGes. - Entao, interrogai os 
sabios da Mcnsagcm l2 \ sc nao 
sabeis. - 



8. E nao fizemos deles corpos 
que nao comessem alimentos, e 
nilt) foram etemos. 

9. Fm seguida, cum primes a 
promts s a a eles, entao, salvamo- 
los e aqueles a quem quisemos, e 
aniquilamos os cntregues a 
excesses, 

10. Com efeito, fizemos descer 
para vos um Livro, cm que ha honra, 
para vos, Entao, nao razoais? 

11. E quantas cidades destrul- 
mos, que foram inju&tas! - E fizemos 
surgir, depois del as, outros povos - 




t 



0) Alus&o au Alconla 

@) Os Si bios da \1en&aK*m: «i.jud=u:>, aus qua^ forn envj&da a Ttsra; e crisiaos, 
que mcebcram □ Evangclhu. 



21. SQratu Al-Anbiva' Parte 17 



517 



12. Entao, quando perceberam 
Nosso suplicio, ei-los fugindo del as, 
galopando. 

13. Foi-lhes dito: "Nao galopcis 
e retomai a opulencia, cm que 
vivieis. e a vossas vi vend as, para 
scrdes intcrrogados^ 5 ," 

14. Disseram: u Ai de nosf For 
eerto, fomos injustos! 1 ' 

15. E nao ccssou de ser essa sua 
lamentaeao, ate que os fizemos 
co mo que cei fades, extinlos. 

16. E nao criamos o ceu e a terra 
e o que ha entrc ambos, por divcrsao. 

17. Se hnuvessemos desejado 
tomar um entretenimento* 2) , have- 
lo-iamos tornado de Nossa parte 13 *, 
se houves semes querido faze-lo. 

IS. Mas arrojamos a verdadc 
contra a falsi dade; entao, esmaga-a 
e ei-la nula, E ai de vos pelo que 
alegais! 

19. E dEle e qucm esta nos ecus 
e na terra. E os que estao junto 
dEle nao se ensoberbecerru diante 
de Suaadoracao, nem esrnoreeem. 

20. Glorificam-riO T noitc e dia; 
nao se entibiam jamais. 



- wis Ar> »n J'fci.j 



■ ', "V ■ 



i _- i. - j. - . ■' ■' '< — '■' .j- 



v \ "lit" -nf 4 - t « 'T- 



C) Aos transfugas. os anjos disserarn que nw fugisscTa e relum&ssem. para que. 
assim, fosscm intcrrogados per circunstanlcs acerua da ira divina sobre tics. 

(2) tntretenimento: aqui. signifka mulher ou filho.v 

(3) Oa seja, entr ? seres cclcstLais, enados por Dcus. 



21. SO ratu AI^AjibiviV Parte 17 



518 



1 \ t uSf' ij 



21. Sera que tomaram cles (l > 
deuses da terra w , os quais 
ressuscitam mortos? 

22 , 1 louve sse s em ambos - 5 \ 
outran deuses que Allah, haveriam 
sido ambos corrornpidos. Entao, 
glorificado seja Allah, O Senhor 
do Trono, aciina do que ale gam! 

23. Ele nao e inlerrogado, aeerca 
do que faz, enquanto cles scrao 
intcrrogados. 

24* Ou tomaram, alcm dEle, 
deuses? Dizc, Muhammad; "Trazei 
vossa provanc-a, Esta i a 
Mensagem {4} de quern e comigo. e 
a Mensagem* 5 * de quern foi. anles 
de mim" Mas a maioria deles nao 
sabc a vcrdadc, entao, a ela estao 
dando de ombros. 

25^ E nao enviamos, anleb de li, 
Mens age iro algum, sem que lhc 
rcvclassemos que nao exists deus 
senao Eu; entao, adorai-Me. 

26. E dizem: "0 Miscricordioso 
lomou para Si urn filho." 
Glorificado .seja Ele! Mas eles 16- ' 



- ■! - 



is 




j ■ 1 r 1 Hi i I >a.h i 



0) Eles os jdiHatras de Makkah 

Dfu^Es da terrs; anye-Lea feitwj 4c pedra, barm, madeira, dunj. prala, clc. 
0) Em ambus; no a ecus c na Ictth. 

Mcmngcm de (jutim 4 coifiigo: v AkorSio, que c a mxnsagcm dos conlemporancos 

de Muhammad. 

ft) Mtriiagem de quern foi, antes die mim: a Tora c a Evangel ho, a mcn&agom do.s 

judcus t; dos custlos, que precede ram o Alcofao. 
4&) Ele* os anjus I-^tc vcrtfculo £oj riveladu. Quando a (ribo de Khuza c ah dlmwa que 

os am' us cram "filtias dr Deus". 



21. SQralu Al Anbivil 1 Parte 17 



519 



1 ^ E^iSl 1 fljjF-i 



sao Scus servos honrados. 

27. Nao 0 antccipam no dito c 
atuam por Sua ordem, 

28. Fie sabe a que esta ad i ante 
deles e o que esta detras deles. E 
eles nao intercedem senlo por 
quera Lhe agrada. E. do receio 
dHle, cstao amcdrontado^' 5 . 

29- E a qucm, dcntrc clcs, diz: 
"Por certo. sou deus s era vez dEle". 
a esse reco mpen saremo s com a 
Gccna. Assim, rccompensamos os 
injustas. 

30. E os que rcncgam a 1 c nao 
virarn que os ceus e a terra eram 



um todo compacto 



Nos 



desagregaiiKi-los e fi/ernQs da 
agua <3 ' tod a cousa viva? - Entao, 
nao ereem? - 

31, E ft /emus, na terra, assentes 
montanhas, para que el a se nao 
abalasse com eles, e, nela, fizemos 
amplos desfiladciros, por carnitines, 
para se guiarem, 

32, E fi/emos do ceu um teto 
custodiado, E eles, a seus sinais. 
estao dando de ombros. 



,1 



, * . i - . ■ vi ; - 



IU Os anjDS recciam o castigo c a ira, dc Dcuu, infiigidos aos que sc descaminharn. 

0 vcrsiculo ennfirma a dado cicntifito de que a fbrtnacan do si sterna solar (da 

terra e 4os planetas, em particular), provern ile um piouesso dc separafSo de um 

Lodo inicia!, que foi ncbulosa prirnitiva. 
0} Outra vcrdadc cicntiflca, que a Alcor&a antctipa, uraa vez que a vida ?c oraginou 

na agua, e esta 6 a parte pcimeira consiitativa de toda c£Lula viva (proiDplasma). 



2L Stiratu Al-Anblyg' Parte 17 



520 



33. E Elc c Quern criou a tioite o 
o dia, c o sol e a lua. Cada qual 
vcga, em uma orbita. 

34. E nunca fizcmos a ctcrnidade 
para mortal algurn, antes dc ti. Entao, 
se morres, serao eles cl> etemos? 

35. Cada alma experimentara a 
morte E pOT-vos-emos a prova, 
com o mal e com o bem, a guisa de 
teniae ao. E a Nos sereis retomados. 

36. E, quando os que renegam a 
Fe te veem, nao te to mam scnao 
per objeto de zombaria, e dizem 
i- E esle quern difama vossos 
deuses? 11 E eles, da Mensagem dO 
Misericordioso, sao rcnegadores. 

37. 0 ser humano foi criado de 
precipita^ao. Far-vos-ei ver Me us 
sinais: en law. nao Me apresseisf 

38.1: dizem: "Quando sera o 
cumprimento desta promcssa, se 
so is ven d i cos?" 

39. Se os que renegam a Fc 
soubessem da hora. em que nao 
poderao deter o fogo das proprias 
faces ncm das proprias costas, e 
em que nao serao socorridos, nao 
sc havcriam a press ad of 

40. Mas lhes chegara ela t2 ' f 
inopinadamente, e deixa-los-a 



r *i ,< \\ f n 




vlf 1 — J 



w" — ^ 




0) F,ks <>a idulatras dc Makkah 

t^) Ela a promcsiid dc casEigo que redamam no 



vcrsiculo 38. 



21. SQratu Al-Anbiva' Parte 17 



521 



atcmitos: entao, nao poderao repulsa- 
la nem se Ibes eoncedcra dilacao. 

41. E, com efeito, zombaram de 
Mensageiros, antes de ti; eniao. 
eavolvcu aos que cscarneceram 
deles aquilo (l> de que zombavam. 

42. Uize: ' Quern vos resguarda, 
na noite e no dia, do castigo dO 
Mis eric ordioso?"' Mas eies estao 
dan do de ombros a Mensagcm (2) 
dc seu Senhor 

43* Ou tern eles deuses que os 
defendam, alem de N6s? Mas estes 
nao podem socorrer-sc a si mcsmos 
ncm serao acompanhados por N6s, 

44* Ao contra rio, fizemos gozar 
a esses e a seiis pais, ate que se 
lhcs prolongou a idadc. Entao, eles 
nao veem que chegamos a tenV J) , 
dirmnuindo-a em scus cxtremos? 
Serao eles, pois, os vencedores? 

45. Dize: "Admoesto-vos, apenas, 
com a Tevelaclo, E os surdos nao 
ouvem a convocacao, quando 
admoestados " 

46. E. se urn sopro do casiigo de 
ten Senhor os toca, cm vcrdadc, 
dizem: "Ai de nos! Por certo, 
Ibmos injuslos " 



r-- ^ __ 





■»V 1 1 - 



w s — .-■ .- 



( L > Aquih o tastigo prctuni.cadu pelos tnensagei reis- 
er} 

WCf. XHI 41 n4. 



21, Sflratu Al-Anbiys 1 Parte 17 



522 



47. R Nos poremos as balancas 
cqiiitativas para o Dia da 
Ressurrcicao; cntao, ncnhuma 
ill ma saiYera nada de injustica. L, 
sc houver acao do peso de um grao 
de mo staid a tl \ fa-la-emos vir a 
batanca. F, baslamos N6s por 
Ajustador de contas, 

48. E. torn efeito, concederamos 
a Moises e a Aarao o Criterio Uj , e 
luminosidade e Men sag em para 
picdosos, 

49. Qs que receiam a seu Senhor, 
ainda que Invisivcl, e da Hora eks 
estao amedrontados, 

50. E este e uma Mensagem 
bendita, que fizemos desccr. Entao, 
scr-lhe-cis ncgadorcs? 

51. E, com efeito, concederamos, 
anles, a Abraao sua retidao - e 
cramos, dele, Onisciente - 

52* Quando dissc a seu pai c a 
seu povo; "Que sao estes idolos, 
que estais eulluando?" 

53, Disscram: ''Encontramos 
nossos pais adoTando-os." 



M m ~\ \" * At ' t ■ T'lf f < t - 




Ji^J HfnSrL? j^rj^J 1 



0) Mustards: dcsignac&o que ab range divers as pJantas crucifaas, cujas semerues ou 
graos sao tao diminutos que nao alcanpam 1 miiigrama de peso. Dai a 
comparaclci, extstcnte no ver.slculo, quaiidu nem a rnermr e maii. insiymficanle 
ato humane escapara i justitfa diviria, no Dia do Jufzu. 

( J ) Ou seja, a Tori, 

{3) Entc: £J Aluw3o. 



2 1 . Sflratu Al-Aiibiva 1 Parte 1 7 



523 



54. Hie disse: "Com eJcito h vos 
e vussos pais tcndes cstado cm 
cvidcnle descaminho^ T 

55. Disseram: Xhegaste-nos com 
a verdade, ou es dos que se 

divertcm? 11 

56. Disse: lL Nao o sou. Mas 
vos so Scnhor c O Scnhor dos ec us 
e da lerra. Que os criou, e sou das 
testemunhas disso. 

57. tl F por Allah! Insidiarei 
vos sos idol os. depois de vos 
retirardes, voltando-lhcs- as cost as, 11 

58. Lntao. fe-los L cm pedacos, 
exceto o major deles, para a clc 
reolrnarem^ 1 , 

59. Diss cram: "Quern fez isto a 
nossos deuses? For certo, ele e dos 
injustos. 1 ' 

60. Alguns disseram: "Gimmes 
um jovcm difamando-GS. Chama- 
se Abraao " 

61. Disseram: "Entao fazei-o vir 
diante dos olhos dos ho mens, na 
esperanca de o tcsterminharcm v 

62. Disseram: "Foste tu que 
fizeste isso a nossos deuscs, 6 
Abraao?" 

63. Disse: "Mas o maior deles. 




>S VclJJ j^^" ']} £ 



O Los: os idoJos. 

(2) ou scja, para que 05 idoJatras se dingisscm ao idolo rcstantc, o rnaior dc to dos. 



21. SQratu Al-Anbiva' Parte 17' 



524 



1 1 c^iS' 3j>- 



este aqui, o fez, Entao, interrogai- 
os> se e que falam." 

64* Entao, eairam cm si, c 
disseram uns aos outros: "Tor certo, 
sois vos os injustosl" 

65. Km seguida, viraram a 
cabeca lJ) , e disseram: "Corn efeito. 
sabes que esses nan falam/' 

66. AhraSn disse: lL Enlao, 
adorais, em vez de Allah, o que em 
nada vos bcneficia ncm vos 
prejudica? 

67. "Ufa a vos c ao que adorais f 
em vez de Allah! Entao, nao 
rtiy.oais 0 " 

68. Disseram: Lt Queimai-o C2 \ e 
socorrei vossos deuses, se quereis 
fazer algo por eles." 

69. Dissemos (3 ': "6 fogo! So 
frescor e paz J sobre Abraao/* 

70. E dcsejaram armar-lhe 
insidias; entao, fizemo-los os mais 
perdedores. 

71. E salvamo-lo e a Lot , 
levando-os a leW^ que 
abcncoamos, para os mundos. 



(1) Virar r c?beca enprxssau ([ue. cm porm^ucs, lamb cm qucr di/cr lomai-sc 
inie^sstO, tair na i risen saicz. Ny lexto, dtpyis de reconhcccrcm que cram iniquos. 
voltiiram y. in senssite z, macando AbraSu. cm defesa dos idoJo&. 

(2) O; AbraSo, 

O sujeito do vcrbo t Dcus. Que ordcnou ao fogo nao qucimasse Abraan. 
C 1 *) Paz-: no vcrsLculo. encerra o scnUdch dc aalva^&o e. segurac^a. 
(-) (Ju scja, a rtgiao de Adi-Oam, represemada. aluiLmenle. pda Siria. Libany. 



2 1 . Sflralu Al-Anbiya' Parti; ] 7 



525 



1 1 *j. 



72. E dadivamg-fo com Tsaque, 
c J act) par acre* ci mo. E, a todos, 
fizcmo-los integros, 

73. H ftzerno-los procerus, que 
guiararn os ho mens, por Nossa 
ordem. E inspiramo-lhcs a pratica 
das boas cousas e o cumprimento 
da oraeao e a concessao de 
az-zakah^. E forani Nossos 
adoradores. 

74. L a Lot, concedemo-lhe 
sabedoria c ciencia, c salvamo-lo 
da cidade que praticava as 
torpezas. Por ccrto, c\cs ii] cram urn 
povo atrcito ao mal, pcrvcrso. 

75. E fizcmo-lo entrar cm Nossa 
misericordia. P(ir certo, ele era dos 
integrum . 

76. E NotL quart do, antes> Nos 
chamou, entao, atendemo-lo e 
salvamo-lo c a sua f am ilia da 
formidavel angusu'a 13 ^ 

77. E socorremo-lo, contra o 
povo que desmentira Nossos sinais. 
Por certo, eram ura povo atrcito ao 
mal. Kntao, afogamo-los a todos. 

78. E Da vi e Salomao, quandg 
julgaram accrca do campo 



- - r % 




^'^^U^^ 



Jordan i a e Palest ina, ondc mrgiram tod as as jiligities riionoterstiis. ia/Jo p^rque 
essa reglaij £ absin^oada. 
0) Cf II 43 n4. 

(2) Eics os habi tames da cidade. 

(3) Furmidavcl angustifi- 0 Dilyviy 



21. SOratu Al-Anbiva' Parte 17 



526 1 V 



lavrado* 1 ^ quando T nele, se 
dispersara, a noite, o rebanho de 
urn povo. E fomos Teste muriha dc 
seu julgamenlo. 

79. Enlao, fizemos Salomao 
comprendc-lo (2; . E a cad a qual 
concedemos sabedoria e ciencia, E 
submetcmos, com Davi, as 
montanhas e os passaros, para Nos 
glorificarcm. E fomos N6s Feitor 
disso. 

80. E ensinamo-lhe^* o oficio dc 
fazer coura^as para vtis, a 11m de 
escudar-vos contra vossa violcncia 
- Fnlao T estais agradecidos? - 

81. E submelemog a Salomao o 
tempestuoso vento, que coma, por 
sua ordem, a terra que 
abencoamos. E Nos, de todas as 
co Lisas, somos Onisciente. 

82. E, dentrt: os demonios, 
suhmctcmo-lhc os que, para ele, 
mergulhavam nti mar, e lhe 



' *>^=j WWi* 



Jin ^l-.'u ^^L^i 



j4] 



LA? 



HI Re ferine i a ahistoria dos dots homens que se dirigirani a Davi: urn eradyrio de um 
eampo lavrarto e outro, de urn rebanho O prime ire] rccliimava -m Pmfcta D<ivi que 
o rebanho do segundo havia devastado sen eamptt, durante a nyite. Davi. enlajo, 
dcterminou que o dono do campo se apossai.se do rehanho, eornu imEeTii^agaLK, A 
3tguir ; o dona do rehmho, passarido por Salomon, inte-irou-a du julgamenr.^ de 
Divi. Salomao foi, cntio, ao pai ? Davi f e sugeriu-Lbe soluy-ao mais justs, para n 
east): Davi deveria eutregar o rebanho ao dono dci Liunpu, pjLra di:lc btrn^lU-iyr-si;; 
e o campo, ao di>no do rebaotio, para corrigir-lhe os estrayns, ace rctcirrtar ao i|fje 
era; a iegair, cada qual devolveria ao outro sen respect ivy benb. Enlayi, Davi 
concordou corn a scnten^ade Salomafu c apravou-a. 

(2) o julgamento mais adequado. 

(3) Lhr: a Davi. 



ZL SQratu Al-Anbiv^ Parte IT 



527 i v *>i 



fajnam, alem disso, ■outros afazcres. 
E fomos Custodio deles, 

S3, E Jo, quando chamou a sen 
Senhor: lt O mal tocou-me, e Tu es 
O mais Misericord iador dos miscri- 
cordi adores T 

84. Entao, alendemo-lo e 
rcmovcmo-lhe o que tinha dc ma]. 
E conccdemo-lhc, em restituicao, 
sua farnilia e, com el a, outra iguaJ 1 ' 1 , 
pur misericordia dc Nossa parte e 
por lembranca para os adoradores. 

85. E Ismacl e IdrTs c Zal-Kifl {2} . 
To dos eram dos perse verantes, 

86. E fizemo-los entrar em Nossa 
misericordia. Por cerio, eles eram 
dos intcgros. 

87. E Zan-NW 3} . quando se foi, 




4.f - 



( 1 ) Jo receheu de vol la sua mullier e seas filhos e. ainda, leve com ela, mjirus Lancos. 
ft I ho s mais. 

(2) Trata-se de urn horn em piednso, lLi epuca dos fifhos dc Israel, sem m&iorcs 
identities fie 5 

(3) 5£ un NQn: turn pan hciry dn bakia, cpitctu dc Jonas, que, assim, era conhecido, por 
haver sido engoliuo por uma bald a {nQrO, eonformc nos re lata a tradi^au is I arnica. 
Enviado. como profcla, a uma cidade, Jonas convocou scus habitantes a adorarcm 
a Dcus, mas cks dcsobcdcccram, c isto e enfadou. Impacicntado com a 
rcealcilrancia deles. Jonas saiu da cidadc, imaginancfo encontrar, na imensidao da 
Terra, uuc.ro lugar para sua prcgac3o, scm rcccar que [Jens pudes^e eondena-lo por 
bsso. Ao aprofCEmar-sc do mar e pretendendn cvadir-sc da cidade, enti on em um 
barco. que la se cncontiava, lotado de passagdms. Assim que o bsreo parriy, o 
barqueim, pans aliviar a earga, detidiu que leria d£ livrar-se tic um dos 
pas sage iros, par* por y salvo os dermis Fes um sorteio e Jonas foi o cscolhido 
para scr arrcmcssado ao mar. Feito isso, foi ele cngolido por uma balcia. Imcrso na 
cscuridio das trcvas da no Ice. do mare do interior do animal, Jonas, art i to. mvacou 
a Dcus. cxclamando: "Nio cxlsIc lieus senao '['u! Ctsrtamente, CUi dos iniquos"' 
Dcus, entau, atendcu-lhe a prece e fe?. a baleia expel [-In nast praias proximas da 



21. SQralu Al-Anbiva' Parte IT 



528 



1 V 



i radii, c pensou que nao tinhamos 
possibUidade dc repessao contra 
clc; entao, clamou nas Lrevas: 5 'Nao 
existe deus, sen an Tu! Giorificado 
sejas! Por cerlo, f'ui dos mjustos." 

88. Entao, atendemo-lc, e 
salvamo-lo da angu^iia. E, assim, 
salvaraos os crentes. 

89. E Zacarias, quando chamou 
a sen Senhor: "Senhor mcu! Nao 
me deixes so, e Tu es O Melhor 
dos herdeiros." 

90. Entao, aiendemo-lo c dadi- 
vamo-lo com Y alii a, Joao, e 
tornamos fecunda sua mulher Por 
ccrto, clcs (1 - se apressavam para as 
boas cousas e Nos invocavam com 
rogo c vencracao. E foram hurnildes 
coNosco. 

91. E aquela que escudou sua 
virgindade; entao, sopramos, nela, 
algo de Nosso Espirito; e fizemo- 
la e a seu fllho um sinal para os 
mundos, 

92. Por certo, esta e vossa 
religiao* 2 \ uma religiao umca, e En 
sou vosso Senhor: entao, adorai-Me. 

93* K contudo, os ho mens 

cortaram, cntre eles, seus lacos 






drfadc, endc <lev«ia haver pertnaitec ido. i\ assirn, Jonas fot salvo, vide XXXV IE 

139- 148, c BibLia, Junas II 1-10, 
0) ELes: todo.s os prafctas mcntionados nesU surd. 
(2} Ou seja, a religiao dc todos os povos. 



21, Snratu Al-Anbiva 1 Parte 17 



529 



rcLigiosos. Mas. todos a Nos 
estarao retomando. 

94* E quern faz as boas obras, 
cnquanto crentc, nao havera ncgacao 
de sen esforfo; e, por certo, 
eslamo-lhe escrevendo as a^oes 

95. E nSo e permissive I a uma 
cidade que aniquilamos que nao 
retonie , 

96. Ate serem abertas as portas 
de Ya'juj e Majuj* 2 *, e elcs sairao 
aco dados dc cada col ma. 

97. H ti verdadeira Promessa 
aproxima-se; entao, eis estarrecidas 
as vistas dos que rcncgaram a Fe. 
Dirao: "Ai de nos! Com efeito, 
eslavamos em desaten^ao a isso, 
alias, (bmos injustosr 1 

98. Por certo, vos e o que adorais, 
alcm dc Allah, sercis o combustivd 
da Geena; nela, lngressareis. 

99. Se estes Jbssem deuses, nela 
nao ingressariam. E todos, nela, 
serao eternos. 

100. Nela, darao suspiros e, nela, 
nada ouvirao. 

101. Pro certo, aqueles, aos quais 
foi anted pada, por Nos, a mais 



_. o 



1 ^ 



(^A recompense das obras sc fara no 13 La do Juizo, inesmu que parte dela haja si Jo 
fcita vida Lcrrcna. Portanto, o povn das ciriades an :q nil ad as, um virluide dc seus 
jiecadDS. voharSi a existir, LodiibiiavcLtneiitc, ricstc rjLii, para u lessflrgLmemu de sua 
recompense Usui. £ L^dm^sivLil scu niu ret^mo. 

(2) Cf XVI II 94 n2. 



21. SQratu Al-Anbiya' Parte 17 530 



bela recompensa, esses serao dela 
afastados, 

102. Nao ouvirao seu <2> assobio, 
e serao eternos no que suas almas 
apeteceram . 

103, 0 grande terror^ 1 nao os 
entristecera. H os anjos recebe-los- 
ao, dizendo: Li Esle e vosso dia n que 
vos foi prometido.' 1 

104. Lm dia, dobraremos 0 ceu, 
cumo se dobTa o mlo dos livros, 
Como iniciamos a primeira criacao, 
repeli-la-emos. E promessa que 
Nos impende. Por cerlo, se nemos 
I 'citor disso. 

105. E, com efeito, escrevemos, 
nos Salmos, apos a Mensagem (4 \ 
que a terra, herda-la-ao Me us 
servos intcgros. 

106. Par ccrto, ha ncste (5) uma 



titimumca^ao para 
adorador de Allah. 



um 



povo 



107. E nao te enviamos senao 
como misericoTdia para os mundos. 

lOS.Dize, Muhammad: "Re- 
vela-se^me que, apenas, vosso 
Deus e Deus Unico. Eniau. so is 
moslimes?'* 



^ c^wi' 



v -^i r-t - - 1 -j*" 1 > j % 



( l ) Deb: da Geerm 

(/} Sen: da fogo da Gccna. 

(3} Qu seia. n terror do l>ia do Juizo. 

(-) Nesta ao Alcarao. 



2L SOralu Al-AribiySP Parte L7 



531 



109. If, se eles voltam as costas, 
dizc; 1 1 Ad vert i- vos, a todos v6s, 
igualmentc. E nao me inteiro de 
eslar proximo oli dislante c que 
vos e prometido. 

UO. Tor certo, Ele sabe o que 
se diz em alta voz e sabe o que 
ncultais, 

111/*E tiao trie inteiro de scr 
isso {1) , tafvez, provacao para vos e 
gozo, ate certo tempo/' 

1 12. Ele disse: v 'Senhor meuf 
Julga-nos com a vcrdadc! E nosso 
Senhor e O Misericordioso, Aquele 
de Quern implora ajuda, contra 
o que alegais." 




Isso: a lardanta do casJigo para os idolatras. 



22. S Q rat u Al-Hojj 



Parte 17 



532 



SORATU AL-HA.JJ {1) 
A SURA DA PEREC RINACAO 

De Al Madi nab - 78 versieulos 

Em name de Allah, 0 
Misericordioso, O Misericordiador. 

1. C) humanos! Tcmei a vosso 
Scnhor. Por certo, o tremor da 
Hora sera ctmsa formidavel ! 

2. l,"m dia, quando o virdes. 
toda nutriz distrair-se-a de quem 
estiver amarnentando e toda 
mul her gravida depora sua carga' 2) . 
E tu veras os hometis ebrios, 
enquanto nao ebrios; mas o castigu 
de Allah sera veemente. 

3. E, dentre os bumanos, ha 
quem 1 ' 1 di scuta aecrca de Allah, 
sem cicncia alguma. e siga todo 
demonic rebel de. 



■r * i ■ 



*Ul'' C>' ' r ^=ij j 

0 



O) A I Hajj a pcrcgrina^o Esca palavra e d^:iv;j.l;s Uu verbu tiajja qui ^ignifita 
dirigrir-se a. O subslantivo manlem o mesmu signifitiiHlu do vertio. urrw vc/. que a 
pcregf inac&n consistt- cm dtngir-sc a Casa dc Deas ou Kabbah, para o 
tumprirncrnt) dos ritos religtosos-. prcscnto?; pclo Mio. Rsla sura. assim sc 
dcjiomina pda mcnfiiu h no versituLi 27. dessa palavra. Apesar de rcvclada cm A I 
Madlrjib, os tcmas prtdomiaantct silo alincmes .ta s,uras revdadns. em -Vlakkah., a 
5abcr. a "urucidadc dc Dcus. a ralifica^ilti da Rcssurrci^So, as rntrs«geni prufStiLas 
e as cena.1 do Dia do Jmzo, conccrnentci; a rccompcnsa c ao tasligo. A par Uissci. 

o.s temas. habkualmciue. rev dados cm A I Madlnah, tais como: a pcrmissSo dos 
crcnles de eorohaier os descrentes. a pioteelo dos simbdlos da adoracao dc Dcus. 
o vompiomiibo dc [J cud ite snt--rjirer opdrnidns qae rev id am a agrcasao dos 
inimL^oii. Impcra, aiada. por loda a sura, u loin adrrirtestadoi' e u mc i^acio an terrw 
c a vencracao a Dcus. 

(2) Depora sua carga: abortara. 

(.^1 Referfiiicia aos id61alraii dc MakkaK. que as.scvcram tcicm os aaios as filhas dc 
Dent"; scr y Altdriy fibulas dos ante pa.«ado.s, -e scr a Jiissarrctcao algo fictii.]o. 
assim tomo o Dia do Jui^u. 



22. SQratu Al-Hajj Parte I" 



533 



4. E-Ihe prescrho que, a quern o 
scguir, elc o descaminhara e o 
guiara ao casligo do Fogo ardentc. 

5. 6 homens* 13 ! Se e&tais em 
duvida accrca da Ressurrcicao> por 
cerlo.. Nos vos criamos dc po; cm 
se^uida, de go la seminal; depois., 
de uma aderencia; em seguida, de 
cmbriao configurado l2) e nao 
contlgurado, para to mar cvidentc, 
para vos, Nog no podtr H la/cm as 
pcrmanecer, nas matrizes, o que 
queremos, ate urn tcrrno designadu. 
Em seguida, faze ma- vos sair 
tnancas, para, depois, atingirdes 
vossa fore a plena. F ha, dentre vos, 
quern morra, E ha, den ire vos, 
quern seja levadn a mais provecta 
idade, para nada mais saber, apos 
haver lido riencia. E tu ves a terra 
an da; entat), quando fazemos 
descer. sobre el a. a agua, move-se e 
create c germina toda cspccic de 
esplendidos casais de plantas 

6, TsW 31 , porque Allah c a 
Ycrdade c porque Ele da vida aos 
mortos e porque Klc, sobrc to das 
as cousas, e Onipotente, 



j'kjLi o ^ sA^\ k _ r i^ : 



^,1 



-■- 1 1 



I * * ■> i T 1 L""L>- 




-I > * c 



(^Referenda iuis idulatriis de Makkiih 

0) Atu^o Eiu ovulu fecuml-adu. jit instiilitid paiede do uttm Ouando ennfigurado. 
engendrari um sct pcrfeito: quando n3o cnntig-.jrisdo t um ser defeUuoso. Por essa 
jazao, C5U piisa^cm atcnta para que seics KumanLtb nfuj- siki i^uttis. dc^di u 
inicio di; 5'ja sna^o 

^J) Isso: [Lido t> que fdi mcncioiiado no vcrsiculo anterior, a;L^:ca da cria^lo do ho mem 
c dii gerrniri^iici da terra. 



21. SQratu Al-Hajj Parte 17 



534 



7. F porque a Hora en la presies 
a chegar, indubUavelmente, c porquc 
Allah ressuscita quern est a nos 
sepuleros. 

ti. E, dentre os homens, ha quern 
discuta acerca de Allah, sem ciencia 
alguma ncm orientacao nem livro 
luminoso m , 

9. Virarsdo os flancos, para 
desuaminhar os denials do carninho 
de Allah. Ha para elc ignominia na 
vtda terrena, tr fa-lo-cmos cxperi- 
menlar, no Dia da Rcssiirrcicao, o 
castigo da Queima. 

10. Dir-se-lhe-i: "Is so, pclo que 
tuas maos antcciparam, e porquc 
Allah nao c injusto para corn os 
servos." 

1 1 . F, denlre os homens, ha quern 
adore a Allah, vaulante. Ent&L), su 
o alcanna um hem, Iranqiiiliza-se, 
e, se o alcanna Lima provacao, desvia 
sua face para voltar-se a 
renegacao da Fe. Perde a vida 
terrena e a Derradeira Vida. Essa e 
a evidente perdicaol 

12. Ele invoca, alem de Allah, n 
que nao o prejudica e o que nao o 
benefieia. Rs.se e o pro fun do 
descaminho! 

13. Irivoca aquilo cujo prejuizo 
esta rnais proximo que seu benetido. 



--■ ..- "j __ __ t ,-r 



0 



Q5 o^J'jJjy^^ 



t fr „ie 



C I I Sem livro lumino^o. sen; reve la^ao divina. 



22. SQraLu Al-Hajj Parte 17 f 535 U V 5.^-1 



Que execravcl prole tor e 
cxecravel convivente ! 



que 



1 4. For certo. Allah, aos que 
creem e fazem as boas obras, fara 
cntrar cm Jardins. abaixo das quais 
corrcm os rios. For certo, Allah fa/ 
0 que deseja. 

15. Quern pensa que Allah o i,1j 
nao socorrera, na vida tcrrcna c na 
Derradcira Vida, que estenda uraa 
soga ate o leto, em seguida se 
enforque; entao, que olhc: sera 
que sua insidia fara desaparecer o 
que the suscita rancor^*? 

16. E, assim fizcmo-lo* 3 * deseer 
como sinais evidentes, e, por cerlo. 
Allah guia a quern deseja. 

17 + Por certo, os que crecm c os 
que praticam o judaismo e os 
sabcus c os cristaos e os magus e 
os que idolairam. por ccrto, Allah 
decidira, entre clcs, no Dia da 
Ressurrcicao. Por certo, Allah, de 
tudas as cousas, e Testemunha. 

18. Nao vistc que, diante de 
Allah, sc prostema quern est a nos 
ecus e queni esta na terra, e u sol e 



,4 JlAi ^U^OlU j^!- 



( ') O. 0 Profcla Muhammad. 

Qu.cn: nao sc cDnftimw com <l vicuna dn Pmleta, re.sjialdada pel a procccao dsniia. 

nesca c na outra vida. que 1'a^a 0 ti'jc quiser para imped j -lis, mas jamais lograra scu 

ob;etivo. Padcra, ale mcsmo, emfbrcar-se, issu cm nada mudara oh dchi^ncos 

divinas. 
0) Le>: a Al carlo. 



22. Suratu AMfajj 



Parte 17 



a lua e as estrelas e as montanhas e 
as arvores e os seres animais e 
muitos dos human os? E. sobre 
muitos destes, cumpre-se o castigo. 
L aquclc, a quern Allah aviJta. nao 
tera quern o honre, Por certo, AJlah 
fa/ o que quer. 

19. Estes sao dois adversaries 1 1 \ 
que disputam accrca de sen Scnhor. 
Fniao, aos que renegam a Fe, 
cortar-se-lhcs-ao trajes de fogo. 
Sobre suas cabecas, entornar-se-a 
agua ebuJiente; 

20. Com cla, dcrreicr-se-a o que 
hi em seus venires, e, tambi'm, as 
peles, 

21. E, para eles, havera recur- 
vados fustes de fcrro. 

22* Cada vcz que desejarem sair 
dele Uil , por angustia, fa-los-ao 
voltar a ek. E dir-sc-lhes-a; 
"'Experimental o eastigo da 
Queima!' 1 

23. Por certo, Allah, aos que 
treem e fazem boas obras. fara 
cntrar cm Jardins, abaixo dos quais. 
correm os ring; neles, serao 
enfeitados com braceletes de ouro 
e com pcrolas. E, neles, suas 
veslimentas serao de seda. 



1 J 



{H Refers ncia a c rentes e tetie^adL^ts. cia 
□tk: da E'Ogd infernal 



22. Stlratu AUHajj 



Parle 17 



537 



^ V tjJM 



24* li serao guiados ao dito (l ^ 
bondoso, e serao guiados a senda 
dO LouvaveL 

25. Pot certo. as que renegam a 
Fc e obstrucm o caminho de Allah 
c da Mcsquita Sagrada - que 
eslabclcccmos para todos os 
ho mens, seja o rcsidente nela, seja 
u numadc experiment a rao 
duloru&o castigo. E a qucm deseja, 
com inj ustica, fazcr profanacao nela. 
I a- lo -cm os, tambenh experimentar 
dc dolorosa castigo, 

26* E quando indie amos a Abraao 
o lugar da Casa, e ordenamo-Lht: 

"Nada associes a Mini, c purifica 
Mmha Casa para os que a 
cireundam e para os que, nela, oratn 
dc pc c para os que se cur vain e 
para os que se prosternam. 

27* "E noticia aos homers a 
pcrcgrinacao. Eles te virao a pe ou 
montados em mdo m r dgn) [j> 
camelo, vindci de cada desllkdciro 
distanle, 

28* "Tar a presenciar cerlos 
beneficing seus ( " s e para mencionar, 



^,^3 ^ Cr*.J 



j J ? 



H) Para aumentar as dclicias Jos trtrntb. no Paraiso. scifio eks irLspirado;; a proferir 

exlrnias palawas dc louvor a Dcus. 
(2} rti virtude da.5 grandes dsstancjas pcrcorridas, ricasa cpoca. na wagem --jI^ 

Malt kali, o.h iinimaifi a[ checavam maciientos c fracos. 
0) Ou scja, oi pcTicy,ririgi; fiiifliai-ftin escar presentes em Makkali, para u^ufriiLi bejicfidos 

cipirituais c. assim [sirnhem, benetkius sociais, Ltirn s-cus correligionano^, 

dclibcrando, com cks. issunlu 1 !? dc tfChuo intcrcssc; c ticrtcfi^ioji rrialermLs. jw meis 

lie .iHCi'cHniL'-'.a tO'rncrcial. efcluado , L r"n- „-..:-.•? 



22. SGratu Al-i.Jajj 



Parte 17 



S38 



em dias determinados, o nome de 
Allah, st>bre o Minimal doa rebanhoa 
que Klc lhes deu por sustento ;l> . 
Hntao. deles comei'" 1 e alimentai o 
desventurado, o pobre. 

29, "Km scguida, quo se assciem, 
e que scjam fie is a scus votes, e 
que circundem a Casa Amiga* 1 *." 

30, Essa e a dctcrminacao, E 

quern magnifies os preceilos 
inviolaveis de Allah, isto lhc c 
melhor junto de seu Senhor F sao- 
vos licitos t>s rebanhou como 
alimenlo, exceto o que c rccitado^ 1 , 
para vos. Entao, cvitai a abominacao 
dos idolos; c cvitai o dito falso, 

31, Scndo monoteistas sinceros 
para com Allah, nada Lhe 
associando. B qucm associa algo a 
Allah c como se caisse do ecu, 
cntao, os passaros o arrebatassem 
ou o venlo o abismasse em lugar 
hem pro J undo, 

32 + Essa e Nossa detcrminacao. 

E quern maguifiea os ritns de Allah, 
por certo, isto e prova da piedade 
dos coracoes. 






H ) Ad lenTiinci da pei-egnrta^ao, as oferendax devem scr imoladas., invocando-se o nornc 
de Dew, stfbrc elas. 

{2) E*ta oidcm cvidencia & permiSSAu dus peregrinm; d^ sl jslirnerilarcm Jus Ljferendas, 

ao contrario das proibi^Ocs pagas prc-isHmiuns. 
P J Casa Antiga: a Ka f bah. 

(*>Cf. V 3. 



22. SO r a til Al-Hajj 



Parte 17 



ha 



para vos 
ate urn termo 



33. NeW ] 
bene lie ios, 
designado^ 2) ; em .seguida t seu local 
tie imoLacao sera a Casa antiga. 

34. H, para cada comunidadc, 
fi/.cmos rito de sacrificio, para 
mencionarem a no me de Allah 
sobre os animais de rebanhos que 
tie I lies deu por sustento. E vosso 
Deus e Deus Umco; entao, 
islami/ai-vos, para Hie. H a!vissara 1 
Muhammad, a bem-aventuran^a 
aos crentes humildes. 

35- Aqueles eujos coracocs se 
atemorlzam, quando Allah e 
mencionado; e aos que tern 
paeiencia, com o que os alcanca; e 
a as cumpridores da oracao, e que 
despendem do que Ihes damos por 
sustento. 

3-6. E os camelos, frzemo-los para 
vos, entre os ritos de Allah; nelcs, 
ha hem para vos. Kntao, mencionai 
o nome de Allah sobre eles, 
enquanto perfilados para serem 
imii lad on. E, quando abatidos e 5 
cacm sobre os flaneos, comei deles 
e ali mentai t> pobrc e o mendigo. 
Assim, submetemo-los a v6s, para 
serdes agradecidos. 



3 



U ) !NeLes: nas anirnais destmados aofcicnda, apds d peregrin a^So. 
J Os ptr^grir'LO.? 5* beneficiara^ do«. animate dc ofcrcrida. mantcndo-os ou usando-DS 
para targa. ale 0 tcrnpu dc imoli-SO'5. 



21. Snmtu Al-lfajj 



Parte 17 



540 



37 T Nem sua came nem seu 
sangue alcancam a AElah, mas O 
alcanna vossa piedade. Assim, Ele 
vo-los submeteu, para que 
magnifiqucis a Allah, porque Hlc 
vos guiou. E alvissara a bem- 
aventuranca aos benfeitorcs. 

38. Por certo. Allah defende os 
que creem. Por certo, Allah nao 
ama a ncnhum traidor, ingrato. 

39* E perrm'tido"- J o combate 
atjs que sao mmbalidcis, porque 
sofrcram injustica, - E, por certo. 
Allah, sobre seu sticorro, e 
Onipotente, - 

40. Esses s ao os que, sem razao, 
foram cxpulsos dc sens lares, 
apenas porque disseram: "Nosso 
Senhor c Allah." 1 E, se Allah nao 
detivesse os ho mens uns pelos- 
outros, estariam dcmolidos ere mi- 
ten os e igrejas e sinagogas e 
mcsquitas, cm que o nomc de 
Allah e amiude mencioriado. E, em 
vcrdade. Allah socorrc a quern C> 
socorre. For certo, Allah e Forte, 
Todo-Podcroso. 

41, Esses sao os que, se os 
empossamos na terra, cumprcm a 
oracao e concedem az-zakah^, c 
oidcnarn o cotivemente e coibem o 



i * *r - r * t'i - -i* 
uf7^ L iL^L^jf- ' ijru! 1 

\ - 1 *J n ****** + f * 



0) I'itc c o primetru vcrsitulo alc-cranicc, que concede pcrmiy>ao aos moslimcii dc 

rtrvidflrcm o tombalc dos rencgadores da 1-e, puis., cm mais dc 70 vcrsLculo^ 

reveladus antcrLorrrn;Titc. isso Ihcs fbra vedado. 
{2) Cf [143 n4. 



22. SQratu Al-Ilajj 



Parte 17 



541 



convenient? c coibcm o rcprovavcl. 
L de Allah e o fim de todas as 
determmacoes. 

42. F, se ttf desmeniem, Muham- 
mad, com efeito, amies deles, o 
povo dc Noe e o de r Ad e o de 
Thamud ja desmentiram a seus 
Mcn&ageiros. 

43. E o povo de AbraHc} e o povo 
de Lot 

44. F os habitantes de Mad i an. 
tambenv Moises foi desmentido. 
FnLuo concedi pra/o aos renega- 
de res da i' s c; em scguida, apanhei- 
os. Coma fm. puis, Minna 
reprovacao? 

45. E quantas cidades aniquila- 
mos, enquanto injustasE Entao, ei- 
las deiiadas abaixo, sobre sous 
tetos! E que de po^os inutili/ados, 
c palacios clevados, a band on ados f 

46. Entao. nao caminharam 
elcs ( '\ na terra, para que tivessem 
coracoes, com que razoassem, ou 
ouvidos, cum que ouvissem? Pois, 
por certo. nao sao as vistas que se 
enceguecern, mis se cncegucccm 
os coracoes que estao nos peitos. 

47. F pedem-te que apresses o 
castigo, e AJlah nao faltara a Sua 
promessa E. por certo, um dia. 



"- i ^ 



o'i'^j'i -*-r>J& 



■- !^ 



» -4 It ■ 



G') Eles: os idolatras. 



22. SQralu Al-Hajj 



Parte 17 



542 



1* gJ-l ijj^ 



junto dc ten Scnhor, c como mil 
anos aos que contais . 

48. E a quantas cidades concedi 
pra/o, en quanta injuslas! Em 
scguida s apanhci-as. E a Mim sera 
o destino. 

49. Dize, Muhammad: "O 

■ 

ho mens'" 1 ' Sou-vos, apenas. evidente 
admoestador. 

50. h 'Entao, os que creem e fazem 
as boas ohras lerao pcrdao c 
gencroso sustcnto. 

5U"F os que se esfoTCam em 
negar Nossos sinais, intentando 
cscapar de Nosso castigo, esses 
serao os eompanheiro do Fog o." 1 

52. E nao enviamos, antes de ti, 
Men sage iro algum ncm profcta, 
sem que. quando recjtava uma 
Mens a gem, Sata lancassc falsidade 
em sua recitacao; entao, Allah anula 
o que Sata lane a; em scguida, Allah 
mantem cone is os Seus versicutos - 
e Allah e Omscientc, Sabio 

53, Para fazer do que Sata Ian 9a 
uma provacao aqueles, em cujos 
coracdes ha enfemudade, e aqueles, 
cujos coracoes estao endurecidos - 



t,-- l > _ -- J -".- H i ,J 



.- 



* ^ f 



(I) Aqm, 0 Akur3o ti; anlcdpa a hodierna ti£nda. q nan do afirrna que o tempo e 
rclativo, c nao absolute como propagavam 05 antigos pensadorcs c tl)o solos da 
ArmguLdade Classica. 

K-1 1 lumens: 0?; habitantcs dc Makkah. 



22, SQratu Al-Hajj 



Parte 17 



543 



1 V t JkI 



e, por certo, os irijustos estao em 
profunda diseordia 

54. F para que aqueles, aos quais 
fora concedida a eiencia saibam 
que elc (1) c a Verdade de teu 
Senhor, cntau, nelt erciam, c scus 
coracoes se hum i Idem a ele. E, por 
ccrto, Allah guia os que 1 creem a 
lima senda re la. 

55. H os que rone gam a Fe nao 
eessarao de eMar em duvida a 
respeito dele, ate que Ihes chegue a 
Hora, inopinadamcntc, ou lhes 
ehegue o castigo dc urn dia 
esleril 



\2\ 



56. A sobcrania, ncssc dia, sera 
de Allah; Fie julgara enlre ele* 1 ' 31 . 
Entao. os que creern e fazem as 
boas obras estarao nos Jardins da 
Delicia. 

57. R os que renegam a Fe e 
desmentern Nos so s sinais, esses 
terao aviltante castigo. 

58. E aos que ermgram, no 
caminho de Allah, em seguida, sao 
assassinados ou mortem, ccriamcrite, 
Allah dar-lhes-a belo sustento. F, 
por certo, Allah e O MeLhur dos 
sustentadorcs. 



$£J? ' 6'S 



^ oL5 >-*iys ' 4 



- 




(1 ) ^Ics: y Altyrio. 

(2) Assim sc derujrniria, :ambcm. o Dia do Tuizu. porquc stri o ultirnD dos dtas. c nao 
cn^cndrara, apos ck. nenhurr. outiD mais. 

(3) Eles: todos os homens. crcntes e dcEcrcntes. 



22. Suratu Al-llajj Parte 17 



544 



59. Certamenle, fa-los-a enlrar 
em lira lugar, de que se agradarao. 
E. por certo, Allah e Onisciente, 
Clemente. 

60. Essa e a dctcrminacao. E a 
quern pune de igual modo com que 
foi punido, em seguida, e comeuda 
trans gressao contra ele, Allah corn 
certe/a o soeorrera. Por cento, 
Allah e Indulgentc, Pcrdoador. 

frl.lsstj, porque Allah insere a 
noitc no dia c insere o dia na noitc, 
e porque Allah e Oniouvintc, 
Onividente, 

62. Isso, porque Allah c a 
Verdade, e porque □ que invocam, 
alem dEle, e a falsidade. e porque 
Allah e Q Alussimo, 0 Grande. 

63. Nao vistc que Allah faz 
descer do ceu agua, entao, a terra 
toma-se verdejante? Por certo, 
Allah e Sulil, Conhecedor. 

64. DEle e o que ha nos ecus e o 
que ha na terTa. E, por certo, Allah 
c O Bast ante a Si Mcsmo, O 
LouvaveJ . 

65. Kan visle que Allah vos 
submele o que ha na terra, e que o 
bareo coitc no mar, por Sua ordem, 
c que Ele sustcm o ceu, para nao 
cair sobre a terra, exceto com Sua 
permissao? Por certo, Allah, para 
com os h omens, e Compass wo, 
Misericordiador. 





22 . Sijratu AL- Ha j j Fa rte ] 7 



545 



66. K Ele c Quern vos deu a vida; 
em seguida, Ele vos faz morrer; 
depois, Ele vos dara a vida. Por 
cerlo, o ser humane e ingralo. 

67. Para cada ccimunidade, 
fizeraos rites, que eles (1) observam; 
entao, que eles u) nao diyputem 
comigo acerca da ordem* \ L 
invota a teu Senhor. Pot terto, 
estas cm dticcao rcta. 

68. E, se eles di scute m contigo, 
dize: "Allah e hem S Elbe dor do que 
fazeis. 

69, 11 Allah julgara, cntre vos. no 
Dia da Rt:&surrtiicao T por aquiln de 
que discrepaveis." 

70. Nao sabias que Allah sabc o 
que ha no.ceu e na terra? Por certo, 
isscj esta em urn I.ivro <41 . Por tzerto, 
isso e facil para Allah. 

71. E eles adoram, alem de 
AJlah, aquilo de que Hie nao faz 
descer comprovacao alguma e 
aquilo dc que eles nao tern ciencia, 
E nSo ha, para os injustos, 
socorredor algum. 





J^c. cJi^Ll! ^4,^ 



0) Eles: os inlegranlcs destas CDmimidadcs. 
les - os idolatry dc Makkah. 
Trata-isc da divcrgcncia acerca do animal imolado. Qs idolatras nao accitavam a 
piiLica da imolaciln. Acreditavam que a animal encrtntr[id<.i mnrirt vaLift ma.i.^.. 
argLjmeiitaridfl que, haven do iidu o animal murlo por Deu 5, era ma is mcTctcdor d-e 
scr torrid y que u morlo pelo rutmern. 
scja, no Livro do Dcslmo. 



22. SOratu Al-Hajj Parte 17 



546 



72. E. quando sao recilados, para 
elcs> N oss 05 evidentes versicutos, 
tu reconnects a reprova^ati na face 
dos que renegam a Fe. Quase 
atac-am os que recitam, para eles, 
Nossos versiculos. Dize, Muham- 
mad: v Entao, informar-vos-ei de 
algo pior que is so 0 E o Fogo: 
Allah promcteu-o aos que renegam 
a Fe. E que i:\ccravcl destine f 11 

7 J. 6 homens <n f E-vos proposty 
uni cxemplo, entao, ouvi-o: 'Tor 
ccrto, os que invocais, alem de 
Allah, nao criarao uma mosca 
sequcr, ainda que, para isso. se 
juntem. E, se a mosca lhcs tirar 
algo, nay poderao rccupcra-lo. O 
procurador e o procurado (2> sao 
fracos" 

74. Eles nao est imam a Allah 
como se deve estimar a Fie. Par 
certo, Allah e Ffirte, Todo-Podemso. 

75. Allah escolhe Mcnsageiros, 
enlre anjos e os homens. For ccrto. 
Allah e Oniouvintc, Oiuvidentc. 

76. Ele sabe o que esta adiantc 
deles e o que esla detras deles. E a 
Allah sao retomadas as deier- 
miriacocs. 

77.0 vos que eredesf Curval- 
vos c prostcrnai-vos e adorai a vosso 



Jin -r-'S' ' 

A > -if - 



- 1 n i*if * { » * <k\ 



(^O vcrsiculo sc dirige aos idt^lalras tic Makkah 
Isio c. o idolatra co icJolo invocado. 



22. Saratu Al-Hajj 



Parte 17 



?47 



Scnhor, c fazci o bem, na espcranca 
dc serdes bern-aventurados, 

78- E lutiii ptir Allah T como sc 
deve IuUt pt>r Fie. Fie vos elegt:u. 
E nao vos fez constrangimentt} 
algum, na religiao: a cren^a de 
vos so pai Abraan, Fie vos nomeou 
mo slimes, antes e, agora, nested 
para que o Mensageiro seja 
Testemunha de vox, e v6s sejais 
testemunhas da humanidade. Fritao, 
cumpri a oracao e concede: az- 
zakah (2) , e agarrai-vos a Allah. Fie 
e vosso Protetor, Fntao, que 
Excelente Protetcr e que Rxcelente 
Sf>corredf>rl 



-|"' - - | -- -- T ;L ^J^jf 

Jsi 'il^ J^y 1 5 j£y j& 43 

■ J r» .1,, £ 4 «j ^fT [ V L_H \ \\ 



(1) Neste: ntj AlcoriSo. 

(2) Cf Jl43n4. 



23. SOratu A I- >lu' mill j 11 Parte 18 



548 



A SURA DOS CRENTES 

Dc Makkah ■ 118 vers i cuius. 

Km name de Allah, O 
Misericordioso, O Misericordiador. 

1 . Com cfcito, bem-aventurados 
os crentes, 

2. Que sat j humildcs cm suas 
oracoes, 

3. F que dao de ombros a 
frivolidadc, 

4* F que concedem az-^akah (2) . 

5. F que siio custodies dc scu 

6- - Fxceto com suas mulhercs, 
on com as escravas que possuem; 
eritSo, per certo h 
censuradns. 



nao scrao 



;if IT 



■ - 



0 



(1) Al-Mu/ minpn- ply ml de mu rrtiii, c rente, parucipio presume dc amana. ere: 
Assim se denonm'na a sura, pels mengac dessa palavra em sen pnmeiro versiculo. 
Aqui, u Tenia basito s&O 0$ trcnU^ e sua cicn^a. E 3 iirlLni-dcM da eataLtetistiea nucjai 
deistes. a sura pass* pcLfif fatiis que indu/em a crenel, de.nr.ro do Urmeiso c do 
proprio str humane Em seguida, trata da essentia da crenca, til con™ os 
mcnsageiros dc Dcus demon slr&n«Ti. a partir de Noe, ale Muhammad, cx panda os 
falsos arguments dos dismcnUdwrcs, suas ob^cyes; ^ xvfr* aliludes. d errata ras c 
host is para com os entiydus divLnofc. e o fim dc tad;] am a das partes, a vrtoiia dos. 
profetas c o aciiquilafiricnio dos *Jc-5nTken Eidores. Esta sura aponta. outrossim, as 
divcrgencias. enire grande parte I a das gera^^es. acerca da crcn^a em L>eus, apds. a 
vinda des prolclas; a desalcneau a da c o empenhio pela vida mufidana, enquanto 
os vcrdadcircs c rentes nac se desp rend cm jama is da adora^aci dc TCcus. retcando a 
deaobcdicp.cia a hie. A sura termini corn c^nas do do Juizo. quando sa« 
: i!e l:ei i pe n^idas s^i isvcr.lnradoa ; ciistisados os nial-avenuiradiw 

i 2 ) Cf IJ 43 n4. 

H) On rseja, que se abs.tem dc rclicocs scxuais ilcgilimas. 



23. SQratu Al-Mu'min Cm Parle IS 



549 1 * 



7. E quern busca algir alem 
disso, esses sao os Iran sgres sores - 

S. E que res pci tarn fie Intents 
sens depositos. a des confiados, e 

honrarn scus pactos, 

9, E que cuslydiam sua* ora^oes. 

10. Esses sio os herdciros, 

IE Que herdarao Al-Firdaus (l '. 
Nde. scrao eternos. 

12* E. com efeito, criamos o ser 
humane da quintessence a de barro, 

13. Hm scguida, fizcmo-lo (2) gota 
seminal, em lugar' " cstavcJ. scguro. 

14. Depois, criamos, da gola 
seminal, uraa aderencia; e criamos, 
da aderencia, cmbriao; c criamos, 
do embriao, ossos; e revest I mo s os 
ossos de came; em segmda, fizc mo- 
Jo surgir em criatura oulra - 
Entao. Bendito seja Allah, O 
Mclhor do s criadores! - 

15. Em seguida, por ccrto. depois 
disso. sereis mortos. 

16* Em seguida. por certo, no Dia 
da Ressurreicao, sercis ressuscitados, 

17. E s com efeito, criamos, acima 
dc vos. sctc ceus; e nao es lamas 
desatcntos a criacao. 



L*-Ja^T ■^Jt^^J l Ivl^jlAOrJl 

;d tji * t - j r iu< -2 



J; V, J 



-1* ljJL^ 



(U Cf XVIII 107 ill 
(2 J Lo: q scr humane. 

f^' 1 O'J sciii. til? iitem. 



23. Snratu Al-Mifminan Parte 18 



350 



18. E flzemos descer do ceu 
agua, na jus la medida; e ilzemo-la 
rcrnancscer, na terra - e, por certo, 
somas Poderoso . para Jaze-la 
desaparecer 

19. Kntao, com cla, produzimos, 
para vos, jardms de tarn are iras e 
vidciras; neles ha. para vos, 
ab andantes frutas c del as comcis: 

20* E uma arvore. que brota do 
Monte Sinai: el a produ/, a/eite, e 
teinpero para quern came, 

2L E, por certo, ha, nos 
rebanhos, li^ao para vos. Damo- 
vos de beber do que ha em seus 
venires e, neles, ha ahundantcs 
bene fie ios para vos, e deles comeis. 

22* E, sob re eles e sobre os 
bareos^ so is carregados. 

23. E, com efeito, eriviamos Noc 
a seu povo; e disse: "'() mcu povof 
Adorai a Allah. Nao tendes oulro 
dcus que nao seja Ele; entao. nao 
lemeis a Allah?" 

24. Entao, os dignitaries de sen 
povo, que renegaram a Fe, 
diss cram: "Estc nao c senao urn ser 
humano como vos; de deseja ler 
pre fere ncia sobrc vos, e. se Allah 
quisesse, haveria feito descer anjos, 
por Mensagciros. Nao ouvimos 
falar disso, entrc riossos pais 
antepassados, 



r >? -" * ' - - i ■ ■■ - 

4^ j_yuj>s ipjm; 



23, SQratu Al-Mu'minQn Parte 18 



551 



1 h *>i 



25, **iile nao e senao um liomem; 
ndc h ha loucura; cntao, aguardai-o, 
com pariencia, ate certo tempo.' 1 

26, Ele dissc: "Senhor meu! 
Socorrc-mc,porque me dcsmentem." 

27, Entio, irLspiramo-lhc: li l : ab- 
rica o bares.), dianle de Nossos 
olhos e com Nossa inspiraeao. E, 
quando Nossa ordem chegar e as 
fontes da terra jorrarem. faze 
enlrar. nek. dc cada especie urn 
casal; e tua farm! i a, exeelo aqucle, 
dentre eles. contra quern o Duo, a 
sentence, se antecipou. E nao Me 
fates mais dos que sao injustos. 
Por certu, eles ser&o afugados. 

28h "Li, quando te instalares no 
barco, tu e os que estao contjgo, 
di/e: 'Louvor a Allah que nos 
salvo u do povo injusto! ' 

29. "E dizc: 'Scnhor meu! Faze- 
me desembarear dc um desem barque 
bendiUK e Tu es 0 Melhor em 
fa zer desem barque. 1 " 

30. For certo. ha nisso sinais, e, 
por certo, estavamo-los pnjvando. 

31. Em seguida, criamos, depois 
deles, outra geracSo. 

32. Lntao, enviarno-lhes m um 
Mcnsageiro vindo deles, que disse: 
"Adorai a Allah! Nao tendes outro 



'^L"'i.tj: j vl ■ i -T - — ^.^ 



23. Snrntu Al-Mif minan Tartt 18 



552 



deus que n ao seja Ek; cnt^c, nau 
temeis a Allah?'* 

33. E os dignitarios de seu povn, 
que renegaram a Fe e desmenliram 
o encontro da Derradeira Vida, e 
aos quais opulcmaramos, na vida 
terrcna, disseram: '"Este nao e 
senao urn scr humano coma vos; 
ele cyme do que come is e bebe do 
que bebeis; 

34. L1 E, em verdade, se obedeceis 
a uni barn em como v6s, por certo, 
sereis, oesse caso, perdedores. 

35. "Kit; vos pmmete que, quando 
morrcrdes e fordes p6 e ossos. vos 
iarao sair dos sepu tarns? 

36. 1 Longc, bem longe, esta o 
que vos e promelidof 

37>"Nao ha scnao nussa vida 
tcrrena, morremos e vivemos, e 
nan seremtis ressusdlados, 

38. "Ele nao c senao um homem 
que forja mcntiras acerca de Allah 7 
e nao estamos e rondo ncle." 

39. E3e disse: "Senhor meu r 
Socorre-me, porquc mc desmcntcm. 7 * 

40. Allah disse: "Centra em 
pouco, estarao arrependidos. 1 ' 

4LE o Grito } apanhou-os. com 
a justi9a. e fizemo-los cscoria. Entao, 



*■ - ,- 1 ' 



0)Cf. XI 67 nl. 



23. SQralu AI-.Mu'minfln Parte 18 



que .se sum a para sempre t) povo 
injustol 

42. Km s eg did a, criamos, depois 
deles, outras gera^oes. 

43, Nenhuma eomunidade anle- 
cipa sen terra o ncm o atrasa. 

44* Em scguida, enviamos, con- 
secutivamenle, Nossos Mensagciros. 
Cada vcz que um Mcnsageiro 
chegava a sua comunidade, eles o 
desmenliam. R fi /emu- las seguir, 
umas apos outras, no aniquila- 
mento, e fizemos del as temas de 
conversa. Entao, que sc suma pata 
semprc um povo que nao ere! 

45. Lm seguida, enviamos Moises 
e seu irmao Aarao, com Nossos 
sinai s e evidente compTova^ao, 

46. A Farao e seus dignitarios; 
entati, ensnberbeceram-se c foram 
um povo altivo. 

47. E disseram: "Creremos em 
dois homerus iguaLs anos, enquanto 
seu povo nos est a cscravo?" 1 

48. L desmcntiram-nos; entao. 
foram dos amquilados. 

49. E, com cfeito, concedemos a 
Moises o Livro l l \ para que des (2) 

guiasscm. 



1 ') O Livro a Tora. 

(2) Elw ci pa to dj MqLsc.s, ou seja. o.s tllhos dc ls:acl. 



23, Saratu Al Mu minoii Parte 18 ■ 554 ] 1 A 



50. F flzemos do 11 1 ho de Maria 
c dc sua mae urn sitiat. E 
abrigamo-los em um outeiro^ , de 
st) lo ess Lav el e com agua mire rite. 

51.6 Mensageirns! Comei das 
cousas benignas c fa/cj o hem. Por 
certo, do que fazeis, sou Gniscicnte. 

52. E s por certo, csta c vossa 
religiao, uma religiao unica. E sou 
vosso Senhor; en Lao , tern ei- Me. 

53. Mas, os homens, entre eles, 
corlaram, em pedac os. os lacos 
que ns uniam Cada parLido esta 
jubiloso com o que tern. 

54. Fntao, deixa-os' 2s , Muham- 
mad, mergulhados em sua 

confusao, ate certo tempo, 

55. Supocm clcs que. com 0 que 
Nos Ihes outorgamos, em riquezas 
e filho'Sj 

56. Estamo-lhes apressando as 
boas cousas' ? Nan Mas eles nao 
percebem. 

57. Por certo, os que, pelo receio 
de scu Senhor, cstao amedruntados. 

58. E os que nos sinais de seu 
Senhor crecm, 

59. E os que nada as sue i am a 
seu Senhor, 



as 



£^ Ha \arias op lei ides acerca da localizayao exata desse I agar: serin em Jerusalem, on 

PijTTiHscu. on Pftleiji ins, cm EgiK? 
'.2] Os: os Ldolatras. de Makkah. 



23. SOralu AI-Mu'minOn Parle IS 



60 < L os que concedem o que 
cuncedem, enquanto seus coracles 
estao atcrnorizados. porque terao 
de retornar a seu Scnhor, 

61. Esses sc aprcssam para as 
boas cousas.edeslas sao precurscres. 

62. H nan impomos a nenhuma 
alma senao o que e do sua 
capacidade. Li, junto de N6s 3 ha um 
Livro, que fala a vcrdade. E eles' 1 1 
nao sofrerao injusliea. 

63. Mas scus u1 coracoes estao 
mcrgulhados cm confusao a 
respeito deste (3 \ e eles tern obras 
nefandas, a I cm disso, que eslao 
praticando, 

64. Ate que, quando apanharmos 
scus h omen s opulentos com 
castigo, ci-los que rogarao. 

65. Dir-se-lhc-a "Nao rogucis, 
hoje. For certo, nao sereis, pur 
\6s, socorridos, 

66. "Com eleilo, rccitavam-se, 
para vos, Meus versieulos, entio, 
recuavcis, virando os calcanhares^ 

67. lL Fnsoberbecendo-vos. e 
conversando, a noile, vos & 4) 
difamaveis." 



5 lL^N L^>I^J i LLr^' 



0) FAm: os s.e*es. humanos. 
(2) 

{3) Deste do Alco;3o. 
t 4 ) O: o Akorfio. 



23. SQraiii Al-Mu'minon Parte IS 



556 



68. E nao pondcram dcs o 
Dito' 1 ''? Ou Ihes cbegou o que nao 
chegara a seus pais antepaKsadtW 3 - 1 ? 

69. Ou eles nao reconhecem seu 
Mensageiro, e o eslao negando? 

70* On dizcm: "Ha loucura ticlcV" 
Nao. Mas ele Ihes chegou com a 
verdade, e a maioria deies odeia a 
verdade. 

71. E, se a verdade s-eguisse 
suas paixoes, os ecus e a lerra e 
qucm neles cxistc haver-se-iam 
corrompido. Ao contrario. chegamo- 
lhes com sua Mensagem, e cstao 
dando de ombros a sua Mensagem. 

72. Ou Ihes pedes urn tributo r? 
Mas o tribute- de teu Scnhor c 
mclhor, E Ele c 0 Melhor dos 
sustencadores, 

73. E, por certo. tu os convocas 
a uma senda reta. 

74. E, por certo, os que nao 
ere em na Derradeira Vida estao 
desviados desta senda. 

75. E, sc tivesscmos miscricordia 
para com eles, e remove sscmos o 
que ha de mal coin eles. 
persisluiam em sua transgressacx 
caminhando as cegas. 




(') A Mtmagem Di\ina: o AluorSo. 

t2) o vcrsfoulo alude a que* sc on habitants dc Makkah. pondcxasscm mclhor, 
perccDcriam que a Mcusagcm ac Dens para a Hum alidade nit> e t^tranha. ma^ cat] 
nntiga quanta a dus prime! n>? prolelas, enviados as gcTiigocs do seu s antcpassados 



23. Soratu Al-Mu minan Parte IS 



SSI 



U^ 1 



76. L, com cfcito s apanhamo-los 
com o castigo; mas, nao sc 
sujeitaram a seu Senhor. e nao se 
humildam, 

77. Alt que, quanda abrirmos, 
sabre ele.s, uma porta de veemenle 
castigo, ei-los mudos de desespero. 

78. K Hie 6 Quem vos criou o 
ouvido e as vistas e os coraefjes. 
Quao pouco agradeceis! 

79* E Blc e Qucm vos multiplicuti 
tia terra, c a Kle serais reunidos. 

SO. I: Elc e Qucm da a vida c da 
a mortc, c dLilc c a altcrnancia da 
no itc c do dia. Kntao. nao razoais? 

8L Mas dizem o mesmo que os 
antepassados disseram. 

82. Dizcm: "Quandu morrcrmos 
e formtis po e ossos, seremos 
ressustitados? 

83* "Com cfcito, foi-nos promc- 
tido isso, a nos c, antes, a nossos 
pais; isso nao sao senao fibulas 
dus antepassados''* 

84. Dtzc, Muhammad: "Dc 

qucm c a terra c qucm ncla cxiste, 
sc sabcis?" 

SS.Dirao: Lt De Allah." Di^e: 
"Entao, nao medilais?" 

86. Dize: 1 'Quern e O Senhor dos 
sctc ecus c 0 Senhor do magnified 
TronoV" 



•i^ T fW i<-;f ."^ 



■ -Kir * t?** -if--»- 



i. 



23. SQratu Al-Mu'rainOn Parte IS 



558 



87. Dirao: "Allah.' 1 Dize: ll Entao, 
nao temeis a Allah?" 

88. Dize: "Quern tem em Suas 
maos o rcino dc todas as cousas, e 
Quern a todos protege e nao precisa 
de ser protegido, se $abeis? ,T 

89. Dirao: "Allah r Dize: u Entao, 
como vos deixais enfeitiear?' 1 

90. Mas chcgamo-Lhcs com a 

verdade, e, por certo, sao menlimsos. 

9 L Allah nao tomou para Si 
filho algum, c nao ha com E]e deus 
algum; nes^e ease, cad a deus 
haver-se-ia ido com o que criara, c 
alguns deles se haveriam sublimado 
cm arrogancia, sobre outros. 
Gloriilcado seja Allah T acima do 
que ale gam, 

92. EJe c O Sabcdor do invisivel 
e do visivel; entao, Sublimado seja 
Elc. acima do que idolatramf 

93- Dize, Muhammad: t£ Senhor 
meu! Se me faz.es ver o que Ihcs e 
prometido, 

94. Ll Senhur men, entao, nao me 
facas eslar entre o povo injusto" 

95. E, por certo, somos Poderoso 
para fazer-te ver o que I he a 
prometemos. 

96. Re vi da o mal com o que c 
melhor. Nos somos bem Sabedor 
do que alegam. 



® 




23, Snratu AI-MuminQn Parte 18 



L Senbor 



meu: 
as 



97. R clize: 
Re fug Lome cm Ti ? cotitra 
inc havocs dos dcmonios. 

98/ h Ii rcfugiomc cm Ti h Scnhor 
meu, para' que clcs mc nao scjam 
presentes. 11 

99. E ciis ren£"adures da Fe 
p e rut ant ce r a o d esc re n tea . ate 

que, quandu a murie chegar a urn 
deles, dim: ;i $enhar meu! Fa/ei (l1 - 
mi: vollar a terra, 

10fi."Na esperanca de eu la/er 
c> hem. no que tange ao que 
negligeneiei."' Fm absolute), nan o 
farei. Por certo, sera umapalavra ui 
va, que estara di*endo. E, adiante 
deles, havera uma barreira^ 1 , ate 
um dia, em que eles ressuscitarao, 

101. E, quando se soprar na 
Trombeta, nao havera parent esc 0 
entre eles, nesse dia, rem se 
inLerrogarao 

102. Entao, aqueles, cujos pesos 
em boas obras lb rem pesados.. 
esses serao os b em -a ven I urados. 

103. E aqueles, cujos pesos 
fbrem I eves, esses se perderao a si 
mesmos; serao elemos na Geerta. 



j .■ _ 



(1) O cor re, aqm, pela pnmcjra c unica vcz no Alcaraei. o usu da xe^unLbj pi wis du 
pluTiil, dn Mtidi; [mptralsvo. diri^amki-SC ii He'd 5 

(2) 

Pa lav ira: ludo o qui; o dcit rente pre-fenr, quando rogar a Deus que a la^a ictnrnar 
a terra, para eorriB.ii l> ma] que pritLcou 

Barr-eira lrnrl^z bartakh, qu-e. alern do ser/idu propria, signifies a barT^ra or/rc a 
ninrle t a KessarrcLcao. 



23. SOratu Al-Mu'minun Parte JS 



560 



1 A tjJUl 



104. 0 logo queirnar-lhes-a as 
faces c> nclc, ficarao tenebrosos. 

1(15. Dir-se-lhes-a: "Mens vcr- 
siculos nao se recitavam para vc>s e 
vos os desmentfcis?" 

lOG.Dirao: "Senhor nosso! 
Nossa infelicidade dominou-nos. e 
fomos urn povo descaminhado. 

107/ v Senhor nosso! Faze-ncs 
sair dclc |L \ e se reincidirmos, 
seremos injustos," 

108. Hie dira: "Sede nele (2) 
repelidos, e nay Me fkleis mais! 

"For certo, houve um 
grupo de Mcus servos que dizia: 
l Senhor nosso! Crcmos: entao, 
perdoa-nos e tern miseri cordis, de 
nos, c Tu es O Melhor dos 
misericordi adores f 1 

ll(h u E vos tomaste-los par 
objeto dc e scam io, ate que vos 
ii/eram esqueccr Minha Mensagem, 
e deles vos rieis, 

111. "Par certo, recompensci- 
os, hoje - parque pacientaram 
com serem eks os triunf adores," 

112. Ele dira: 'Quantos anos 
vos pemianecestcs na terra? 11 

113. Dirao: '"Permancccmos um 



.1 T 



0 ) Dele: do Fugo in fern id, 
{2) Nele: r:o Kogo infernal. 



23. SQratu Al-Mu niinnn Parte 18 



561 



dia ou parte de um dia; entao, 
pergunta aos enumeradores." 



114. Elc dmi; ni Nao permane- 
cestcs scnao por pouco tempo. Se 

soubesseis! 

HS/'E supuscstcs que vos 
criamos, em vao, e que nao sends 
return ados a N6s?" 

116. Entao, Sublimado seja 
Allah, 0 Reu O Verdadeirol Nao 
exists deus senao Ele. Ele e O 
Senhor do nobre Trono! 

117. E qucm invoca, corn Allah, 
outro deus, do qual nau tern 
provan^a alguma, seu ajuste de 
contas sera, apenas, junto de seu 
Senhor. Por certo, os renegadores 
da I-'d nao scrao bcm-aventurados. 

118- E dize: "Senhor mcuf 
Per do a e tern miscricordia, e Tu es 
O Melhor dos misericordiadtires!" 




24. SQratu An-MQr 



Fartt IS 



562 



Tt 



SC'RATU AN-Nl)R (1 ' 
A SURA DA LUZ 

Dc Al Madmah - 64 versiculos. 

Km name de Allah, () 
Misericnrdioso, O Misericarditidor. 

1. Esta e uma Sum: fizemo-la 
desccr e preceituamo-Ja, e, neJa, 
fizcmos desccr evldcntcs vcrsiculos, 
para meditardes. 

2. A adulter a e ao adultero^, 
acoitai a cada am deles com cem 
a^oiles, R que nao vos tome 
cornpaixao alguma por eles, no 
cumprimento do juizo de Allah, 
se credes cm Allah e no Derradeiro 
Dia. E que um grupo dc c rentes 
lestemunhe o ca&lign de ambos. 

3. 0 adullero nao espusara senfro 
uma adulters ou uma idolatra. E a 
adullera, nao a esposara scnao um 
adultero ou um idolatra. E isso* 3> e 



49 



CU An-Niir: clirnologicarncnle. qucr dizcr a luz. No ALcorao. csla palavra apreicnta. 
segundo o enntexto, varias acep^flci, cntre as. quak. saUentam-se: o conhtcimenlo 
vetdadeiru atraves da l : 6 u que ah-roga a diivida; <n l.ivm [Ji vino: a Pmteta E : .la e 
mention ad a nus vcrsiculos ^5 e 40. dai a denominated Ua prescnte sura, ujj" tcrna 
principal d a educaciSo individual -e social, que prcserva a socicdadc de eonduJas 
pemiciosas, tais como o ad alter to, a propaga?il£> da corrupcao c absccnidadc cm 
alt>s e palavras. I- a legislaclfl de severer easdgos para quern viola os Lodigos de 
honra c, alcm disso. apunla a principioii clicos que devem nortcar o convivio 
["ami liar c □ mgrcsso cm casa si he i a: con clam a, ainda, a purcza moral e faz atcntar 
que Heus e fonte to-nstaMe de lu? n nos ecus e na terra. Asitm sendo, hem- 
avenlurado, na lerra, e aujutk a qucm Deus con fere a luz da orienta^ao. E, poi ftm. 
a sura configur-ao perfH dot verdadeiro.i cre-ntcs. 

(2) Trata-se dc adullcriti comdidi? cntrc pessoas n3o compiomttidEaii pelu- uaiamcnto. 
ja que, o adulters come ti do apds cslc, c punido com aped re | amen to. 

(3) Isso. 0 casamcnto com adulteroa. 



24. SDratu An-Miir 



Parte 18 



proibido aos crcntcs. 

4. H aos que acu^am de aduHerio 
as castas mulheres, em seguida, 
Mo fazem vir quatro lestemunhas, 
acoitai-os com oitenta acoites. e s 
jamais, Ihes aceiteis testemunho 
algum; c esses sao os perverse s, 

5. Exceto os que, depois disso, se 
voltarn arrependidos e se ernendam; 
entao, por ccrto, Allah c Pcrdoador, 
Mis-ericordiador. 

6. F aos que acusam de adullexin 
suas mulheres, e nan ha para ties 
testemunhas senao eles raesmos, 
cntao, o testemunho de urn deles, 
jurando por Allah, quatro vczes, 
que c dos vcridieos, 

7. E. na quinta vez. que a 
maldicao de Allah seja sob re ele n 
se e dos m entire sos, afasta-lo-a do 
castigo. 

8. E afasta-ta ll) -a do castigo o 
testemunhar cla, quatro vczes, 
jurando por All ah: "Por certo, ele e 
dos mentirosos" 

9. E, na quinta vez, que a ira de 
Allah seja sobre ela. se ele e dos 
vcridicos. 

10. E nao fora o favor de Allah 
para convosco, e sua misericordia, 



H) Ol aeja. a rrmlhcr, satvre quern rccai a acu^ao dL adulter in, aiao sera pumdu. 
teste munliar turitbrme u versieultj 



24. Suratu An-^Qr 



Partt IS 



564 



e que Allah e Remissorio, Sabia t 
havcria apressado o cas.tigo para 
vos, nesta vida, 

11. For certo, os que chegaram 
earn a calunia* 1 * sao urn grupo cocso 
dc vos. Nao suponhais que c(a (21 
vi) s seja urn ma I. Mas vos c urn 
hem. Para cada urn deles, ha vera o 



Osi ^S'u ji'^c^fc^ 



Ahjaau a falsa nitusa^iin de sdultcrui knead a $<ibre c ALcKa., rnnlbei do ] 1 r(] i'eta Is so 
OLorreu, qcfguiiclo n relato dcla, quundo, no q unite- ano da Elcgira, acompanharido 
ssu rnarido a uma cxpcdicao rnllUar c havendo descido da tenda |na cpoca, as 
mulheres cram transportadas por came Ins, tend as fee had as), para suas 
rtecessidades, distanc-iou-sc, urn pouco, do acampamento. Kcss-e interim, o 
cxcrcilo, dando por terminada a expedicao rnilitar, prepar<iu-sc para rGtornar a Al 
Madman. Quando rcgrtssava ao acampamento. * Alt ha den por falta lie urn volar, 
qje. aerediLsira H havia perdido no taminho Vtiliyu. r.u vamente, ao lugar e. apns 
uerut Itmpd de husca, acabnu por tricormra-lo Mas, ns nomens, encarrcgados. dc 
LijLdar de sen came I o, ]giujfando que sua tenda ciUvcssc va?.ia, %cm c A\chi dentia. 
recolocarafn-ria em cirna do animal, para parti r. Como ms-tificativa ^Aicha. cm 
ecus rclatos, por cs-sa cpoca. at rrmlhcres cram rmiilo magras. c, se j ovens flinda, 
como era ela propria, lomava-tc rncsmo dificil psrtebcir sua auscntin. nuandn 
ergo i da a lenda pertern^nk h s;la AJS-im, todos parti ram, mtlusive o came In dc 
L Aithii, ]:'sly..i!u cbegai ac] local da acampamentn, n&iy cntnutiou mnguem c sc 
ussuslou. Julgyu rtit: Itnir ha,'i disf and i if -^t: de 3£, uma ve;. que, ao darem por sua 
ausencia, devetiam rctornai para apauba-la. Duiame a Jnriga e.spcra. csgntada. 
acabou por adomnecer. Entiretarcto. urn dos combalcntes do Profeta, dc nomc 
Sar'vsan as.-S.alrm, lambern pe*mancccja adormetsdn. nas imcdjdc6es ao 
despertar, saiu imcdialamcnte, rumo l^o lu^ar do atamparnsnlo Pussandu por 
c A]thci. <idormccida, reconheceu-a como mtilher do Profeta e ]amentou, em voi 
alth. n*Ji: liil iaiu bouvesse ucoff kio, ficanda ainbos os dfii. 5 ; dsstantes da otpedi^io. 
Ao ouvj-Iq, c Aicha des-pcrtou c, vendo Sat'wan, cobriu-sc toda. scm dizcr-lhc uma 
palavra. ncm clc a cla. Safwan iralou dc fazcr scu camclo ajoclhar-sc e apomou-o 
a c Aicha para que o mo ncas.se E. asuim, conduiiu-a. ate cnconlrur-sc. tkptiis, e^rci 
a diitanlc cxpedi^ao, Au vs-los L tom^^ram a feer ju^Li Itirncraiii^ de iirnbos I-', o 
hipouii r <i Abdullah thn Salul disseminou a eali'jrua de que c Aicha e Sat war. ha warn 
comtudo ;uLul[?rii>. t ipes;ar d^s- tirmes ohje^fies riestes. i\ began do o boalo ao.s 
Ouvidos dt> l^ifl'eta, tartcu ?e perturbou ele que mal souhc corno cbegar a veidade 
dos tktos. (Juanto a c Aicba, adoeccu dc desgosto, scrn condi^oes dc provar sua 
irmccTida. Apos longo teoipo de afligoes. Coram rcvclados esit.es vers Leu I os. que 
vieram comprovar a veractdadc de scu relato c dc sua idcncidadc mora]. 
(.2) gj a: a ta [ U n[ a . A eolcttvidade is] arnica nao deve cynsidcri-]a urn mal, pots da fkra 
distinguir os hipoLrit;is ricis crcnts. 



14. Suratu An-NOr 



Parte LS 



565 



1 A fr>i 



que comeleu de pec ado. LI aquelc 
que, dimtrc clcs, se empenhou em 
amplia-la, tcra formidavel castigo, 

12. Que. tao logo a ouvistes, os 
c rentes e as crentes houvessem 
pensado bem deles como de si 
mesmos, e huuvesscm dito: "Esta c 
urn a evidenle rntamia!" 

13. Que houvessem chegado com 
quatro tcstemutihas disso! Entao, se 
nao chegaram com as tcstemunhas, 
esses sao. perante Allah, os 
mentirosos. 

14. E nlo fora o favor de Allah 
para con vo sen e Sua misericordia^ 
na vida terrena e na Derradeira 
Vida, haver-vos-ia loeado urn 
formidavel castigo por aquilo que 
vos empenhastes em propalar, 

15. Quando o difundistes com 
as hnguas e dissestes com as bocas 
aquilo de que riao tlnheis ciencia, e 
supunheis simples, enquanto, 
perante Allah, era formidavel. 

16. F que. tao logo a ouvistes. 
ho u vessels dito: "Nao nos 6 
admissivel falarmos disso. Glori- 
ficado sejas! Isto e formidavel 
infamia! 1 ' 

1 7. Allah exorta-vos a jamais 
reincidirdes em algo igual a isso, 
se sois crentes. 

IS. E Allah torna cvidentcs, 



24. Suratu An-Nar 



Parte 18 



para vos, os vcrsiculos. E Allah e 
Oniscicntc, Sabio. 

19, Por certo, os que am am. que 
a obscenidade se dissemine. entrc 
Oft que creem. lerao do lory so cast) go 
na vida tcrrcna e na Derradeira 
Vida, E AUali sabe, e vos nao sabcis. 

20* E nao fora o favor dc Allah 
para convosco, e Sua misericordia, 
e que Allah e Compass ivo. Miscri- 
cordiador, haveria aprcssado o 
castigo, para vos. 

21. 6 v6s que c redes! Nao sigais 
Oft pas sos de Sata. E quem segue os 
pas sos dc Sata, por certo, ele ordena 
a obscenidade e o reprovaveh E, 
nao fora o favor de Allah para 
convosco, e Sua miscricordia, Ele 
jamais dignilicaria a nenhum de vos, 
mas Allah dignifica a quern quer. 
E Allah e Oniouvinte, Oniscicnte. 

22. E que os dotados m , dentre 
vos, do favor e da prospcridadc, 
nao pTestem juramenlo de nada 
concedcr aos paremes e aos 
necessitados c aos emigrantes no 
caminho de Allah. E que eles os 
indultem c os tolcrem. Nao amarieis 
que Allah vos perdoassc? E Allah 
ii Perdoador, Misericordiador. 



J J - , -- -- , J 



■("t tii . n 



3^ ji?^ J?£ 



0 ■' AlusiD a Abu Bcikr. pai di; \Aicha c so pro do Profeta. a qual ju.mu nan nuns 
suslcnlar sen primo Mistah, urn necrssrtado, p^: havrr parlitLpadc da divutgafao 
do boalo contra amulher do Prufcta. 



24. Surutu An-Nur 



Parte 18 



567 



T4 jjji 1^ 



23, Por certo, os que acusam dc 
adulteri o as jtiulhcrcs castas, 
inoecntcs, crcntcs, sao amaldi- 
90 ados na vida tcrrcna e na 
Derradeira Vida; para clcs, 
ha vera formidavel castigo, 

24. Urn dia, em que suas lmguas 
e suas rnaos e scus pes teste mun- 
harem contra eles, pelo que 
faziam^l 

25- Nesse dia, Allah compen sa- 
lt >s-a com sua vcrdadcira retribuicao, 
e saberao que Allah e a evident^ 
Verdade . 

26. As malign as mulheres para 
os malignos ho men*, e os malign us 
humens para as malignas mulhercs. 
li as benignas mulhercs para us 
ben i gnus rm metis, c os benignos 
h omens para as benignas mulhercs. 
Esses 1 1: estao inocc rites do que 
dizem aqucW 5 ' Haverl para 
tries, perdao e generoso sustenLo. 

27, 0 vus que c redes! Kao 
cntreis era casas omras que as 
vosmeis, ate que pecais permissao e 
cumprimenteis 1 '-^ seus habitaritos. 




4V ->--6* 




•At 



(n Alusao ii que pet: ad ores nao poderao esconder suas fail as. pois suas prciprins 

ling li His 4L L]e I'JTr: o que nio devem, us mios, que furtam a que nao c dirnLo, os 

pes que descarninharn. seriio suas pnjprius lcsti;mu:iha>: 
(2) Esses: Indus os que sin boras, inclusive c Aicha c Safwan. 

Aqueles; us talunitulurcs. 
( 4 ) O cumprimcnto consists; na saud^So -Slavics as-salamu L iluikum que a paz 

seja score vus". 



24. Suratu An-lNQr 



Part* 18 



S68 



Isso vos e melhor, e Allah assim 
detertninou, para mcditardes. 

28. L s sc ninguem cncontrais 
nelas. nao entreis nebs, ate que vo- 
lo seja permilido. E, se vos e duo: 
"ReLorniii", relorniii. Jssn vos e 
mais digno. H Allah, do qut laze is, 
c Oniscicntc. 

29. Nao ha cuJpa sobrc vos, cm 
entrardes em casas nao 
res i dene iais ( 11 , em que ha provetlo, 
para vos. E Allah sabe o que 
mostrais e o que ocultais. 

30. Dize aos ere rites, Muham- 
mad H que baixem suas vistas* J e 
custodiem seu sexo l3 \ Is so lhes e 
mais digno. For certo, Allah e 
Conheeedor do que fazem. 

31. E dize as. ere rites que baixem 
suas vistas e cu 5 In diem seu sexo e 
nao mostrem seus ornamentos l4) - 
exceto que deles aparecc c 
que estendam seus cendais sobre 
seus decotes. E nao mostrem seus 
omatnentos senao a seus maridos 



44 



t') Estas c-iisas currespoTideriiirn it lujiis, albcrguct. cdilltios pijbJico^. eu: . 
ofcrcccnam aos hornens conforto: □ rcsguardo do calor, do frio, p roli^ao a 
mtrcadoria. 

I^to e. que Hejam retalados, nay d est j Em do a mdher do proximo. 
*3) Cf. XXII] S n2. 

H) guir dizct, nao exilM* as regimes corfjewais que. usualinenti, xetcb^rii oniamenws: 
o p esc 090, u oolo. os brafos, as tornoiclos. Hi. implicit^ a idciu dc ornamcnlos 
naturals (0 corpo) c artificial 

^) On scja. o roslo, as mSos c o? pes 



24. SGralu An-MOr 



Part* L8 



ou a seus pats ou aos pais de seus 
maridos ou a seus fllhos ou aos 
11 1 ho s dc scus maridos ou a seus 
irmios ou aos filhos dc scus 
irmaos ou aos lllhos de suas irmas 
ou a suas mulheres {1) ' ou aos 
eseravos que clas possucm ou aos 
dome stic os, den Ire os homens> 
privados UJ de desejo carnal, ou as 
criancas que nao descobriram, ainda* 
as partes pud end as das mulheres. F 
que el as nao batam, com os pes, no 
chao, para que se conheca o que 
escondem de scus omamcntos. IL 
voltai-vos, tod os, arrependidos, 
para Allah. 6 c rentes, na esperan^a 
dc serdes bem-aventurados! 

32* E casai os solleiros, den Ire 
vos, c os integros, dentre vossos 
servos c vossas scrvas. Se sao 
pobres, Allah cnriquecc-los-a dc 
Scu favor. E Allah e Muni lit ente, 
Oniscientc. 

33. E que os que nao encontram 
jtieioss para o casamento se 
abstenham de adulterio, ate que 

Allah os enriqueca de Seu favor. F 
aqueles de vossos cscravos, que 
b use am a alforria. mediants 
pagamentti de uma soma, entao, 
ajudai-os, se reconhceeis nclcs 
al^um bem. E concedei-lhcs das 



* * -t 



, ?J| L.h- „"i I-Jl f 



5 * 1l t"?*-s 



( ] ) Trata-si: das tr^ntcs. parcntas w \^\^. 

(1) Aluisao aos ha men 5 que, pel a idade uu pel a ^nfcrrnidiiLSe. susj ^npoteates. 



24. SQratu An-MQr 



Fart* IS 



U^ 1 



1 1 ;JB Ji ij^ 



riquexas de Allah,, que Ele vos 
coneedeu. E nao deveis compel ir 
vossas cscravas a prosiituiCElo - se 
clas descjam a casttdade - para 
buseardcs os efemeros bens da vida 
terrena. F quern as compel e, per 
certo, Allah, apos sua compulsao, e 
Perdoador, Miscricordiador. 

34. F, com efeito, li/emos descer, 
para vos, evidenles versiculus e iim 
cxcmpJo dos que passaram antes dc 
vos e uma exortacao para os 
pic do S05. 

35. Allah c a luz dos ecus c da 
terra. 0 exemplo de Sua luz c como 
o de urn nicho, em que ha uma 
larnpada. A larnpada csta em am 
cristal. O cristal c como se fora 
astro brilbante. E ace so pdo oko 
dc uma bendita arvore ohvea, ntm 
de ieste nem de oeste (l) ; seu olco 
quase se ilumina, ainda que o nao 
toque Ebgo algum. F luz sobre luz. 
Allah guia a Sua luz a quern quer. 
E AlJah propoe. para os home us, 
os ex em pi os. E Allah, de todas as 
co usas, c Oniscicnte. 

36. Em casas, que AllaJi permit iu 
Ibssem erguidas e em que fosse 
celcbrado Sou Nome, nelas, 
gJorillcam-nO, ao amanhecer c ao 
entardecer; 



<To , >n ^i r 



1. 1 I- Aluviln jl quL: :i olivcira so Nlingc s>ua CRubcrancia em rc^j-Dcs. temper adai, ondt a luz 
do sol c difvisurncrili; diilnbuida, at} contrariti das icgiftcH IcvantiriiLS, uncle ha mais 
sol na part oa Jiianha c das rc^iftcs ocidcntaiii, ond? £ ziuis ::ilen.^L) cia parte lIli la^de. 



24. SQratu Ai>NQr 



Parte 18 



S71 



1* tjfrl 



37. Homcns, a qucm nao 
cntrctern ncm come re io ncm venda 
da tcmbranca de AlEah e do 
cumpnmento da oracao e da 
cone es sad de a/.-/akah — eles 
lemem urn dia, em que os coracoes 
e as vistas serao transtomados. - 

38. Para que Allah os recompense 
com algo mclhor que aquito que 
fizeram, c lhes acre sec ntc a!gw dc 
Sea favor. R Allah da sustento, 
scrn conta, a qucm qucr. 

39. E os que renegam a le, suas 
obras sao como miragem em uma 
planicie, a qual o sedento supoe 
agua. ate que, quando chega a 
ek (2 \ nada encontra. E, encontra a 
Allah junto dcla; entao, Elc 
compensa-lo-a com ajuste dc 
contas. E Allah c Dcstro no ajuste 
dc contas, 

40. On sao como trevas em urn 
mar profundo; encobrem-no ondas, 
por cima das quais, ha outras 
ondas; por cima destas H ha nuvens; 
ire v as, umas por cima das outras, 
Quando algucm faz sair sua mao 
quasc nao a ve. H aquclc, a qucm 
Allah nao faz luz jamais tcra Itiz. 

4L Nao visle que a Allah gloiifica 
qucm esla nos ecus e na terra, e os 



' t jQ\ ^L3 5^'' 



Lst-T^y* £~J-h J o^Uij I 

j.i.i 1 j 



0 



U)CfI[43n4, 

(2) A *la: a miragem. 



24, Sflratu An-INnr 



Parte 18 



572 



1 A t j*o 



passaros, cnqtianto pairain no ar? 
Cada urn, com cfcito, sabe sua 
oracao c sua glori ft cacao. E Allah, 
dt) que fazem, e Onisciente, 

42. h dc Allah e a sobcrania dos 
ecus e da terra. R a Allah sera o 
deslino. 

43. Kao viste que Allah impulsa 
a* nuvens: em seguida, junta-as; 
depois, fa- 1 as urn aglomerado? 
Entao, tu ves a chuva sair dc dentro 
delas. E do ceu ? de montanhas (, \ 
nclc form adas de nuvens. Hie faz 
deseer gTamzo, e. com este alcanna 
a quern quer e o desvia de qucm 
qucr. O fulgor dc scu relampago 
quase se vai com as vistas. 

44. Allah faz altemar o dia e a 
noite' 1 - 2 - 1 . Par certo, ha nisso licao 
para os doiados de visao. 

45* E Allah criou to do ser 
animal dc agua ll) . Entao, dent re 
clcs, ha quem ande sobre o venire, 
e, dentre elcs. ha quem ande subre 
do is pes, e dentre eles, ha quem 
ande sobre quatro. Allah eria o que 



^ ■ 



LU^ ti&-: ^ ' j'> g l 



g * If m ^ _- J' ' 



^ J Estas moriLanhas sao as luassas de nuvens farm ad as nas alturas. c que chegim u 
atingir de 15 a 2(3 quilftmetros tie nSliludc Somen Lc. agora, com a aviacao, 
jiodernrts dar-itus ton?H deM* imagtrn, ja que, da icrra. nao tcrnos condjedes dc 
vislumbra-las. 

(2) Qii pcriodos diumos e noturnos nao sao inaLleraveis, ou Seja, da mesms exlensao c 
cufii as niesmas caratterisjljcai; hy-os mais tu-dos c rnais long-os. c rnajs qucntcs c 
ma is j'rws, dc atordo com a cstacao cm que ocoricm. 

^) Cf. XX] 30 ii 3. A I guns ex cartas, cntietar.lo. acred itam que lsIh igua scja o liquid o 
seminal. 



24. Sflratu An- IN or 



Parte L8 



573 



1 A i-jiH 



quer. Por certo, Allah sobre todas 
ax co us as, e Onipotenie. 

46. Conn efeito . fizemos descer 
evid entes versiculos. E AUah guia 
a qucm quer a uma senda rcta. 

47. E des (J 1 dizem: " v Cremos em 
Allah e no Mensageiro, c 
□bedeccmos." Em seguida, depois 
disso, urn grupo deles volta as 
cost as, E esses nao sao os c rentes. 

48. K, quando convocados a 
Allah e a Seu Mensageiro, para 
que este julgue, erilre eles, eis urn 
gmpo deles que Ihe da de ombros. 

49* E, se tivessem o dircito, 
chcgariam a clc u - resign ados. 

50* I la enfermidade, em scus 
coraeocs? Ou clcs du\idam7 Ou 
lemem que Allah e Seu Mensageiro 
sejam iniquos com eles? Nao! 
Mas, estes sao os injustos, 

5KO dito dos crenles, quando 
con vac ados a Allah e a Seu 
Mensageiro, para que cstc julgue. 
entre eles, e, apenas, dizerem: 
"Ouvimos e obedecemos.* 1 E esses 
sao os bem-aventurados. 

52. E quern obedece a Allah e a 
Seu Mensageiro c receia a Allah c a 
Ele tcme, esses sao os triunfadores. 



i *-ar sf itf-i- ^.i «~ 



.!-- 



... ! 



1 ■ ii-ii:^'^ 1 "- ^ 



(') Kits: EjJi Hi]>ftCnlafi de MakkuK. 

(2) a Fit Profeta. 



24. Sflratu An-Mir 



Parte 18 



574 



1 s 



JJ- 



53. £ cles fl) juram, por Allah, 
com todos seixs mais soicncs 
juramentos, que, se tu os ordenares 
a com baler, sairao a com bate, 
Dize: 1 Niio jitreis/' \ossa obediencia 
c conhecida. Por certo, Allah, do 
que lazeis, c Conheccdor. 

54. Dizc: "Obcdccci a Allah e 
obedecei ao Mensageiro." K, se 
voltais as costas. impende a ele. 
apenas, o de que Jbi encarregado. e 
imp end e a vos o de que fosies 
encarrcgados. L., se Ihc obedeceis, 
guiar-vos-eis. F nau impende at> 
Mensageiro senao a evidente 
transmissao da Mens a gem. 

55. Allah promete aos que, 
denlre vos, ere em e fazem as boas 
obras que os fara uuceder. na terra, 
como fez suceder aos que foram 
antes deles, e que lhes fortaleccra a 
rcligiao, de que Se agrada, no 
loeante a clcs, c que lhes trocara 
seguranca, apos seu medo. Fles 
Me adorarao. nada Me associarao. 
F quern renega a Fe, depois disso, 
esses sao os perversos. 

56. E cumpri a oraeao e concede i 
ay.-/ a ajuda caridu&a, c 

obedecei ao Mensageiro, na 
esperanea de obterdes rniscricordia. 

57. Nao suponbaa que os que 
renegam a Fe sejam capazes de 



2-*^ if f . 



''iisJlU 



( I : C:-.j ii 'i'i::ir-i OS ! .ipMLr ilLi^i . 
(2)Cf H 43 n4 



24. Suratu An-Mur 



Parte 18 



575 



cstapar do cash go de Allah, na 
terra. E sua morada sera o Fogo, E, 
em verdade, que exe crave! destino! 

58. 6 vos que credes! Que vos 
pec^am pcrmissao, por trcs vczes, 
vossos eseravos e aq utile s, dentre 
vos, que, a in da, nao chegaram a 
puberdade, para estar em \ussa 
presents ; antes da oracao da aurora 
e quando puserdes de lado vossos 
trajes. ao meio-dia 1,1 ', c depois da 
ultima oracao da nolle. Sao tres 
tempos dc vossa intimidade, Nao 
ha culpa sobre vos ncm sobre clcs s 
depois destcs tempos, cm circular, 
sum permi&sao, uns dc vos com os 
oulros. As sim. Allah torna 
evi denies, para v6s, os versJculos. 
E Allah e Onisciente, Sabio, 

59. E, quando as criancas, 
dentre vos, atingirem a puberdade, 
que pec am perrnissao para estar 
em vossa pre sen 9a, como pediram 
permissao os que foram antes delas. 
As sim, Allah torna evidentes, para 
vos, Seus vcrsiculos. E Allah c 
Oniscicntc, Sabio. 

60. E as mulheres que atmgirem 
a menopausa, e que nao mais 
esperam casamenlo, nao ha culpa 
sobre el as, em porem de lado algo 
de sous trajes, sem se exibirem 



>^=*J ill' ^*J. JiiJZ 



Dc acorda com oil costumes orientals, a scsta c fcita na h.ora maLS quentc do dja.. d 
L^ue flbrip, muitiis vezes. an desnudamcntn 



24. SQratu An-Ndr 



Parte 18 



576 



corn ornamentos. F absterem-se 
disso e-lhes me 1 bar. F Allah e 
Onumvinte, Oniscientc. 

61. Nao ha falta sobre o cego e 
nao ha falta sobrc o coxo e nao ha 
falta sobrc o cnfcrmo ncm sobrc 
\6s rnesmos, em eomerdes em 
vossas casas, ou nas casas de 
vossos pais, ou nas casas dc vossas 
maes, ou nas casas de vossos 
irmaos, ou nas casas dc vossas 
irmas, ou nas c els as dc vossos tics 
pate mo s, ou nas casas de vossas 
tias pate mas, ou nas casas dc 
vossos tios malemos, ou nas casas 
de vossas tias mater nas. ou em 
casas, cujas chaves possuis. ou nas 
de vossos amigos (L) . Nao ha culpa 
sobre vos, em comerdes reunidos 
on separados, H, quando entrardes 
em casas, cumpnmenlai-vos mutua- 
mentc, com saudacao vinda de 
Allah, bendiia c cordial Assirn, 
Allah loma evi denies, para vos, os 
versiculos, para razoardes, 

62. Os nutenlicO's c rentes sao, 
apenas, os que ereem em Allah e em 
Seu Mensageiro, e, quando estao 
com elc, cm assunto dc interessc 



l 3 2 m 




1 ^ "■ l. : ■' «, <- 



^ --ii <^ 1^ t J 



t.U Ao scr revel ado a vcrsiculo 188. da sura ]] que die: "E na"u devoreis, i lie it amen it. 
u^sas nquczas-, entrc voi", muiros. dot c rentes ati5tjv£rarfi--5e dc comer em casa dc 
parentes, ]ior rtitendcreni que, a<j faze- In, cslaiiam viDlaiido i> niandaiiiento. uma 
v$z que cada qua! deve alimentar-se com o esforco do prtpriQ trafcaiho. Aqui, 
nciild vcrsiculo 61, a delenmiTiacao de Deus t de que £ faeultadu aos deficierite^ e, 
ale mesmo. aos dtmais homens. aliTncTH^rcTrr-si; ;m twA dc liimiliaics uu amigOS, 



24. Stir at u An-Nflr 



Parle LH 



corn urn, nao se vao, ate que Ihe 
pegam permissao. For certo, os que 
te pcdcm permissao. esses sao os 
que trtem cm Allah e em Seu 
Mensageim. Kntao, quando te 
pedircm permissao para 4] gum de 
scus assuntos. da permissao a 
quern, deles, quisercs, e implora a 
Allah pcrdao para clcs. Por certo, 
Allah e Perdoador, Miscricordiador. 

63, Nao facais, en (re vos. a 
convocacao do Mcnsageiro. como 
a eonvntacao dc um de vos para 
outros, E nan vos re tire is de sua, 
companhia, sem .sua permissao 
Com cfeito, Allah sabe das que, 
dentre vos, sc ret tram sorrateira- 
mertte. Fniao, que os que discrcpam 
de sua ordem se precatem de que 
nao os alcance provacao ou n,ao os 
aleance doloroso castigo. 

64. Ora r por certo, de AJlah e 0 
que ha nos ecus e na terra. Com 
efcito, Ele sabe aquilo em que vos 
] uo dame ntais n) ; e, um dia, quandu 
a Fie forem retornados, entao. 
mforma-los-a dt> que Ir/.LTam. L. 
Allah, de Jo das as cousas, e 
Onisciente. 



© Usee 



(.') Dcus conhetu us iirifJuncios c&csminhos da mcntc humana - scus objetivos. iriten<cfcs. 



25 Siiratu Al-Furqan Parle IS 



57$ 



LjLS jiJl 



sCratl al-flrqan (I! 
a sura do cr1tereo 

De Makkah- 77 versiculas. 

Em name de A llah, Q 
Misencordioso, O Misericordiador. 

1. Btndita Aquele Que fe/, descer 
o Criterio sobre Seu Servo, para 
que seja admoesiador dos mundos, 

2. Aquele de Quern e a sobcrania 
dos ceus c da terra, e Que nao 
tomou fiJho algum, c para Quern 
nao ha parcciro, na soberania T e 
Que criou to das as cousas c 
deterrninou-as na justa mcdidal 

3. E eW 2) tomani, alem dEle, 



0 5p2 



0) A! Furnjin infinjnvo iiLibsEanlivadci do vcrbo faraqa, si-patar csu distiriguir, No 
Aleot&>, cssa palavrg engtoba virias accpcocs, tais como: a criteria d* distin^ay 
cntrc o hem e o mn\ a viloria c n Livro divirio (a Tora ou o Evange3ho <m o 
Alcorao), uma vc?. que estes constituent um critcriu dc dislincao cntrc a bem c o 
mal, cntrc a vcrdadc c a fatsidade (cf. II 53 r39) Esia sura deve seu nomc a 
mcn^flo da palavra furqan, no primaro versicuto. I'.Ia e", biisicarnenk, uma 
apologia du AluorSo, a qua I cjial^a a Men sage m dc l>eus, a Quern perter^cnL as 
ctius- e ii leiTu i; Que nao Eem seme I ham c algum. Nao obstante lss,o, os idolatry 
apegam-sc a [dales, desmentem y Akc:r*ip c n,egam a i-cracidadc da m^nsagem do 
Profcta, rncdiantc o lirgumcntn de que Muhammad e humcm )g.ual a lodos c sc 
alimcnta c vivc como os denial, scrn qualquer carat tens! it; a que o aproitimc do.s 
anios. Objctam, ainda. que o Alcor3a nao fa: reveludo de uma so vtz, c s:m por 
panes Mas rcspostas a lodas cstas obje^ocs. vio surginda. pur mcto dc hislorias 
dos primilivos profclas c sens .scgujdojcs r pondo em realce t|ut cs idolatrai 
SE^uem sens caprftKos c % torn sua mancira dc pensar c agi:, tarriiirn-st quius 
rcbanhos irracmnais. ou jiior airida. For cssa raK5o, no Dli do Juizo-, reeeberio a 
sevcra c merecida recompensa. A s?eguir, ncsta sura, 05 sinais do Universe 
aprcKcr.lam-sc para dimcnsionar o pudcr divmo E-'midmcTiie, ha aluiao aos c rentes, 
ujue rtcetierau as mdhorcs rccompcnisas. For tudo isso, e pel as al v i ssar^s. csul sunt 
veio a represcnlaT um ti^amo para o Profcta. quando dc sua detrain atita cuni us 
Quraich, anogantis-, descrenecs, agrcsiivoi c in fen so s a rcligiio que prcgava. Em 
memento algurn, o ProfeLa, diaote de tumanha hostilidaue. csmoreccu sua 
prcgacao ou ncgligenciou as verdades da revcl-L^io divina 

(2) ALusao aos descrcntes dc Matckah, que praticavam a id ul atria. 



25. Sfiratu Al-Furq3n Parte 18 



579 



outros deuses, que nada cnam, 
cnquanto clcs mesmos sao criados. 
e nao possuem, para .si mc sinus, 
prcjuizo nem bcncficio, c nao 
possuem o dom dc morte nem de 
vida nem de ressuscilar. 

4. E os que renegam a Fe dizem: 
"Kste ,1J nao e senao mentira, que 
clc forjoU;. c, nisso, outras pcssoas UJ 
ajudaram." Entao, com efeito, 
tumeleram inj usti^a e lalsidade. 

5. H di/.em; "Sat) fabulas do ft 
antepassados, que ele pediu f ossein 
estritas; e etas the silt) diladas, at) 
amanhcccr e ao cntardcccr " 

6. Dize, Muhammad: "le-lo 

do seer Aquelc Que sabe os scgrcdos 
nos ecus c na terra. Por ccrto. Lie e 
Perdoador, Misericordiador," 

7. li dizcrn: "Por que razao este 
Men sage iro ccime o mesmo 
alimento e an da pclos mere ados, 
co mo nos? Que se fizesse descer 
um anjo, para ele, e, com ele, fosse 
admoesiador! 

8. ""On que se the lan^asse um 
lesourt), ou que houvesse, para ele, 
umjardim, dc que pudesse corner^!" 



-- j 



ij .Jj^h j-^Lf-ij 1 



J «■ ^ J jt "* *l 



0 



■r '—1 



j£=Cj liit Jjj'i "ilj 



Estt: o Akuriu 

(2) A/usao an s cKst&os t judcua. coo!cmporar.cos do Pfofcta. cm cujas fontcs e trad ig tics 
of. jdolatras as^evcram haver- &c Muhammad atn:berado. 

Os rcnc^rtilurcs da Fc n<U* pud i am atcilar que Muriarnmad fosse um home it. cumum,. 
Sounds} y sj :j mriLepf mi ilt: mensdwiim uslL ik\eri,i sur iin :u: ;: :ui u:u Inriiuiri 



25 Soratu Al-Furqan Parte 18 T 



580 



T a 



H ns mjustos di/em; ll V6s nao seguis 
senao urn ho mem cnfciticadol" 

9. Ot ha co mo engendrann serntfl- 
hantes a ti, e se descaminham ! lintao, 
nao poderao encontrar caminho 
a]gum. 

10. Bendilo Aquele Que, se 
quiscr, tc fara algo me I ho r que 
tudo isso: jardins, abaixo dos quais 
correm oh rms; e le fara palacios! 

1 1 . Mas eles desmenlem a I lora; 
e prcparamos, para os que desmen- 
tem a I lora, urn Fogo ardente. 

12. Quando cstc os vir, de 
longinquo lugar, ja eles lhe ouvirao 
c> furor t o rumor. 

13* E, quando lancados nele, cm 
angusto lugar. as maos amarradas 
atras do pesco^o. la suplicarao uma 
aniquilacao. 

14. Dir-sc-lhcs-a: "Nao supli- 
qucis, hoje, uma so aniquilacao e 
suplicai muitas (1) aniquilacocs-!" 

15. Dize: "Isso c mclhor ou o 
Paraiso da etermdade, que c 
prometido aos piedosos? Scr-lhes- 
a recompensa e destino. 

16. "Terao. nele, o que quiserem. 



0 oj^A^'ii-^ 



i 



utrnnparxhiido dc urn an jo: on que. pdu menns. fosse dotadn dd tesnui-Lis e pcimares 
csplcudidos, para maior pre.sti^Lo peranle l>* ho mens, di ante dos quais in a prcgar 
in A pcrpcluidadc da desgraca infernal implies nao .R<i utn lipo de uu&Ligo. mas um 
nldnitfi. torulSriy Jelcs, o que [evaja o icpiobo a suplkar que a aniquile a 
destr^jicao -em definitive]. 



25. SQratu Al-Furqfln Parte IS 



SSI 



scndo ctcrnos. Isso impende a teu 
Scnhor* como promcssa exigiver 1 

17. E lembra-lhes de que, urn 

dia, os J> rcuniremos, eles e aos (2) 
que ado ram. ale'm de Allah; entao, 
Lie dira: "Descaminhastes estes 
Meus servos, ou eles mesmos se 
descaminharam do caminho?" 

18* Ele^'*" ' dirao: "Glori fi cado 
sejas! Nao nos e tioncebivel 
tomarmos. alera de Ti. protetores, 
mas Tu os fizeste gozar e a seus pais, 
ate que esqueceram a Mens age m 1 - 41 
e foram urn povo extraviado," 

19. Dir-se-a aos id 61a tr as: "13, 
com efeito, eles 1 " ' vos desmentem 
no que dizeis; entao, nao podereis 
obter ncm Isencao do castigo netn 
so^orro" E a qucm dc vos c 
injuria fa-Uj-emos expenmcntar 
grande c as Li go. 

20. E nao enviamos, antes de ti, 
Mensageiros, scm que, por certo, 
cumcssem o mesmu alimento e 
andasscm pclos me re ados. E 
Jazcmos dc uns dc vos provacao para 
os outros. Entao, vos pacicntais? E 
tcu Scnhor c Onividente. 



-* r |--' J K } is" - 



- l ir- 





t ' ? CK us idola^ras dc Makkah 

(2) Aos: anjyb, ad trades c<imo ill has de Deus: s Jesus, adorado como filho dc 
Deus, s L lj7.air. ado*ario pelos judcus, como t-'ilho dc Ucus. etc.. 

(3) Kits: seres adorados como dcuses. 
A Mensagem: o Akorao. 

t5) Elea: os seres adorados. alcrn dc Dtus: os idolos 



25. Suratu AI-FurqGn Parte ]9 5g2 M 



21. E os que nao t:speram Nosso 
enconlro dizem: "Que se fa^a 
descer os anjos sobre nos, ou que 
vcjamos a nosso Scnhor! 15 Com 
efeilo, des sc cnsobcrbccem, tm 
seu Imago, e cometem, desmesura- 
damentc, grandc arrogancia. 

22. Um dia, quando eles virem 
os anjos, nesse dia, nao havcra 
alvissaras para os criminosos. e os 
anjos dirao: " 4 H, tcrmiriantcmcntc, 
vedado c]) ir para n Paraiso" 

25. E referir-nos-emos As 
obras que fizeram. e fa-las-emos 
particular dispersas no ar. 

24. Os companheiros do Paraiso, 
nesse dia, serao os mclhorcs cm 
residencia, c estarao em ma is belo 
lugar de repouso, 

25. E um dia, o tieu se fendera, 
com as mivcns. c sc fara descer os 
anjos, com deseida de realidade. 

26. Nesse dia, a vcrdadcira 
soberania sera dO Misericordioso. 
E sera um dia dificil para os 
renegadores da Ft*. 



©4i 



.5 
ft 



W r " ' ! *' ' 7 "| » 1 



I F term iii ante men it vcdaJti: traduj. a expre.ssiu arabc hijran msihjDraii. que 

fir&'rioi fepetiam, quando um deles se cricoid rava com temido i mini go, durante os 
mcsc.s sagrados. Sen do assim. o mimLgo ficava Lmpoisibilitado tk t'azcr-lbc ma I. ia 
qus; era vedada a vinganc-ji. neisa cpuca Nu Dia do ftuzo. os anjos respons-Wis 
pdo cajtigo repetiram estas palavras- para fuser saber hgs renegjulores da Fe a 
impost bilidade de se salvar da castiga- 
te Obras: as boas obras. rcalitadas nclos reprobes. c que dc naJa lhes iiJianuiran:. m> 
Dia do \um. 



25. Saratu Al-Furqan Parte 19 



583 



1 & ^i/l 1 



27. Li urn dia, o injusto mordera 
as maos, dizendo: kl Qucm dera 
houvesse eu tornado cam mho com 
o Mens age iro! 

28. "A i de mim! Quern dera nao 
houvesse eu tornado fulano par 
ami go ! 

29 + "Com efeito, eie me 
descaminhou da Mensagem, apos 
el a haver-me chegado. li Sata e 
peril do para com o ser humano!" 

30. E o Mensageiro dira: "6 
Setihor mcu[ Por ccrto, mcu povo 
tomou este Alcorao por objeto de 
abandon 

31. E, assim, ftzemos, para cada 
profcta, urn inimigo dentre os 
criminosos. H basta tcu Scnhor por 
Guia e Socorredor. 

32. E os que renegam a Fe 
dizem: + 'Que houvesse descido 
sobre ele o Alcorao, de uma so 
vcz!" Fragmentamo-lo. assim, 
para, com ele, tc tornarmos firmc o 
cora^ao. F fi/emo-lo set recitado 
paulatinamente. 

33. L clcs nao te chegam com 
cxcmplo 11 '' algum, sem que 
cheguemos a ti com a vcrdade e a 
mclhor intcrpretacao. 

34. Os que forem reunidos, sendo 



I < J " "T T 



C ' ' tCxempLo. argumcnto contrary a Men sage m 



do Pro tela 



25. SQratu Al-Furqan Parte 19 j 534 \ \ *jJr' T a JUjiii t jj-* 



arrastados sobre as faces a Geena, 
esses serao napior situacao eos mais 
descaminhados do caminho certo, 

55. E, com cfcito, concedemos a 
MnLses a Livto' 1 ', c fizemos dc scu 
innao Aarao, vizir, a s sis ten tc Junta 
dele. 

36- L. dissemos: u Ide am bos ao 
povo que desmentiu Nossos sinais." 
Entao, destruimo-lu totalmentc. 

37, li ao povo de Noe, quando 
desmentiu os Mensageiros, 
a!bgamo-!o c fizemo-lo um sinal 
para os humanos. E preparamos 
para on inj astos dolorosa castigo, 

38, R menciona o povo de Ad 

e Thamud c os companheiros de 
Al-Rass (2) e muitas gera^oes en ire 
esses. 



39. R para cada um deles, 
propomos os exemplos, e a cada 
um esmagamos, rudemenle, 

40. L. com efeito, eles^ passaram 
pel a eidade, sobre a qua! se fez 
chover a chuva do mal (4) . Entao. 
nao a viram? Mas clcs nao 



O)o l.ivro: a Toia. 

•'■-> Ar-Kass: 0 poco. a cscava^o. 0 sepullamcr.ty. Ivnru piduvni Mrnite uiumeras accpcocs, 
cnire us qaais a 4c una aldeia de name Yam am ah, cujos habitartcs des rn.cn tira.m 
sea prufeu c 0 enLerraram vivo, num popo. ale que morrcu. Gulra auep^HU' sc My,* a 
trinchcira. citada no capitmlo LXXXV do AkorSo. Uriu [trgeira prendre a (cgAo 
que vai desdc Najriin. na PcriinsLLla Aribka. ate 0 Jjadramaut, no Yemen. 
■' Cks os id^iairus dc Makkah. 

I''. 1 Trata-se dathuva du ptdras igncas, caida sobre Sodom a Gottiott;- 



25. $Q ram Al-Kurqan Parte l!l 



585 



esperam Ressurrcicao alguma. 

41. E, quando te veem, nao tc 
tomam senao por objeto de 

r 

zornbaria, e dizem: X 'F esle qucm 
Allah enviou pot Mensagciro? 

42. 11 For certu, ele quase nos 
descaminhara dc nossos deuses, 
nao houvessemos sido persevcrantes 
com o culto deles" 12 saber ao, 
quando virem o castigo, quern esta 
ma is descaminhado; 

43. Viste aquele que lorn a por 
deus sua palxao? Entao, es tu, 
sobre ele, patrono? 

44. Ou tu supoes que a maioria 
deles ouve ou razoa? Hies nao sao 
senao como os rebanhos. alias, 
mais de scam inn ados, em camiriho. 

45. Nao viste tcu Serihor, como 
estende a sombra? E, se quiscssc, 
fa-la- la imovel. Em seguida, Nos 
fa/emos do sol um in di cad or dela; 

46. Em scguida 1 rccolhcmo-la n 
suavemente, para junto dc Nos. 

41, li Ek e Qucm vos faz da noite 
vestimenta, e do sono, descanso, e 
faz do dia volta a vida ativa. 

48, E Ele e Qucm en via o vento, 
como alvissarciro. adiantc de Sua 
rmseric6rdia (L) . E do ecu fazemos 
descer agua pur a, 



f')c:f. VII 57 n2. 



25. SQralu AKFurqfln Parte ]!*[ 586 T * J ^j il *JJ-* 



49. Para, com el a, vivifiear uma 
plaga morta, e darrnos de beber, 
dentrt: o que criamos, a muitos 
rebarihos e hurnanos. 

50. F T com efeilo, rep arti ma- 
la'- n , entre eleb, para medilarcm fl) ; 
entao, a maiona dos homens a 
tudo recusou. exceto a ingratidao. 

51. L\ se quisessemos. have na- 
mes enviado a cada cidade um 
admuestador. 

52. Fntao, nao o be dee as aos 
reriegadores da Fe, Muhammad, 
e, corn clc^ 1 , luta contra elcs, 
vigorosamcnte. 

53. F Hie e Qucm desenkou os 
do is mares 14 ': este e doce. sapido. e 
aquelc e sal so, amareo, E fez, entre 
am bos, uma barrel ra e lermmanle 
proibicao de sua mescta. 

54. F Fie e Quem cria da agua' 6, 
urn acr humano c faz dele parentcs 
sanguine os e parentes afins. E teu 
Senhor e Ompotente, 



0^ 



-flf 



■a* l*££3 ' <£j> iyt» # 



( ' J La. a chuva 

Ou scja, para os homens rnedilareiTi. 

W (Is dtiis mares, e traducaa de a I bah rain, dual dc a I bahr que. ctimo'og^arr.crite. 
?.iK.riiiica Agua. a bu infante, s^ia salgada, sc;a docc, i;rnbora dc uso mait fri; li utr." c 
na dcsigria^ilo, apenas, dc mar. A ocomSncia do dual no vcisIluIo .serve para 
eJiprimif, ao mesnui tempo, tamo a agua de rmq quanto a de mares. 

(5) Trata-sc dc imiscLbiJidadc da agua salgada com a doce. q nan do dc scj encontro 
Isso constitui cnorrnc gra;a divina para u ser humano que. do comrario. teria suas 
forties e rios invadidcrs pela agua do mar. 



25. SQratu Al-FurqSn Parte 19 557 



55. E eles ado ram, alem de 
Allah, 0 que nao os beneficia nem 
os prejudica. F o renegador da Fe e 
coadjutor de Sat a contra scu Scnhor. 

56. F nao tc enviamos senau por 
alvissarciro e admocstador. 

57. Dizc: "Nao vos peco prcmio 
algum por cle v '\ a nao scr a 
c rune a de quern qucr tomar 
caminho para seu Senbor." 

58. H confia nO Vivente, Que 
jamais morrcra, c glorifica-O, com 
louvor. E basta Elc por Conheccdor 
dos pecados de Seus servos. 

59. Klc c Quem criou os ecus c 
a terra c 0 que ha entre am bos, em 
seis dias* a \ em seguida, 
estabeleceu-Se no Trono Ele e O 
Misericordioso; entao. pergunta, 
acerea dEle, a urn conhecedor. 

60. F, quando ]hes f3) di?,: 
lL Prosteniai-vos diantti dC) 
Misericordioso", dizem: Li O que e 
O Misericordioso? Prosternar-nos- 
ernos diante do que nos ordenas?" 
H is so lhcs acresccnta repuJsa. 

fil.Rendito Quem fe/ con stel as- 
cites, no ceu. c, nclu, fez um [uzeiro^ 
c uma lua luminosa! 



•z 



I Mr 



(2) Cf. VII 54 nl. 

(^) Lhes: aos idilalras di; Makfcah. 

■ i; I. 



25, Sdratu AL-Kurqari Parte 19 



588 



\9 Jl^jiJl ijj-* 



62* E Lie e Quern fez a noite e o 
dia alternadoK, para quern descja 
meditar ou dcscja agradcccr a 
Allah. 

6.1. R os servos dO Miseri- 
cordioso sao os que and am. 
mansamcntc, sobre a terra, c, 
quando os ignorantes se dirigem a 
cles, dizem: "salamP 1 ^Paz!' 



64. h os que passatn a noitc 
prosternando-sc, diante de scu 
Scnhor. e orando de pc; 

65. E os que dizem: Li Senhor 
nosso! Dcsvia de nos o cast i go de 
Geena. Por ccrto, scu castigo e 
pcrpctuo. 

66. ik Pf>r certo, que vil res i dene i a 
e lugar de permaneecr e claP; 

67. E os que, quando despendem 
scu s bens, nao os esbanjam nern 
restrmgem. mas seu d is pen din 

tfsta entre is.st>, ajustado; 

68. E os que nao invoc am Junto 
de Allah, uutro deus, e nau matam 
a alma que Allah proibiu ma tar. 
exceto sc corn justa razao, e nao 
aduheram; e quern faz is so 
encontrara punieao; 

69k O castigo duplicar-se-lhe-a, 
no Dia da Ressuneicao, e, nele, 
perrnanecera. eternamente, aviltado. 

70* Exceto qucra se volte 
arrependido c ere e faz o bem: 



f . ■■ ■ 




25 Soratu Al-Furqfin Parte 19 



589 



1 \ s)iH 



cntao, a esses , Allah Irocar-lhes-a 
as mas obras em boas obras. H 
Allah e Perdoador, Misericordiador. 

71. H quern se vol la arrependido 
e fa/ (i bsTTi, por ceno, etc se volta 
para AlJah. arrependido, perfeita- 
mente. 

72. H os que riao prestam J also 
lestemunho e, quandn pass-am jurUo 
da frivolidade, passam nobremente; 

73. K os quc T quandt) sao 
kmbrados dos vctsjcuIos de sen 
Senhor, nao pennanecem desatcntos 
a eles, como surdos, ccgos; 

74. E OS que dizem: 'Senhor 
nosso! Dadiva-nos, da parte de 
nossas mulheres e de nossa 
dcscendcncia, com alcgre fresco r 
rios olhos c faze- no s guia para os 
piedosos." 

75. Esses serao rccompensados 
com a camara ctcrca, porque 
pacientaram; e, nele, ser-lhe-ao 
conferidas saudacoes e paz. 

76. La, scrao eiemos. Que bela 
resident: la e lugar de permaneeer! 

77. Dize, Muhammad: 'Meu. 
Senhor nao se importaria convosco, 
nao fora vossa suplica. E s com 
efcltUj desmenl isles u Memageiro; 
enlao, ser-vos-a imposto o castigo. 11 



J **L^ J-^J 



_ _r 



1^ - L-^l 1 ,17-- 



26 r Sdratu Ath-Chuara 1 Parte 19 



SMI) 



T 1 fr'yUJi D JJ— 



SUKATU ACH-CHL ( ARA' fl) 
A SURA 00 S POETAS 

De Makkah - 227 vcrskulos. 

Em rtome de Allah, O 
Miser icordioso. O Misericordiador 

1. Ta, Sin, Mim (2) . 

2, Esses sao os vcrsiculos do 
explicito Livrc/^. 

.1. Take/ tc consume de pesar, 
Muhammad, pt>r nat> serum eles' 4 " 1 
crcntcs. 

4 + Se quisessemos, haver-lhes- 
iamos feito descer, do ceu, um 
si rial; cutlet, as cervizes permanecer- 
Ihcs-iam rendidas. 

5. L nao lhes chega nenhuma 
Mensagcm rcnovada dO Miser i- 
curdiostx sem que lhc deem de 
ombros. 



■5- VA>£ 



■• ' ■' Ach-ChH r BTi' c plural -de thS r ir. ptxLti Assim ise denumina a sura, pcla mcn^ao 
dessa palsvra no vcrsiculo 224. Scu tcma principal c o mesmo de tod as as 
r^vcladiisi -em Makkab: a umcjdadc dc Ucus, a Revclacio c a Mtnsagem. a 
Rcssurrcifao c a Rccompcnsa. A particiiSandadc desta soia c coaitcr v Sri as 
historias dc mensagciros, hLstorias csta?i que ocupam 180 ilus versiculus.. 
rcvclada&. ccrtarneiitt:, para tranquil L7.ar o Fmt'cta Muhammad, a quern □ [mvn 
desmcntia. reLtciando-lric que outros povofc. aru-e? dele, igualmenlt, dementi ram 
scus mcnsageLros. metro, ha u confronto de Moists e Aaray cum Faray:, e o 
desdem diistc pel a Mensugem. Km seguida, a h island dc AbraSo, Nos. Hud, Sfljih, 
Lot c Criu £ ajrt. I'ercehe-se. r.as h.istfjj ias desces fir4^'t:lwis. qm; a base dy p:egac,ao c a 
mtsma. e *i nmdti Lie desmentir dus destrcntci. idiniivo t- inalmcntc. a sura mo.stra 
y sublime valor tio Aicorao e toma bem cvidwitc que a 1'rafcla Muhammad iibu 
podr scr pocla, rteru, lampou.ee. o Aicorao pocs:a. 

(2)Cf. 11 1 n3. 
Livro. a Alcmau 

H> ELe-s: os idolatras dc Makkah. 



26, Sura tu Ach-ChuVsT Partt 19 



591 



6, L, com cfcito, desmentcm- 
na; entau, chegar-lhes-ao informer 
daquilo 11, dc que zombavam. 

7. L nao viram cles a terra, 
quanta fa/emus germinal", nela, todos 
os casais de plantar prcciosas? 

8- Por certo, ha nisso um sinal. 
Mas a maioria deles nao c c rente. 

9. E, por certo, teu Senhor e 0 
Todo-Poderoso, G Misericordiador. 

10. li lembra-lhes de quando 
teu Senhor chamou a Moises: ' l Vai 
ao puvo injusto, 

11. 0 povo dc i-arao Nao 
temcm elcs a Allah?" 

12* Dissc: "Senhor men, por 
certo, lerno que me desmintam. 

13. lh F, meu pel to constrangc-se 
e minha lingua nao se solta. Knlao, 
en via a Aarao, para que estc me 
secunde, 

14. "E eles tern, contra mim, a 
acusacao de um deli to; entao, 
tenio que me matcm.' 1 

15. Allah dissc: 4v L.m absolute, 
nao tc rtiatarau Entao, ide am bos 
cam No s sos sinais, Por certo, 
estaremos convosco, ouvindo. 

16. chegai a Farao e dizci; 



3 Oji^iu' 1 l^^^Oj Jl* 



H ) Daquilo' da Mcnsa^cir, 



26. SQralu Acli-Oiu L ara' Parte 19 { 592 ] M til J\ 



l Por certo, somos Mensageiros dC) 
Scnhor dos mundos. 

17/ L Envia con osc 0 as Ellhos 
de Israel'." 

IS. Farad 01 disse: u Nao te 
cuidamos. junto de nos, enquanto 
eras bem crianca, ^ nan 
permaneccste. junto de nos. algmis 
anos de tua vida? 

19. tl H fi/cstc tcu feito l2) , que 
fizeste, e tu e's das ingralos." 

20 + Moises disse t3) : ll Fi-lo, entao, 
enquanlo cu era dos descaminhados. 

2L"E fugi de vos, quando vos 
lemi: enlao, miu Scnhor dadivou- 
me com sabedoria e fez-me dos 
Mensageiros. 

22. t£ E esta e utna grata - que 
me cobras o haver cs cscravizado 
os ill ho 5 de Israel"* 1 ?" 

23. Farati disse: il R c> que e O 
Senhor dos mundos?" 

24. Moists disse: "O Senhor dos 
ceus e da terra e do que ha entre 
ambos. sc estais (:5) convictos disso. 11 



1 ■e^i-i'r'"**" T -1-1 



v . "1 h-i'"' 1-1,-' ■ <>•>"• 'i\ u- 



£4 



6 



( 1 > Famy disse a Moists. 

(2} Referenda a mark ij^ urn egipciu, perpetrada pur Mois.es. 

(3) Moiscs esplica que ^cu fcito era ante;; dc scr Mensageirtj. 

(4} Montis recusa-se a aceitar coma graca ns cuidados dLspens&dOS a elc, pda COfte 

1'aTrLtini ta-. tjunndi) i^ian^a, -jttlh vez que foi viiirna dos a', us CKCcraveis de f-'arao. 

qjc irnpos aus nihoa d c Israel a cicravidao c a rnorte aos pnrr.o.Ecnitos varocs. 
(-)■ Moises sc dimgc a F'arao c a scus dignitarlos. 



26, Sflratu Ach-ChuVa 1 Parte 19 



593 



1 i ^ jitJJ 1 sj^h 



25. Faran 1 ' 1 dis.se aos que 
Ltstavam a scu red or: "Nao ouvis o 
qui? ck' diz 9 " 

26. Mokes dtsse: * l Vossn Senhor 
c O Senhor dc vossos pais ante pas - 
sadas!* : 

27. Farm) dis.se: "Tor cerU>„ 
vosso mensagciro, que vos foi 
enviadn, e louco' T 

28-Moises disse: * L Q Senhor do 
Levantc c do Pocnte e do que ha 
entre arnbos, se ra/oais." 

29. Farau disss: "'Em verdade, 
se tomas deus outro que nao scja 
t:u, fkr-te-ei dos priskineiros," 

3ft, Moists disse: "E ainda que 
cu tc chegue com algo cvidente?" 

31. Farao dissc: "Faze-o vir, 
pens, se es dos veridicos." 

32. Entao, Moises lancou sua 
vara, e ei-la evidente serpente. 

33. E tirou sua mao (i '; e ci-la 

l" i \ \ 

alv a ■ para os olh adores. 

34. Farao di.sse aos dignilarios 
a seu re dor: "Por ccrto, uste e urn 
tnsigico sapienle, 



if 



A ^ - ^ * *" . 
ii^i!^ '+> ^ ^ 1 ^ J* 



(l) Farao, cslranliando a TaLa de Moists 

'.2) Farao se dirige a sen povu. para denujiciar Eoucura Jiaquele reiertsageirQ, que tJ 

M crisis. 
0) CP VI] ]0fi nl 
(41 Cf VII ]0S n2. 



26. Suratu Ach-Chirtra 7 Parle 19 



S94 



35* "Que deseja iazer-vos sair 
de vossa terra, com sua magi a. 
Entao, que ordenais?" 

36. Disscram: "Pretere-o e a seu 
irmacL c en via congrega rites as 
cidadcs; 

37. L 'Eles far-tc-ao vir to do 
magi co sapicnte. 1 ' 

38. Entao, os magicos foram 
junta dos cm urn tempo marc-ado de 
dia dcterminado. 

39. E foi dito aos homcns* 1 -: 
"Fstareis juntos, 

40. Para que sigamos as 
magic os , se forem os vencedores?" 

41. E. quando os magic os 
chegaram, disseram a Farao: 
'Teremos premio, se tbrmos us 
vencedores?" 

42. EJe disse: "Sim, por certo, 
sereis, nesse caso, dos ma is 
achegadus." 

43. Moises disse-lhes; £L lanfai o 
que tendes para lancar.'* 

44. Entao, lancaram suas cordas 
e suas varas e disseram: "Pcio 
podcr dc Farao, scrcmos, por ccrto, 
os vencedores." 

45. E Moises lanc^ou sua vara: c 
ci-la que cngoliu o que forjaram. 



0 ) Aqs ham em. ao povo. que foi ind^ado a comparctcr ao dcnilio dos rnigia^ 



26 Soratu Ach-ChuWr Parte 19 



59S 



1 *> 



46. Entao, magi cos cairam, 
prostemando-se. 

47. Disseram: "Cremos no Senhor 
dos inundos, 

4fi. lL 0 Senhor de Moiscs c 
Aarao." 

49. Fa rati disse: " L C redes nelc, 
antes do cu vo-lo permilir? For 
certo. cle c vosso rncstre, que vos 
ensinou a magia. Entao, logo 
sabercis! Em verdade, cortar-vos- 
ei as macs e as pernas. de lados 
opostos. c eruciikar-vos-ei atodos."' 

50. Disseram: "Mai alburn! Por 
certo, lorn are m os a nosso Senhor. 

51 . Por certo. aspiramos a que 
nosso Scnhor no.s perdoe os erros, 
porque somas os primcinus dos 
denies." 

52. E mspiramos a Moises. 
"Parte, durante a noitc, com Mens 
scTvns; por certo. sereis perse- 

guides.* 1 

53. Lntao, Farao enviou congre- 
g antes as eidades, 

54. Que diziam: 1 Por ccrto v 
esses sao urn bando pouco nurneroso, 

55. li E, por certo, eles nos poem 
rancorosos, 

56. "E, por certo, deles, todos 
nos p re e alamos." 



0 ^^jio^^ 

(ft v ^-fi 



1 1-» **■ ■** 

: 111, - Jfl- 



26. Siiratu Ach-ChuWs' Parte V) 



596 



57. Entao, N6s OS fi/emos Hair 
de jardins c fames, 

58. E as fizemos abandonar 

tcsouros e nobre lugar de per- 
manencia. 

59. Asxim foi. F fi/emos que os 
fiihos dc Israel os herdassem. 

60. E. ao nascer do sol, eles 
perseguiram' ,lj -nos. 

61. F, quando se depararam as 
duas miiltidocs. os ccimpanhciros 
de Moises disseram: Tor certo, 
.scremos atingidos." 

62. Fie disse: "Em absolute na<i 
» seremos! For certo, mcu Scnhor 
c comigo; Ele me guiara,' 1 

63. L inspiramos a Moises: "Bate 
no mar corn tua vara. 1 " Rnlao. este 
se fendcu; c cada divisao se tornou 
tamo a iormidavel montanha. 

64. F, la. fizcmus aproximar os 
outros^ . 

65. L salvamos a Moises e a 
quem estava com ele, a todos. 

66. Fm seguida, afogamos os 
outros. 

67. Por certo, ha nisso urn sinal. ; 
Mas a maioria deles nao c crentc. 



V 



-J 



***** . .- J^ J? 



O) t-'aran c s.cj csercito pLTScguuam fiihos dc 
f^) Os outros t-'arao e s-cu cxci cito. 



Israel 



26. SQralu A^:h-Chll ^ il^5 , Partf 19 



5^7 



11 i jk-' 



68. F, pcjr cerlo, teu Senhor (■ O 
Todo-Poderoso, O Misericordiador. 

69. F reci la, para e]es, o in forme 
de Abraao, 

70. Quatido disse a seu paj e a 
seu povo: "Que adorais?" 

71. Disscram: ,s Adoramos idolos: 
entao, a eles permaneeemos 
cultuando." 

72. Diss t: "clcs ouvem-vos, 
quando us invocais? 

73. £L Ou vos beneficiam on voa 
prejudicam' 7 " 

74. DisMeram: "Nao! Mas encon- 
tramos nossos pais fa/en do assim." 

75. Dissc: vistcs o que adorais, 

76. ll V6s e vossos antigos pais? 

77. "Entao, por certo, sao de 
mim inirnigos, exceto O Senhor 
doM mundus, 

78. "Quern me criou; e e Ele 
Qucm me ^uia; 

79. "E Quern me alimenta c trie 
da de beber; 

80. l 'E, quando adoeco, c Hie 
Quern me cura; 

81. tl E Quern me dara a morte, 
cm scguida, me dara a vida, 

82. lL F a Quern aspiro me perdoe 
o erro, no Dia do Jm/a 



"Jiff i A iT^v - J it 



C 



26. SQratu Ach-C hilars' Parte 



t '.y^Ji 



83. "S cnhor men ! Dad iva-me 
com sabcdoria c ajimta-me aos 
intcgros; 

84. fa/.e-me meneao vcn'dica. 
na postcridado; 

85. £L F fa/e-me dos herdeiros do 
Jardim da Delicia; 

86. "K pcrdoa a racu pai: por 
certo, e dos dcscaminhadus; 

87. ll E nao me ignominies, urn 
dia, quando forem ressuscitados (1) , 

88. "Urn dia, quando a ninguem 
bencficiarem nem riquezas nem 
filhos, 

89. "Exceto a qucm chcgar a 
Allah, com curat So imaeulado." 

90. E se fizer aproximar-se o 
Paraiso aos picdosos, 

91. E se fizer expoT-se o Inferno 
aos desviados, 

92. E se Ihes disser: tL Onde estao 
os que v6s adoraveis, 

93. "Alcm de Allah 9 Socorrem- 
vos ou sc socorrcm a si mesmosT 

94. Enlao. serao nele u " 
empuxados: eles e os desviados, 

95. L os parti darios dc Sail, 
tudos. 



(2) N ele. no [nt'cmo. 



26. Suratu Ath-OuWa' Parte 19 • 599 1 ^ ^ t t"l * Jjr . 



96. Dirao, enquanto, nele. dis- 
pularem: 

97. "Por Allah! E^tavamos, por 
certo, em evidenle descaminho, 

98. "Quando vos iguatavamos 
ao Scnhor dos mundos. 

99. "E nao nos descaminharam 
senan os criminous. 

100« L "Entao f nao temos inter- 
ns sores, 

101. "Nem ami go intimo a] gum. 

102, 1 E, se tivessemos retorno k 
vida. seriamos dos crcntcs 1 " 

103. Por txrlo, ha nisso urn sinal. 
Mas a maiona deles nao e crente. 

104. E, por certo, teu Senhor e O 
Todo-Poderoso. O Miscricordiador. 

105. C) povo dc Noc desmcntiu 
aos Mensageiros, 

106- Quando sen irmao Noe 
Ihes diHsc: "Nao lomcis a Allah? 

10 7/ l Por certo, sou-vos leal 
Mensagciro: 

10B*"l:ntao, tcmei a Allah c 
obcdet;ei-mi; 

109. "E nao vo.s pei^u prihmo 
al gum por isso^ 1J . Meu premio nao 
impende setiao aO Senhor dos 
mundos. 



, - - - ^ ., 



(I) P»r ivin: pelo ato ds Crer. 



26. Suratu Aeh-Ou L ara' Parte 19 



6DQ 



110* Tntao, temei a Allah e 
obedecei-me". 

1 1 L DiSsScram: ;< Crcremos cm ti> 
enquamo somcnte os mais ignubeis te 
segucmV 

112* Dissc: li L que sei eu acerca 
do que faziam? 

113/ l Seu ajuste de comas nao 
impende senao a meu Senhor. 

percebeis, 

114. ll E nao vou repulsar os 
crcntcs. 

115. "Nao sou scnao evidente 
admoestador." 

116. Disseram: "6 Noe! Se nao 
tt ab stivers a di&so. cm vcrdade, 
scras dos apedrejadosr' 

117. Dissc: "Senhor meu! Por 
certo, meu povo desmentiu-me, 

118>"Lntao, sentencia entre mini 
e ele, claramente. e sal v a- me e a 
quern, dos crenlcs, cstacomigo." 

119. Kntao, salvamo-lo c a qucm 
cstava com ele, no bareo repleto, 

120. Lm scguida. depois disso. 
afogamos os reman esc en Les. 

12 1. Por certo, ha nisso um sinal, 
Miis a maioria deles nSo e erente. 

1 22. F, por certo, teu Senhor e O 
Todo-Poderoso, O Miscricordiador. 



0 5#2j $ J^lfife4 



5? -s^'lAje* 



26, Sflratu Ach-Chuara 1 Parte 19 



601 



123. O povo de "Ad dcsmentiu 
aos Mensagciros. 

124. Quando seu irmao Hud 
ihcs dissc: "Nao temeis a Allah? 

125/ l Por certo, sou- vos leal 
Mcnsageiro. 

126. "EntSo, tcmci a Allah e 
obedeeei-me. 

127. £l F nao vos pe^o prcmio 
alburn por isst/ 1,1 , Meu premio nao 
impends senao aO Senhor dos 
mundos. 

128. "EdiH^ais. em cada lugar 
alto, um inonuniento^ 1 , para 
frivolidadc? 

129. "E ergueis foriifi canoes, na 
espcranca dc serdes eternos? 

130. "K, quando differ is golpcs, 
vos OS faze is tomo Uranus. 

13L"Lntao, temei a Allah e 
obedectji-mc. 

132. ll L! tcmci a Quern vos 
concedeu o que sabcis, 

133* 1 'Concedeu -vos rebanhos e 

134. tl E jardins e fontes. 

135. "For ccrto, tcmo, por vos, o 



0) P«r is.so: pelt! ato dc crcr. 

{2) O'j scja. etlificagiiu. dc certo porte K onde se reumam as p-esiDas para sc d i vert i rem. 
Esla cdi fit agio scrvia, lambe-n, \.\c ^inal ou referenda. 



26 Suratu Ach-ChuWa 1 Parte 19 [ 



602 



castigo de urn terrivel dia 17 . 

136. Disseram: "E-nos igua] que 
nos exortes ou que nao sejas dos 
exortadorcs, 

137. "Jsto nao e senao costume 
dos ante pas sados, 

138. "E nau seremos casligados. 1 * 

139. H desmeniiram-no; entjio, 
amquilamo-los, Por certo, ha nisso 
uni si rial. Mas a mainna deles nan 
e erente. 

140. E, por certo. teu Senhor e 0 
Todo-Poderoso, 0 Miscricordiadur 

141.0 pnvo de Thamfid des- 
merit iu aos Men sage iros. 

142. Quando sen irmao SaJih 
lhes disse: '"Nao temcis a Allah':' 

143. "Por certo. sou-vos leal 
Me ns age iro: 

144* "Entlo, temei a Allah e 
obedeeei-me. 

145, k 'E nao vos peco premio 
algum por isso. Meu prernio nao 
impendc senao at) Senhor dus 
mundos. 

146, 'Julgais que sere is diixados 
scgurus, no que ha aqui 9 

147, "Entrc jar dins e fontcs, 

148, "E searas c tarn arenas de 
es paras com Irutos- maduros? 



26. SOratu Ach-Chuara 1 Parte 19 



603 



149, Cl E escavando. habilidosos. 
casas nas montatihas? 

150* "Entao, tcmei a Allah e 
obedecei-me, 

151. U E nao obedecais as ordens 
dos entrecues a excesses, 

152. u Gs que semeam a 
corrupt ao na terra, e nao a 
refonnanT. 

153. Disseram: "Tu es 5 apenas, 
dos enfeiti^ados. 

J 54. "Tu nao es senao urn ser 
humane como nos. Entao, faze vir 
urn sinal (l) , se es dos veridicos/* 

155> Disse: "Este e um camelo 
femea: havera, para ele, uma 
porcao de bebida; e havera, para 
v6s, uma porcao de bebida em dia 
delerminada 

156. "E nac o loqueis com mal 
a I gum; pois, apanhar-vos-ia o 
castigo de um terrivel dia." 

157. Mas abateram-no e tor- 
naram-ye arrependidus! 

158. Entao, o cash go apanhou- 
os. For certo, ha nisso um sinal. 
Mas a maioria deles nao e crente. 

1 59. E > por certo, tcu Scnhor c 0 
Todo-Poderoso. 0 Misericordiador. 



©/^ 

A < ! ^ **** 



( I) Cf. V[| 73 F.250 nl 



26. Suratu Ach-Chu'&ra 1 Parte 19 



tm 



160,0 povo de Lot desmentiu 
aus Mensageims. 

161 L Quando seu irmao Lot lhes 
dissc: "Nao temeis a Allah? 

162. Tor ccrto, sou-vos leal 
Mens age iro. 

163/Entao, tcmci a Allah c 
obedecei-me. 

164. lt F nao vos pec-o prcmio 
al^um por issti Meu premio nao 
impends scnao aO Senhor dos 
mundes. 

165. "Vos vos aehegais aos 
varocs desk mundo? 

166. "E deixais vossas mulheres, 
que vosso Senhor criou para vos 7 
Mas, so is um povo agressor". 

167. Disseram: "Em verdade, se 
nao te abstiveres disso, 6 Lot. 
seras dos expulsos." 

168>Disse: "Por eerto, sou dos 
ad versos dc vossos alos. 

169. "Senhor meu p Salva-me e a 
minha familia do que fa/em." 

170. Fntao. salvamo-lo e a sua 
familia, a todos. 

171. Lxccto itma aneia, dentTe 
os que fkaram para tras (t) . 

172. Em seguida, aniquilamus os 
outros; 



-- -a- _-i 

^ ." * - £^ ^ * t 1 'T' - , .-- j 



0>Cf, VII S3 r»l 



26, Sorafu Ach-ChuWa' Parte V) 



605 



173, E fizemos cair, sobre eles, 
chuva: entao^ que vil a chuva do 5 
que fbram admoestados! 

174. Por certo, ha nisso um 
sinal. Mas. a maioria deles nao e 
crente. 

175* E, por ccrto, tcu Scnhor c () 
Todo-Podcroso, O Misericordiadnr. 

176.0shabitarites de Al-'Aikah (l1 
desmentiram aos Mensageiros. 

177. Quandu Chuaib Ihes disse: 
"Nao temeis a Allah? 

171*. "Por certo, sou-vos leal 
Mensaeciro: 

179. "Ent5ij > temei a Allah e 
obedecei-me. 

1 81). Ll E n ao vos peco prcmio 
algum por isso, Meu prcmio nao 
impend e senao aO Scnhor dos 
mundos, 

181. "Completai a medida„ e 
nao sejas dos frauda dares. 

1S2/ 1 £ pesai tudo, com total 
cqiiidade, 

183. "E nao subtraiais dos 
h omens snas causae c naa semeeis a 
maldade na terra, sendo corruptores, 

1S4* ll b temeis a Qucm vos criou, 
vos e as gcracoes antepassadas'\ 



iLj -■Srr uL: H jll^jj* 

^ ^ ^ L 



3 ^M^^ 



> / *T- 'T*'" TfT^ 5 



(I) Cf xv 78 n6 



26, Soratu AcK-ChuWa' Parte 19 



1 1 c 1 



185. Disseram: "Tu apenas, 
dos cnfeiticados; 

1 86 . " I tu nao es senao am str 
humane eomo nos T por eerto. 
pensamos que es dos mcntirosos. 

187. "Entao s faze cair sobre nos 
peda^os do ceu, se es dos 
veridicos!" 

ISS.Dissc: "Men Scnhor 6 bem 
S a bed or do que fazeis " 

189. K dcsmcntiram-Tio; entEio, o 
castigo do dia do dossd 1 ''' 
apanhou-os. Por ccrto, fbi castigu 
de am temvel dia. 

190k Por certo, ha nisso urn 
si rial, mas a maioria deles nao e 
c rente. 

19L L. por ccno, tcu Scnhor e O 
Todo-Poderoso, O Misericord iador. 

192. U, por certo, ck i? " c a 
revel acao descida dO Senhor dos 
mundos, 

193. Com a qual o leal Espirito' 3 ' 
desceu 

194. Subre teu coraefio, Miih am- 
macL para qui: sejas dos 
adtnocstadorcs, 



f "AU..At-n lis- ^ 



(!) Como o povfi de ChVaib uormmjissse a des acred ii^-lo.. Dcus criviou sobre eki 
tit] or intense -que os levun a fuja i r_ mas ibiam impedidos pcJo aparcciincr.'.Lj de 
n.uvcns, que as toldaram. uomo urn dossel, e os aniquilaram com chuvH dc fagu 

(2} Eie: n AlcoriO. 

W Qn aeja. o arijo Gabriel, 



26. Saratu Ach-ChuWa' Parte 19 



GU7 



1 1 t>i 



195. Em lingua arabe, casti^a e 
clara. 

196. E, por certo, ele 1 '' csta 
mencionado nos Livros dos 
antepassados. 

197. F ran lhes l<!) e urn si rial que 
os sabios dos filhos de Israel o 
conhecam? 

198. E, se houvessemos feito 
descer sobrc urn dos forancW \ 

199. E ele lhos 14 ' houvesse lido, 
nao estariain crendo nclc (5) . 

200. Assiin, tarabcm, Nos o 

introduzimos nos coracocs dos 
crimhujsos' 61 ; 

201 . Eles nao crerao nele, ate 
verem o doloroso castigo, 

202. Cliegar-lhes-a, pois, inopi- 
nadamente, enquaiito nao percebam; 

203. Entao ) dirao: £l Ser-nos-a 
concedida dilacao?" 

204. E querem eles apressar 
Nos so cast j go? 

205. lintao, vistc? Sc os fizcrmos 
gozar, durante anus, 



.A. 



0 



t ic i> Ale niAo 
(2) Lhes para i>s arabes. 
O - 1 tsto r, a uni .islrangeiro nan aiab*:, 
( 4 ) Ou seja, "se houvesse lido para os arabes". 
(5) 

:f: ' Pit 



26. SO rat u Ach-CliuWs' Parte 19 r 6Qg 1 M t jt 1 T /Jji ijj- 



206, Em scguida, chcgar-lhes o 
que lhes fbi prornctido, 

207, Nao lhes valera em nada o 
que go/.avam. 

20 S. H nao aniquilamos cidadc 
alguma, scm que da houvesse tido 
admoestadores, 

209. A guts* de kmbranca. E 
nunc a sonic s injusUi. 

210. E nao sac os dcmonios que 
o' 1 ^ trouxeram: 

211. E isso nao lhes caber ia, e 
jamais podenam fa/.e-lo. 

212. For eerto, eles eslau 
apartados do ouvir o que sc fala 
no ecu. 

213. Fnlat). nao invoques, junto 
de Allah, outro deus: pois, sen as 
dos castigados, 

214. F admoesta tens familiares, 
os mais proximos, 

215. E baixa ma ajsa" aos que te 
sc gui rem. entre os c rentes. 

216. E, se eles te desobedecem. 
di/e: 11 For ccrto, est on cm rom- 
pimenlo com o que fa/.eis." 

217. E conlia nO Todo-Podcroso, 
nO Misericordiador, 



I- 



PHP* * '' ^ S S 



<2)Cf. XV -S8 p.4ISnl 



26. SDratL Ach-Chuara' Parle 19 {,99 | \ t jjUi Y<\ *i jj_tJi j,^ 



2 IS. Que te ve quando le 
levantas, para orar, 

219. F ve tuas gesticulates 
entre os que se prosicrnam 

22 (J .For certo, Ele e O Oniou- 
vinte, O Oniscicnte 

221. IrifonriaT-vos-ei daquele 
sobrc quern os demoriios d esc cm? 

222. Eles desccm sobrc to do 
impostor, pecador. 

223. Dao outiva am demonius. 

e sua maioria e mentirosa. 

224. F aoi poctas. scguem-nos 
desviados. 

22 5. - Nao viste que cles 

(is 

vagueiam por todos os vale.v \ 

226. F que dizem o que nao 

fazem? 

227. Exceto os que ere em e 
fazem as boas obras e se I em brain, 
amiudt:, de Allah e se defendem, 
apos have rem sofrido injustica. E 
os que sao injustos saberao qual 
tornada a que tomaraol 



3 

A i i -Iff ^s-s -* V f 



O A cxprtsaao "vaguesr pur lydas raits*', no sent i do figurado, signifies tratar, 
qupcificLalmiintc. vanos ttmas 



27. SQratu An-INmiil Parle l l ) 



6UI 



SLJRATTJ AN-NAML tl} 
A SURA DAS FORMICAS 

De Makkah - 93 versiculos. 

Em name de Allah, O 
Misericord ioso, O Miser ivordiador. 

1. Ta, Sm !l1 . Esses sao os 
v emeu I os do Alcorao e explicito 
Livro, 

2. L orienta^fio e alvissaras para 
OS crentes, 

3. Que eumprcm a oracao e 
conccdem az-zakah (i \ e se 
conveneem da Derradeira Vida. 

4* Por cerlo, aos que nao crecm 
rid Derradeira Vida, aformoseamo- 
Ihcs as obras; entan, caminham as 
cegas. 

5. bisscs sao os que terao o pi or 



mm 



Of. 



jjjij ijL^-'' o^LjJ 5y! i 



■- 



Art-Mflrrtl plural Lie an -n fl (Ti I a It . a Edrmiga. A lura as.*,i:n. se denarnirLa pda 
memjaa dessa palavra no version In I H. Aqui, o tema e identico a lodas as reveladas. 
Em Makkah: a crenca no Dons Unico, na vida cterna nas rcrornpensas do bem c 
r.cis LiLsLiy,LJi di> Trial, na Revdi^iiri c na Mensngem T>:vin-L Alem dlSSU. a ^ura 
enccrra varias historian rcit^ratjvas destes Hemis. com i> fito dc patentcar o destine 
dys bans c dos mans. A h:s(£ria mosaica encabcta a sura, a a vial s-cguc aJusad a 
gra^a de Dens ]lara com Davi i Sal cirri aa Ik puis, lli os epis.6dius de SaLfimiL> com 
a formiga. com a passaro peu.pa c com a Rainha de Saba. A seguir. novainenLe, a 
histuria ria Salih cum o sen povo Thamud. Finalmcnte. a hisiniia dc Lot c sxu 
pcivtj. TennLnadas as hiSlGrisiS, a iurd passa n CK&Har 0 UniverSO c oS Sinais iie(e 
existentes, comprobatonos, da magnitude d-n Criadof. Hi referenda a um scr 
anistial, que surgsri da terra, no fim dos tempos, e que $t dirigirj ao$ homers. 
Aqui. cjicoaLra-sc, tambcm, aJusao ao terror dc todas. as criaLuras da terra, quando 
soar a trornbeta para a Rcssurrc-icao. A sura firida com a desencao da terra c dc 
inns mcnlanhas. que, apesar dc im^vcis. apurcruemerc'^ rnovem. I[j|ciras. como 
as n uvens. 

(2)Cf ]i I nl 

0) Cf. EE 41 n4 



27. SQratu AnNaml Parle L9 



611 



castigo, e serao os mais perdedores 
na Derradeira Vida. 

6, E. por oerto, a ti, Muhammad, 

e conferido o Alcorao, da parte de 
Urn Sabio, Onisuente, 

7, L cm bra-] lies de, quando 
Moists disse a sua farm ilia: * L Por 
certo, cntrcvcjo um fogo; far-vos- 
ci vir dele noficia on vos tare! vir 
um tieao, para vos aquecerdes," 

8, E, quando clc lhe ehegou, 
chamaram-no: "Bendito qucm csta 
no fogo e quern esta a seu rcdor (,) ! 
E Glorifkado seja Allah, O Senhor 
dos mundos! 

9. "6 Moises! Por certo, Eu, Eu 
sou Allah, O Todo-Poderoso.. O 

10. "E lan^a tua vara" Entao, 
quando a viu mover-se como se 
fora cobra, voJlou as castas, fugindo, 
e nao volveu atras. Allah disse: li 6 
Moiscs' Nao tc atemorizcs. Por 
certo. junto dc Mim, os Men- 
sageiros nao se atcmorizam. 

11. <l Mas para quern e injusto, em 
seguida. troc-a em bem o mal, por 
certo sou Perdoador Miscri- 
cordiador. 



_^JU? 2Ji £S ££££ 



■Jiff — h ^ v/* »i* t^'AJltS" '-"ill 



(■) Scgundo os t*e£elas : trata-se niu do i\>ga tisito, propriamcntc dilo. mas da gloria 
dos anjos, que refletcm a gloria reverberantc dc Dcus. Assim. s.3o abentoadus os 
iinjos, e Moises. que esla a sen redor 



27, Soratu An-JNamL Parte 19 



Ml 



1 * *>M 



TV J*Jlfi Jt - 



12. "F faze entrar tua mao na 
abertura de teu peitilho, el a saira 
alva. sem ma! algum. Is to esta 
critre os nove sinais para Farao e 
seu povo. For certo. sao um povo 
perversa. 7t 

13, Entao, quando Nossos claros 
sinais ihes chegararru disscram: 
l isto e evidente magiaP 

14.1: ncgaram-nos, injusta c 
soberbamenle., enquanlo suas almas 
se convene i am deles. Entao, olha 
como foi o fim dos corruptores! 

15. E, com efeito, co nee demos 
ciencia a Davi e a Salomao. E 
disseram am bos: "Louvor a Allah, 
Que no s preterm a mintos de Seus 
servos c rentes." 

16. E Salomao foi herdeiro de 
Davi. E disse: ll 6 humanos! Foi- 
mis ensinada a linguagem dos 
passaros e foi -nos co nee dido algo 
de tod as as cousas For ccrto, estc 
e o evidente favor." 

17. E rcuniu-sc a Salomao seu 
cxereito de jinns e de humanos e 
de passaros, e coordenaram-se, 

1H. Ate que, ao chegarem ao 
vale das form i gas, uma fbrmiga 
dissc: "O formigasf Entrai cm 
v os sos formigueiros, a firn de que 
vos nao csmaguem Salomao c seu 
exereiUK enquanto nao pereebam/" 



27, SQratu An NarnL Parte 19 



6U 



t v 



1 9 . ErUao, S a lo ma o sorri li , 
pra/erosa, admire do de scu dito. e 
disse: 4£ Senhor meu! Indu/e-me a 
a^radeccr-Te a graca, com que me 
agraciaste e a me us pais., e a fazer 
o bem que Te agrade, e faz-me 
entrar, com Tua misericordia, para 
junto de Tcus servos mtegros.^ 

20. E passu u em re vis la os 
passaros. Enfacx disse; lL Por que 
razao nau vcjo a poupa? Ou sera 
ela doy ausentes' 7 

21/'Em verdade, fa-la-ei softer 
vet; me rite castigo ou a degolarei, a 
menus que me fa^a vir evidenle 
eomprovaeao c J ." 

22. Mas ela nao tardou muiln, e 
disse: "Abarquci aqudo que nao 
abarcaste, e chego a li, de Saba"' 21 
cf>m in forme eerto. 

23. "For certo, enamlrci Lima 



mulher 1 ' 3 '' reinandu sobre eles' ,Hl n e a 
cla foi concedkto algo de to das as 
causae c tern magmfico trotio. 



[41 



-I - "i- * ■ T 



Ou jeja, a poupa devera juslifkar-lhc a ausG'ntia 

(2) Sab£: um dos reino* do sul da Peninsula Aribica. chamado, antigamenic. de 
Arabia Elov, Yemen. ]-'m rcgilo prospcra e porty-duni de avancada 

civil jzm^So, pela [arttlidade da terra c modcracJu dc scu clima, Rm destruida pelo 
rum pimento da rspic&a Mara!), cm as. aguas. arruinaram luda a :cgiau: vide XXXIV 
35-21 0 rcinti da Sa'ni estiva no augc dc sua prospcridadc. a cpt>t«* dn ] > raftla 
Sal[)mao, apryxirciaiiarnerite. seculoX a.C. 

(^) Os hiiluriadyr^'j divergeim do no me desia muJhcr. Os arabes cKama.m-na RLlqis 
bint ChrahTl Di/xin que (i povu que cla govcrnou era papflo. ds; adorfidpres du sol 
c da lua, s'jas divindinlcs maxicnas. 

(4} ties: os ha^itanlcs dy rcini.) de Saba. 



27, SdratLi An-Maml Parti: 19 



614 



TV flj^ 



24, "Encontrci-a e a sen povo 
prosternando-se diante do sol em 
ve/ de Allah. F. Sata aformoseou- 
Ihes as obras e afastou-os do 
caminho reto; entao, nao sc guiarn. 

25. "Afastou-us, para que se 
nlo prostemassem diante de Allah, 
Quern faz sair o recondite* 0 nos 
ceus e na terra, c sabe o que 
escondeis e o que manifestais. 

215. ''Allah, nao existe deus senao 
Fie, O Senhor da magmfico Tronor 

27, Saloma</ 2) disse: "OJharemos 
sc diaseste a verdade ou se es dos 
merit irosus. 

28- ifc Vai torn esla minha missiva, 
e lanca-lhas; em seguida, vol ta- 
llies as costas, e otha o que farao 
retornar." 

29. A raiiiha ( '' disse: "6 
dignitaries! For certo, uma nobrc 
missiva foi-me lancada. 

30. 'Tor certo, c de Salomao. K. 
por certo, assim e: 'Em nome de 
Allah, O Mi sen cord io so, 0 Miseri- 
cordiador, 

31. " 'Nao vos sublimeis em 
arroganeia, sobre mim, e vinde a 
mim. como moslimcs." 7 ' 



"" J- 

0 



0) ['ucln ft que existr Tiys tins c na terra; os aslros, os planclas. a chuva, a vento, 
planus, clu 

(2) SslomSto. at? uuvir a poupa, comcyon a pensar no que devena fazer. 
t^) A rain ha : Bilqiii, dc Saba. 



27. Suratu An-rVaml Parle V) 



615 



JT 

32. Eia disse: iS 0 dignitanosl 
rriMtrui-mc a rcspcito de meu assunLo. 
Jamais decidi a respeito de as sunk) 
alguro senn que o kstcrnunhasscis." 

33. Disseram: "Somos dotados 
de fore a e dotados do vecmcnte 
furia, mas de ti e a ordcm, Entao. 
olha o que ordctias." 1 

34. Ela disse: "Por certo, os rcis, 
quando en tram em uma cidade, 
corrompem-na. e la/cm aviltados 
tis mais podurosos de seus 
habit antes. E, assim, fa?em. 

por certo, sslou-lbes'" 11 
cnviando urn pre sen le e clharci 
com que os emissarios rctomarao,'' 

36. E, quando a delegacao 
chegou a Salomao. ele disse: 
"Quctcis conceder-me riquezas? 
Ao passo que o v2 ' que Allah me 
coticedeu e melhor que aquilo que 
Ele vos c on cede u. Mas vos iubilais 

at 

com vosso presents , 

37. iletorna a eles. E, em 
verdade, chegar-lhes-cmos com 
exert i to, que nao poderao enfrentar, 
e os faremos sair dcla t-,) , aviltadns, 
e humiihados. 1 ' 

38. Ele disse* 41 : lL 6 dignitaries] 



j& *-*ts ? 

(g) jj Ji+iivJ^V 1 **** J^j 

0 S^u'i 1 ^ i£jJi5^i 



•U) Lhes, j Satamao c scus dLjmLlarios. 

O. a sabedtma, a prof ed at o podi;r 
0) Del a da lerra dc Saba. 

Ek; Sa]omSo, que se dirlgc, agora, a stus digniiarios- 



27. Suratu An-Naml Parte 19 



616 



Quern de vos rntr fara vir scu trono, 
antes que mc cheguem como 
moslimcs suhmissos?" 

39. Dm c ifrTt^ ) dos jinns dissc: 
"Ell lo farei vir, anles que te 
levantes de teu lugar. E, por certo, 
para isso T sou forte, leal." 

40. Aquele (2> que tinha ciencia 
do Livro diise: "Ru Uj farei vir, 
num pi scar de olhos' 3 *.*' E. quando 
ele^ o (5) viu estabelecido, junto dc 
si, disse: i4 Jsso e aJgo do favor de 
meu Senhor, para que me ponha a 
prova se Lhc agradeco ou sou 
ingrato. E quern Lhe agradece, 
apenas agradece em beneficio de si 
mesmo. E quern e ingrato : por 
ccrto, Allah e Bastanle a Si 
mesmo, Ele e Generoso." 

4L Ele disse uinda: "Desfigurai- 
Ihe o trono: olharemos se ela sc 
guia> ou e dos que nao sc guiam (6) ." 

42, E, quando cla chegou, 
djsseram-lhc; lL Assim e teu trono? 1 ' 
Ela dissc: "E como sc o fora. 1 ' 
Salomao disse: £l E, a nos, foi-nos 



(1) c rfrlt- talcgyriii mm s ptiderosa dc j i nn ^ . 

(2) Dc atLtrdu turn alguns exc^ctas. a an jo Gabriel, que conhccc os scgrcdos da Ln-ro 
do Destine 

"Num piscar de ulhos", tradu* a idea a de hreve lapsu di; tempo c turresporide a 

frase. antes que voice ceu t>]liai par^ n 
( 4 ) ELe: SaLci mat) 
(5} O u [.runo. 

(6> O objstivy de Salomae era expenmcntar a LntcligencLa da rainlia E^lqfs. 



27. SOratL An-Naml Parle I5f 



617 



concedida a cienria, anies del a, e 
somos mo slimes, 1 ' 

43. E o que ela adorava em vez 
dc AUah afastou-a do camirtho 
reto. For ccrio, ela era de urn 
povo renegador da Fe. 

44 T Disseram-lhe: "Entra no 
pat ado." E, quando ela o (l) viu, 
supo-lo urn manlo d'agua, ergueu T 
entail, as vesles, e de sco briu 
ambas as cane I as de sua* pernas, 
Hatomao disse: <h H. um palacio 
revestido dc cristal." Ela disse: 
"Senhor meul Por certo, fui 
injusta v2j com mini mesma, e 
islam ixo -me, com Salumao, para 
Allah. O Senhor do 5 mundos" 

45. E, com efeito, enviamos ao 
povo tie Thamud seu irmao Sal ill, 
Elc dissc: "Adorai a Allah," Entao, 
ci-los divididos em dois grupos, 
que disputavam. 

4G. Disse: "Q meu povof Por que 
aprcssais o mal antes do bem? Que 
iniploreis o pcrdao a Allah, para 
obter misericordia!" 

47. Disseram: "Prcsseritimos mau 
agouro por causa de ti e de quern 
csta contigo." Disse: u Vosso agouro 



- t$*s*f** \t "fill - 



Mr 



3 -3. 



C I-} O: o piso do saguao dc cntrada, que era dc crista] tran&parcntc. cmbaixo do qua I. 
na a^ua Limpida. nadavam fluxes. 

BilqTs. jul^ou. rrfad.amen.Le. que Siilornao preLcodia at'ogi-la riaquclai aguas. E 
torisiderou-se in [qua, por is so. Ao mesmo tempo, reeonheceu a grandjosidadc 
dele. ;i qual, sem dijvida, advinliLi dc [Jeus, a Quern passou aadarar. 



27. Sflratu An-INaml Parte 1? 



618 



1 1 >>i 



TV J*J' flj^ 



e junto de Allah. Mas, sois urn 
povo que esta sen Ho provado.' 1 

48.1: havia, na ridade, urn 
agrupamento de nove homens, que 
scmeavam a corrupcao na terra, e 
nao a reformavam, 

49. Disseram: "Jurai, por Allah, 
que, a noite, de sobressalto, o 
mataremos e a sua lam ilia; em 
seguida, dircmos a seu hcrdeiro: 
*Nau assistimos ao aniquilarncnto 
de sua familia c, por ccrto, somos 
veridicos. 1 " 

50. E usaram de estratagemas, e 
N6s usamos de estratagemas. E 
eles nao peTceberam, 

51. Lntao, olha como foi o fim 
de sens estratagemas! Aniquilamo- 
los, c a seu povo, a todos. 

52. E ess as suas casas cstao 
descrtas, porque eles for am injustos. 
Por certo, ha nisso um sinal para 
urn povo que sabe. 

53. H salvamos os que creram e 
foram piedosos. 

54* li lembra-lhes de Lot, 
quando disse a seu povo; "Vos vos 
achegais a obseenidade, enquanto 
a enxeTgais claranientc? 

5 5/ Tor certo. vos vos achegais 
aos homens, por lascivia, cm vcz 
de as mulheres! Alias, sois um 
povo ignorarite " 



-V*J l| ^ j 



* it- 1 




(fi- £^ i< r j»i « ^ 



27. SQratu An-IVaml Parte 20 



61V 



1 i 6>1 



t V J*Jl 



56. K a rcsposta dc scu povo nao 
foi senao di/er: 'Tayei sair. de vossa 
cidadc, a famllia dc Lot. For certo s 
sao pesetas que se pretendem puras.^ 

57. En tat) , salvamo-k) c a sua 
farm I i a. exceto sua mulhcr. Deter- 
minamos que cla seria dos que 
ficariam para tras ( \ 

5R. F fi/emos cair, sobre e]es, 
chuva, entao, que vil a chuva dos 
que In ram admuesladus! 

59. Dize: "Louvor a Allah, e 
que a paz seja sabre Seus servos, 
que Hie escolheu! Qual e Melhor: 
Allah ou o que elcs idolatram? 

60. Nio e Fie Quem eriou os 
ecus c a terra e vos fez descer do 
ecu agua, e, com el a, fazemos brotar 
pomarcs, pienos dc vicu. cujas 
arvores nao vos e passive! fazerdes 
brotar? Ha outro dcus junto dc 
Allah? Nao. Mas eles sao um povo 
que equipara outrtis u Allah 

61. "Nao e Fie Quem fez da 
terra um lugar de morar, e fez, 
atraves dela, rios, e fe/-lhe 
assenles montanhas, e Ilv barreira 
cntre os dois marcs <2> ? Ha outro 
deus junto de Allah? Nao. Mas a 
inaioria deles nao sabe, 

62. ''Nao c Fie Quem atende o 
infortunado, quando este O invoca, e 



J-i^^S f^J^ j j»J-J£- 




T- L 



i- ^- - £ !■* 



n ** ,J" '"'h^ -r"3-t 



(U Cf. VII S3 Ell. 
(2) Cf. XXV 51 n4. 



27. SQratu An-Maml Parte 20 



620 



remove o mal e vos faz suces sores, 
na terra? Ha nutru dens junto de 
Allah? Quao pouco mcditais! 

63. <k \ao e Ele Quern vos guia 
nas trevas da terra e do mar, e Quern 
en via o vento, como alvissareiro, 
adiantc de Sua miscricordia? Ha 
outm deus junto de Allah? 
Sublimado seja All all, acima do 
que idoJatrani. 

64. LC Nao e Hie Quem inicia a 
eriacao, cm scguida, a repcte? E 
Quem vos da sustento do ceu e da 
terra? Ha uutro deus junto de 
Allah?" Dizc: "Trazei vossas 
provancas se so is veridicos." 

65. Di/e: "Ninguem daqudes 
que cstao nos ecus c na terra 
conhece ao Invisivel, exeeto Allah." 
L elcs (1J nao pcrccbcm quando 
serao ressuscitados. 

66. Mas sua cieneia acerca da 
Dcrradeira Vida iticorporou-se. 
Alias, eles estao em duvida, a 
respeito dela. Ou antes, a respeito 
dela. estao ccgos. 

67. li os que renegam a Fe 
di/.em: iL Sera que quando formos 
po, scrcmos ressuscitados, nos e 
nossos pais? 

68. vt Com efeito, is so nos foi 
prometido, a nos c, antes, a nossos 



KM,- ^- * > >J- -Hilt's *1 




^ j 1 EIps: idolacras de Makkah. 



21. Suratu An-.Naml Parte 20 



621 



puis, [sso nao sao senao tabu las 
dos anlepassadns." 

69. Dize: t£ Carmnhai na terra, e 
olhai como foi o fim dos 



cnminosos 



!- 



70. E nao te entristec-as por eles. 
e nao tenhas constrangimento, pelo 
c stratagem a de que usam. 

71. E dizem: "quando sera o 
cum prim en to desta protnessa. so 
so is vcri dices?" 

72. Dize: "QuicA algo do que 
apressais 1 se vos aproxime-" 

73. E, por certo, ten Scnhor e 
Qbsequioso para com os homen^ 
mas a maioria deles nao agradeee. 

74. E, por certo, tcu Scnhor sabe 
o que scus peitos ocultam, eo que 
manifestam. 

75* E nada ha de recdndito, no 
ceu e na terra, que nao esteja no 
evidente Livro. 

76* Por certo, estc Alcorao narra 
aos filhos dc Israel a maioria 
daquilo dc que discrcpam. 

77, E, por certo, e orientacio e 
misericordia para os cremes. 

78. Por certo, tcu scnhor 
arbilrara, entre eles. com Seu 



r 



0 lr^Jii'.i^;3 Jj^j £ £ 



'-1 ) Rcfercnc-ia aa cast! go, que os idolatras. s cm pro t;ui scram dprcssar. para compruvsr 
a vcracidadc da faladc Piofcta. 



27. So ram An-Naml Parte 20 



622 



TV J-Jlijj- 



julgamcnto. H Hie c O Todo- 
Poderoso, O Onisdente. 

79. Enlao, confla em Allah, Por 
ceno, tu estas fundado sobre a 
evidente Verdade. 

80. Pot uerto, nao podes fazer 
ouvir aos mortos nem podes fazer 
ouvir aos surdos a c on vo cacao, 
quando vol tarn as costas, fugindo. 

81 . R nao podes guiar os cegos, 
dcsviando-os de seu descaminho. 
Nao podes fazer ouvir senao a 
quern ere cm Nossos sinais, pois 
sao rnoslimes. 

82. K, quando o Duo se cumprir 
sobrc clcs, far-lhes-emos sair uma 
besta da terra h que Ihes falara que 

humane s nao se convtnuam de 
Nossos sinais. 

83* \i um dia, reunircmo^ de 
cad a comunidade, uma tuiW 1 ' dos 
que desmcntem Nossos sinais, e 
coordenar-se-ao, 

84- Ate que, quando clcs 
chegarem ao Ajuste de Contas. 
Allah dira; "Desmentistes Meus 
sinais, enquanto nao os abarcastcs, 
em ciencia? Ou, que fazicis?" 

85. E o Dito cumprir-se-a sobre 
clcs, porque foram lnjuslos; entao, 
nada pronunriarao. 





,1-- f\* j, T U' ^L^I-^-i 



■■ ' v"i L I- V-*' 



4 L ' 



C.L) 

A]us3o aos Lidcrcs rcbcldcs que se fazem scgim pel as iTiultidfies. 



27. SOratu An-Naml Parte 20 



G23 



86. Nac viram que fizemos 
escura a noite, para, ncla, 
rcpousarem, c, claro, o dia* 5 '? Por 
certc, ha nisso sinais para urn povo 
que cre\ 

87. E urn dia, se soprara na 
Trombcta; entao ; aterrorizar-sc-a 
quem e stiver nos ceus e quern 
estiver na terra, exceto aquele a 
quem Allah quiser, E todos a Ele 
chegarao, huraildes, 

88. h tu ves as montanhas: tu as 
.sup oes i move is, enquanto pass am 
da mesmo modo que as nuvens. H 
a obra de Allah, Quem aperfeicoou 
todas as ecus as. Por ccrto, Ele e 
Conhecedor do que iazeis. 

89. Quem chega com a boa acao 
tera a I go mclhor que csta. E 
estarao em seguranea contra o 
[error des.se dia. 

90* E quem chega com a ma 
acao, suas faces serao empuxadas 
no Fogo. E dir-se-lhes-a: "Nao 
so is reeompensadtw senao pelo que 
faziei^" 1 

91. D tee; "Apcnas, foi-mc 
ordenado adorar ao Senhnr desta 
Cidade^ , que Ele santificou; e 
dEJe sao tod as as cousas. E foi-me 
ordenado scr dos mos limes, 




: ,M J J ^TV 



^^^^^ 



(l)Cfi X 67 n2, 
(■1 



27. Soratu An-tNaml Parte 21} 



624 



92. "R reciter o Alcoratv" Fnt5t3 7 
quern so guia T guiara, apenas, 
cm benefit io de si mcsmo. E a 
qucm se descaminha, diztr: <k Ru nao 
sou que urn dos admocstadorcs. 11 

93, E dize: "Lnuvor a Allah! 
Far-vos-a ver Scus sinais, c vos 
rccanhcce-los-ds. 1 ' R ten Senhor 
nao est a desatenln ao que fa/eis. 



,,-■1? 'Trl--|''- , r"-T * 



230 



2H. Suratu Al-Qassas Parle 20 f fiJS I * * ^J* -1 TA i _ r a Jl ili 



SDK ATM AL-QASSAS (1) 
A SURA DA MARK ATI VA 

De Yfakkah - 88 vltsicliIos. 

Em nome de Allah, O 
Miser icordioso, O Miser icordiador. 

1. Ta, Sm, Mlm {2] . 

2. losses sao os versiculos do 
explicito Livro. 

3. Recilamos, para ti, com a 
verdade, algo da his tor ia de 
Mmses c larao. para benefkiar 
um povD que ere. 

4. Pcir eerto. Farad sublimou-sc 
em arrogancia, na terra h e fez seus 
habitantes divididos em acitas, 
sub j ugando uma fac^ao deles, 
dcgolando sens filhos e deixando 



4 



7— . -\r. 




(' > Al Qassas u narrativa. ELsta palavra c mcrivicr,ada no vcnu'culo 25 c. por :iso. 
dcnorr.ina a sura, que. torrni us lLic: mLii ^ TCveLada.-i cm Makkah, rcitera os m^smus 
[emus da unicidade Uc'js, da Rcvclar^ao e tin MsmsH^cm A Sura. reveLada 
quundo os moskmcs cram. aindii. J"r<n;<i minoiia e us desc rentes, a forte rr.aiona 
dominant, (eve pur jbialidaie estabekcer os vcrdadeiros erMerios de rbri^L C Lit: 
valor, ortde a forca suprcma do Univcrso c a dc Deus H seu Criador. e o tinico valor, 
na vida, c o da crania. E, para ressallir ejtes h>picos, ins-cre saas hi&torias bem 
marcantcs" a dc Fitruu cum Moises, cade yarun con: seu povo A sura e mmuCiosa 
-in rmrra-tiva dc Moises. c dc ecu n ase i mem o. duranlt; o rein ad l> Je Farati. que 
(irdenou a matanga dos varocs dos f:lhos dc [srael. torn recejo de que surgisse 
algum profcta que puse&se firm a sen :kspdtteo reinado. A scguir, reJata a educacao 
dc Moiscs. na alia ilc Farau, ate" sua fuga do hgiti> a Vtadian, na Sin a. c seu 
tuMLrnenlrt com a fillia dc Chu c ajb. Sc^ucm-sc u toloqijio de VttiL^un usm ]>eas,. 
.^.jii escolha profclica. n- desafio dc Vtoisc's a(is milieus d-e F-ai-ao-, o afbgamcnto do 
excrcito faraSnico, no Mfir Vermel ho \i a salvacao cios fUhoi dc Israel ['inn'-Tnenie 
a sury. sipresstita a histdria dc Qariin, ho mem abaiitado c pcrLent-rnle an povo de 
Mo jscs.. c que, pel a csccs-siva prcbunvSo c yrry^incia. tin engohdo vivo, pcla ts;rTa. 
com todos seus bens Pela rique^a dfl pormenorcs narrativos. csia sura, muilo 
judlifiLaiiarnerLLt. tern o titulo dc a narrative. 

C2) Cf. H I n3. 



26 Snratu Al-Qassas Parte 20 



626 



A' 



vivas suas mulheres, Por certo, ele 
era dos comrptores, 

5. L Nos desejamos fazcr rncrce 
para os que foram subjugados, na 
terra, e fa/e-los pro ceres e faze-Uis 
os herdeiros do reino de Farao, 

6. F empossa-los, na terra, e 
fazer ver a Farao e a Ham an*" e a 
sous exercilos aquikV" de que ye 
precatavam.. acerea deles. 

7* li inspirarnos a mac dc 
Mo is 6s: 'V\mamcnta-o. E. quando 
temeres por ele. tartca-o na onda, c 
nao temas, e nao te entristecas. Por 
certo, devolver-lo-emos e f'a-lo- 
cmos dos Mcrisageiros." 

8. Entao. a familia de Farao 
recolheu-o, para que ]hes fosse 
i mini go e tristeza. Por certo, Farao 
c Haman c sens cxcrcitos cstavam 
crrados. 

9 + E a rnulher de Farao disse: 
ll E]e e. para mini e para ti, alegre 
Ire scor dos olhos. Nao o mateis. 
Quica nos bene fide, ou o tomemos 
por filho,'' K, nao pCTcebam u que 
iria ocorrer. 

10. F cj eoracao da rnae de 
M discs amanhcecu vazio f3) . Por 



■ f 



5 



(^) Aquilo: c nascimcnto dc urn varlo, cjiit, ^gundo as proftcias dos fi I ho s dc [srsc!.. 

iria cxtcrminar acsciavid5o Lmpoiila por Farai> bobrc p!,cs. 
C^) Ao tomar conbecimento de que seu filho Moists cairn em mlos de Karao. seu 

cora^ao e^vaxiou-sc tado. mcnas da kin's ranc-a dc s-cc fl'hf> 



28. Suratu Al-Qassas Parte 2U 



U27 



eerto, quasc o haveria mostrado 11 '. 
nao lhe houvessemos revigorada o 
coracao, paTa que Ebs.se dos c rentes, 

1LE ela disse a irma dele: 
"Encalca-ci- lh Entao, csta o 
enxcrgava, de longe, enquanto nao 
pcrccbiam, 

12. £, antes, proibimo-lhe as 
amas-de-leitc; entao. ela 1 - 2 '' disse: 
Ll Quereis \ns indiquc uma familia do 
uma casa, a qual cuidara dele, para 
vos, e com ele sera cautelusa?" 

13. As aim, dcvolvemo-lo a sua 
rnae, para que se lhe refrescassem 
us olhos de alegria e para que ela 
nlo se entristecessc c soubesse que 
a promessa de Allah e verdadcira; 
mas a maioria deles nao sabe. 

14. E, quando ele atingiu sua forca. 
plena, e amadurcccu, conccdemo- 
Ihe sabedtiria e ciencia. E, assim, 
recompensamos os ben lei tores. 

15. E entrou na cidade, em 
rrmmcnlo 13 ' de desatencao dc seus 
habitants, e, ncla. enuontrou dois 
borne ns que se enmhatiam: estc. dc 
sua seita, e aquele. de seus inimigos. 
Entao. aquele de sua seita pediu- 
Ibe socorrimcnto contra aquele de 
seus inimigos; e Moises esmurrou- 





( I J On iejn. qyusc revekm que Moists era sen filho. 

(^) Tudo leva a ercrquc J'ossi; duianlc a scsts h<ibiliiri[t.-s. 



28. So ratu A l-Qa s s as Partt 20 

^- LB + 



628 



i), e pSs-lhe tcrmo a vida. Moises 
disse: "Isto e da acao dc Sata. For 
eerto, ele e imrnigo declarado, 
de sencaminhad or. s ' 

16, Ele disse: "Senhor meuf Par 
certo, fin injusto com mim merino; 
entao, pcrdoa^me, 1 ' E Ele o 
perdoou, Por certo, Fie e 0 
Perdoador, O Miserkordiador. 

17, Ele disse: i£ Senhor men! Por 
aquiln com que me agraciastc, nao 
serei coadjutor dos eriminosos."" 

IS. E ele amanheccLi, na eidade, 
temeroso, ficando a esprcita. e cis 
aquclc que, na vespcra, I he pedira 
o socorro, gritou, para que I he 
valesse. Moises disse-lhe: "Por 
certo, cs evidcnte scdutor!" 

19. E quando desejou desferir 
golpes contra o que era inimigo de 
ambos. estc disse: ll O Moises! 
Desejas malar- me, eomo matasle, 
on tern uma pessoa? Nao desejas 
senao ser tirano na terra, e nao 
desejas ser dos re form adorer.' 1 

20. E urn homem. chegou, do 
extremo da eidade, correndo. Ele 
disse: "O Moiscs! Por ccrto, os 
dignitarios deliberam sob re tL para 
malar- Le; en Lao, sai da eidade. Por 
ccrto, sou-tc dos consclhciros " 

21. Fniao, ele saiu del a, temeroso, 
ficando a espreita. Ele disse: "Scnhor 
men! Salva-mc do povo injusto/' 



6 



^'hr 3 
tiff * * < ff> J *<l M . <T< 



J " L - IT l' 



28. SOratu Al-Qassas Parte 2D 



U2 f ) 



22, E, quando se dirigiu rumo a 
Madian, disse: "Quica, meu Senbor 
me g ao caminho dircito. 11 

23* E, q nan do chegou ao por^o 
dc agua dc Madian, encontrou, junto 
dele, urna muJtidao de homens, 
que abeberava os rebanhos, c 
encorilrou, ym pouco distante 
deles, duas mulheres. que retinbam 
us seus. hie dissc: ' h Qual c vosso 
intuito?" Ambas disseram; "Nan 
abebcrarcmos nossos rebanhos, 
ate que os paslores pariam eom os 
seus, e nosso pai e bastante idosn." 

24. Entao, ele abebcrou os 
rcbanhos. para etas; em seguida, 
retirou-se a sombra, e disse: "Senbor 
meu? Pot ecrto, cstou necessitado 
do que fi/este deseer de bom, para 
mim. 1h 

25, Em segwda, urn a das duas 
mulheres chegou-lhe andando 
com reealo. Disse; "For ccrto, meu 
pai te convoca, para recompensar- 
te com o premio de haveres 
abeberado os rebanhos, por nos. 7 * 
E, quando chegou a c-le c lhc 
narrou a nan at iv a 1 aquck disse: 
"Nada tcmas! SaJvaste^-te do 
povo injuslo." 



iL-a }JJ 



( ') Moists narrou ao pai das mc^as lanlo o homiudio tiuc tomtdera, qunEim pi Lnlen^Au 
que tivciam dc mata-]« os digrii[.ario!> dc Farad, o que molivou sua ruga h Wad i an. 

(2) A terra dc Mad inn rau encttfilrava iu> dmrnTtiio de f'aiao c, sendo as.sirji. la 
Muiscs estuva a salvo ds fit us p^rscgui dares 



28. SQratu Al-Qui sas Parti' 20 



630 



26. Uma das duas disse: L T) meu 
pai ! Emprega-o. Pen ctirtt^ a melhor 
dos que emprcgares c o forte, o 
]eal fn " 

27. tile disse: 'Tor certo, desejo 
csposar-te com uma destas mmhas 
duas filhas, com a condicao de me 
servircs pur oito anos. E sc 
completares de/, se-Io-a por tua 
conta. E nada desejo dificultar-tc. 
Se Allah quiser< encontrar-mt>as 
dos integral" 

28. Moises dissc: v lsso fica 
entre mim e ti. Ecja qual lor dos 
dois termcM que ej eumprir, nada dc 
trans gressao, contra mim, E Allah, 
sobrc o que dizemos, e Patrono." 

29. Entao, quando Mi uses 
eiicerrou o termo e parti u torn sua 
familia. entreviu um to go do lado 
do Monte. Ele disse a sua familia: 
"Pcrmanccei, aqui - por certo, 
entrcvejo um fogo - na esperanca 
de fazer-vos vir dele uma noticia. 
ou um lenhu aceso, para vos 
aquecerdes." 

30. E, quando ehegou a ele, 
chanwam-no, do lado direito dt> 
vale, na regiao bendita da arvore: 
"O Moiscs! Por certo, Eu, Eu sou 




" h *■ \ S *- S i'* " r ■ 



Jig 

J J\ j 1: 




A ^ \ \f w< ~U 



0 'i A for^a c a. IcaUJiiile ruvekram em Moists, quamdfl ele, ao due dc beber aos 
rebanhos, removes, sozinba, dc um po^o, a tamp a dt pedra, que cxigia a forca dc 
dcz Komcji^. t, quando pediu a da andasise alraa dcte. ao jsg diri^ircm h tasi 1 ,. pnr^ 
rati cnticvcr-lhi: paries do torpo, que d vm'u punhH, a LLestobem> 



28. SQratu Al-Qussas Parte 20 



631 



1 . *>i 



II s 



Allah. O Senhor dos mundos. 

31. langa tua vara.' 1 L, quando 
a viu mcver-se, cumn sc Ibra cobra, 
voltou as costas, fugindo, e nau 
vol veil atras. Ele diss*: O Mo ises! 
Vcm, c nao tc atcmorizcs. For ccrto, 
lu es dos que eslao em seguranca. 

32/ s Introduzc tua mac na 
abort Lira de teu pcitilho. el a saira 
alva, sem mill a] gam. e junta a ti 
lua mao, para le guardares do 
medo l,L \ Entao, estas sao duas 
provancas de teu Senhor para 
Farao e scus dignitaries. For ccrto, 
eles sao um povo per verso." 

33. \1oises dissc: "Senhor mcu! 
For certo matei um ho mem deley T 
cntao, temo que nie matem. 

34. "E meu irmao Aarao, ele e 
ma is eloquente que eu. em 
linguag em; cntao, envia-o com! go, 
pur adjutor, que me confirmara as 
pa hursts. Por certo, temo que me 
desmintam/* 

35. Allah dissc: ' "Porta lee er-te- 
emos o bra^o torn teu irmaci'' 2 ', e 
far-vos-emos ter poder: entao, nao 
chegarao ate vos. Com Nossos 
ginais, v6s ambos e quern vt>s 
seguir sere is os vencedores." 



1i , t ■* t" . jt ^ 



"f ^#5 " ^1 I ^ ^ i £< -- "1 U 



C. I h A 11 m tit; cciSiar in rncdci prtivcicado tin Moiscs pcla niao torn add branca. Dcui; I he 

ordena jcco]oca-]a nc pcHn, para que d-turnc cla a scu cslado normaJ. 
t^) Ou sc?a s com aajuda dc stw irmao. AarSo. 



28. So ratu Af-Qass as Parte 2(1 



632 



A" 1 



36. F quartdo Vfoises Ihes 
chegou, com Nossos cvidcntcs 
sinais, disseram: lL Isto nao e seuao 
magi a forjadal E jamais ouvimos 
algo disso, entre nossos pais 
antepassadus," 

37. L. Moises dissc: "Meu Senhor 
c bcm Sabcdor de qucm chega aim a 
oricntacao dc Sua parte e dc quern 
tern o final fcliz da Derradeira 
Morada. For ccrto, os injustos nao 
serao bem-aventurados." 

38. R. Fara6 disse: Li O dignkarios! 
Nao connect*, para vas, nenhum 
outro dcus que nao seju cu; entao, 
acende-me o fogo. 6 I larnain, sob o 
barro l]) ! F la/e-me uma lorre, na 
espcranca de que eu possa subir ate 
(J Dl:us dc Vfoises; e. por certo, 
penso que clc c das mentirosos." 

39. H cle sc ensobcrbeceu sem 
razao, na terra, clc c scu excrcito, c 
pensaram que a Kos nao seriam 
re lorn ados, 

40. Kntao, apanhamo-lo e a scu 
exercito, c deitamo-los fora, na 
onda. Olha, pois, como foi o tim 
dos injustos! 

41. E fizemu-lus procerus, con- 
vocando os humeri* ao Fogo. F, no 
Dia da RessurreitElo, nao serao 
socorridos. 



Til 2. 



J' 



*20 




( 1 ) P r arao oiden a a EE Sen in que cas.a Ujoli^ ik bam> L que seiitu u lulled us r.u toTisl:iitSu 



IS. Sumtu Al-Qassas Parte 2U 



633 



42, L fizemo-los perseguidos, na 
vida tcrrcna, por maldicao K, no Dia 
da ResNurrei^ao, scrao dos ascorosos. 

43.1:, com efeito, concedemos a 
Mgiscs o Livro - depois de 
havermos ana qui] ado as primetras 
geracocs - como clarividencias 
para os humanos e orientacao e 
misericordia, para meditarem, 

44. li nao estavas 1 Muhammad, 
no tado oesie do Monte Sinai, 

quando decretamos a Moiscs a 
ordcm |l} . e nao fosle dag 
tcsiemunhas. 

45. Mas fizcmos surgir geracwJ.s, 
cLija tdadc prolongou U) -sc, E tu 
nao moravas com os habitantes dc 
Madian, para recitar Nossos 
verslculos, paia eles (l \ mas N6s 
que enviamos os Mensageiros. 

46, E nao estavas am lado do 
Monte At Tor, quando chamamos 
a Moises, mas cs enviado como 
misericordia dc tcu Scnhor, a fim 
de admoes lares um povo - ao qua I 
nao chegou admoestador algum. 
antes dc ti para meditarem, 

47, R sc uma desgraca os 
alcancava pdo que suas maos 



* 



.Tin ^ 1 "IT- k ~" 



■ 1 1^.-' i 



<^ t ■' A* _* 



^ it* 




( 1 ) Alusio a mcnsagcTn diving ileal mad a a I- "amo -« scu povo, 

(2) O enorme Ienipfl [rjfi.qcotiido t litre M discs, c Muhammad f^/ que as genres 
mte rimed i arias .se olvidasscrn. dos ensiriamernus d*: Muises. 



28. SO rati] Al-Qa&sas Parte 20 



anteeipaTarn, eles diriam: "Senhor 
nosso! Se nos houvesses enviado 
urn Mcnsageiro; haveriamos seguido 
ttrus vcrsiculos c seriamos dos 
denies!" 

48. Mas agora, quando lhes 
chcga a vcrdade' 55 de Nossa parte, 
dizem: mi Qi\c lhe' 2,1 fosse concodido 
a I go igual ao que I'oi cu nee dido a 
MoisesT E nao renegaram o que 
lora concedido, antes, a MoiscV 1 '? 
Dizem: "Sao duas magias que se 
auxiliamr 11 dizem: "Por ccrto, 
somns renegadoreii de cada uma 
delas." 

49. Dize: 14 Entao, fazci vir urn 
livro. da parte de Allah, o qua] scja 
me] her guia que ambus, e ell 0 
seguirei. se sois vend i cos.'' 

50. E, sc tc nao atendem, sabc, 
enlao, que o que eles seguem sai) 
suas patxoes, E quern mais 
descaminhado que aquele que segue 
a propria paixao, sem orientacao 
alguma de Allah? Por certo, Allah 
nao guia o povo injusto. 

51. F, com eleito, El/emos 
chegar-lhes, sucessivamente, o 






t ■* > -J 



(L) A Verdade o P-mfcta Muhammad torn a Mensagem dt Dtus. 

(2) I. he a Muhammad. 

Os (Juralch. ao rttcbtrcrn a nnjnsagern alairAnicst. imlsgMram du* rfihinos judai^cs, 
scu parccur a respaiu de Mufrunmzid. LJsies ratifiuiiram sua mis.s.Sn profctica. pois 
delft j a [inham turdjcLimenlo pda Tora. Nao obstante, os Qurakh contmuaraTT. a 
rcricgaT anibas as, msnsagens. a iTUi^aica e a i slam Lea. 



28. Saratu AI-Qass as Parte 2tt 



63 5 



■ t 



A' 



Dito (]J ,0 Alcoran, para meditarf m 
52. Aqueles 1 ^, aos quais concede- 



ramos o Livro, antes deste 
ereem. 



0} 



neste 



53, quando rccitado, para cles, 
di^em: "Cremos nele: por certu, e 
a Verdade de nosso Senhor; por 
certo, eramos, antes dele, 
Mosiimcs (4} / > 

54. A esses, coneeder-se-lhes-a 
o prcmio, dims vczes, por que 
paeienlam e revidam o mal com o 
bem e despendetn do que Ihcs 
damns pur sustento. 

55, quando ouvem frivoli- 
dades, dao-lhes de ombres, e di/em: 
"A n6s, nossas obras, e a vos, 
vossas obras. Que a paz seja sobre 
vos! Nao buscamos a 4: am pan hi a 
dos lgnoranles.' 1 

56. For tcrto, tu, Muhammad 
nao podes guiar a quern quer que 
ames (5 \ mas Allah guia a quern 
quer, E Ele e bem Kabcdor dos que 
sao guiados. 



Ot li4s*& of 



^ o: 



S'a vcrdadc, a revelafao do AJcorao, que durou 21 anos, ehegdu ate files, 

paulallnamccile, englobtindu a spec to s variados, desde oncritacaa dc vida. 

admctcsLaiffieji, p^me^as, hislOri&s de fundi? mural, ate paisageris c scatological. 
U} Referenda a alguns ludcus c eristics que ahra^aram 0 [.-dam ism u. porque ae 

conven&xnun de <|uc □ AlcuriSo era a vcrdadc, ja precornzada pel as Eiscriluraj. 
t^) Deste: do AlLorao. 

Muslim ts. ism e\ comptetamerne eruregues a Deu:-. 
C^) Trala-se do irtcessante cmpenho dc Muhammad de converter ao islam ism n seu 

renitciite tio Ahi Tulip, 



m SdratH Al-Qassas ] J arre 20 



636 



clcs {]) dizem: "Sc 
a orientacao contigo. arrebatar- 
nos-aa de nossa terra." F nau os 
cmpossamos cm urn Santuano 
seguro, para o qua 1 sc kvam frutos 
de loda especie, como sustcnto dc 
Nnssa parte? Mas a maioria deles 
nao sahe 

58. F que de cidades aniquilamos. 
que foram in^ratas com sua vida. F 
cis suas vivendas que riao furam 
habitadas, depois deles, senao urn 
pouco, E Nos somos O Hcrdeiro 1 ""' 
deles- 

59. E nao e admissive I que teu 
Senhor estivesse aniquilando as 
eidades, sem, antes, haver enviado 
a sua mu Impale urn Men sage no, 
que recitassc Nossos vcrsiculos 
para eles (j) . E nao e admissive] que 
estivessemos aniquilando as cidades. 
aem que seus habitantes fossem 
injustos. 

60. E o que quer que vos seja 
eon ce dido e, b pen as, gozo da vida 
Lenrena e seu ornamento. E o que 
esta junto de Allah e melhor e mais 
permanente. Kntao, nau raxoais? 

61. F n sera que aquele a quern 
promctcmos be la promessa - e com 
el a encontrara - e como aquele a 



-; Ai 



-I . 




j* r— '| 



Efes; us idolalrds tic Makkah. 
C 2 ^ ])eus c (.> ]3eTdeir?.i dus homers uu seja. a Ele lodos. hlo dc ittomar. 
ELes: ns halmmnte^i da cidade 



28. Soratu Al-Qassas Parte 2a 

mm i 



637 



quern fi2cmos gozar gozo da vida 
terrena, em seguida, no Dia da 
Ressurreieao, sera dos tra/idos ao 
Fogo? 

62. E urn dia, Ele os chamara e 
dira: "Oridc cstao Mcus. parcel ros, 
que vos pretend ie is ser deuses? is 

63. Aqueles llj , contra quern se 
cumprira o Dito, dirao: lL Senhor 
nosso! Sao estes os que trans viamos; 
transviamo-los como nos nos 
iransviamox. Rompcmos com eles, 
perante Tt. Eles a nos nao 
adoravam. 17 

64. E dir-se-Ihes-a: "Convoeai 
vossos idolos." E eles os convocarao, 
mas nao lhes atenderao, e verao o 
castigo. Se houvessein sido guvadosf 

65. E urn dia, Ele t?y chamara e 
dira: Ll Que responded tes aos 
Mensageiros?" 

66. E, nesse dia, eon fundi r-se- 
lhes-ao os infomies, e eles nao se 
interrogarao. 

67. Entio, quanto a quern se 
voltou arrependidy e ereu e fez o 
bern, qui^a. seja ele dos bem- 
aventurados. 

68. E tcu Senhor cria o que 
quer, e escolhe o que quer. Nao c 

admissivcl que a escolha seja 



„ _ bi_ , _ f ^ « _ 



0) Aqutk* us diefes tie enmumdade que mdu/.iram sens sutmrdinados l ]d.Dli3tri4. 



28. SO rat u Al-Qa i s us Parti- 20 

w PI 4 



638 



delW l \ Glorificado e Sublimado 
seia Allah, acima do que idolatram! 

69, E leu Senhnr sabe a que seus 
peitus ocultam e o que manifcstarn. 

70, F F-le e Allah - nao existe 
deus senao Hie. dFlc e o Louvor, 
na primeira vida e na Derradeira, E 
dEle e o julgamento. E a Fie sereis 
retomados 

7LDize: "Vistes? Se Allah 
fi/esse a noite perpetua s Libre vos, 
ate o Dia da Ressurrcicao, que outro 
deus que Allah vos faria chegar 
luminosidadc? Entao, nao ouvis? 1 ' 

72 + Dize: "Visles? Se Allah 
fizesse o dia perpeluo sobre vos, ate 
l> Dia da Ressurrcicao, que outro 
deus que Allah vos faria chegar 
uma noite, em que repousasseis? 
Fntao, nao o enxcrgais?" 

73, E, de Sua mi sen cordis Fie 
le/ vos a noite e o dia, para, 
naquela 1 rcpousardes, e para, neste, 
buscardes algo de Sen favor, e 
para serdes agradecidos. 

74. E urn dia, Ele os chamara, e 
dira: "Onde estao mens parceiros, 
que prctendicis serem deuses?" 



H) Ueles: dos idolatra;;. Eslc vcisfculu aludc h. Al WalFd Ibn Al Mughuiih, dns mais 
ferrenhos adverbirius du Pro tela, quart (la, coniestando a escolhjj divina dc 
Muhammad, desejou que o Alcorad houvesse sido rcvclado a urn ha mem podtrusa 
das duas cidade.v Vide XL] II 31 



28, Saratu Al-Qassas Parte 20 639 I ?i r A 3 JjK 



75. F tiraremos, de cada nacao, 
Lima lAsstemunha, e diremos: "Tra/.ui 
voHsas provainfas." Entau, eles 
saberao que a Verdade e de Allah. 
E o que forjavam sumira, para 
longc deles. 

76. For ccrto. Qarun' 11 era do 
povo dc Moiscs, c comctcu 
trans grcssao contra clcs tZ) c 
concede ramo-lhc, dos tcsouros, 
aquilo cujas chaves cxtenuam urn 
co eso grupo, doiado de fori,; a - 
quando Ihe disse seu povo: "Nao le 
jactes de tcus tesouros. Por certo. 
Allah nao ama os jactanciosos. 

77. L E busca a Derradeira 
Morada no que Allah tc conccdcu, 
e nau esque^as lua parcao, na vida 
terrena, E b em -faze, coroo Allah te 
bem-fez. E nao bus que s semear a 
corrupcao na terra, Por certo, Allah 
nao ama os corruptores." 

78. lil e dissc: "isso me loi 
eo nee dido, apenas, gramas a uma 
ciencia que tenho." E nao sabia ele 
que Allah, de fato, aniquilara, antes 
dtlc, gera^tles, que I he eram maLs 
veementes em forca e mais 
numerosas? E os criminosos nao 
sorao interrogados acerea de sens 
delitos. 



— "_■ r- 



•l-tt^lf" ^i" ** ■ 1 v'l - 



• r ' : ■ . - - i ■■ 1 -- . »Ji- 



> - /if 



0) Qjslunia-st: identiciLur Qarun com Core. pcr50Jia£cm da HiliLia VLdt Nximcroi 
XVI I -35. 

Fits (is rnemtircs dc i _ cn povo. 



28. SQralu Al-Qa&sas Parte 20 



640 



79. E ele saiu a seu povo : com 
scus omameritos, Os que desejavam 
a vida terrena di-sserarn: 1L Quem 
dera houvesse, para nos, algo igual 
ao que foi eoncedidu a Qarun! Por 
certo, ele e de magmfica sorted 1 

8(1. L aqueles, aos quais foi 
euncedida a ciencia, disseram: "Ai 
de v6sf A retribuieao dc Allah e 
melhor para quem ere e faz o bcm. 
H cla nao c conferida senao aoa 
que paeientam/' 

SLEntao, fi/emos a terra 
engoH-lo ele e a seu lar; e, nao 
houve, para ele, hoste alguma que 
o socorresse, em vcz dc Allah, e 
ele nao foi dus soeorridus. 

82. L os que, na vespera, 
arielaram sua posicao, amanheceram 
dizendo: "Seguramentc, Allah 
prodigaliza o sustenlo a quern quer, 
dc Scus servos, e restringe-o. Se 
Allah nao nos houvesse feito 
merce, haven a fcito a terra engolir- 
nos. "Se^uramcntc. os renegade res 
da Fc nao sao bcrmaventuradns." 

83. Essa Derradeira Mora da s fa- 
la-emos para as que nao d esc jam 
sobeTba, na terra, nem serncar ncla 
a corrupeao E o final feliz sera 
para os piedosos. 

84. Quem diega com a boa acao 
tera algo melhor que esta. L quem 
chega com a ma a^ao, que ele 



j* j» *■ ..- --■ .-- --■ 



v .- M _ 



-- 



'ft "T- .-1 



2S, Soratu Al-Qassas Parte 20 , 54} 



saiba que as que fazem mas at; ties 
nao scrao recompcnsados senao 
pelo que faziam. 

85. Por certo, Aquele que 
preeeituou o Alcorio, sobre ti, te 
de vol vera a Ma c ad ;l1 . Dize: "Meu 
Scnhor c bem Sabedor de quern 
chtga com a orientacao e dc quem 
e sta em evidenle descaminho.'" 

86. E tu nao espcravas que o 
Livro te fosse revel ado, mas o f "oi 
por misericordia de tea Senhor. 
Entao, nao sejas, de modo a] gum, 
coadjutor dos renegade re 5 da Fe. 

87. F que estes nao le af astern 
dos versiculos de Allah, apos 
haverem sido descidos para ti. E 
invoca a tcu Scnhor. E nao sejas. 
de modo algum dos idolatras, 

88. F nao invoques. com Allah. 

out™ deus. Nao existe dcus senao 
E3e. Todas as cousas serao an i qui la- 
das, exceto Sua Face. DEle e 0 
julgamento, e a Fie sereis retornados. 



! 1 ;■ 

Ma^d: lugar lit: reuimij. TriCJi-se, aL]uL. da uidade ds Makkah. de ondt.. at? sair D 
Profeta. emijiraiiao para A'. Madina. dcla scntiu grandc saudade. Estc versfculo foi 
revdado como promcssa de Deus pari seu rdorny n c\h 



29, SO rat ii Al~ AnkiibQl Parte 20 



642 



SCRATU AL- c ArVKABCT tJ) 
A SURA DA ARANHA 



De Makkah - 69 versiculos 

Km name de Allah, O 
MiserkordhhsG. O Mixtiricordiador. 

L Alif, Lam, Mim t2) . 

2. Os homens sup 5 em que, por 
dizerem: "Cremos", serao deixados, 
enquanto nan provados? 

3. - E t com efcito, provamos os 
que foram antes deles, E, ejn 
vetdade, Allah sabe dos que dizem 
a vcrdadc c sabe dos tncntirosos. 

4. Ou os que fazem as mas 
ubras supoem que se esquivarao de 
No s? Que vil o quejulgam! 

5. Qucm espera a deparar de 



§3 



0 5^4^' ^'^-' | * 



0 > A I C A nkabut: a aranha. Assim, denominate a sura ptla inen-eao desla palavra cm 
seu versiculo 4 J. Tal tomu as suras rcvcladas cm Makkah, fala dos mesmus temas, 
limLtando-sc, aqui, nao so a expor a essentia da Fe", mas a salicntar que n5o sc lrata 
tie ufrid palavra, arenas, a scr profcnda, mas a sei praticada: a l : t c a fnrca 
inabalavc] diantc das dificuldadcs e pra values Ha hymens que dizem crcr. mas, 
apenas.. uom seus libios. pois seas coracto estan f&chados a ela A sura, ainda, 
re fere- sc a rcsponsabihdadc individual, cm seja„ a que nirigucm area com os erros 
alheios. E para duscrar os. obstaculos e prova^nes. durante a prcgacao da Fc v a sura 
pass a cm it vista a histfiriu dys mensagciroii, arUeriores a Muhammad, u% uuai.s, 
[ambem. foram dcsacrcditados c sotrtjatn as mcs-mas dificuldadcs qucesta. Dcsta 
forma, ha, aqui, as histurias; de Koe, AbraSo, Lot, Chu*aib : Hud, e Silih A scgutr, 
a sura csclarccc que a Ldolatria se haseia em pryvas lao fragci^ quanto umatcia dc 
aranha. AL£m dissci, exprcssa a ordem dc Dcus., dirigida aos urenleij, tit na"u 
cJiatulircm corn .judcus e cristans, a nay ser amislosamcntc. Adcrnais, ha alusSn a 
que, senda a Prciferu iletrado h isso. por si so. ji constitufa prova da veracidadc de 
sua misi3o c dc .^ua men sags m. ila apelg para que oa homers cjeiam rios sinais do 
Unlvtrso e r^a grava de Dcus para com todas as. cii alums. Finalmtrsle. expoc a 
aticiidc ambigua dos. desctetures ein relac/ao a Dcus c a idolatna, e sua in^iatidJy para 
com a Cusa Sagrada, que Dcus Ihcs dcstinou, para ncla viverem, stmprc, em paz. 

cr. ii i jis. 



29. SQratu AI-'AnkabQt Parte 20 



643 



Allah, por certo, o termo de Allah 
chcgara. E Hie c O Oniouvintc. O 
Oni science. 

6. E quern luta, pela causa de 
Allah, apenas luta em beneficio de 
si mcsmo. Por certo, Allah c 
Rastante a Si mesmo, Prescind in do 
dos rnuridos. 

7. E aos que creem e la/em as 
boas obras, cm verdade, remir-lhes- 
emos as mis obnis e Tecompensa- 
los-cmos com prcmio mclhor que 
aquilo que faziam. 

S, E recomendamos ao ser 
hum ant) bencvulcrtcia para com 
seus pais. F Ihc dissemos; ll E, se 
ambos lutam contigo. para que 
associes a Mim o de que nau tens 
ciencia, nao Ihes obedecas." A 
Mim, sera vofisu relumo; entao, 
informar-vos-ei do que fazfeis. 

9, E aos que creem e fazem as 
boas obraii, eertamenle. fa-los- 
emos entrar na grei dos integros. 

10* E, dentre os homens, ha quem 
diga: L 'Cremos em Allah"; enlao, 
quando mo I est ado, por causa de 
Allah, eonsidera a prnva^ao dos 
homens como castigo de Allah. E> 
se uma vitoria chega de leu Senhor, 
di/em: ; Por certo, estavamos 
convosco'- l) !" E nao e Allah hem 



.V.-; - .-■ 




• .- ,.- , r -■ ^ i. .-, V - - 



jjSfa^j SiJ 



' .1? ^ -I _ 1 - 



{1 J Se creates <?ai) vstonusos c faeam com os espolios de gu^rra, os hip6cn:as, para 
obtcrcm parte destes, afirmam que. tambem. sire t rentes ^OTno el us. 



19. SQratu Al- c Ankabut Parte 20 



044 



Sabedor dt> que ha ru>s peitus dus 
mundos 13 '? 

11. E, cm vcrdade, Allah sabc 
dos que creem; e, cm verdade, 
Allah sabe dos hip6enta$. 

12. H os que rencgam a Kc 
dizem aos que ere em: tL Segui 
nosso caminho e. com certeza, 
carregarcmos vossos crros." Mas 
nada carrcgarao dc scus erros Por 
certu. eles sao menlimsns. 



13. F, em verdade, carregarao 
seus pesos, e mais pesos com seus 
pesos 1 *'. E, em verdade, serao 
interrogados, no Dia da Ressurreicao. 
accrca do que forjavam. 

14*E, com efeito, envjamos 
Koc a sou povo, e pcrmaneccu, 
entrc clcs, urn milenio menos 
cinqtienta anos, E desmcntiram- 
110. Entao, o diluvio apanhou-os, 
enquanto injustos. 

15. Eritao, salvamo-lo, e aos 
companheiros da nau, c f I /emus 
desta urn si rial para os mundos. 

16. F Abraao, quando disse a 
seu povo: l "Adorai a Allah e temei- 
O. Isso vos e melhor, se soubesseis. 



IE 



✓MP 



^t-I-t. 



H ) Peitos dos mundos' t Dracoes de todas as cnaturas: homtns, anios, anLrnai*. Vide 
[ 2 nl. 

U.l C*"cg4r3<.i p^^ds dc tens pet ados c. iirtla. os tiuc I foes, s^o atribuLdcs. por 
liaverem lentailo dc.se ami]iliar fsfi c rentes do caminhu ccrio 



29. SQratu Al- AnkabOt Parts 20 



M5 



1 i 



17/ Apenas vos adorais fdolos, 
cm vez de Allah, e inventaU 
memiras. Por certo, os que adarais, 
cm vcz de Allah, nao possuem, 
para vi) s, susltznto algum. Entao t 
buscai, junto de Allah, o sustcnto, 
e adorai-Q e agradecei-Lhe. A tit: 
sereLs re tornados. 

18. "E se me dementis, com 
cfeikh nacues, antes de vos, 
desmentiram a s«us Mensageiros 
E nao impende at) Men sage iru 
senao a evidente Iransmissao da 
Mens a Kern," 

19. H nao viram clcs n) como 
Allah inicia a criacao, em seguida, 
a repeie? Por certo, isso c facil 
para Allah 

20. Dize. Muhammad: "Camin- 
hai, na terra, e olhai eomo Allah 
inieiou a cria^ao. Hm scguida, 
Allah lara surgir a ultima eriacao. 
Por certo, Allah, sobre to das as 
coLusas, e Onipotente." 

21. Ele castiga a quern quer e 
tern misericordia de quern quer, e a 
Lie sere is tornados. 

22. E nao podeis escapar do 
casti go de Allah, nem na terra 
nem no ceu. E nap tendes, em vez 
de Allah, nem protetor nem 
socorredor. 



JJ '1 




0) Eles: us idolatry dc Makkah. 



29. SQratu Al- c Ankabflt Parte 20 



646 



23. F os que renegam as sinais 
dc Allah e Sen deparar, esses se 
desesperam de Minha miserieordia. 
E esses tcrao doloroso castigo. • 

24. E a resposta dc scu povo ( 1 ' 
rao foi senao dizer: ll Matai-o ou 
qudmai-o." Kntao, Allah salvo u-o 
do fogo. For certo. ha nisso sinais 
para urn povo que ere. 

25* E AbraaV 2 * disse: ^Apenas. 
tomastcs idolos cm vcz de Allah, 
pel a afcicao, cntrc vos, na vida 
terrena, Em seguida, no Dia da 
Ressurrtigao, renegareis un* aos 
outros e vos amaldicoarcis uns aos 
outros; e vossa morada sera o 
logo, e nao tereis soeor redo res." 

26. Entao, Lot ereu nele. E ele (J/ 
disse: t: por eertti, ernigrarei para 
men Scnhor^', Por certo, Ele e O 
Todo-PodeToso, 0 Sabio,"' 

27. E dadivamo-Jo com Isaque e 
Jac6. F flzemos haver em sua 
descendencia, a pro feci a e o 
Livro t \ E conccdcmo-lhc sua 
recompensa, na vida terrena. F, por 
certo, na Dcrradcira Vida, cle sera 
dos mtegros. 




J- 1 M — I J 



I 1 ) Pnjvs i> pcivn de All rail) 

(2) AJh 

(3) Ek. Abfifio. 

On ycja, AbraSu migrara paiH omit icu Ssnhur I he oid;nou: para a Palest ina. 
(5) Qu. seja, toclo.s Livros divinos: a'l'ura, i> Kvangelhfl e fi Alcorio 



29. SO rat u AL^AnkabDt Parti- 20 



647 



28* E Lot, quando disse a seu 
povo: "Pur certo, vos vos achegais 
a obscenidade; ninguem, nos 
mundos, se vos antccipou : ntla. 

29. "Por certo, vos vos ache^ais 
aos hnmens, pur lasdvia c cortais 
o cam in ho' 1 e vos achcgais ao 
reprovavel, em vossas reunifies." 
Kntao, a. resposta de sen povo nao 
foi senao dizer: "Faze -no s vir o 
c as Li go de Allah, se es dos 
veridicos." 1 



Senhor meiif 
o povo cor- 



3(kEle disse: 
Sot one -me contra 
ruplor! v 

31. E, quando Nossos Meosa- 
geiros chegaram a Abraao, com 
alvlssaras. disseram: "Tor certo, 
antquilarcmos os habitants dcsta 
cidade. Por certo. scus habirantes 
sao injustos." 

32- Lie dissc: "Mas. Lot esta 
nela.' : Disseram: '"Somos hem 
sabedores de quern esta nela, Em 
verdade, salva-lo-ernos e a sua 
familia, exceto sua mulher; El a 
sera dos que ficarao para tras (2 V* 

33* E, quando Nossos Mensa- 
geiros chegaram a Lot, ele aftigiu- 
se com eles e senliu-se impnlente 



- j 




. I 1 | T I _ I _r - - ? ) I „- - - 



(1 1 [vi^Si cuHlumiivarn, nas mas, cortar a passagieni dot i ovens, para scdu^i-los. A I guns 
com^ntarjstas entendem por "cortar o caminha" obslar o camintiu da pmuriatao, 
outros, ainda. traduzem-no por alalia r c ruubai 

t^Jcf VII 83 nl. 



29. SGratu AI- f AnkahQ( Park 20 



648 



para defend e-los. F eles disseram: 
tl Nao temas, e nao te entnstecas. 
Por certo, salvar-te-emos e a tua 
f ami Ha, cxccto tua rnulher: el a sera 
dos que ficarSo para tras c ". 

34. "Pot cerlo, iaremos descer, 
sobre os habitante^ desta eidade, 
um tormenlo do ecu, pel a 
perversidade que cometiam" 

35. E, com cfcko, dcla dcixamos 
evidente sin ah para um povo que 
razoa. 



36. E 



de 



cnviamos ao povo 
Madian seu imian Chu aib; enlat) 
ele disse: "G mtsu povo! Adorai a 
Allah e esperai peki Derradeiro 
Dm, e nao semeeis a maldade na 
terra eomo corruptores." 

37. F eles desmenliram-nt); ent^o, 
o lerremolo apanhou-os, c aman- 
heceram, cm scus lares, iticrtcs, 
sem vida. 

38. E aniquilamos o povo dc 

Ad e Thamud, e isso se lomou 
evidente para v6s, pel as rumas de 
suas vi vend as, F Sata aiormoseara- 
Ibets as r>bras, e afasiara-os do 
cam mho certo. enquanto eram 
clanvidenles. 

39.1: aniquilamos Qariln e Parao 
e Haman. F, com eltrito, Moists 
chcgou-lhcs com as cvidencias; e 



J L>U L^*— fJfcL-i ^_^r.^* J Lj 




l/**^,!* J J ~ J^*' ■■.- J ~ i I*" J -1 J ^ 

t f 



(U CfV]] 83 nl 



I 1 ). Sflratu Al- AnkabOL Parte 20 



tries ensobcrbeeenim-se. na terra, e 
nao puderam esquivar-se dc Nosso 
castigo, 

40. Enlao. a cada urn deles, 
apanhamus* '', por seu delito. E, 
dentre eJes. houvc aquclc contra 
quern enviamos um vento taslrado 
de seixos, E, dentre eles, houve 
aqucle a qucm o Grito apanhou. E, 
dentre eles, houve aquel e a quern 
fizemos a terra cngolir. L, dentre 
eles. houve aquele a quern 
afogamos. L nao c admissivel que 
Allah fosse injuslo com el.es; mas 
eles for am injustos com si mesmos. 

41.0 excmplo dos que tomarn 
protetores em ve/ de A Hah, e 
como o da aranha. que con strum 
uma casa para proteger-se. E... por 
certo. a mais fragil das casas e a 
casa da aranha. Sc soubessem! 

42. Por certo, Allah sabe todas 
as cousas que des invocam cm vcz 
dFle. E Ele e O Todo-Poderoso, O 
Sabio. 

43. E esses exemplos, Pmpomo- 
los, para os ho mens; e nao os 
emend cm scnao os sabedorcs. 

44. Allah enou os ceus e a terra, 
com a verdade. Por certo, ha nisso 
um sinal para os c rentes. 




1 * "^l 



J J -■ .- 




tl) Coda povo pagou per sua iransgrcssao. Assim, o povo de I,ot fot castigado por 
L.iTi^ iid-a. priJrys: Qarun., cr.golido ptla ".crri, o ptn-:i dc Noc.. afogado. Lissmi 
tambiim Farad QuLinU 1 ) aij puvd l Ll= Tj]itrnQti. [u-i ttisii^itdy pclo Grifc. provindo dos 
ceus. Sobic cslc ultimo, cf. X] ft 7 nJ. 



29. SDratu AUAnkabQl Partt 21 



65U 



45. Recita., Muhammad, o que 

le Coi revel ado do I jvkj e cumpre a 
oraeao. For certo, a ora^ao coibe a 
obscenidadc sj o reprovavel E, 
ccrtamcntc, a Jcmbran^a dc Allah e 
maior que isso. E Allah sabc o que 
engenhais, 

46. E nao discutais com as 
scguidorcs do Livro' 1J scnao da 
raelhor nianeira - exceto com os 
que, dentre eles, sao injustos - c 
dizei: "Cremos no que foi descido 
para nos e no que Ibra descidn para 
vos; c nosso Deus e vosso Deus e 
Urn so. E para clc somas mas^r^es. 1, 

47. F, assim, fizemos descer 
para ti o Livro 12 *, Entao, aqueles (3) , 
aos quais concederamos o Livro t4 \ 
nele'' 1 creem. F, dentre estes (6) . ha 
quern nele ereia. E nao negarn 
Nossos sinais scnao os renegadores 
da Fe. 

48. E, antes dele, tu nao recdavas 
livTO algum nem o escrcvias com tua 
destra; nesse caso, os defensorcs 
da lalsidade haveriam duvidado ( ,J . 




... j ^ -v. 



5e guidon?* do Livro. judcus c cristaos. 
(2) O Livro: o Akorao. 

A(|u?k<$ os jw ileus Husi- *e converteiam ao is3arriis.niQ. 

O Livro: a Tora. 
l^J Nele: no Alcorac- 
(G) Estes os hauil antes Uc MakUh. 

(7) D jer Muhammad i tetrads {nao sabia kr nem escrever) e forte prova de que o 
Alcorao, com sua profunda crudi^io c conhecimenio nao foi ohra sua, e s-leii. dc 
uma for? a suprcma Dai a afirma^ao da or i gem divma do Livro 



29. Silratu Al- AnkabOt Parte 2 1 



651 



49. Mas ele e consliluido de 

evidentes versiculos e nee Trad us 
iios pcitos daqueles aos quais foi 
concedida a ciencia. E n£o nugarn 
N os sos sinais senao os injustos. 

50. H clcs 1 -"' 1 dizcm: "Que se fa 9a 
d e seer sobrc ele sinais dc scu 
Scnhor! 11 Dize ; Muhammad: 'Os 
sinais cstau. apenas, junto de 
Allah, e sou, apenas cvidente 
admoestador s ' 

51. F nan Ihes basta que 
facamos descer, sobre li, 0 Livro, 
que se reeila. para e]es' ; For certo, 
ha nisso miscricordia e lembranca 
para um povo que ere. 

52. Dize: "Basta Allah, pyr 
teslemunha, cntrc mim e vos. Lie 
sabe o que ha nos ecus e na terra. F 
os que crccm na falsi dade e renegam 
a Allah, esses sat> os perdedorcs/ 1 

53- E pedem-te que apresses a 
castigo. E, nao fora um termo 
designadc/ 2 ', haver-lhes-ia chegado 
o castigo. E, em verdade, c-hegar- 
lhes-a este. inopinadamentc, 
enquanto nao perc-ebam. 

54. Pcdcm-tc que apresses o 
castigo, E. por cerio. a Oeena estara 
abarcando os rencgadores da Fe, 



< * ^ ■* * * f. 



-»* , n ^ _ .-- 



r'-r , ^" 




( 1 j Lies: os id6latras dc Makkah. 

(2) Ou scja, o Dia do Jutzo, quandd serao retumpertsados os bans e castigados os maus 



2 [ J, SOratu Al- Ankabat Parte 21 



652 



55. I'm dia, era que os encobrir 
o castigo, por cima deles c par 
baixo de seus pes, e ele (1) disscr: 

Fx peri in en Lai n castign do que 
fazicSsf 11 

j 

56. U Meus servos, que c redes! 
Por ccrio, Minha terra e amp la'* 21 ; e 
a Mim, entao, adorai-Me. 

57. Cada alma expenmemara a 
mortc. lim scguida, a Nos serers 
re tornados, 

58. E aos que creera e fazem as 
boas obra^ era verdade, dispo-los- 
emos lias camaras etereas do 
Para i so. abaixo das quais corrcm 
os rios; nclas., serao ctemos. Que 
excelente o premio dos laboriosos, 

59. Os que pacientam e em sou 
Senhor coniiam! 

60. E quantos seres ariimais nao 
car re gam seu sustento! All all Ihes 
da sustento , e a vos E Ele e 0 
Oniouvinte. O Onisciente. 

61. E> se Ihes perguntas: "Quern 



1 1 1-- 



0) £le a ama encarrcgado de ecu castigo. 

(2) Minha teri-a £ amp la Deus fecrtida aus cr^nk-s frz Muklinh, u-nde \ivjm cm 
condi^es iJ cifHvorAvcis pda persegui^aj rdi^itm. que a Terra e vasta, amp I a, o 
que ]h.cs permit;; migrarcm para AJ Madinah ou ]iara quale, tier rtulru luyar, 4tnd = 
patierao pjnticar, livremente, seu credo. 

^) Se alcnlarmoij para a mundo animal, vcrcmoii que mmtas criaturas parcecm 
riesprotigidas, Sum tomlicfles; rnesmu d* criviiTilrar ntu pr-u-priy alirncnro. 
Ernrclanto. Dcus t^ti por t:aii de ludo. como csla cm tudo, c cujda de sec su.stcn:o 
t pfotefSo. Assim, [iLrnbcm, o^orrc cpm o horrttm. que n^o deve destsptrar-se 
limajs, pois Dcus vela poj cic. das mais vanadas Ebrmas 



29. SDratu Al-' AnkabGl Parte 21 j 553 Y\ ^ Y \ sjj-. 



criou os ceus e a terra e subrneleu 
o sol e a lua? M , em verdade, dirao: 
"Allah V En Lao. mmo podern 
distant; 1 ar-iiEi da vtrdade? 

62. Allah prodigali/.a o sustento 
a qucm qucr de Sens servos, e 
restringe-lho. Pur ccrto, Allah, de 
todas as cousas, e Qniseienle. 

63* E, se lhes perguntas; ll Quem 
faz descer agua do ecu, c, com da, 
vi vi Ilea a terra, depais de morta?", 
em verdade, dirao: "Allah!" Di/e: 
"Louvor a Allah!" Mas a maioria 
deles nao razoa. 

64. E esla vidii lenena nao e 
senao cntretcnimcnto c divcrsao. 
E T poT eerto, a Derradeira Morada 
e cla. a Vida. Se soubessern! 

65. Entao. quando eles embarcam 
no bareo, invoeam a Allah, sendo 
sinceros com ESe, na devoeSo. E, 
quando EJe os traz a salvo a terra, 
ci-los que idolatram. 

66. Que eles reneguern o que 
Ihcs conccdcmos. e que gozem! 
Lugo, saberao! 

67. F nao viram eles que N6s 
Ihcs fizemos urn Santuario seguro, 
enquanto os homens, a seu redor, 
sao arrebatados (S) ? Entao. crccm 



— * _. ..J r 1- i-r -"^ __ _ ♦* .-■ 



'. ' J Aoterem Makkah. pur ddade sagrada. fimitgica dc assaltos c nolcncias, clcs. aj. 
scmpre cstarao seguro s, cntjuanto. outras i;jdi±dc5 \^.o nao ocorrc, fkando scus 



29, Soratu Al- Ankabnt kartell 



des na fakidadi: c renegarn a gra<^a 
de Allah? 

68. K quern mais injuslo que 
aquele que lorja mentiras acerca de 
Allah, ou desmentc a verdadc, 
quarido esla I he chega i; Nao ha, na 
Getifia, moradia para os renegadores 
da Fe? 

69. L aos que lutam por N6s, 
certain ente, guia-los-emus a Nnssos 
caminhos. R. por certtj, Allah e 
com henfeilores, 



Si- 



U<*J 



^ * l' 1 ^ f' 



30, Saratu Ar-RQm 



Kartc 21 



655 



T1 tjJr 1 



&URATU AR-RUM {1) 
A SLR A DOS ROM AN OS 

De Makkah - 60 vcrsiculos. 

Em name de Allah, O 
Misericordhso, O Miser icordiador. 

L Alif Lam, MTm (J \ 

2, Os Romano s foram vencidos, 

XNa terra^ ; mais proxima. E 
eles. apos sua derrota, vencerao, 

4. Dcntro do alguns l4) arios. De 



— 1 



(1 ) Ar-ram. plural de rDitsT, rnmaiio. Ksta palavra #p;Lrete no versiculo 2 e vai 
denominar a sura, ctijos primciros vcrsiculos foram rcveliados, poi ocaiiao. da vitoria 
persa sohre os. rrmianus do Qrtente Depois de conqtustarcm lerrttorios da 
Pcruristila Arabica, os pcrsas to mar am Antioqusa. a maior cidade do teste saiiu, em 
614 d.C , e h a seguir. Pamaseo:, scdLaram Jerusalem, ate de!a sc apodcrarem e a 
incendjaram, pilhando e Lmolando seus riabilante-i, alem de apropriarem du 
Santo Lenho c dc o Icvaiem para a Persia, dcjwls de arrasarem a Igreja tic Jerui»alem 
Os pagaos lie Makkah. jubitoaot com a dcrrota crista, prometiam dcrrotai os 
iriodnTies, povjj du Livro dmruL o A I curio, assim come os pcrsas dcrrotaiam os 
romance povo do Livro divino, o Kvartgelho Mas a revelaeSo Jesses vcrsiculos 
prcconiicava a dcrrota dos pagads pcrsas pclo.s enstaos hi/antmos, para breve. o que. 
efeLivamerire., [scorreu* puis Heradilo nay perdcu acsperanea da vitdnae preparou-sc 
para uma batalha que apagasse a vetyunha dessa dcrrota. No ano 622 d.C. (que 
coincide com o 1 ano my slim da Hcgira). os romanos eonshaterarn as puiryas, cm 
lenrilorio armenio, e venccram a batalha, rcconqtiistando. entau, suas terras, tal como 
a pro fee ia do Alcorao. pregara. Os vcT-dcuios sc^uinLcs convocam to dos a rcflc>;ao 
sobrc a criacao dc Dcus, bem como os eonvocam a peT uorr^rem a rerra. para que 

intcirem dy Iridic Jim dos que negaram os mcusagcjros divinoji, c cxpucn-lbes. a 
condieao da hwnan.;dsdt dp Dm da Reaaurrcitao Ainda. faicm atcuLar para a 
unicidadc dc Dcus, por meio dc v arias provas, tais como a Alternant i a do dia c da 
ndiEe, a enacau do Horrtem a partir do pd, a diversLdadc das lingua* s dj.s tyrcs s rtlcm 
de outjos fenomenos umversais.. Reileiam a i'alsidadc do paganismo. Oncntam os 
crcTiiPs, proibindo-lhcs a usuiac exortando-os abenevolcoeia paia torn os parents s 

(2) CF II 1 n3. 

0) Ou scja. narepjao lestcdaSina, cm porter dosbizan Linos, c que incluia a Anlioquia, 
D^miascu e Jerusalem. 

Alguiir iraihcz a palavra bidl £ , e abrangc os numeros dL- L a S (cf. XI F 42 nl). e, 
aqui. deve-se enrendei que a baUdhrt viloiiosa dos. romanos ocorreu a I guns ar.os 
depois, ou scja, no 7 D ano apL'fS u dcrruca syfridH. 



30. Suralu Ar-KQm 



Partt 21 



656 



Allah e a ordem. anles e depois' 1 '. 
E. nessc dia (2) , os crcntes jubilarao, 

5. Cam t) socorro dc Allah. - 
Ele socorrc a quern qucr. E Lie c O 
Todo-Podcroso s 0 Miscricordiador- 

6. E a promessa de Allah, Allah 
nao lalta a Sua promessa, mas a 
mm aria dos ho mens nao sabe 

7. Eles sabcm, apenas h das 
aparencias da vida tcrrena. E cstao 
desatcntos a Dcrradeira Vida. 

8. E nao reHeliram eles em si 
mesmos? Allah nao eriou os ecus c 
a terra c o que ha cntrc ambos, 
scnao com a verdade c termo 
designado. por certo, muitos dos 
homens sao rencgadorcs do 
deparar de seu Kcnhor. 

9. F nao caminharam eles na 
lerra, para olhar como foi o fim 
dos que foram antes deles? Foram 
mais veementcs que cles em foTca, 
e lavraram a terra, e povoaram-na 
mais que eles a povoararm e seus 
Mensagciros chegaram-lhes com as 
evidencias, Mas eles as tie ga vain. 
Entao, nao e admissivel que Allah 
fosse injusto com eles, mas eles 
foram injustos com si mesmos. 

10. Em seguida. o fim dos que 




,^>J jJ \ ^Li irfU 



_ £i _ *J ■ 

ll i ^"Vl 



Somcntc Dcus podc diMenninar o que otorrcu an LPS depois da derrutrt 
C 2 1 On acjrt. rnj Jia cm i^je romanos vencerem os fiersas. 
(J) Humeri it id^lalra.H de Makkab. 



30. Saratu Ar-Rdm 



Parte 21 



65? 



praticaram o mal foi o pior, porque 
desmentiam os sinais de Allah, e 
deles zombavam. 

11. Allah inicia a criaeao; cm 
seguida, repete-a; depoLs, a Rle 
sere is retomados. 

12. H, am dia ; quando a Hora 
advier, criminosos emudecerao 
de desespero. 

13* E nao terao intercessorcs, 
entrc sens idolos, c serao rencgadorcs 
de seus idolos. 

14, E, um dia s quando advicr a 
Hera, ncssc dia, des' -1 1 se scpararao. 

15- Entao, quant o aos que creem 
e fazem as boas obras, deliciar-sc- 
So em horto florido. 

16- E, quanto aos que rencgam a 
Fc c desmcntem Nossos sinais e a 
deparar da Derradeira Vida, esses 
serao tra/.idos ao casiigo. 

17. Entao, Glorificado seja Allah, 
quando entrardes no crepusculo e 
quando entrardes na aurora! 

18. - E dEle e o Louvor, nos 
ecus e na terra c na noitc, e quando 
entrardes no tempo meridio, 

19. Hie faz sair o vivo do morto 
e faz sair o morto do vivo, e 
vi vi fie a a terra, depois de morla. H, 



® 



:-~-r* , i!n J i ^ X S .- 

f > *" 5 I'-"-, "' p r"' 



30. Surxtu Ar-Rflm 



Part* 21 



assirn, far-vos-ao sair cios sepulcros. 

20. R dentre Sens sinais, esta que 
Hie vos cnflu de p6; cm scguida, 
ei-vos homcns, que vos espalhais 
pcla terra. 

21. E, dentre Seus sinais, esta 
que Ele criou, para vos, mulhercs, 
dc v6s mcsmos, para vos tran- 
iiilizardes junto del as, e fez. entre 
vos, afcicao c misericordia. For 
ccrto. ha nisso sinais para urn povo 
que rcflctc. 

22. li, dentre Seus sinais, csta a 
criacao dos ecus e da terra, e a 
variedade de vossas linguas e de 
vossas cores. For ccrto, ha nisso 
sinais para os sabedores. 

23. If, dentre Seus sinais. est a 
vosso dorrair a no ite e de dia, e vossa 
busca dc Scu favor. Por certo, ha 
nisso sinais para urn povo que ouve. 

24. E, dentre Seus sinais, csta o 
fazer-vos vcr o rclanipago, coin 
tcmor do rain c aspiracao da chuva, 
e o faze: descer do eeu agua; emao, 
corn ela, vivillca a terra, depuis dc 
morta. Por ccrto, ha nisso sitiais 
para una povo que razoa. 

25* li, dentre Seus sinais. esta que 
o eeu e a terra se mantem firmes, 
por Sua ordem. Frn seguida. 
quando Ele vos convocar, cum 
uma convoeacao, da terra, ei-vos 
que dela saireis. 




i. .-- 



jtfstfj ^ 5^ «*f3 ^ 



30, SQratu Ar-RQm 



Parte 21 



659 



26. E dEle e quem esta nos ce'us 
e na terra, A Ele Indus sao devnlns. 

27, E Ele e Quem inicia a oia^ao; 
em seguida, repete-a; e istn Lhe e 
mais faciL E dEle e a transceiidenda 
absoluta. nos ceus e na terra. E Ele 
e O Todo-Poderoso, 0 Sabio. 

2S*Eie propoc para vos urn 
exemplo tirade dc vos mcsmos. 
Tendes, dentre os escravos que 
pnssuj's, parceiros (l - naquilo que 
Nns vos damns pur sustento, e 5 
nissu, stiis iguais, lemendo-ns como 
vos vos tcmcis redprocamente? 
Assim, aclaramos os smais a tun 
povo que razoa. 

29. Mas os que sao injustos 
scgucm suas paixdes, sem ciencia 
aJguma, Entao, qucm guiara 
aqucles a qucm Allah dcscaminha r? 
E eles nao lerao socoirednres. 

30, Entao, ergue tua face para a 
rcligiao, sendo rnonoteista sincero. 
Assim c* a naturc/a (7 " ] leita por 
Allah - segundn a quai Fie criuu 
us homens' J '. Nao ha altcra^So na 
cria^an de Allah. - E.ssa e a 
religian reta, mas a mamria dos 
homens nao sabe. 




H ) Sc o citra^Lj nau e" socio dc sou, palrau. nos bens, como cnl3o fazcr as. criituras 
S(iLMi: ou pH.rteirni de Delis'' 

Ajiitiiti c a natures dc Allah: o homem deve seguir suii verdad^ira indi>:e. [:lI 
como Dcus a fez. 
(3) Os ho mens <is id<>!alTAi dt M<ikknh. 



30. Suralu Ar-Rum 



Parte 21 



660 



3L Voltai-vos contritos para 
Ele; e temei-O; e cumpri a orac-ao. 
e nio sejais dos idolatras, 

32. Dos que scpararam sua 
rcligiao, c sc dividiram cm scitas, 
jubiloso cada partido com o que tern, 

33. E, quando urn mfbrtunio 
toe a os homens, invocam a scu 
Senhor, voltando-se contritos para 
Ele.; em .seguida, quando Hie os fa^ 
expenmentar mi sen cord i a vinda 
dEle, eis urn grupo deles que 
associa fdolos a seu Senhor, 

34. Para rencgar o que Jhcs 
eoncedemos. Entao, gozai. Logo, 
sabereisl 

35. Sera que Nos fizemos descer 
sobrc elcs comprovacao, e esta 
lhes fala do que associam a Ele? 

36. E. quando fazemos experi- 
cntar aos ho mens miscricordia. 
jubilam com cla, c, sc os alcanca 
algo dc mal, pclo que suas maos 
ameciparam, ci-ios que sc deses- 
peram. 

37* E nao viram clcs que Allah 
prodigaliza o sustcnto a qucm 
quer, e restringe-o? Por certo, ha 
msso sinai s para urn povo que ere. 

38, Entao, concede ao parente o 
que Ihe e de dircito , e ao 



W^j^ bjj^i J^^M ' Oi 




_. 



. . rTL hTi'"^ *. - .L 



A -r u-Jr^pj rfn 



(5)Cf, XVII 26 nZ. 



30, SQralu Ar-Rflm 



Parle 21 



661 



necessitado, e fllhn do caminhtv 1 ^. 
Isso e melhor para os que querem a 
face de Allah . F esses sat) us 
b em -a venturado s . 

39. E o que conccdcis, dc usura, 
para acre see nta- It) cum as riquezas 
dos homens, nao se acrescentara, 
junto dc Allah. I: o que conccdcis, 
de a/-/akah (3 \ querendt) a lace dc 
AM ah, ser-vos-a multi plica do. 
Entao, esses serao os rccompen- 
sados em dobith 

4i). Allah c Qucm vos criou; e 
deu-vos susicnlo; cm seguida, dar- 
vos-a a morte, depois, dar-vos-a a 
vida. Ml de vossos idolos, quern 
faca algo disso? Glorificado e 
Sublimadt) seja Eltr, acima do que 
idolatrani! 

41, A corrupcao'- 4 * J aparcccu, na 
terra e no mar, pelo que as maus 
dos homens co mete ram, a fun de 
Ele faze-los experimentar algo do 
que [Izeram, para relorrtiirem. 

42, Dizc, Muhammad: "Camin- 
ai na terra e o\hm com.0 foi t) fim 
dos que for am antes! A maioria 
deles era idoJatra.'* 

43, Entao, ergue tua face para a 
rcligiao ret a, antes que cheguc urn 



4>"'Q LJ^H^j JV-^ ' 

sii^yii fif^s jjS-^jti 




[]Kf [I I77nl 

f^J {Ju sc|i, os que deaejarn a gra^a dc Dcu5. 
0) Ull 43 ts4. 

(^) Ou scja. as desgjac-as. que assolam os. hum ens, perifKlicannenH;; a seta, a e^sscz 
de alimetitus da turra c do mar. as prugas, etc.. 



30. Sflratu Ar-RQni 



Parte 2 I 



662 



dia, para o qual nao ha vera 
rcvogacao dc AJlah. Ncssc dia, 
eles { " se dividirao, 

44. Qucm rencga a l ; c\ sobre ele 
pes a .sua renegaeao. R quern fa/ o 
hem, esses preparam para si mesmos 
o cam in ho do Paraiso. 

45. Para que Allah recompense 
os que ere em e fazem as boas 
obras, com Scu favor. For ccrto. 
Rle nao ama as renegadores da R\ 

46. L, dentre Scus sinais. csta 
que Ele envia os ventos por 
alvisaarciros, c isso, para fazer-vos 
experimeritar dc Sua mi aerie 6rdia t 
e para o barco correr, no mar, por 
Sua ordem, e para buscardes dc Sen 
f avor, e para, serdes agradecidos 

47. R, com efeito, enviamos., antes 
de ti, Mens age iros a sens povos; e 
chegaram-lhes com as evidencias: 
cntao. vingamo-Nos dos que foram 
uriminosos. L foi devcr. que Nds 
impendeu., socurrer os t; rentes. 

48. Allah e Quern envia o vento. 
c este agita nuvens; cntao. Lie as 
estende no ecu, comu quer, e fa- las 
em pedacos; e tu ves sair a chuva 
dc dentro detas. H quando Lie 
alcanca, cum ela, a quern quer de 
Seus servos, ei-los que exultant 



it jj 



■j 

i. 



i0 cio 'h >^s* 



L-l 1" » iT'k? """1— 'IF'I? 



(1 ) Eks: os- hornens que. apes 0 A juste dc Contas. scrao divididos: uns li-Io para 0 
Pariiso. c. oulros. para 0 Inferr.". 



30, Sflralu Ar ROm 



Parle 21 



663 



49. E ; com efeito, antes dc fazc- 
la deseer sobre eles, estavam i 
emudeeidos de desespero. 

50. Entao, olha para us vesligios 
da misericordia de Allah: como 
Fie vivillca a terra, depois de 
morta. Por certo, Esse e Qucm da 
a vi da aos mortos. E Fie, sobre 
todas as cousas, e Onipotente 

5hE, se lhes enviamos vento 
prejudicial a sear a, e a vecm 
amarclccida, ccrtamente, permajie- 
ecm, depois disso, ingratos. 

52- E, por certo, tu nao podes 
fazcr ouvir aos raortos c nao podes 
Ja/er ouvir aos surdos a 
con vo cacao, quando te voltam as 
eostas, fugindo. 

53- E lu nao podes guiar os cegos, 
de avian do-os dc scu descaminho. 
Nao podes faver ouvir senao a 
qucm crc cm Nossos sinais, pois 
sao moslimes. 

54* Allah e Quern vos criou dc 
fragilidade; em seguida, fez 7 
depois de fragilidade, forca; em 
seguida, fez, depois dc forca, 
fragilidade e cas. Ele cria o que 
qucr. E Elc c O Oniseicnte, O 
Onipotente, 

55. F, urn dia, quando advier a 
Ilora, os criminosos jurarao nao 
haver pcrmanccido, nos sepukro^ 



7* -h 



30. Saratu Ar-KCmi 



Parte 21 



664 



T1 tjJr 1 



senac uma hora. Assim. disian- 
ciavam-st; cles- 11 da verdade. 

56. E aqueles v2) , aos. quais fora 
conccdida a cicncia c a Ec, dirao: 
ll Com efeito, la permanecesles, 
con forme csta no Livro* 3 * de 
Allah, ate o Dia da Rcssurreicao^ L 
estc c o Dia da Ressnrrcieao, mas 
nao sabieis" 

57, Entao, nesse dia, as escusas 
nao beneficiarao aos que foram 
injustos, e eles nao serao solicitados 
a Nos agridar. 

5R, E, com efeilo, propomos, 
para os homens, neste Alcorao. 
tod a sortc do excmplos. E, sc ihes 
c he gas cum urn si rial, em verdade, 
os que renegam a Fe dvrao; "V6s^ 
nao sois senao defensors s da 
falsidade. 15 

59. Assim T Allah se!a o cora^ao 
dos que nao sabem. 

60- Entao, pacienta, Muham- 
mad, per certo, a promcssa dc 
Allah c vcrdadcira E que te nao 
aba! cm os que nat> convencem 
da Ressurmcao. 



- i - . 




0) Do mcstnu mudy ^uc Aslant jam da Verdfidc. na vidn icucna, no rtegarcm a 

R essurrtii^ao, os idftLatias. estarSo disraraciadas da verdade, ao Haircm dus Tumulus. 

no Dia do Juizo. achaodo que a: nao pcrmancccram stnio por uma hora. 

Aqudes: pud™ scr 05 arijos ou os pro let as ou os pnviJcgiados. criLrc os crcntes. 
(3) (> Livru dc D(uj. o ] .ivco dn nesnrw de «jda # hurnaniUadt 

Vos: o Profcta Muhammad c ecus scguidores. 



JS], Suratu l uqman Parle 2 I 



St) RATI] Ll"QMAI\ {l} 
A SURA DE LUQMAN 

De Makkah - 34 vcrsiculos. 

Em name de A Hah, 0 
Misericordio.so, () M isericord iador. 

1. Alif, Larn, Mim UJ . 

2, Esses sao os versicuhis do 
Livro pi cno de sabedoria. 

3. Elc c oricntacao e misericordia 
parii btintcitorcs, 

4, Que cumprem a oracao c 



5k< 3 ) 



e sc 



concede m a/-/akah 
convenes m da Denadeira Vida. 

5. Esses cstao cm orientacao de 
scu Scnhor. E esses sao os bem- 
avcnuirados. 

6. F, dentrc os ho mens, ha 
quenV 41 comprc fatsas narrativas, 



hyyj y&l ' ' 



0) Laqman no me de. urn sabio. sabre a qual divergem as opinions de usludiosus. 
Uns asscvcraifi que ek era profeta; outros, que r»&o era profeta porem bomexn 
imiito pieduso, outros, airtda, que era juiz das filhos de Israel Enireianio. scja o 
que for. l.uqtnan, segundo o AJcorao, foi urn hamem a quern Dens coneedeu 
sabednria. A sura assirn sc dcnomiTia, pela rngn^iy dir.^ 1- . c mime, rms, ver^-LCul^s 12 c 
L3 Cumu us suras, reveladas cm Makkah, csta tarn b cm ".rata da umcidade de Dcus. 
:Jis crcti;^ rsa vida L'ltra-tcircna. na paga das mas abras c na recompsnyji, d<i Bl: m 
Podc-sc sirutlizar o eomeudo dcsla aura ceti 3 itens: I) As alvissaras do ['ajaisa aas 
bcrifci torts e a admyescatiu aus malfrfLlwes do itcfastu casljen. 2 ) A CKposieao das 
rrcaravilhas drr I.J rn verso, que jatifkam as maraviJhas de Deus Poderosu>; 3} A 
Simula de nobics. mandamentos rios consclhos de Luqmaro a scu filho, alinenles a 
obedient] a das kis dsvinas. e dos prcceitiis sckus 

tf)Cf. ]] S nJ. 

t 3 "l Cf II 43 n4 

('U AlusSy u AI-NaoY Ihn AL liarith, uin dos adver^ariu? du Profeta. o qual lintia o habile? 
dc viasar as frontciras. da Persia, para tumpmr liv:ys dc kndas niitrth persus. e lecita- 
la^, para us babiu-i,nr.=s de Makkah. aim c fito de desvLa-Los da kinura do Akorao 



31. Suratii Luqman Parte 21 



para, sem cicncia, dcscaminhar os 
outros do caminho de Allah, e para 
toma-h/ IJ por objetn de zombaria. 
Esses terao aviltante castigo. 

7. F, quem do se recitam, para 
de, Nns.sos versitulos, volta-lhes 
ay costaSj cnsube rbecendo-.se, 
co mo sc os nao ouvisse, como se 
em seus ouvjdos houvesse surdcz. 
Fntao, alvissara-lhe, Muhammad, 
doloroso castigo. 

8. Por certo, os que crcem c 
fazem as boas obras tcrao os Jardins 
da Delicia; 

9. Ntfles, serao eternos. Essa e. 
deveras, a promessa de Allah, E 
Ek c O Tudo-Poderosu, 0 Sabio, 

10- Lie criou os ecus, sem 
cot unas que vcjais. E implantou ria 
terra assentes montanhas. para que 
ela se nao abale convosco. E, nela, 
espalliOLi to do .ser animal. E 
fizemus descer do ceu agua; enlao, 
fizemos brotar, nda f2 \ todns os 
casais de pLantas prcciosas. 

Il.Kssa e a criacao de Allah; 
en Lao, fazei l3j -Me ver o que criaram 
aquclcs 1 ^ que adorai^ alem dEle. 
Mas os injustos cstao cm evidente 
descaminho. 



0 ^^j^^j 4% 



n ) Ln: o caminba. 
(2) Ne-la; rta terra. 

1 0 imperative <k relate na ?. \i';s. Qui ii ;.!•.". 
(4) A nudes: os SdoJos. 



31 , Sflratu Luqman Parte 1 1 



66" 



12. L\ com efeito, concedemos a 
sabedoria a Luqman, dizcndo-lhe: 
"Agradece a Allah. K quem 
agradece agradece, apenas, em 
beneficio de si mesmo. E quern c 
ingralo. por cerlo. Allah e Bastaritc 
a Si tnesmn, Louvavel." 

13 + E quando Luqman disse a 
sen fitho, em o exortando: "O meu 
filho! Nao associes nada a Allah 
Pot ccrto. a idolatria e forrnidave] 
injusti^a/* 

14. - E recomendamos ao ser 
humano a bcnevolcncia para com 

scus pais; sua mae carrega-o, com 
fraqucza sobre fraqueza c 1 } , e sua 
dcsmama se da ans do is anus; t 
disse mo-lhc: lL Se agradccido a 
Mim. e a teus pais. A Mini sera o 
destine. 

15. iL L\ se ambos lutam contigo, 
para que associes a Mim aquilo dc 
que nao tens ciencia. nao lhcs 
obedecas. R acompanha-os, na 
vida terrena, convenientemente. K 
segue o caminbn de quern .se volta 
contrito para Mim, Em seguida, a 
Mim sera vosso retorno; entao, 
informar-vos-ei do que fa/ieis" - 

16. "6 men flllio (2) ! ?or certo. 



J v ■- - 



3* 



(. ') As fragucz*^ aiuiiidas advim dn LoncepcHo, gesta^ao c parto do .scr humane, a I em 

dos ulteriores cui dados de cria^lo c edueacio. 
(2) Accnte-se. aqui, para a continua^ac das palavras dc I.Liqman -a scu JilHy, iniuiadas 

no vtfrsfculo 13, c ccssadas corn uma apo-slrofc iia f<tln dinny., nm vlt^u'.jIos 14 u J 5. 



31, So rati] Luqman Parte 21 



668 



1* \ JUi!' j— 



r i i. 

se ha algo do peso dc urn gr&o de 
mt>sliirda ul e esta no am ago de um 
rochedo. ou nos ecus ou na terra, 
Allah fa-lo-a vir a tana. Por certo, 
Allah c Sutil. Cunhecedor. 

17. lL 6 meu filho! Cumpre a 
oracao e ordena o convert. enle e 
coibc o reprovavel e pacienta, 
quanta at) que te alcanna, Por certo. 
isso e da firme/a indispensavel em 
todas as resolucoes, 

18. nao voltes, com desdem, 
leu rosto aos homens, e nao arides, 
com jactancia, pela terra. Por certo, 
Allah nao ama a nenhum 
prcsuncoso, vanglonoso. 

19* h 'E modcra tcu andar e baixa 
tua voz. Por ccrto, a mais reprovavel 
das vozes e a vt>/ das asnm" 

20. Nao vistes que Allah vos 
submeteu o que ha nos ecus c o 
que ha na terra, e vos eolrnou dc 
Suas gracas. aparentes c latcntcs? 
E, dentre os homens, ha quern 
discuta accrca dc Allah, sem 
ciencia ncrn oricntacao nem Livro 
luminoso. 

21. E, quando se Ihes diz: ;i Scgui 
o que Allah fez descer 1 , di/em: 
"Nao. Mas segunnos aquilo em que 
encontramos nos aos pais." Scguf- 



f l T 



1 '-"If 



ft 



^V^''bjLi>l>^^^ lj'i 



-J',- ----- 



■ .-■ ' .-■ . -bf^- --J^h |- H ''-f ^ l?' 



{1 j Atgo: a ayat: bumana. boa ou ma. 

(2)Cf XXI 47 nl 



31, Snratu Luqman Parte!! 



66^ 



1" V JUii ijj-H 



lo-ao, ainda que Sata 05 convoquc 
ao castigo do l-ogo ardente 7 

22. H quem entrega sua face a 
Allah, enquanto benfeitor, com 
efeito. atcr-sc-a a firmc alea L a 
Allah c 0 fim dc todas as 
determinates. 

23* E de quern renega a Fe, que 
tc nao entristeca sua rencgacao da 
Fe. A Nos sera scu retorno, c 
in forma- Ids -emus do que fizeram. 
For cerlo, Allah, do mlimo dos 
peitcs, e Onisciente. 

24. Fa-los-emos go/.ar um poutn; 
em seguida, obriga-los-emos a um 
duro castigo, 

25. E, se Jhes perguntas; "Quern 
criou os ecus c a terra'; em vcrdade, 
dirao: "Allah? 7 ' Dize: l "Louvor a 
Allah!" Mas a maioria deles nao 
sabe. 

26. De Allah e o que ha nos 
ceus e na terra. Por certo, Allah e 
O Dastanre a Si mesmo, 0 Louvavel. 

27. E s se todas as arvores, na 
terra, fosse m c alamos, c o mar a 
que se estendessem, aiem dele, 
sete mares - fosse tmta de 
esc rev er, as palavras de Allah nao 
se exauririam. For certo. Allah c 
Todo-Podcroso, Sabio. 

28. Vossa criacao e vossa 
ressurreieao nao sao senao como 




Li* ^ d U' * ^ ^ 1 ^ l* W J i ' 

a. . ..'Ir* - r 1 , ■' 

■* -r> - > 



31- SOratu Luqm£n Parte 21 



67U 



1 1 t^i 



f 1 JU-i! fljj-i 



as dc uma so alma, Por certo, 
Allah e Qniouvinte, Onividente. 

29. Nao viste que Allah insere a 
noitc no dia e insere o dia na noite 
e submete o sol e a lua, eada qual 
correndo ate urn terrno designado, 
c que Allah, do que faze is, c 
Conhcccdor? 

30. Is so, porque Allah, Lie o a 
Verdade; e porque o que invocam, 
alcm dEle, e a falsidade; e porque 
Allah e O Altissimo, O Grande. 

31. Nao viste que o barco ctirre, 
no mar. com a gra^a de Allah, para 
Lie fazer-vos ver alguns de Seus 
sinais? Por certo, ha nisso sinais 
para todo constame perse veranie, 
agradecido. 

32. H, quando us 1 - 1,1 encobrcm 
ondas. corno dosseis, invocam a 
Allah, sendo sinceros com Fie, na 
devocao; entao, quando E3e os tra/ 
a salvo a terra, ha, dentre eles. o 
que c moderado c o que c ncgador 
E nao ncga Nossos sinais senao 
todo pcrfido, ingrato, 

33.0 hurnanosf Tcmci a vosso 
Scnhor e rcceai um dia, em que uni 
pai nada quitara por seu filho nem 
um filho nada quitara por seu pai. 
Por certo, a promcssa dc Aliah e 
verdadeira, Entao, que vos nao 




■. 1 ■' Os.. os idolalras di: Makk^h 



31. SQratu Luqm&n Parte 2 1 



671 



1 1 JUii Sjj^. 



lluda. a vida tcrrcna c que vos nao 
iluda o ilusor (1) , acerca de Allah. 

34, Por ccrto, junto dc Allah, 
esla a cieneia da Hora, e Ele lay 
descer a ehuva; e sabe a que ha nas 
tnatrizes. E pessoa a I gum a se 
inteira do que lograra am anna, e 
pcssoa alguma se inteira de em 
qual terra morrcra. Por ccrto, Allah 
e Onisciente, Conhecedor. 



1 1 ) 



32. SOratu AvSajdah Parle 21 



G72 



SLRATD AS-SAjDAH in 
A SURA DA PROSTERNA^AO 

De Makkah - 30 versiculos. 

£>n Homtf de Allah, O 
Misericordioso, 0 Mnericordiador. 

1. Alif, Lam. MTm u \ 

2. A revelacao do Livro, indubi- 
tavel, e do Senhor dos mundos. 

3. Eles dizcm: ^lilc 1 "^ o forjou?*' 
Nao. Mas ele e a verda.de dc ten 
Scnhor, para ad moe stares urn puvo, 
ao quaL antes de ti, admoesiador 
a! gum chcgou, para se guiaiem. 

4. Allah e Qucm criou os ecus e 
a terra e o que M entrc ambos, cm 
seis dias 1,4 ': em seguida, estabeleceu- 
Sc no Irono. Nao ha, para vos, 
alem dEIc, num protetor nem 
intercessor. Enlao, nao meditais? 

5. Fie admiriistra a ordem, do 



H) As-Sajdah; a piosternacao. Substantia derivado do vcrbo sajada. prusjernar. A 
^ura assim jit d mum in a pek mencao do ato dc piostcrnar-ie no versteulu 15, 
A km de lunar Jns assumes, dc todas. a?i suras revcladas cm Makkah. es'a init^i 
afirmandn que o Alcorio e. iridubltavclmente, dc ongem divina. Em seguida. 
alude a criav^ d.us ctus £ da ten a c aj; fascs da Liia^lo do scr humano. criti candy 
a atitude dos intredulos uterea da Ressuncitarr c rdbtando-lhcs os argumcntos A 
scguti, refcrc-se a silua^iu ilos culpadus, no Diadn Juim. rcssallando a difcrcnca 
de recom.pens.as, cntrc os maLfciiures c os ben failures, A sura, air»da t Irata da 
revel^-fri da "I'ora a Mniscs. c do tralamcnto dispensado pur Dws au^ *\\has dc 
Israel. FinabTiente. exnrta os idd'atfas. dc Makkah a rcfklircm sc-bic o que stuwicu 
acs povoj; an Le riorum aniquiladDS; jinr sua disobedient: La; a crcrcrn na Rcssurrci^an 
e a ccssarcm o questionable nli> injnito aterua do DU rtu Julj.o. 

(^)CC. LI 1 nJ. 

(3) Fie. Muhammad. 

t 4 ) CI. VII 54 n 3. 



32, Saratu As-Sajdah Parte 2 1 573 1 \ ri oa^^Ji ijj* 



ecu para a terra: em scguida, tudo 
ascende a Lie, em um dia. cuja 
durac^ao e de mil anos. dos que 
coniais 

6. Esse e O Sabedor do invjsivel 
c do visivci, 0 Todo-Podcrosu, O 
Misericordiador, 

7 H Que fez perfeita cada cousa 
que criou, e imciou de barro a 
cria^ao do ser humano. 

8. Km seguida, fez-lbe a 
descenders ia da quintessence a de 
gota d'agua* * desprczivel - 

9. Km scguida, formou-o, c, 
nele, soprou a I go de sen espfnto. E 
vos ibz o ouvidn e as vis las e os 
coracoes. Quao pouco agradeceis! 

10. E dizem a ': "Se 

na terra ( - 3) , tornar-nos-emos, por 
cerLo, em nova criacao 17 " Eles, 
alias, sao rencgadorcs do deparar 
de situ Senhor. 

11. Dizc: "O Anjo da Morle. 
encanregado de vos, levar-vos-a as 
almas; em scgnida, a vosso Senhor 
sereis retomados." 

12. E se tu visses quando os 
cri minus us e stive rem cabisbaixos, 



7T J--" w- 



( ' J R^J'crtntiiL ni> Semen, liquidl? fcuundiirUt 
(.2) Ou seja. "dizem os idfilatras de Maxkah". 

Ou scja. os idolatras qucrcm saber sc. depois de se lomarenn po, mislurados ao ptf 



32. SQratu At Sajdah Parte 21 



674 



1 ^ E >i 



junto de seu Seuhor! Dirao: 'Senhor 
nosso! Imxergamos c ouvimos^, 
Hntao, fazc-nos retornar a terra, nas 
faTemos o bem; por certo, estamos 
convict os da Kessurrricao." 

13. E, se quiscssemoss, havcri a- 
mos eon ce dido a cada alma sua 
orientacao, Mas cumpre-se o Dito 
vindci dc Mini; "Enchcrci a Gcena 
dos jinns e dos homens, deles todos! 11 

14. Dir-se-lhes-a: "Hntao, experi- 
mcntai o castigo, porque esqueces- 
v&a o deparar destc vosso dia; por 
certo, Is' 6s, tambem, vos esquece- 
mos. E experimental o castigo da 
ctcmidadc, pclo que fazieis.'" 

15. Apenax, creem em Nosstxs 
versiculos os que, ao Ihes serem estes 
lembrados, caenr cm prostcrnacao. 
e glonficam, com louvor, a seu 
Senhor, e nao se ensobcrbceem. 

16. Seus flancos apartam-se dos 
leitos, enquanto suplieam a sea 
Scnhor, com tcmor c aspiracao, e 
despendern do que lhcs damus por 
sustento. 

17. L ricnhuma alma sabe o que 
Ihes e oculto do alegre IVescor dos 
olhos. em recompensa do que 
fazi am . 



a _.- J - if ft*z* 



^ f ^ » \ jn*~* T<T J *' r * 



(1) No momcnlD do Julgamento, os cnm:im">sijfi se darflo ennta da veracidadt da 
promcasa divina c dirao: "Vcmos, agora, que cla c vcrdadcira c c&tarnos- uuvmdo, 
dc Dcu5, a confirmagao da mcniia^cm divina". 



32. SQratu A.s-Snjdah Parte 21 



o~5 



11 *>1 



18. Entao, qucm c crcnte e 
mo qucm c perverse r? Nao, nao 

se igualam. 

19. Quanto aos que creem e 
fazcm as boas obras, terao. por 
hospedagem, os Jardirss de Al- 
Ma : wa ( , peto que (a/iam. 

20. E. quanto aos que foram 
perversos. sua rnorada sera o l : ogo. 
Cada ve/ que desejarem sair dele, 
a ele fa-los-ao regre.ssar, e se ihes 
dira: ''Experimental o cast; go do 
Fogo. que desmentieis." 

21. E. em verdade, fa-los-emos 
expcrimetitar a] go do castigo 
mcnor. antes do castigo maior ■ 
para retornarcm. 

22. E quern mais injusto que 
aquele a quern sao I em brad os os 
versiculos de seu Senhor, em 
scguida, da -lhes de ombros? Por 
ccrto, vmgar-Nos-cmos dos crimi- 
nosos. 

23. E. com efeiUi, concedemos o 
Livru a Moists; entao, nao cstcjas 
em ixmtestacao acerca de seu 



eneontTy (j) . F lizemo-lo 1 ^ orientacao 



(4) 



Scgundo a exegesi; do Altorio, ^ R.o Jardins jiluados ou adircuado Trono dc Dais, 
uu no s&imo c£u, 

(2) Kiccs in* memos rcf'crcm-sc, rcspectivdmcnlc, an castigo tcrrcno (a cscravjdao on a 

^irrej ^ a.-,-, i^i-jo Ji> Um ,lo Jj::/:.\ 
^) Seu encontro: o en con Era dc Muiseii torn Muhammad, lal co-mo ocorrcu, durtintc 

al-Mi f rij, a viagem notarim lIq f ] n>feta, segundo alguns comenlaristas.:. s-cgundL:- 

ourrov scria o encontro <ic Moiscs com o Livro. 
' Ltr o Livro. scgundo algunb cxegeias: ou Moists, segund" outrun 



32, So rat j As-Sajdah Parte?!' 57^ itW/H rt i^j^Ji 



para os filhos de Israel. 

24. E fiZL-mos deles pro ceres, 
que guiaram os homens, por Nossa 
ordem. quandt.) pacientaram. E eles 
se convenciam de Nossos sinais. 

25. For certo, leu Senhor decidira,. 
en ire eles T no Dia da Ressurreicao, 
naquik) de que diserepavam, 

26- E nao lhes sao nol6na.s 
quantas gera^oes aniqudamos, 
an les deles, por eujas vi vend as 
andam, agora? Por certo, ha nisso 
sinais. Entao. nao ouvcm eles a 
exortacao de Allah? 

27, E nao viram que N6s 
conduzimos a agua a terra an da c, 
com el a. fazenxos sair sear as, de 
que scus rebatihos eomem, e eles (1 -' 
mesmos? Hntao, n£o 0 enxergam? 

28* E dizem: "Quando sera csta 
sentenca, se sois veridieos?" 

29*Dize: k; No Dia da Sentenca, 
nao beneflciara aos que renegam a 
¥c sua erenca nem se lhes coneedera 
dila^aq." 

30. Entao, da- lhes de omhros e 
cspera; por certo, eles, tarn hem, 
estao espcrando. 



^ ^ y ^=l? 1 



1-3 M,r^T 'U 
4 jjj^ 1 C^V* 1 ^ 



<£>< 




( I ) Elts: os idulatras. 



33. SOratu AI-'Ahzib Parte 21 



677 



SOratu AL~'AteAB* IJ 

A SURA DOS PARTI DOS 

Do Al MadTnah - 73 vursiculos. 

Em name de A Hah, O 
Miser icordioso, O Miser icordiador. 

1.6 Profelaf Teme a Allah e 



-ft^j&'y^ -4 



0) Al Ahzftb: plural de |i izb. que signifita uma coligaeao, eujos rncmbros pcrscguern 
(is miisnim clh;etivOS A fibril Se dcheoTmiii ;i sura, [li'ln an engirt diiSsa pa.la.vra nfis 
vcrsiculos 20 c 22. Esse vocabdo passou a tcr csta acepcao entrc os. anos IV c V 
da Hcjiira. (e^rea. de 626 ila Kra erisia), quandn lss jude-j.s. bab ita.riles de Al 
MadTnah., cntrcviram no Istio, a nova religiao, imincnte amcaca ao prcstigLO 
religiose c sociat. que guiatam nesta cidade, t consctn'icnle cnfraquctirncnco dc 
sen podef. junto da nova nrgam;>:aca.i> da socicdadc arahc cmcrgcntc. liderada pclo 
Prot'cta Muhammad. A questio tornou-sc man prcocupantc. quando o grande 
sabio ju J<LLC^ h Abdullah Ibn Salary tunverleu ao Isdao. atrainJo para si uulros 
con trades. Foi, eniao, que as judeus dc A3 MadTnah se dccidiram pela aniquilaeao 
de Muhammad, cuju credo &c prupagava nau so pur csta adade. mas pur L>u1r.iM 
rc^H'ies, tbra del a. E ] aia tanto, passararn ;i icumr, em pare i dm, a.s Iribos arabes da 
Peninsula Arabica. o que nao foi difieit, pcla cposicao que atimemavam contra o 
Piofeta. f 'irem-s£, emre elas, as inbas, de tiataikn, Kinanah, Tdunuh e Quran: b I- 
rumaram, tadas clas, a Al MadTnah, c sitiaram-na, nos arredorcs, pois os fosses dc 
dete.^a. abertos poi ordem do E*rofeta. imped lam-nas de avan^afem deimo dela. 
Enquanto is so. os judeus. da cidade romp i am o patto dc cocxislencia pat i J it a, que 
haviam tlrmado cam a ProfeLa. ( ionsequemeriiente, a situate dos moslimcs 
ptriclitou, ja que iscdiados pelu mimigo, dentro c fora da tidadc. Enlrcmcnlcs, 
piiLiCo artels de yy parti lIcis atacarein d JVotelfl, ucnneu tVirte veiiln. aeonipanhado 
dc implacavcl onda dc frio, que vcjo a tumultaai a organization dos partidos. 
arrynuando-lhcs as tendas armadas, extcrminando-lhcs as rogaeiras. destroy sndo- 
lKe^ o^i pertenees Inermes..